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Processo de Trabalho na Atenção Primária - resumo

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Processo de Trabalho na Atenção Primária 
SE SAÚDE É UM RECURSO PARA VIDA, O 
QUE É O CUIDADO? 
 “Cuidado é um diálogo entre cuidador(es) 
e cuidado(s) nos quais os objetos de 
intervenção, os meios para realizá-la e as 
finalidades visadas são definidos por 
saberes e experiências, científicos e não 
científicos, dos profissionais e dos usuários, 
de modo compartilhado, de forma a 
identificar e mobilizar os recursos 
necessários para se prevenir, tratar ou 
recuperar situações de saúde tidas como 
obstáculos aos projetos de felicidade das 
pessoas, comunidades ou grupos 
populacionais” José Ricardo M. Ayres 
 
ATRIBUTOS DA APS 
 
COORDENAÇÃO DO CUIDADO 
• Organização deliberada de mais de 
duas ou mais pessoas 
• Manejo dos recursos a afim de 
oferecer cuidado adequado 
• Coordenação do cuidado: no centro 
do processo, interligando recursos 
comunitários, assistenciais 
(secundários, terciários, 
reabilitação), farmacêuticos; 
• Busca integrar no processo de 
cuidado: prevenção primária, 
secundária, terciária e quaternária 
• Estratégia para evitar a 
fragmentação assistencial 
(Integralidade) 
CLÍNICA AMPLIADA 
• Toda profissão de saúde faz um 
recorte, um destaque de sintomas e 
informações na sua prática de 
atenção aos usuários, cada uma de 
acordo com seu núcleo profissional. 
• Ampliar a clínica significa ajustar os 
recortes teóricos de cada profissão 
às necessidades dos usuários. 
• A discussão em equipe de casos 
clínicos, principalmente os mais 
complexos, é um recurso clínico e 
gerencial importantíssimo. 
• A existência desse espaço de 
construção da clínica ampliada é 
privilegiada para o apoio matricial e, 
portanto, para o trabalho dos 
profissionais do NASF. 
TRABALHO EM SAÚDE 
 
MODELO TRADICIONAL 
• Baixa capacidade resolutiva e poucos 
instrumentos para compreender e 
agir sobre os determinantes que 
interferem no processo saúde 
doença; 
• Redução da complexidade dos 
programas das pessoas à dimensão 
biológica; 
• Serviços transformados em grandes 
ambulatórios de consultas; processo 
automatizado no cumprimento de 
tarefas; 
• Práticas centralizadas no profissional 
médico. 
CLÍNICA AMPLIADA (forma de fazer) 
• Formação de equipe territoriais – 
visão territorial, formação de equipes 
multiprofissionais – olhar 
transdisciplinar; 
• Compreensão do sujeito em seu 
contexto e compromisso com o 
sujeito e não com a sua doença; 
• Constituição de redes de cuidado – 
PTS; articulação entre diferentes 
níveis do sistema; práticas que gerem 
construção de projetos terapêuticos 
singulares; 
• Criação de vínculo entre 
profissionais/unidade e usuários. 
APOIO MATRICIAL 
• Tecnologia de gestão denominada 
“apoio matricial” (NASF) se 
complementa com o processo de 
trabalho em “equipes de referência” 
(a Equipe de SF): 
• Busca mudar o padrão dominante de 
responsabilidade nas organizações - 
em vez de as pessoas se 
responsabilizarem por atividades e 
procedimentos (tecnologia dura e 
levedura), o que se pretende é 
construir a responsabilidade de 
pessoas para pessoas – o cuidar 
(tecnologias leves). 
• O apoio matricial agrega tanto a 
dimensão da assistência, responsável 
por produzir ação clínica direta com 
os usuários, quanto da ação técnico-
pedagógica, que produz apoio 
educativo com e para a equipe. 
LONGITUDINALIDADE DO CUIDADO 
• Um dos atributos da atenção básica 
à saúde, consiste no 
acompanhamento do usuário ao 
longo do tempo, na qual se espera 
uma relação terapêutica que envolva 
a responsabilidade por parte do 
profissional de saúde e a confiança 
por parte do usuário. 
• Este atributo é constituído por três 
elementos: 
• a existência e o reconhecimento de uma 
fonte regular de cuidados, 
• o estabelecimento de vínculo terapêutico 
duradouro entre os usuários e os 
profissionais de saúde da equipe local e 
• a continuidade informacional. 
• Longitudinalidade: relação de longa 
duração entre profissionais de saúde 
e usuários em suas Unidades Básicas 
de Saúde, independente do problema 
de saúde ou até mesmo da existência 
de algum problema. 
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR (PTS) 
OU INDIVIDUAL (PTI) 
• É o conjunto de propostas de 
condutas terapêuticas articuladas 
(cuidado), para um sujeito individual 
ou coletivo, resultado da discussão 
coletiva de uma equipe 
interdisciplinar, com Apoio Matricial 
se necessário. 
• Geralmente é dedicado a situações 
mais complexas. 
QUESTÕES DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 
PARA ELABORAR O PTS/PTI 
• Quem são as pessoas envolvidas no 
caso? 
• Qual a relação entre elas e delas 
com os profissionais da equipe? 
• De que forma o caso surgiu para a 
equipe? 
• Qual é e como vemos a situação 
envolvida no caso? 
• A que riscos (individuais, políticos, 
sociais) acreditamos que essas 
pessoas estão expostas? 
• Que processos de vulnerabilidade 
essas pessoas estão vivenciando? 
• Que necessidades de saúde devem 
ser respondidas nesse caso? 
• O que os usuários consideram como 
suas necessidades? 
• Quais objetivos devem ser 
alcançados no Projeto Terapêutico 
Singular? 
• Quais objetivos os usuários querem 
alcançar? 
• Que hipóteses temos sobre como a 
problemática se explica e se 
soluciona? 
• Como o usuário imagina que seu 
“problema” será solucionado? 
• Que ações, responsáveis e prazos 
serão necessários no Projeto 
Terapêutico Singular? 
• Com quem e como iremos negociar 
e pactuar essas ações? 
• Como o usuário e sua família 
entendem essas ações? 
• Qual o papel do(s) usuário(s) no 
Projeto Terapêutico Singular? 
• O que ele(s) acha de assumir 
algumas ações? 
• Quem é o melhor profissional para 
assumir o papel de referência? 
• Quando provavelmente será preciso 
discutir ou reavaliar o Projeto 
Terapêutico Singular? 
Profissional de saúde: missão = cuidar

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