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DANIELA LOPES DE ASSIS CAMILO RA 8167715
Licenciatura em Pedagogia
(Formação Pedagógica)
RELATÓRIO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA
DISCIPLINA FUNDAMENTOS E MÉTODOS DO ENSINO DE
CIÊNCIAS DA NATUREZA E HUMANAS
SÃO PAULO
2022
PORTFÓLIO 1 – OBSERVAÇÃO DA ESCOLA E ENTREVISTA COM
PROFESSORES
I. INTRODUÇÃO
O trabalho a seguir é sobre como se trabalha, atualmente, nos anos
iniciais do ensino fundamental, os componentes curriculares de Ciências, Geografia
e História.
Tem como objetivo fazer refletir sobre a interdisciplinaridade entre as
Ciências humanas e naturais, que possuem propósitos comuns. Sobre as
estratégias utilizadas, as discussões propostas pela Base Nacional Comum
Curricular e do princípio educativo de que a formação de um cidadão crítico exige
sua inserção numa sociedade em que o conhecimento científico e tecnológico seja
mais valorizado, para compreender os processos de construção do conhecimento
escolar, os fenômenos naturais e suas transformações.
A questão de ampliar os conhecimentos com cuidados com o corpo e a
saúde, com atitudes de respeito e acolhimento com as diversidades. Visa possibilitar
o desenvolvimento de competências a partir de situações reais, significativas e de
responsabilidade.
Contextualizar o ensino de ciências permite à escola trabalhar melhor com seus alunos
os conteúdos fundamentais do conhecimento universal e da cultura tecnológica, dos
quais eles necessitam. Através do conhecimento das Ciências, os alunos podem
entender que há princípios comuns, aplicáveis em diferentes técnicas e tecnologias, e
que, quando inter-relacionados, produzem novos efeitos, novas invenções (SANTA
CATARINA, 1998, p. 140).
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II. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA PESQUISADA
A prática foi desenvolvida na EMEF Professora Esmeralda Salles Pereira
Ramos, localizada na zona norte de São Paulo capital no Jardim Tremembé, a
população que compõe a escola é proveniente de bairros que estão em área de alta
vulnerabilidade social. O quadro de professores é de profissionais com formação
Superior e cursos complementares e especializações, efetivos e não efetivos.
As salas ambiente são divididas por disciplinas e dispõem de recursos
pedagógicos necessários à aprendizagem de cada matéria, de forma mais
contextualizada. Nessa concepção, diferente dos padrões usuais, os educandos
podem experimentar uma proposta com mais riqueza de possibilidades e atividades
que vão estimular o seu senso crítico, sua autonomia, sua capacidade de
investigação e a criatividade.
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Foi observado que falta à instituição um laboratório onde poderia ser usado
para ministrar experiências científicas, trazendo um aprendizado mais concreto aos
estudantes. Possui uma Sala de Leitura, onde se encontram muitos artigos para se
trabalhar pesquisas. A escola possui um pátio, um espaço que pode ser usado para
explicações de questões geográficas, como posição do sol, os pontos cardeais. Tem
também a sala de informática, para que possa ser usada a tecnologia à favor de
uma didática que traga mais participação do educando nas aulas. Na sala de história
e geografia tem muitos mapas e globos. Todas as salas possuem retroprojetor,
aliando assim a tecnologia ao aprendizado.
III. DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO ENSINO DE CIÊNCIAS, HISTÓRIA E
GEOGRAFIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Os estudos de Geografia, História e Ciências contribuem com informações
para mostrar que os alunos devem ter responsabilidade e consciência coletiva de
qual mundo deixaremos para as próximas gerações e quais decisões e atitudes
devem ser tomadas o quanto antes.
Traz a perspectiva de como explicar fatos reais, o porquê de ter acontecido,
o que pode ter desencadeado catástrofes, acidentes naturais e muito mais. A
disciplina de história traz o objetivo de perceber como os indivíduos construíram com
diferentes linguagens e narrações sobre o mundo em que viveram e vivem suas
instituições e organizações sociais.
As tendências pedagógicas contemporâneas defendem que o aluno seja o
protagonista de sua aprendizagem. Ao afirmarmos isso, estamos dizendo que ele é
responsável por ressignificar seu mundo, construindo explicações pautadas no
conhecimento científico.
Esse movimento de ressignificação do que está à sua volta não é algo
espontâneo, mas construído por meio das orientações do professor, que deve ser
capaz de criar situações didáticas significativas e interessantes que permitam ao
aluno obter informações, reelaborar e ampliar os seus conhecimentos prévios,
transformando-os em um conhecimento sistematizado e internalizado.
As professoras dos anos iniciais do ensino fundamental nesta escola
trabalham com ênfase nos componentes curriculares de portugûes e matemática,
com o objetivo da alfabetização, e geralmente deixam um dia por semana para se
trabalhar com os estudantes os componentes de ciências, geografia e história.
Como os alunos ainda estão na fase de alfabetização é um desafio o estudo
de textos dos componentes das ciências, outro desafio é a falta de materiais para o
preparo das atividades, muitas das vezes o professor gostaria de trabalhar de uma
maneira mais completa, mais profunda, e acaba tendo por optar em dar uma aula
mais simples.
A falta de espaços para experiências mais significativas e de até mesmo de
livros da turma, pois não tem para todos os alunos, torna mais difícil o aprendizado.
IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi visto que, introduzir o estudo das ciências nos primeiros anos de
escolaridade básica é de grande importância, na medida que oferece elementos
para o aluno compreender melhor a vida, nas relações sociais, e como os seres
humanos se relacionam com a natureza.
Ficou claro que a aprendizagem seria melhor não só trabalhando a teoria,
mas também na prática com experimentos. Os professores poderiam trabalhar com
uma maior variedade de estratégia didática.
Há diversas possibilidades para se aplicar os conteúdos, dando oportunidades
às crianças, de ter contato com diferentes elementos incentivando a observação.
No caso de aulas práticas, o problema é a falta de infraestrutura, por exemplo
não ter um laboratório, um telescópio, dificulta ao professor trazer aulas mais
dinâmicas, atrativas que tragam um maior entendimento de fatos do dia-a-dia.
Existe também a necessidade de alternativas de avaliação.
E a utilização de jogos e os trabalhos em grupo devem estar mais presentes
pois ajuda a potencializar o aprendizado das crianças por meio da problematização
do conhecimento.
V. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Conselho Nacional de
Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB/CNE, 2018. Disponível:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
Projeto Político Pedagógico da Escola
Em anexo termo de consentimento livre e Esclarecido e questionário
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf