Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas JEFFERSON DA SILVA RIBEIRO R.A. 3096420 Atividade Prática Supervisionada - APS CIÊNCIA POLÍTICA E DO ESTADO Profª Mariana Cavichioli Almeida São Paulo 2021 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA - APS “Presidente do STF recebe manifesto em ato nacional pela defesa da democracia e do Judiciário - Supremo Tribunal Federal (stf.jus.br)”; e “Por unanimidade, Plenário mantém prisão em flagrante do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) -Supremo Tribunal Federal (stf.jus.br) ”. Debruçando-se sobre os assuntos mencionados no enunciado, observa-se a incessante perseverança do Poder Judiciário em manter a ordem e a democracia em todo país, bem como a luta diária para preservar e defender o Supremo Tribunal Federal de inúmeros ataques proferidos por parte da população. Frisa-se os limites em que se enquadram o exercício da livre opinião em razão da democracia, porém, destaca-se também os atos e posicionamentos antidemocráticos, os quais vão de encontro com a Constituição Federal de 1988 e atacam, diretamente, os Três Poderes. Em uma análise mais profunda, vale salientar o posicionamento do Presidente do STF diante do recebimento do manifesto em defesa da democracia e do Supremo. Em inúmeras ocasiões, cita-se a importância da manutenção da independência e autonomia da instituição mediante as tomadas de decisões que se façam necessárias para o cumprimento do que traz a Constituição, não sendo admitidas as falácias sobre os ministros que compõe a Suprema Corte, além de tentativas de criar normas inconstitucionais, as quais incitem a população a cometerem crimes. Assim sendo, o texto percorre a linha do racional embasando-se no respeito às diferenças, diálogo e transparência, de modo que as críticas feitas de forma correta serão aceitas, pois cumpriram com o que determina a Carta Magna, ou seja, sem que o ódio seja usado como fonte para mover atos atentatórias ao Estado Democrático de Direito. Desse modo, não seriam admitidos os ataques e ameaças ao Poder Judiciário que rompessem a linha constitucional, sendo estes, portanto, devidamente punidos. Por sua vez, em votação feita pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, aludiu-se sobre as ameaça e ataques feitos por Daniel Silveira, Deputado Federal (PSL-RJ), direcionados à Corte e a manutenção, ou não, da sua prisão em flagrante em decorrência de tais delitos. Em razão dos crimes pelos quais fora acusado e as provas juntadas, em decisão unânime (11x0), os Ministros da Suprema Corte mantiveram a prisão do deputado, vislumbrando-se sua defesa pública de medidas antidemocráticas contra a instituição, as quais foram observadas em vídeos expostos por ele próprio, em redes sociais. http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=445065&ori=1 http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=460657&ori=1 Para a obtenção da decisão final, foram tratados assunto concernentes à imunidade parlamentar e sua amplitude, sendo de comum entendimento entre presentes, que as referidas ofensas não se enquadravam na prerrogativa, pois “Atentar contra as instituições, contra a democracia e o Estado de Direito não configura exercício da função parlamentar”, de modo que imunidade não poderia, de forma alguma, ser confundida com impunidade. Em virtude do que fora mencionado, nota-se que a conservação de um Estado onde prevaleça a democracia tem-se tornado dificultosa, sendo necessária uma vigilância mais próxima dos que tem o dever de mantê-lo e, quando necessária, a devida aplicação da lei para conter atos que atentem contra a CF e os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Assim sendo, torna-se imprescindível a defesa da Democracia e do Poder Judiciário mediante as investidas daqueles que são contrários ao ordenamento jurídico. A importância do Sistema Jurídico na manutenção da Democracia. O exercício do poder, a garantir o estrito cumprimento das normas descritas na Constituição Federal de 1988, tem-se mostrado carecente de avanços no que se refere à novas maneiras de conter os atos que atentem ao que está tipificado em lei. Como forma de reduzir e coibir as inúmeras ameaças ao Estado Democrático de Direito em que vivemos, o Poder Judiciário vem enfrentando diversas batalhas éticas em meio a sociedade e até mesmo em meio aos demais poderes que o rodeia, pois, a aplicação mais incisiva do ordenamento jurídico, apesar de necessária, tem causado enorme espanto em boa parte da população. Porém, as medidas adotadas pelo Poder Judiciário diante dos acontecimentos atuais advêm de ataques há tempos não vistos, proporcionados por populares que se opõem à entendimentos jurídicos aplicados, contudo o fazem de maneira inconstitucional e, consequentemente, atentam contra as leis vigentes. Fato é que, manter a democracia em sua forma mais pura tem-se tornado cada dia mais trabalhoso, exigindo, portanto, um Judiciário mais atuante e persuasivo. Porquanto, acontecimentos como o caso do Deputado Federal Daniel Silveira, críticas mais duras e ofensivas aos STF, entre outros, tornam-se cada vez mais comum, ameaçando todo o sistema brasileiro de normas e colocando em “cheque” a democracia de toda a nação. Logo, se faz necessária e imprescindível a referida atuação dos ministros da Suprema Corte, responsáveis por manter a ordem e o que determina a Constituição, para reduzir e fazer cessar esses e outros atos antidemocráticos que possam vir a ser cometidos, aplicando sanções aos que as infringirem.
Compartilhar