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Atividade prática – SEGURANÇA DO TRABALHO E ERGONOMIA
jessica de sousa coelho pinto – RU: 3663990
2022
Atualmente trabalho em uma empresa de distribuição de vidros e fabricação de esquadrias em alumínio. É uma empresa de pequeno porte, com 8 funcionários. Uma empresa familiar que está passando por um Up Grade em seu modo de pensar e funcionar aplicando a distinção de departamentos como RH, Financeiro, Área Técnica, Logística e claro, Segurança. 
Conhecendo a empresa, pude observar que durante as atividades de manuseio e usinagem, apesar de possuir EPIs, os técnicos não utilizavam e mesmo depois de alertá-los, eles insistiram em resistir e continuar com os trabalhos sem a devida utilização dos EPIs;
Alguns dos riscos que puderam ser observados durante a atividade foram:
- Local sem avisos e referências de perigo 
- Corte com ferramentas 
- Queda de objetos
- Entrada de Fagulhas no olho
- Perda de Audição
Fiz um questionamento para averiguar a situação: 
- “Vocês não utilizam EPI, não?” 
-“Já somos acostumados; EPI só atrapalha; usamos quando vamos a empresas grandes e em trabalhos em altura.”
-“O chão não deveria ter sinalização para delimitar a circulação?”
-“Não sabemos. Todas as vidraçarias são assim.”
-“Quais são as Normas Regulamentadoras para vidraçaria?”
-“Fizemos curso de NR-35, para trabalhar em altura.”
Isso me levou procurar as normas que falassem sobre a regulamentação em vidraçarias;
A primeira encontrada foi ABNT NBR 7199 - Vidros na Construção Civil fala de um padrão a ser seguido. Existem variáveis a serem consideradas e ficou conhecida devido a sua norma mais marcantes, que trata da segurança para todos os vidros instalados abaixo de 1,1 metro em relação ao piso, nesses casos, independentemente do pavimento/andar, se é em área interna ou externa, o vidro instalado deve ser o de segurança. Este são consideramos, o laminado, temperado ou aramado. Também há o cálculo de espessura do vidro, parâmetros como a pressão do vento, interferem diretamente para calcular espessura de referência; avaliação da estrutura; verificação de resistência; flecha; e outros.
 	Trazendo também a importância do armazenamento correto; informações sobre a inclinação de chapas e informações gerais sobre equipamentos EPCs (proteção coletiva) e sobre os EPIs (equipamentos de proteção individual) e sua utilização em diferentes ambientes. 
Como EPC, destaca-se a importância do profissional que trabalha com vidro, em primeiro lugar, deve saber delimitar sua área de atuação para proteger-se da melhor maneira possível. Normalmente, as atividades implicam em pequenas ocorrências, mas que podem ser fatais. Deve ser levado em consideração toda parte móvel de maquinário ou de equipamento antes de posicioná-los. Adotar um piso antiderrapante, instalar corrimãos e guarda-corpos, e extintores de incêndio.
“OBS: Em ambos os casos, utilize a sinalização adequada, para indicar quaisquer que sejam as operações em curso. Lembre-se de sempre manter um kit de primeiros socorros próximo, ele pode ser de extrema utilidade em momentos cruciais.”
Os EPIs para Vidraceiro variam de acordo com os tipos de risco que o profissional irá enfrentar durante suas atividades. Os EPIs para trabalho em altura que são usados só quando a atividade é desenvolvida com essa característica.
Luvas Anti Corte: São mais resistentes, ajudam a prevenir possíveis cortes às mãos. Podem ser feitas de carbono, fio de aço ou qualquer outra liga que apresente as mesmas propriedades. Devem ser usadas durante o corte de peças, durante a lapidação, para o manuseio e para a instalação de itens.
Mangotes Anti Corte: São como mangas de camisa, que podem ser utilizados nos braços para prevenir possíveis danos à essa região. Geralmente são feitos dos mesmos materiais das luvas e devem ser usados em conjunto. 
Óculos de Proteção: Servem para a proteção frontal e lateral dos olhos. Em grande maioria são de Policarbonato, algumas opções possuem proteção contra raios UV, defesa contra o sol ou frente a lâmpadas ultravioleta.
Botina de Segurança: Prevenem possíveis danos aos pés. Fechadas, geralmente sem cadarço e com biqueira de aço (ou composite). Impedem danos nos pés de quedas e de perfuração, que pode ser causada por equipamentos ou matérias-primas.
Capacete: É recomendado que se use os modelos que possuem abas, para proteção da cabeça e o rosto, podem ser feitos de PEAD ou ABS e devem ser utilizados sempre que algo for levantado acima do nível do pescoço. 
Protetor Auricular: Protegem a audição dos colaboradores contra altos barulhos emitidos por algumas máquinas. A intensidade de certos sons provenientes do local de trabalho pode causar danos permanentes.
Avental: Os aventais servem para proteger a parte da frente do corpo, que normalmente é o que tem contato direto com as ações do ofício. Os mesmos podem ser feitos de materiais semelhantes aos das luvas e mangotes, garantindo assim, a diminuição da probabilidade de cortes nesta região.
Cinto de Segurança: Utilizado como suporte que prende o trabalhador aos pontos de ancoragem. Ele serve para proteger o usuário de possíveis quedas, quando o mesmo está trabalhando a uma altura maior que 2 m do chão e deve estar ligado a uma estrutura que possa interromper o acidente. 
Se caso a empresa fosse auditada, poderia ser aplicada a NR 6 que é a norma regulamentadora responsável por determinar tudo que diz respeito aos EPIs e prevê punições para todos aqueles que não cumprirem com as recomendações citadas, sejam os empregadores ou colaboradores. Os contratantes, poderiam ser penalizados através dos auditores fiscais do Ministério da Economia e responder a processos trabalhistas, arcar com custos de eventuais indenizações e os contratados que não cumprirem suas obrigações, estão sujeitos à rescisão do contrato de trabalho por justa causa, conforme previsto nos artigos 158 e 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
		
	
Para completar temos a NBR 16823 se tornou a principal norma, foi criada para regulamentar, especificar e descrever o profissional e atividade do vidraceiro. 
“Profissional responsável pela instalação e manutenção de vidros, incluindo sua venda, especificação, medição, orçamento, transporte, armazenamento, inspeção e análise do material, a fim de planejar e organizar o próprio trabalho, conforme projetos ou ordens de serviço, de acordo com os procedimentos de execução de serviços, normas técnicas, de segurança, de meio ambiente e saúde específicas, respeitando os critérios de qualidade”. 
Após definir o perfil do profissional, a norma define a Classificação de competências.
Vender e avaliar o serviço a ser realizado, levantar os dados necessários para a precificação e elaborar a proposta comercial; 
Especificar vidros e componentes necessários à instalação conforme normas técnicas; 
Transportar vidros e componentes até o local da instalação;
Instalar e manter vidros seguindo normas de saúde e segurança no trabalho, qualidade e meio ambiente. 
Outros pontos abordados pela NBR 16823 são;
Os meios e ferramentas e materiais necessários ao desempenho profissional do vidraceiro;
Técnicas, métodos e procedimentos inerentes ao desempenho da função de vidraceiro; 
Algumas das condições de trabalho às quais esse profissional é submetido durante a execução das suas atividades.   
Temos muito serviço a ser feito em questão de melhoria para qualidade de segurança e também nos demais departamentos, a implantação do processo com o atual gestor está a todo vapor. Iremos quem sabe alcançar uma ISO 9001.
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