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ERROS RADIOGRÁFICOS Os erros podem ser através: Técnica radiográfica Exposição e processamento radiográfico Manuseio do filme . TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS . 1. PREPARO DO PACIENTE - Devemos solicitar que o paciente retire tudo da boca que for removível, pois essas próteses apresentam estruturas metálicas. Essas estruturas metálicas são visíveis na radiografia, de forma intensamente radiopaca. 2. MOVIMENTAÇÃO DO PACIENTE - Outra coisa que devemos chamar a atenção é sobre a movimentação do paciente, pois caso o paciente se mova, a imagem vai se apresentar borrada e sem nitidez 3. MANUTENÇÃO INCORRETA DO FILME - caso o paciente segure o filme para além do dedo de suporte, colocar outro dedo entre a fonte de radiação e o filme. Sabemos que a manutenção correta do filme é o polegar do lado oposto nas arcadas superiores e na arcada inferior, o dedo indicador do lado oposto. Outro erro é a não oclusal durante o exame, principalmente em interproximais, dessa forma não conseguimos visualizar toda a extensão da coroa. Também ocorre em periapical. Colocação do filme 1. MAL POSICIONAMENTO DO FILME – quando não se utiliza posicionador, a distância entre incisal ou oclusal até a borda do filme, deve ser de 2 a 3mm. Quanto essa distância é maior, não conseguimos visualizar o ápice das raízes dos dentes. Caso seja o contrário e essa distância seja menor, a coroa será cortada. Caso o filme seja posicionado muito para posterior, ele irá cortar a face mesial do dente: 2. MAL POSICIONAMENTO DA ALETA DE MORDIDA: A aleta deve estar posicionada com o contato das coroas dos dentes tocando-a, além de estar localizada centralmente ao filme. Quando não temos o posicionador interproximal e temos que fazer artesanalmente, devemos nos preocupar para essa aleta estar localizada centralmente, do contrário, a imagem pode cortar uma arcada. 3. EXPOSIÇÃO DO FILME NO LADO OPOSTO – a face de exposição do filme deve estar voltada para o feixe de radiação. A lamina de chumbo tem texturas como “escamas de peixe”, caso o filme seja exposto do lado oposto, teremos uma imagem com baixa densidade, presença dessa escama de peixe, além da concavidade do picote estar do lado errado, induzindo ao dentista espelhar a imagem. Já em placas, não teremos essas características, apenas a imagem espelhado do lado errado. Dupla exposição – expor o mesmo filme ou placa duas vezes, assim analisamos uma imagem de regiões sobrepostas. Sobreposição anatômica 1. SOBREPOSIÇÃO DAS FACES PROXIMAIS – Nas radiografias, o feixe de raio x, deve estar paralelo as faces proximais. Indicando que a angulação horizontal está correta. Porém, caso a angulação horizontal esteja errada, haverá uma sobreposição das faces proximais. Distorção de forma 1. ENCURTAMENTO RADIOGRÁFICOO – quando utilizamos uma angulação vertical maior, com isso o feixe central incide perpendicularmente ao longo eixo do filme, assim as estruturas serão posicionadas mais inferiormente no filme. 2. ALONGAMENTO RADIOGRÁFICO – ao usarmos uma angulação vertical menor, com isso o feixe central incide perpendicularmente ao longo eixo do dente, assim as estruturas serão posicionadas mais superiormente no filme, assim sendo alongada. Além de, quase sempre, não conseguirmos visualizar o ápice dos dentes. 3. CURVATURA DO FILME – caso o filme curve, a imagem sairá distorcida Exposição parcial No posicionador, seja por movimentação do paciente, aparelhos descalibrados, técnica incorreta, então a região que está fora do círculo do posicionador, essa área do filme que está fora, não será exposta a radiação. Podemos achar em livros como MEIA-LUA, mas não utilizamos esse termo. EXPOSIÇÃO E PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO . 1. FILME SEM IMAGEM – Quando o filme não foi exposto à radiação X, no processamento químico, ele é colocado no revelador que não vai converter nenhum sal de prata em prata metálica e quando for para o fixador, todos os sais de prata que estão na emulsão, serão removidos. 2. BAIXA DENSIDADE – pode ser pela exposição radiográfica ou pelo processamento. Se caracteriza por um filme muito claro, muito branco, com pouca nitidez. Na baixa temperatura do revelador, pois quanto menor essa temperatura, mais lenta é sua atuação. Menor tempo no revelador, pois não há tempo suficiente do elon e da hidroquinona atuarem convertendo os sais de prata em prata metálica. Maior tempo de fixação, pode remover a prata metálica, após remover os sais de prata não expostos. 3. ALTA DENSIDADE – Filme muito preto, imagem com densidade muito alta. Luz na câmara escura, pois as luzes causam um velamento na imagem. 4. MANCHAS PRETAS – causada por respingo de revelador pós-processamento radiográfico, pois esses respingos convertem os sais de pratas que não foram convertidos em prata metálica, por isso fica uma mancha preta. Muitas das vezes está associada a colgaduras manchadas de revelador. 5. MANCHAS BRANCAS – respingo de fixador pós-processamento radiográfico. Os respingos de fixador vão começar a remover os sais de prata da emulsão. 6. MANCHAS AMARRONZADAS – É um tempo de lavagem final menor, depois do fixador cada radiografia deve ser lavada por 10 minutos, na hora a radiografia sai normal, porem semanas depois ela começa a amarronzar, devido a oxidação do fixador remanescente. 7. IMAGEM PARCIAL BRANCA – Indicando que a película foi inserida parcialmente no revelador, é diferente da exposição parcial que tem forma de meia lua, aqui é uma linha reta. 8. IMAGEM PARCIAL PRETA – Película inserida parcialmente no fixador, gerando uma mancha preta, pois como há uma parte que não passou pelo fixador, vai ser velada a imagem. MANUSEIO DO FILME . 1. IMPRESSÃO DIGITAL – pois a gordura da mão fica por cima da película impedindo que o revelador e o fixador atuem, aparecendo a impressão digital. 2. DOBRAS NO FILME – acontece do filme dobrar 90º, principalmente em crianças, criando uma sensibilização dos sais de prata. 3. MARCAS DE UNHA – a unha retira a emulsão naquela marca. 4. MARCAS DE COLGADURA – mesmo principio da marca de unha 5. ARRANHÕES – acontecem após o processamento, diferente da unha e colgadura, retirando a emulsão. Acontecem em um filme bater em outro filme, na colgadura ou em alguma estrutura. Acontecem com mais frequência quando o filme sai da lavagem final, pois a emulsão está úmida e mais maleável. 6. VELAMENTO DO FILME – Exposição adicional do filme a radiação, seja radiação X, radiação solar... Pode ocorrer por esses motivos: Sobre o armazenamento incorreto do filme, se deixar o filme já exposto na cabine e emitir outro feixe de raio X, pode ocorrer velamento. Podemos observar que apenas em parte da radiografia está mais escuro, isso é velamento.
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