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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP RELATÓRIO AULA PRÁTICA CURSO: NUTRIÇÃO DISCIPLINA: QUÍMICA NOME: JÚLIA DE BARROS DINIZ R.A.: 2299154 POLO: EAD UNIP - BAURU DATA: 08/10/2022 INTRODUÇÃO: Química é o estudo das matérias, da composição, das mudanças por elas sofridas durante reações. Tivemos a oportunidade de reconhecer os instrumentos de segurança para a utilização correta do laboratório, os instrumentos para realização das misturas e reações, os solutos e soluções que fariam parte da aula, bem como a definição de cada um é assim realizamos algumas reações para iniciar o nosso estudo sobre química na nutrição. Realizamos duas misturas básicas, uma solução de Cloreto de sódio (NaCl) e uma de Glicose (C6H12O6), podendo compreender a concentração das soluções em gramas por litros e a sua molaridade. Conhecemos a reação de neutralização de uma solução, nessa utilizamos suco de limão como solução ácida, e hidróxido de sódio como solução básica verificando o momento correto da neutralização e qual é a mudança que ocorre na solução neutralizada. Ao final realizamos duas reações para reconhecimento de aldeídos com o teste de Tollens e ligações peptídicas com Biureto. RESULTADOS E DISCUSSÃO: AULA 1 ROTEIRO 1 - Introdução ao uso do laboratório de química e introdução ao preparo de soluções. O laboratório de química é um ambiente extremamente delicado e deve ser utilizado da forma correta conforme instrução. Para a utilização do laboratório usamos os matérias de segurança: - Luvas - Touca - Jaleco - Máscara - Óculos Além dos matérias de segurança, houve o reconhecimento de alguns instrumentos para realização dos experimentos. Realizamos o reconhecimentos de pipetas, a pipeta de Pasteur sendo de material plástico e as de vidro de 2 ml, 4 ml, 10 ml e o reconhecimento do instrumento “pêra” para realizar o enchimento das pipetas de vidro. FOTO 1 - IMAGEM TRÊS PIPETAS E PÊRA Fonte: Foto do autor Os frascos utilizados, todos de vidro, foram béquers de 50 ml e 250 ml, balão volumétrico de 100 ml, frasco erlenmeyer para misturas, tubos de ensaio, uma pipeta grande de 50 ml com torneira e um tripé. Conhecemos a balança de precisão, instrumento capaz de pesar muito precisamente os solutos utilizados para os experimentos, no caso essa tinha preciso de três casas a por a vírgula, pesando então miligramas. Para misturar e pegar os solutos utilizamos misturadores de vidro e colheres de metal. Experimentos: Realizamos duas misturas para o reconhecimento da sua concentração em gramas por litros e a molaridade das soluções. Solução: Uma solução química é formada por duas ou mais substâncias que se misturam. Soluto: Substância que será dissolvida, normalmente em menor volume, no caso Cloreto de Sódio e Glicose. Solvente: Substância de maior volume na solução, como solvente universal, utilizamos água destilada. Primeira solução que realizamos foi a de NaCl em água destilada, medimos 0,901 de NaCl para 100 ml de água desligada. FOTO 2 - PESAGEM DE NACL UTILIZANDO BALANÇA DE PRECISÃO. Fonte: Foto do autor Preparação de solução fisiológica com Cloreto de Sódio (NaCl): 1- Pesagem de 0,901 gr de NaCl na balança de precisão; 2- Em um béquer de 50 ml adicionamos em torno de 30 ml de água destilada para a diluição total do NaCl antes da junção com o restante do solvente; 3- Após verificar a diluição total do NaCl adicionamos o restante da água destilada. 4- Cálculo da concentração em gramas por litro: *Concentração comum g/l C = m/v M = massa do soluto V = volume do solvente C = 0,901/0,1 C = 9 g/l de NaCl 5- Cálculo da Molaridade: Massa molar elementos: Na - 23 Cl - 35,45 C - 12 H - 1 O - 16 *Concentração molar ou molaridade (M) M = n/v N = número de mols do soluto (em mols) V = volume do solvente em litros Para calcular o número de mols utilizamos a seguinte fórmula: N = massa/massa molar Para encontrar a massa molar utilizamos a quantidade de átomos de cada elemento e multiplicamos pela massa atômica desse, e posteriormente realizar a somatória do valor de todos os elementos do composto. Massa molar NaCl = (23*1)+(35,45*1) = 58,45 g/mol N = massa/massa molar N = 0,9/58,45 = 0,015 mol Molaridade NaCl: M = n/v M = 0,015/0,1 M = 0,15 mol Preparação de solução de Glicose (C6H12O6): 1- Pesagem com a balança de precisão 20 g de Glicose em um béquer de 100 ml; 2- Diluição do soluto em 100 ml de água destilada. 3 - Cálculo da concentração em gramas por litro: *Concentração comum g/l C=m/v M= massa do soluto V= volume do solvente C = 20 / 0,1 C = 200 g/l 4- Cálculo da Molaridade: *Concentração molar ou molaridade (M) M = n/v N = número de mols do soluto (em mols) V = volume do solvente em litros Repetimos o cálculo da massa molar para a glicose: N = massa/massa molar Massa molar (C6H12O6) N = (6*12)+(12*1)+(6*16) = 180 g/mol N= massa/massa molar N= 20/180 = 0,111 Molaridade C6H12O6: M = n/v M = 0,111/0,1 M = 1,111 mol AULA 1 ROTEIRO 2 - Determinar concentração de ácido presente em suco de limão: Solução ácida: são aquelas que dissolvidas substâncias com caráter ácido, sem sabor azedo e em solução aquosa origina H+ aq (Ex: HCl) Solução básica: são aquelas que tem dissolvidas substâncias com caráter básico, tem sabor amargo e em solução origina Íon OH- aq (Ex: NaOH) Em uma reação de neutralização: H+aq + OH-aq 🔁 H2O Para que a neutralização aconteça (TITULAÇÃO): Na = Nb Na: Mol do Ácido Nb: Mol da Base Neutralização de Suco de limão: 1- Esprememos o suco de limão em um béquer, coamos o suco. 2- Preparada a pipeta com a pêra, pegamos 10 ml de suco de limão (ÁCIDA); 3- Adicionamos com a pipeta de 10 ml de suco de limão Elenmeyer; 4- Em uma proveta medimos 20 ml de água destilada; 5- Transferimos 20 ml água destilada da proveta para o Elenmeyer onde está o suco de limão (solução de suco de limão terá 30 ml). 6- Colocado o Elenmeyer na bureta do tripé. 7- Preparação da solução básica em um béquer de 250 ml. - Na balança 0,801 de NaOH (hidróxido de sódio) para 200 ml de água destilada (BÁSICA). - Medição de água foi realizada na proveta de 50 ml, 4 medições. 8- Fenolftaleína (reagente para a base): adicionamos ao suco de limão para verificar que não existe reação, ele só reage com meio básico. 9- Colocamos a solução básica de Hidróxido de sódio na bureta de 50 ml no tripé. FOTO 3 - SOLUÇÃO DE HIDRÓXIDO DE SÓDIO PARA NEUTRALIZAÇÃO. Fonte: Foto do autor. 10- Iremos abrir a bureta e colocar o hidróxido de sódio no suco de limão. 11- Primeiros 50 ml sem reação; 12- Mistura começou a ficar levemente rosa, mantemos mexendo (+ 50 ml); FOTO 4 - INÍCIO DA NEUTRALIZAÇÃO. Fonte: Foto do autor. 13- Houve a neutralização do suco de limão com 109,5 ml de solução básica (Hidróxido de sódio NaOH). 14- Realizamos o cálculo a partir dos dados coletados: Ca = ? Va = suco de limão (30 ml) Cb = 0,1 mol Vb = 109,5 ml (em litros 0,109); Ca = Cb*Vb/Va Ca = 0,1*0,109/0,03 Ca = 0,36 mol/l = 36 molar 15- Determinado determinação de neutralização através do processo de Titulação; FOTO 5 - FINAL DA NEUTRALIZAÇÃO. Fonte: Foto do autor. AULA 2 ROTEIRO 1 - Identificação de Aldeídos: Os compostos orgânicos são carbono e oxigênio ligados, o que os difere é o radical que está ligado a está cadeia. Aldeído são composto orgânico derivado de hidrocarbonetos que possuem em sua estrutura o grupo funcional carbonila, sendo uma dupla ligação de carbono com oxigênio (C=O). Exemplo de aldeídos vistos e percebidos no cotidiano são o metanal, em solução aquosa é o formol, o etanal sendo a baunilha e o cinamaldeído presente na canela. A utilização desse composto orgânico é muito grande na indústria em geral, na produção de perfumes,plásticos, desinfetantes, indústria farmacêutica, alimentícia, produção de solventes e indústria de espelhos, exemplo que pudemos verificar em aula pelo teste de Tollens. O teste de Tollens distinguem aldeídos de cetonas, é conhecido como o teste do espelho, sendo a mistura de íons de prata (Ag+) com o aldeído tendo a reação formando o espelho No caso das cetonas elas não reagem, não ocorrendo a formação de nenhum precipitado. Cetonas = possuem a dupla ligação de carbono e oxigênio porém possuem um radical diferente. Realização e discussão sobre o Teste de Tollens: 1- Adicionamos 30 ml nitrato de prata béquer de 250 ml. Aferimos a medida do nitrato com na proveta; FOTO 6 - BÉQUERS COM HIDRÓXIDO DE POTÁSSIO E NITRATO DE PRATA, E BALÃO VOLUMÉTRICO COM GLICOSE. Fonte: Foto do autor. 2- Adicionamos 15 ml de Hidróxido de potássio (KOH) em um béquer de 50 ml. Aferimos a medida na proveta; 3- Adicionamos 3 ml de glicose em um balão volumétrico de de 100 ml. Aferimos a medida com a pipeta; 4 - Na capela com uma pipeta adicionamos gotas de Amônia ao nitrato de prata. Inicialmente ocorre uma coloração amarronzada no nitrato de prata. Ao final deve se manter transparente; 5 - Misturamos o nitrato de prata com a amônia com o hidróxido de potássio, nossa solução se manteve transparente; FOTO 7 - INÍCIO DA MISTURA DO NITRATO DE PRATA COM AMÔNIA COM HIDRÓXIDO DE POTÁSSIO. Fonte: Foto do autor. 6- Adicionamos a mistura ao balão com a glicose, inicialmente não houve reação. Após 2 minutos de mistura começou a formar uma solução marrom escura, ao final de 5 minutos verificamos o “espelho”; FOTO 8 - FORMAÇÃO DE ESPELHO EM BALÃO VOLUMÉTRICO. Fonte: Foto do autor. “O teste de Tollens serve diferenciar aldeídos de cetonas e diferencia os açúcares redutores. O nitrato de prata adicionado reage com o hidróxido de amônio e precipita hidróxido de prata. A adição de mais de hidróxido de amônio dissolve o precipitado pela formação do íon complexo diamin prata.” (Tollens, B. (1882). "Ueber ammon-alkalische Silberlösung als Reagens auf Aldehyd" [On an ammonical alkaline silver solution as a reagent for aldehydes]. Berichte der Deutschen Chemischen Gesellschaft (in German).) AgNO3 + NH4 OH → AgOH ↓ + NH4 NO3 AgOH + 2NH4 OH → [Ag(NH3 ) 2 ]OH + 2H2 O Esse complexo atua como redutor de aldeídos, sendo oxidados a ácido carboxílico.a prata sob repouso e pH adequado se deposita na parece do tubo de ensaio formando um espelho de prata. Caso o pH não esteja básico o suficiente ou não for agitado corretamente se forma apenas um precipitado cinza amarronzado. AULA 2 ROTEIRO 2 - Identificação de ligações peptídicas. As proteínas são polímeros que apresentam eu sua constituição principalmente aminoácidos. Os aminoácidos por sua vez são moléculas orgânicas, tendo átomos de hidrogênio, grupos carboxílicos, grupos aminas e uma cadeia lateral para cada aminoácido. As ligações peptídicas são a única dos aminoácidos as proteínas. FOTO 9 - LIGAÇÕES DE AMINOÁCIDOS E SUAS ESTRUTURAS FINAIS. Fonte: BIOLÓGICO, Planeta. Proteínas: Função, tipos, estrutura, importância. 2018. Disponível em: https://planetabiologico.com.br/bioquimica/proteinas-funcao-tipos-estrutura-importancia-resumo/. Acesso em: 10 out. 2022. O teste de Biureto é um reagente feito de Cobre (Cu2+) e hidróxido de sódio e é utilizado para a identificação de proteínas, onde o Biureto em contato com proteínas aparece-nos coloração violeta, e em meio alcalino este apresentará coloração azul clara. A intensidade da coloração violeta apresentada pelo teste identifica a concentração de proteínas da amostra testada. Para o teste utilizamos os compostos Albumina, Cistina, Glicina e Água destilada. FOTO 10 - COMPOSTO BIURETO Fonte: Foto do autor. Realização do Teste com Biureto. 1- Biureto já estava preparado para a aula pelo fato de ser um composto instável de preparação e poderia levar muito tempo e não ser finalizado com precisa. A professora em aula ofereceu aos alunos. 2- Adicionamos a 4 tubos de ensaio com pipetas de 2 ml os compostos para reação: 2 ml de Albumina 2 ml de Glicina 2 ml de Cistina 2 ml de Água destilada 3- Iremos realizar a reação com o Biureto com a pipeta. Sem medição. 4- Em Albumina após mais ou menos 12 gotas verificamos a coloração violeta (É proteína); 5- Em Glicina após mais ou menos 10 gotas verificamos a coloração azul claro (Não é proteína); 6- Em Cistina após mais ou menos 10 gotas verificamos a coloração azul claro (Não é proteína); 7- Em água após mais ou menos 10 gotas verificamos a coloração azul claro (Não é proteína); Verificamos ao final que o único composto proteico era a albumina, a glicina e a cistina são aminoácidos, e a água destilada apenas solvente. FOTO 11 - TUBOS DE ENSAIO COM OS COMPOSTOS PARA O TESTE. Fonte: Foto do autor. FOTO 12 - COMPOSTOS APÓS REAÇÃO COM BIURETO. Fonte: Foto do autor. A reação de biureto ocorre pela formação de um complexo Cu2+ as proteínas ou peptídeos com dois ou mais aminoácidos. As ligações são ligações amidas, e o par de elétrons dos átomos de nitrogênio das amidas ficam disponíveis sentindo de ligante ao átomo de cobre. Em meio alcalino o sulfeto de cobre apresenta coloração azul clara, e na presença de proteínas ou peptídeos forma um produto de cor violeta que é formado pela coordenação entra cobre e os átomos de nitrogênio das ligações peptídicas. Tanto os dipeptídeo como os aminoácidos reagem negativamente, o primeiro por apresentam apenas uma ligação peptídicas, e o segundo por não apresentar tal ligação. REFERÊNCIAS: Fonte: BIOLÓGICO, Planeta. Proteínas: Função, tipos, estrutura, importância. 2018. Disponível em: https://planetabiologico.com.br/bioquimica/proteinas-funcao-tipos- estrutura-importancia-resumo/. Acesso em: 10 out. 2022. (Tollens, B. (1882). "Ueber ammon-alkalische Silberlösung als Reagens auf Aldehyd" [On an ammonical alkaline silver solution as a reagent for aldehydes]. Berichte der Deutschen Chemischen Gesellschaft (in German).)
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