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Dentição Decídua e Mista 
 A supervisão da erupção dental e do 
desenvolvimento das dentições decíduas e 
mista é essencial para o desenvolvimento da 
dentição permanente, para que ocorra uma 
oclusão estável: funcional + estético. 
 O diagnóstico precoce mais um tratamento 
bem sucedido benéficos a curto, médio e a 
longo prazo; 
 Cirurgiões-dentistas e odontopediatras 
devem reconhecer, diagnosticar, tratar ou 
encaminhar para profissionais de outras 
especialidades, de acordo com a 
complexidade do problema; 
 
1. PERÍODO PRÉ-NATAL 
 O sistema bucal apresenta 
precocidade de formação; 
└ A cavidade oral 
primitiva (estomódeo) é oriunda de uma 
invaginação do ectoderma que se forma 
no 22º dia do desenvolvimento; 
└ Células da crista neural se desenvolvem 
na 4º semana intrauterina, dando 
origem ao desenvolvimento dos arcos 
branquiais; 
└ A face é formada principalmente pelo 
1º arco branquial, que se divide em 
maxila e mandíbula; 
 Arcos Branquiais: 
└ 1º arco: derivam a maxila, a mandíbula, 
os músculos da mastigação e o nervo 
trigêmeo; 
└ 2º arco: oriunda os músculos da face e o 
nervo facial; 
└ 3º arco: derivam parte do osso hioide e 
o nervo glossofaríngeo; 
└ 4º arco: derivam cartilagens da tireoide, 
os músculos levantadores do véu 
palatino e os constritores da faringe; 
└ 5º arco: é temporário e desaparece; 
└ 6º arco: originará os músculos intrínsecos 
da laringe. 
 A formação dos germes dos dentes 
decíduos têm início entre a 6ª e a 7ª semana 
intrauterina; 
└ Observa-se na lâmina dentária uma 
proliferação epitelial em forma de 
ferradura 
 A forma básica do arco é determinada 
pelos germes dentais e pelo osso basal em 
crescimento; 
DENTIÇÃO DECÍDUA: 
 Período pré-natal; 
 Período do nascimento até início da 
erupção dentária; 
 Erupção dos dentes decíduos até 
aparecimento 1º molar permanente. 
 
 
DENTIÇÃO MISTA: 
 Primeiro período transitório 
(erupção dos 1º molares e dos 
incisivos permanentes); 
 Periodo intertransitório; 
 Segundo período transitório 
(erupção dos pré-molares, caninos e 
2º molares); 
 
 
DENTIÇÃO PERMANENTE 
 
 Início da calcificação inicial dos dentes 
decíduos: 
└ Incisivos centrais: 14ª semana; 
└ Primeiros molares: 15ª semana e meia; 
└ Incisivos laterais: 16ª semana; 
└ Caninos: 17ª semana; 
└ Segundos molares: 18º semana. 
 Relação maxila-mandíbula: 
└ Feto com 56 dias: mandíbula 
consideravelmente maior que a maxila; 
└ Feto com 64 dias: maior avanço de 
desenvolvimento; as arcadas dentárias 
estão mais uniformes em tamanho, 
porém há ligeira projeção mandibular 
└ Feto com 74 dias: a projeção 
mandibular está quase desaparecida; 
└ Feto com 83 dias: ligeira projeção da 
maxila; 
└ Feto com 100 dias: relação similar; 
└ Feto com 110 dias: projeção mais 
acentuada da maxila; 
└ Feto com 5 meses: menor projeção da 
mandíbula. 
PERÍODO DO NASCIMENTO AO INÍCIO DA 
ERUPÇÃO DENTÁRIA 
 Período dos rodetes gengivais: 
└ Ao nascimento, os processos alveolares 
recobertos por mucosa gengival 
firmemente inserida; 
└ Esses abaulamentos gengivais logo se 
segmentam para indicar os locais de 
desenvolvimento dos dentes decíduos; 
 
└ O rodete gengival da arcada superior 
apresenta a forma de uma ferradura, 
posicionando-se mais para mesial e 
vestibular em relação à inferior; 
└ O rodete gengival da arcada inferior 
apresenta a forma de “U”; 
 
 A mandíbula está posicionada 
distalmente à maxila, que tende a ser 
corrigida após o nascimento, principalmente 
pela amamentação; 
 Os movimentos musculares da 
amamentação (abaixar, protruir, elevar e 
retrair a mandíbula) são intensos e 
preparam os músculos para que exerçam 
uma boa função mastigatória no futuro; 
 Ao nascimento: os dentes decíduos 
encontram-se apinhados na região anterior 
em suas bases ósseas; 
 Em recém-nascido, a ATM: 
└ Cavidade articular é muito pequena e 
plana; 
└ A cabeça da mandíbula com aspecto 
tosca e achatada; 
 
 
DENTE NATAL/NEONATAL: pode ser 
um dente supranumerário, formado por 
uma aberração durante o 
desenvolvimento da lâmina dura, ou um 
incisivo central precoce/normal; 
 
ERUPÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS 
 Acontece em torno dos 6 meses de vida; 
 
 Erupção dos incisivos centrais e laterais 
inferiores: 
└ Normalmente são os primeiros dentes a 
erupcionar; 
└ Irrompem pelo alargamento vestibular 
do osso; 
 O arco sofre alteração pela atividade 
muscular quando os dentes já irromperam e 
os músculos estão em atividade; 
 Ao erupcionarem, criam um espaço entre a 
língua e o lábio, que os guiarão no caminho 
correto de erupção, posicionando-os 
adequadamente na arcada; 
 Erupção dos incisivos centrais e laterais 
superiores: 
└ Aparecem na cavidade bucal após 
algumas semanas e ao encontrarem os 
antagonistas inferiores estabelecem a 
primeira relação oclusal; 
└ Inicia-se a mudança da deglutição 
infantil para madura, saindo dos 
movimentos somente de ordenha para os 
movimentos de mastigação; 
└ Com isso, inicia-se o processo de 
remodelação da ATM, no qual os 
incisivos inferiores não podem ser 
levados para frente sem abrir a boca; 
 
 Língua e lábio: criam forças para a correta 
erupção dos incisivos, favorecendo o correto 
posicionamento, desde que estejam em 
equilíbrio; 
 Erupção dos 1º molares decíduos: 
└ Sua erupção é guiada tanto pelos 
tecidos moles quanto pelas 
características morfológicas; 
└ Ao estabelecer o contato interoclusal 
será obtida a primeira e decisiva 
intercuspidação (chave de oclusão – 1ª 
relação oclusal decisiva); 
└ A relação oclusal é obtida pelo encaixe 
da cúspide ML superior com fossa central 
do molar inferior; 
└ Com esse contato, ocorre o aumento da 
dimensão vertical – dimensão da 
sobressaliência e sobremordida 
└ A intercuspidação agirá como agente de 
proteção contra o desvio da mandíbula 
para fora da relação cêntrica, e a guia 
de oclusão; 
 Erupção dos caninos: 
└ São um guia de oclusão lateral (início 
dos movimento de lateralidade); 
└ Ao erupcionarem, os caninos deixam um 
espaço para mesial na arcada superior 
e distal na arcada inferior (espaços 
primatas); 
└ A erupção dos caninos levará 
novamente a guia de oclusão mais para 
mesial; 
 
 Erupção dos 2º molares decíduos: 
└ São os últimos a irromperem; 
└ Apresentam como guia de erupção os 
tecidos moles adjacentes, a superfície 
distal dos 1º molares e sua morfologia 
oclusal; 
└ Relação interoclusal terminal em plano 
entre a distal destes; 
1º
• Incisivos centrais e laterais inferiores
2º
• Incisivos centrais e laterais superiores
3º
• Primeiros molares decíduos
4º
• Caninos
5º
• Segundos molares decíduos
└ Maior estabilidade oclusal e da 
dimensão vertical; 
 A dentição está completa, com a erupção e 
a oclusão dos quatro segundos molares 
decíduos mais ou menos entre os 24 e 30 
meses de vida da criança; 
 Os dentes decíduos estão implantados 
verticalmente na base óssea; 
 
 Há ausência de curva de Spee, no qual as 
relações incisais e oclusais são no mesmo 
plano; 
 A ATM é localizado próximo ao plano 
oclusal dos dentes inferiores e paralela a 
ele e, ao crescimento, a ATM se estabelece 
em um plano mais alto; 
 O longo eixo dos dentes superiores e 
inferiores apresenta paralelismo, sendo a 
curvatura de Wilson ausente; 
 
 Classificação de Baume (1950) – presença 
ou não de diastemas: 
└ Tipo I: apresenta diastemas entre os 
dentes anteriores e é mais favorável a 
um bom posicionamento dos dentes 
anteriores permanentes; 
└ Tipo II: não tem diastemas entre os 
dentes anteriores e pode apresentar 
tendência maior a apinhamento na 
região anterior dos dentes permanentes; 
└ Misto 
 
 
 Relação distal do 2º molar decíduo 
└ Relação em plano terminal reto (76%); 
└ Relação com degrau mesial (14%); 
└ Relação com degrau distal (10%); 
 
 
1º PERÍODO TRANSICIONAL 
 Erupção dos 1ºmolares permanentes (6-7 
anos): 
└ Marca o início da dentição mista; 
└ Com o contato interoclusal, se dá a 2ª 
chave de oclusão (2ª erupção decisiva 
de intercuspidação); 
└ Guia de erupção: 2º molares decíduos; 
 
└ Quando os primeiros molares 
permanentes entram em oclusão, já se 
constata uma inclinação para mesial; 
└ Com isso, ocorre um segundo ganho de 
dimensão vertical, formado pela 
oclusão dos primeiros molares 
permanentes e se estabelece com a 
cúspide mesiovestibular do primeiro 
molar permanente superior, ocluindo no 
sulco vestibular do primeiro molar 
permanente inferior; 
 
 Erupção dos incisivos permanentes: 
└ Os primeiros molares permanentes 
inferiores são seguidos quase 
imediatamente pela erupção dos 
incisivos centrais inferiores; 
└ Seguem os molares permanentes na 
ruptura gengival, porém sua coroa 
alcança o plano oclusal mais 
rapidamente pela velocidade de 
erupção; 
└ A atividade da língua equilibra a 
posição entre a língua e o lábio; 
└ As coroas clínicas dos incisivos vão se 
posicionando para anterior, ao passo 
que os ápices radiculares vão se pondo 
mais para lingual; 
└ A erupção dos incisivos superiores 
permanentes são mais labiais (maior 
expansão dos arcos dentários), 
ocupando um perímetro maior no arco; 
 
└ Durante a erupção, há a distalização 
dos caninos decíduos; 
└ Ocorre aumento da dimensão 
transversal dos arcos na região dos 
caninos (distância intercaninos); 
└ O alinhamento dos incisivos dependerá 
do tamanho dos dentes decíduos e o 
perímetro do arco. 
PERÍODO INTERTRANSITÓRIO 
 Fase do “Patinho feio”: 
└ Os incisivos superiores apresentam 
vestibuloversão maior e divergência de 
longo eixo, de apical para incisal, 
determinando diastemas, especialmente 
na região da linha média; 
└ Esse espaço tende a diminuir com a 
erupção dos incisivos laterais e 
normalmente se fecha com a erupção 
dos caninos; 
 
└ Os ápices dos incisivos se apresentam 
para a linha média, ocasionado pelos 
germes dos caninos, que impulsionam as 
raízes dos incisivos laterais em 
desenvolvimento, conduzindo-as para 
mesial; 
 
 Essa fase é fisiológica, sendo normalizada 
com a erupção dos caninos, no qual a 
pressão da erupção é transferida para 
região das coroas, melhorando sua 
inclinação e fechando o diastema; 
 Essa fase ocorre durante os 9-10 anos, no qual não ocorre a erupção de qualquer dente 
permanente; 
 No arco inferior os incisivos estão menos inclinados e raramente existe diastema, sendo normal o 
desalinhamento dentário na região anteroposterior; 
2º PERÍODO TRANSICIONAL 
 Erupção dos caninos e pré-molares: 
└ Ocorre entre 10 a 12 anos; 
└ A sequência mais favorável para a maxila é primeiro pré-molar, segundo pré-molar e canino; 
ao passo que, na mandíbula, é canino, seguido do primeiro e segundo pré-molares; 
 Espaço Livre de Nance: 
└ São espaços na região posterior que servirá para alinhar os caninos e pré-molares; 
└ É a diferença que existe entre a somatória das distâncias mésio-distais do canino e molares 
decíduos com a somatória das distâncias mesio-distais do caninos e pré-molares permanentes; 
└ Na mandíbula: 3,4mm; 
└ Na maxila: 1,8mm. 
 Erupção dos segundos molares permanentes: 
└ Faz sua erupção aos 12 anos, após a erupção dos demais dentes permanentes, encerrando o 
ciclo da dentição mista; 
└ Quando a sequência favorável de erupção é quebrada e um segundo molar permanente 
precede um segundo pré-molar, pode haver perda de perímetro do arco, em razão da 
mesialização do primeiro molar permanente;

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