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Pé diabético: Sintomas, tratamento e como evitar
Pé diabético é uma complicação do Diabetes Mellitus e ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés desenvolve uma lesão(ferida).
Seu aparecimento pode surgir quando a circulação sanguínea é deficiente e os níveis de glicemia (açúcar) são mal controlados. Estima-se que uma em cada quatro pessoas com diabetes pode ter problemas nos pés ao longo da vida.
Dados epidemiológicos demonstram que o pé diabético é responsável pela principal causa de internação do portador de diabetes. Se não for tratado, o pé diabético pode levar à amputação.
Em qualquer momento que um paciente diabético, na maioria das vezes mal controlado, percebe uma anormalidade no seu pé, seja de sensação, temperatura, cor, deformidade dos ossos do pé ou tecidos dessa região, presença de inflamação ou infecção, estamos diante da possibilidade de um pé diabético.
O risco de um diabético desenvolver úlcera de pé ao longo da vida chega a atingir 25%
O risco de um diabético desenvolver úlcera de pé ao longo da vida chega a atingir 25%
- Os pés do diabético constituem segmentos particularmente vulneráveis, porque a neuropatia periférica,
associada à arteriopatia, favorece o aparecimento de lesões tróficas que frequentemente se infectam colocando
em risco não somente a viabilidade do membro, como a própria vida do paciente.
Essa triade de manifestações caracteriza o que conhecemos como pé diabético, acometendo 1 em cada 5
diabéticos com evolução de doença de cerca de 18 anos, geralmente na quinta década de vida.
Ocorre tanto no DM1 quanto no DM2, porém 90% da população total diabética é composta por DM2.
EPIDEMIOLOGIA
Prevalência de neuropatia - 23 a 42%.
- Prevalência de doença vascular - 9 a 23%.
Prevalência de úlcera no pé - 4 a 10%.
O Pé diabético è responsável por 2/3 das amputações não traumáticas no mundo e por 25% das causas de internação de diabéticos.
- Lidera mundialmente as causas de amputação não traumática.
- O risco aumenta com a idade, sendo 85% por uma úlcera no pé.
- O risco é influenciado por fatores sócio econômicos, ambientais, condições sanitárias e pelo sistema nacional de saúde.
Todos os anos perto de 1 milhão de diabéticos são amputados, ou seja, a cada 30s ocorre uma amputação de DM.
Um doente amputado tem 50% de probabilidade de sofrer uma segunda amputação e apresenta taxa de mortalidade acrescida em 6%.
Estratégias que incluem a prevenção, a educação do doente e dos profissionais de saúde, um tratamento multidisciplinar das úlceras do pé e um seguimento controlado podem reduzir as taxas de amputação em 49-85%.
multidisciplinar das úlceras do pé e um seguimento controlado podem reduzir as taxas de amputação em 49-85%.
ASPECTOS ANATOMOFUNCIONAIS DO PE
No pé existem quatro compartimentos: medial, central-plantar, central-profundo e lateral.
Estruturas ósseas e aponeuróticas limitam esses compartimentos que, no entanto, se comunicam entre si.
Na vigência de infecção, o edema associado pode elevar rapidamente a pressão compartimental, podendo ocasionar necrose isquêmica dos tecidos confinados.
É preciso ressaltar que as infecções plantares podem revelar, inicialmente, alterações inflamatórias pouco acentuadas, de maneira que, na presença de uma tumefação discreta na região plantar com manifestações tóxicas sistêmicas, se deve investigar rapidamente a possibilidade de haver possível infecção oculta no pé.
O pé constitui o meio de ligação entre o homem e o solo. Em condições normais ele tem sensores especiais que permitem que o indivíduo conheça a consistência do solo, mesmo sem visão direta, ao caminhar em terrenos irregulares e em ambientes escuros.
Por sua posição, é um dos segmentos corpóreos dos mais desfavorecidos tanto circulatória, como neurologicamente, pois tem as mais longas vias nervosas, arteriais e venosas por estar situado no ponto mais distal dos órgãos centrais, a saber: coração e sistema nervoso central.
Sendo a parte do corpo que mantém o contato com o solo, está sujeito a traumas, necessitando manter integridade anatômica e funcional de todas as suas estruturas para realizar adequadamente suas funções de sustentação e apoio, absorver as forças de impacto da deambulação e da corrida, proporcionar ação de alavanca para propulsão e acomodar as forças transversas associadas aos movimentos do joelho e do quadril.
A superfície plantar normal, com sua epiderme grossa e o coxim adiposo subcutâneo, é uma região especializada que absorve as forças de impacto da locomoção, protegendo os tecidos moles subjacentes e as estruturas ósseas.
Assim, os fatores que alteram a distribuição normal das forças de locomoção ou a sensibilidade do pé, como ocorre nos diabéticos, potencializam o risco de lesão no local.
Quais são as causas do pé diabético?
Em linhas gerais, a causa do pé diabético é a nefropatia diabética e a própria diabetes mal controlada. Os níveis altamente elevados da glicose no organismo são os responsáveis pelas alterações fisiopatológicas que propiciam o surgimento dessa condição. No entanto, é importante frisar que nem todos os diabéticos terão o pé diabético.
Além disso, também eleva (singular pois concorda com “uso”) o risco de complicações para o pé diabético o uso de calçados não adequados, especialmente se o paciente apresentar manchas vermelhas, pontos doloridos, bolhas, joanete, calos ou dor frequente associada.
Outro fator importante é o tabagismo, uma vez que o tabaco causa danos aos pequenos vasos sanguíneos dos pés e das pernas, favorecendo a progressão da lesão vascular e dificultando a cura de lesões pré-existentes.
Os sintomas mais frequentes são:
· Fraqueza nas pernas;
· Sensação de formigamento frequente;
· Queimação nos pés e tornozelos;
· Dormência nos pés;
· Dor e sensação de agulhadas;
· Perda da sensibilidade nos pés.
Fatores de risco
Alguns diabéticos tem uma tendência maior de desenvolver problemas nos pés. Mas alguns fatores vão implicar em maior risco: níveis elevados de glicose e hemoglobina glicada, sinalizando ruim controle da doença, predispõem a mais complicações.
A falta de cuidados com os pés também ocasiona problemas. É importante que o diabético tenha muita atenção ao cortar as unhas dos pés, mantenha-os aquecidos e protegidos sempre, além de escolher sapatos confortáveis.
Algumas dicas para quem tem diabetes manter os pés saudáveis.
· Tomar remédios antibióticos;
· Usar pomadas antimicrobianas no local afetado;
· Controlar a diabetes a partir de alterações da dieta, do uso de medicamentos e de insulina;
· Trocar diariamente o curativo da ferida, de acordo com orientação do médico ou do enfermeiro;
· Evitar pressionar o local afetado, evitando usar sapatos fechados ou deixar o pé na mesma posição por muito tempo.
Quem tem diabetes, precisa tomar muito cuidado com a saúde dos pés, pois a doença pode causar insensibilidade nas extremidades. Confira algumas dicas para quem tem diabetes manter os pés saudáveis.
· Autoexame: avalie diariamente os pés em busca de micose, machucados ou sinais estranhos como vermelhidão;
· Corte de unhas: mantenha-as aparadas para evitar que você arranhe os pés e crie feridas durante o sono ou a prática de exercícios físicos;
· Pós-banho: seque bem os pés para afastar frieiras;
· Calçados: evite sapatos ou tênis apertados e desconfortáveis, ou abertos, para escapar de Arranhões. É melhor não andar descalço por aí;
· Meias: Opte pelos modelos de algodão.

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