Buscar

REANIMAÇÃO CÉREBRO-CARDIO-PULMONAR

Prévia do material em texto

Reanimação cérebro-cardio-pulmonar
Adriele C. Menaides
Reassunção da vida após a interrupção da
mesma;
Manobras a fim de restabelecer as
funcionalidades do coração, pulmões e
SNC;
Avaliar os primeiros sinais que podem
levar à morte;
Parada cardiorrespiratória;
Bloqueio repentino da circulação
sanguínea;
Comum em pacientes submetidos à
anestesia e em quadros críticos;
Ausência de padronizações na técnica de
RCP.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Cardíaco
Bradicardia, taquicardia, irregularidade no
ritmo;
Dificuldade em palpar o pulso arterial
periférico;
Ausência na auscultação cardíaca.
Respiratório
Há um esforço respiratório, com alterações
no ritmo e na frequência respiratória. O
paciente entrará em dispnéia, taquipnéia,
bradipnéia, respiração ofegante, respiração
periódica, agonal.
Paciente cianótico e com ausência de
ventilação.
Outros sinais
Cor das mucosas - pálida/branca ou
azul/cianótica.
Pupilas se dilatam 1 ou 2 minutos após a
parada cardíaca.
Cirurgia - alteração no sangue que passa
de vermelho para azulado.
Alterações no estado mental, com
evolução para coma ou morte.
SUPORTE BÁSICO À VIDA
Técnicas definidas para dar apoio
circulatório e respiratório.
Técnicas A, B e C – padrão definido é o
CAB
Técnica A:
Permeabilizar as vias respiratórias;
Técnica B:
Ventilação pulmonar;
Técnica C:
Apoio circulatório.
SUPORTE BÁSICO À VIDA (CAB)
Apoio circulatório:
Compressões torácicas 80 a 120 por
minuto;
Profundidade alcançada no tórax de 1/3 a
1⁄2;
Recuo total do tórax entre as compressões;
Não ocorrendo retorno da circulação em 5
minutos – iniciar compressões internas;
Tórax flutuante – compressões internas;
Compressões internas: toracotomia em
quinto espaço intercostal ao lado esquerdo
e periocardiotomia – 30 seg;
Acesso às vias aéreas:
Não devem interferir no apoio circulatório;
Decúbito lateral;
Intubação endotraqueal – inflar manguito
para evitar entrada de ar no estômago;
Obstrução vias aéreas – traqueostomia;
Técnica boca-focinho – impossibilidade de
intubação;
Duas respirações a cada 30 compressões.
FÁRMACOS
Epinefrina
Efeitos estimulantes dos receptores
beta-adrenérgicos;
Vasoconstrição periférica aumentando a
pressão de perfusão coronariana e cerebral;
Aumento da pressão arterial e da
resistência vascular periférica;
Conduz fluxo sanguíneo para o cérebro,
coração e pulmões;
Altas doses de epinefrina podem ocasionar
efeitos adrenérgicos – mais danos ao
paciente;
Dose 0,01 mg/kg associado a vasopressina
a cada 3-5 min.
Vasopressina
Dose de 0,08 UI/kg IV a cada 5 minutos;
Volta da circulação espontânea semelhante
à epinefrina;
Aceitável na maioria dos casos de
reanimação;
Vasoconstrição periférica e aumenta
pressão aórtica.
Atropina
Utilizada como coadjuvante a outros
fármacos;
Recomendado em casos de bradicardia ou
assistolia;
Aumento do tônus vagal – indicado;
Dose de 0,04 mg/kg IV, repetir a cada 3-5
minutos.
Lidocaína sem vasoconstritor e
Amiodarona
Fibrilação ventricular resistente ao choque;
Taquicardia e fibrilação ventricular;
Amiodarona (antiarrítmico) - Pode causar
hipotensão e reações anafiláticas;
Lidocaína – CÃES 2 a 4 mg/kg IV;
Lidocaína – FELINOS 0,2 mg/kg IV.
Bicarbonato de sódio
Não é aconselhado usar como rotina na
RCP;
Somente usar em casos de paradas
prolongadas;
Dose de 1 mEq/kg;
Pode comprometer pressão de perfusão
coronariana.
Cálcio
Não é certificada a utilização na rotina de
RCP;
Recomendado em casos de hipocalcemia
grave;
Excesso de bloqueadores de canais de
cálcio;
Hipercalemia grave – melhora função
cardíaca;
Dose 50 mg/kg.
Sulfato de magnésio
Utilizado em humanos como agente
antiarrítmico;
Dose sugerida é de 0,15 a 0,3 mEq/kg IV
lentamente por 10 minutos;
Repetir até a dose máxima de 0,75
mEq/kg/dia.
Fluidoterapia
Administração de fluídos IV não foi
totalmente estudada;
Estudos experimentais: redução da
perfusão coronariana;
Não é recomendada a adm em pacientes
normovolêmicos ou hipervolêmicos;
Hipovolêmicos – se favorecerão com a
expansão do volume circulante durante
a RCP;
Manutenção da fluidoterapia para adm de
fármacos IV;
Taxa de infusão de 3-5 mL/kg/h.

Continue navegando