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Esquistossomose: Causas, Sintomas e Tratamento

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16/10/22, 09:43 Esquistossomose — Português (Brasil)
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/e/esquistossomose-1/ 1/6
 > Assuntos > Saúde de A a Z > E > Esquistossomose
Esquistossomose
O que é Esquistossomose?
É uma doença parasitária, diretamente relacionada ao saneamento precário, causada pelo Schistosoma
mansoni. A pessoa adquire a infecção quando entra em contato com água doce onde existam
caramujos infectados pelos vermes causadores da esquistossomose.
No Brasil, a esquistossomose é conhecida popularmente como “xistose”, “barriga d’água” ou “doença
dos caramujos”. O período de incubação, ou seja, tempo que os primeiros sintomas começam a
aparecer a partir da infecção, é de duas a seis semanas.
A magnitude de sua prevalência, associada à severidade das formas clínicas e a sua evolução,
conferem a esquistossomose uma grande relevância como problema de saúde pública.
A transmissão da esquistossomose ocorre quando o indivíduo, hospedeiro definitivo, infectado elimina
os ovos do verme por meio das fezes humanas. Em contato com a água, os ovos eclodem e liberam
larvas que infectam os caramujos, hospedeiros intermediários que vivem nas águas doces. Após
quatro semanas, as larvas abandonam o caramujo na forma de cercarias e ficam livres nas águas
naturais. O ser humano adquire a doença pelo contato com essas águas.
IMPORTANTE: Destaca-se que a transmissão da esquistossomose não ocorre por meio do contato
direto com o doente. Também não ocorre “autoinfecção”. 
Qualquer pessoa, de qualquer faixa etária e sexo, pode ser infectada com o parasita da
esquistossomose, mas as situações abaixo são grandes fatores de risco para se contrair a infecção:
Existência do caramujo transmissor.
Contato com a água contaminada.
Fazer tarefas domésticas em águas contaminadas, como lavar roupas.
Publicado em 16/11/2020 18h31 Atualizado em 27/12/2021 19h07 Compartilhe:   
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Órgãos do Governo Acesso à Informação Legislação Acessibilidade
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16/10/22, 09:43 Esquistossomose — Português (Brasil)
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Morar em região onde há falta de saneamento básico.
Morar em regiões onde não há água potável.
IMPORTANTE: A infecção por esquistossomose é prevalente em áreas tropicais e subtropicais, em
comunidades carentes sem acesso a água potável e sem saneamento adequado. Milhões de pessoas
em todo o mundo sofrem de patologias graves em consequência da esquistossomose.
 SINAIS E SINTOMAS
A maioria dos portadores são assintomáticos. No entanto, na fase aguda, o paciente infectado por
esquistossomose pode apresentar diversos sintomas, como:
febre;
dor de cabeça;
calafrios;
suores;
fraqueza;
falta de apetite;
dor muscular;
tosse;
diarreia.
Na forma crônica da doença, a diarreia se torna mais constante, alternando-se com prisão de ventre, e
pode aparecer sangue nas fezes. Além disso, o paciente pode apresentar outros sinais, como:
tonturas;
sensação de plenitude gástrica;
prurido (coceira) anal;
palpitações;
impotência;
emagrecimento;
endurecimento e aumento do fígado.
Nos casos mais graves, o estado geral do paciente piora bastante, com emagrecimento, fraqueza
acentuada e aumento do volume do abdômen, conhecido popularmente como barriga d’água. 
Se não tratada adequadamente, a esquistossomose pode evoluir e provocar algumas complicações,
como, por exemplo:
aumento do fígado;
aumento do baço;
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hemorragia digestiva;
hipertensão pulmonar e portal;
morte.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O diagnóstico da esquistossomose é feito por meio de exames laboratoriais de fezes. É possível
detectar, por meio desses exames, os ovos do parasita causador da doença. O médico também pode
solicitar teste de anticorpos para verificar sinais de infecção e para formas graves ultrassonografia.
O tratamento da esquistossomose, para os casos simples, é em dose única e supervisionado feito por
meio do medicamento Praziquantel, receitado pelo médico e distribuído gratuitamente pelo Ministério
da Saúde.  Os casos graves geralmente requerem internação hospitalar e até mesmo tratamento
cirúrgico, conforme cada situação.
Grupos-alvo para o tratamento são:
Comunidades inteiras que vivem em áreas de alta contaminação.
Crianças em idade escolar nas áreas urbanas residentes em áreas endêmicas.
Pessoas com profissões que envolvem contato com a água contaminada, tais como pescadores,
agricultores, trabalhadores de irrigação.
Pessoas que praticam tarefas domésticas que envolvem contato com água contaminada.
PREVENÇÃO
A prevenção da esquistossomose consiste em evitar o contato com águas onde existam os caramujos
hospedeiros intermediários infectados, implementação de medidas de saneamento básico, educação
em saúde.
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
No mundo
A esquistossomose mansoni é uma doença de ocorrência tropical, registrada em 54 países,
principalmente na África e Leste do Mediterrâneo, atinge as regiões do Delta do Nilo e países como
Egito e Sudão.
Nas Américas
Atinge a América do Sul, destacando-se a região do Caribe, Venezuela e Brasil.
No Brasil
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Medicamento Forma de
apresentação
Dosagem Efeitos
colaterais/ reações
adversas
Orientação
Praziquantel Comprimidos
de 600mg
Adultos: 50mg/kg
de peso Crianças:
60mg/kg de
pesoVia oral,
preferencialmente
em dose única.
Casos especiais
ficam a critério
médico.
Predominância de
diarreia e dor
abdominalNão há
evidências de
provocar lesões
tóxicas graves no
fígado ou em outros
órgãos
Repouso por,
pelo menos, 3
horas após a
ingestão do
medicamento,
para prevenir
náuseas e
tonturas
Estima-se que cerca de 1,5 milhões de pessoas vivem em áreas sob o risco de contrair a doença. Os
estados das regiões Nordeste e Sudeste são os mais afetados sendo que a ocorrência está
diretamente ligada à presença dos moluscos transmissores.
A esquistossomose está presente no Brasil de forma mais intensificada em 19 Unidades Federadas.
São áreas com transmissão endêmicas que compreendem os Estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco,
Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, Espírito Santo e Minas Gerais, com predominância no norte e
nordeste deste estado. No Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina,
Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e no Distrito Federal, a transmissão é focal, não atingindo grandes
áreas.
No período de 2009 a 2019, segundo dados do Sistema de Informação do Programa de Controle da
Esquistossomose (SISPCE), o percentual de positividade para S. mansoni nas áreas endêmicas
apresentou variaçõesde positividade de 5,20% em 2009 e 3,22% em 2019. Neste período foram
realizados na rotina em torno de 9.867.120 exames e detectados 423.117 casos e um percentual médio
de positividade de 4,29%.
PROTOCOLOS DE TRATAMENTO
Baseia-se na utilização do praziquantel, medicamento específico para a cura da infecção e
preconizado para todas as formas clínicas, respeitados os casos de contraindicação. Esse é o único
fármaco disponível, distribuído gratuitamente pelo Ministerio da Saúde aos estados e municípios
(quadro 1).
Quadro 1 – Esquema terapêutico esquistossomótico
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(sintomas
passageiros)
O tratamento de suporte deve ser instituído para as diversas alterações.
O protocolo de tratamento pode ser consultado no documento
Vigilância da Esquistossomose mansoni.
De maneira geral, recomenda-se não adotar esse medicamento nas seguintes situações:
durante a gestação;
durante a fase de amamentação (se a nutriz for medicada, ela só deve amamentar a criança 72
horas após a administração da medicação);
crianças menores de 2 anos;
insuficiência hepática grave (fase descompensada da forma hepatoesplênica); e
insuficiência renal ou outras situações graves de descompensação clínica, a critério médico.
IMPORTANTE: o risco/benefício do tratamento deve ser avaliado pelo médico.
MATERIAIS E MULTIMÍDIA
Vigilância da Esquistossomose Mansoni : diretrizes técnicas   
Educação em Saúde para o controle da esquistossomose 
Boletim Epidemiológico  Doenças Negligenciadas Número Especial | Mar. 2021 
Geographical distribution of intermediate hosts of Schistosoma mansoni in the states of Paraná,
Minas Gerais, Bahia, Pernambuco and Rio Grande do Norte, Brazil, 2012-2014* 
Boletim Epidemiológico - Volume 46 - nº 21 - 2016 - Hanseníase, Verminoses e Tracoma tem
cura: a experiência de uma campanha integrade
Guia de Vigilância em Saúde – 2019
Vigilância e controle de moluscos de importância epidemiológica – Diretrizes Técnicas; Programa
de Vigilância e Controle da Esquistossomose – PCE, Secretaria de Vigilância em Saúde, 2ªed.
Brasília: Ministério da Saúde, 200
Cadernos de Atenção Básica Nº 21/Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica – Brasília: Ministério da Saúde, 2008 
Guia de Vigilância e controle da mielorradiculopatia esquistossomótica/Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde – Brasília: Ministério da Saúde, 2006 
Relatório do Inquérito Nacional de Prevalência da Esquistossomose mansoni e Geo-helmintoses
 Ministério da Saúde 
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http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigilancia_esquistossome_mansoni_diretrizes_tecnicas.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/educacao_saude_controle_esquistossomose.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/media/pdf/2021/marco/3/boletim_especial_doencas_negligenciadas.pdf
https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2018/dezembro/17/artigo-carta-planorbidica-2018.pdf
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/maio/12/2015-038---Campanha-publica----o.pdf
https://www.gov.br/saude/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sul/husm-ufsm/saude/nveh/guia-de-vigilancia-epidemiologico-2019.pdf/view
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigilancia_controle_moluscos_import_epidemio_2ed.pdf
http://antigo.saude.gov.br/dab
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/07_0061_M.pdf
https://antigo.saude.gov.br/images/zip/2018/abril/04/Relatorio-INPEG-Fiocruz.zip
https://www.gov.br/saude/pt-br
https://www.gov.br/

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