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Profa. Dra. Maria Meimei UNIDADE II Prática Gerencial em Saúde Hospitalar Processo de Trabalho do Enfermeiro: cinco pilares Assistir Gerenciar EducarPesquisar Participar politicamente Planejar Determinar objetivos e meios de alcançá-los Organizar Alocar recursos, coordenar atividades Dirigir Designar pessoas, dirigir seus esforços Controlar Monitorar atividades, corrigir desvios Gerenciamento e as funções administrativas Recursos Humanos Financeiros Materiais Tecnológicos Informação Resultados Desempenho Produtos Serviços Integrar as três dimensões do gerenciamento em enfermagem: unidade, pessoas, assistência. Foco nos resultados = eficiência e eficácia. Desafios no gerenciamento Como ser um gerente eficaz? (Drucker 1909-2005) Gerenciar o tempo Dar sua contribuição Tornar pontos fortes produtivos Concentrar esforços nas tarefas mais importantes Tomar decisões eficazes Busca da eficiência no gerenciamento Gestão do tempo: abordagem geral e específica. Concentrar esforços no que é mais importante: estabelecendo prioridades. Busca da eficácia no gerenciamento Disciplina como forma de gerar crescimento. Mudança planejada: o enfermeiro como agente de mudança. O que vamos aprender hoje? Busca da eficiência no gerenciamento Etapas da gestão do tempo (Drucker 1909-2005) Gestão do tempo: Abordagem Geral Observar o tempo Controlar o tempo Consolidar o tempo Questionar “Como o tempo é usado?” Propósito: separar atividades produtivas das não produtivas. Como fazer? Etapa 1 da gestão do tempo: Observar o tempo Inventário de tempo: registro de atividades diárias Identificar e eliminar aquilo que não precisa ser feito Estabelecer o que fará e o que delegará Identificar como o tempo dos outros é gasto Questionar “Como usar o tempo de forma produtiva?” Propósito: cortar as causas de perda de tempo. Como fazer? Identificar: Etapa 2 da gestão do tempo: Controlar o tempo Perda de tempo por falta de planejamento. (crises frequentes) Perda de tempo por excesso de pessoal. (conflitos interpessoais) Perda de tempo por má organização (“deixar para depois”) Perda de tempo por excesso de demandas (consultas, orientações, telefonemas etc.) Questionar “Qual tempo que é realmente importante?” Propósito: ter tempo para atividades relacionadas a metas e padrões pessoais. Etapa 3 da gestão do tempo: Consolidar o tempo discricionário Quais atividades? Saúde Família Lazer Desenvolvimento pessoal Como você lida com suas prioridades? Você faz um diário para organizar o que precisa ser realizado? É diária com base no que precisa ser realizado com urgência? E quanto aos projetos de longo prazo? Como você organizará seu tempo para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso? Interatividade Diretrizes: Planejar, planejar, planejar!!!! Organizar o tempo: refletir sobre o que é importante. Projetos grandes = repartir em pequenas partes, com prazos menores. Identificar prazos realistas. Evitar procrastinar (adiar... adiar...). Resposta Busca da eficiência no gerenciamento Envolve administrar o tempo para desenvolver as atividades do trabalho. Equipe de trabalho deve ser envolvida. Propósito: priorizar o tempo disponível para atividades mais importantes. Gestão do tempo: Abordagem Específica Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Dispor de tempo para planejar; estabelecer prioridades Concluir tarefas de maior prioridade; finalizar uma tarefa antes de iniciar a seguinte Rever prioridades com base em novas informações Como saber o que é mais importante? Erro comum: “tudo é importante”. Solução: classificar as atividades em: Gestão do tempo: Abordagem Específica Não fazer Fazer mais tarde Fazer agora podem ser feitas por outra pessoa (delegar) ou que se resolvem sozinhas Sem prazo imediato. Evitar adiar indefinidamente. Requer planejamento de longo prazo Prazos curtos; necessidades urgentes; revisão de prazos anteriores Estratégias para estabelecer prioridades Elaborar um plano de trabalho: viável e realista. Aviso: nem sempre o que é importante é urgente! Revisar plano constantemente: examinar tarefas não realizadas que reaparecem. Projetos grandes: fragmentar. Manter flexibilidade. Concentrar esforços no que é mais importante: estabelecendo prioridades Como definir o que é importante? Separar as atividades em 4 quadrantes (Convey, 2009: Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes) Classificação por Quadrantes: importância versus urgência: Importante e urgente: Faça agora! Importante e não urgente: Agende tempo! Não importante e urgente: Delegue! Não importante e não urgente: Elimine! Concentrar esforços no que é mais importante: estabelecendo prioridades Faça agora Agende tempo para fazer Delegue para outro fazer Elimine Urgente Não Urgente Im p o rt a n te N ã o im p o rt a n te Classificação por Quadrantes: importância versus urgência: Importante e urgente: Crises, problemas prementes e projetos com prazos limites. Incluem também crises pessoais, com parentes ou com colegas de trabalho. Importante e não urgente: projetos de longo prazo, cuidados pessoais, desenvolvimento profissional, construção de relacionamentos. Concentrar esforços no que é mais importante: estabelecendo prioridades Faça agora Agende tempo para fazer Delegue para outro fazer Elimine Urgente Não Urgente Im p o rt a n te N ã o im p o rt a n te Classificação por Quadrantes: importância versus urgência: Não importante e urgente: interrupções (ex. telefonemas, mensagens de texto), e-mails, reuniões, questões urgentes próximas. Não importante e não urgente: consomem tempo, sem gerar resultado: socialização digital, pequenas tarefas, atividades agradáveis. Concentrar esforços no que é mais importante: estabelecendo prioridades Faça agora Agende tempo para fazer Delegue para outro fazer Elimine Urgente Não Urgente Im p o rt a n te N ã o im p o rt a n te Algumas pessoas parecem sempre administrar por crise. O cenário seguinte mostra uma situação que provavelmente poderia ter sido evitada se houvesse a preocupação de administrar o tempo. “É o final de seu turno de 8h. Os membros do seu turno estão prontos para ir para casa. Você ainda não começou a registrar seus 6 pacientes. Também não concluiu os cálculos de ingestão e eliminação e não administrou os medicamentos que teriam que ter recebido a 1h atrás”. Que estratégias você poderia ter usado para evitar essa crise? Interatividade Que estratégias você poderia ter usado para evitar essa crise? Priorizar administração de medicamentos (nunca adiar!!). Fazer registro dos cuidados logo após a realização. Observar o tempo gasto com atividades não importantes (o que justifica a não realização das tarefas?). Resposta Busca da eficácia no gerenciamento Disciplina é punição? Disciplina = treinamento ou modelagem da mente ou do caráter para produzir os comportamentos desejados. Punição = acontecimento indesejável após uma situação de comportamento inaceitável, com a intenção de reduzir sua frequência. Disciplina construtiva: meio de ajudar o funcionário a crescer, não como uma medida punitiva, mas como orientação educativa ou modeladora. Disciplina como forma de gerar crescimento Disciplina Latim Ensino Aprendizagem Crescimento Qual o papel do líder? Criar ambiente favorável à autodisciplina e confiança. Autodisciplina só é possível se os profissionais: Conhecerem as regras. Compreenderem seu propósito. Concordarem com o fato de que elas merecem obediência. Disciplina como forma de gerar crescimento CLIMA MOTIVADOR Normas claras Consequências conhecidas Justiça na aplicação de regras Organização Funcio nários “Regras do fogão quente” (Mc Gregor, 1967) – podemser aplicadas a quem coloca os dedos no fogão quente: Alerta: Todos precisam ser informados de que se tocarem no fogão quente ficarão queimados. Conhecer a regra e estar consciente das consequências. Consequências imediatas: Se a pessoa tocar o fogão (infringir uma regra) haverá consequências imediatas (a queimadura). Toda disciplina deve ser aplicada logo após as regras serem desrespeitadas. Disciplina como forma de gerar crescimento: Regras justas e eficientes “Regras do fogão quente” (Mc Gregor, 1967) – podem ser aplicadas a quem coloca os dedos no fogão quente: Consistência: Se a pessoa tocar no fogão uma vez mais, será queimada novamente. Assim, há consistência. Cada vez que a regra é infringida, as consequências são imediatas e consistentes. Imparcialidade: Se qualquer outra pessoa tocar o fogão quente, também ficará queimada. A disciplina deve ser imparcial. Disciplina como forma de gerar crescimento: Regras justas e eficientes Forma mais vigorosa de disciplina, utilizada quando os padrões esperados de desempenho não são atingidos. Fases: Repreensão informal ou advertência verbal: discussão entre funcionário e supervisor sobre regra infringida ou deficiência de desempenho. Repreensão formal ou advertência escrita: se a regra for infringida após a advertência verbal. Incluir: repreensões informais anteriores, explicação ao funcionário e plano de ação para melhora. Deve haver um documento registrando o que ocorreu e o plano acordado. Disciplina como forma de moldar desempenho Forma mais vigorosa de disciplina, utilizada quando os padrões esperados de desempenho não são atingidos. Fases: Suspensão do trabalho: se comportamento indesejado persistir, pode-se recorrer à suspensão por dias ou semanas (sem pagamento). Demissão ou desligamento involuntário: último recurso quando se lida com desempenho insatisfatório. Processo difícil e traumático para todos. Porém, a melhor alternativa quando a manutenção do funcionário implica desgaste da equipe e da moral da unidade. Disciplina como forma de moldar desempenho Investigação da situação: questionamentos para chegar a uma decisão justa sobre um rumo de ação adequado. Consulta a um superior ou ao departamento pessoal: avaliação da melhor conduta com base nas normas da instituição. Nos casos de demissões, nunca discutir demissão de um funcionário com outros. Orientação/treinamento: no caso de deficiência no desempenho (contínuo ou centrado no problema). Reunião disciplinar: fracasso na orientação/ treinamento de modificação do comportamento. Objetivo: discutir a situação com funcionário para elaborar um plano de melhoras. Disciplina como forma de gerar crescimento: Estratégias disciplinares Que atitude tomar? Como supervisor da Clínica Cirúrgica de um grande hospital, você lidera uma equipe de 10 funcionários. Um enfermeiro experiente e um auxiliar de enfermagem são parte da equipe, ambos muito responsáveis. É um dia muito movimentado e há muito trabalho a fazer. Várias vezes você notou o enfermeiro em longos intervalos na sala de descanso ou em conversas sociais na portaria, apesar de várias necessidades não atendidas de pacientes. Nessas ocasiões, você delegou com clareza tarefas e prazos a esse enfermeiro. Várias horas mais tarde, você acompanha essas tarefas e descobre não terem sido concluídas. Ao procurar o enfermeiro, descobre que foi almoçar sem informar a você ou ao auxiliar. Foi a primeira vez que ele agiu dessa maneira. Você está bastante surpreso e decide tomar uma atitude. Qual a atitude mais apropriada a ser tomada nessa situação? Interatividade Que atitude tomar? Qual a atitude mais apropriada a ser tomada nessa situação? Investigar a situação: forma de introduzir a questão. Aplicar advertência verbal: conduta inapropriada no trabalho. Orientar comportamento apropriado. Resposta Busca da eficácia no gerenciamento Por que mudança é necessária? “Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia.” (Lulu Santos) Mudança planejada: o enfermeiro como agente de mudança Mudança Setor Saúde: Fatores impulsionadores Aumento da tecnologia Aumento da população idosa Maior exigência do usuário Necessidade de qualidade contínua Manter-se ativo na oferta dos serviços Mudança Transformação Adaptação Evolução Mudança planejada: o enfermeiro como agente de mudança Fatores impulsionadores Necessidade de replanejamento de práticas e serviços Liderança com habilidade de promover mudança Mudança Planejada Ação sistemática para rever processos de trabalho, de forma proativa Habilidades do gerente para promover mudanças Ser visionário. Valorizar ideias diferentes. Trabalhar em equipe/Interagir e confiar nas pessoas. Comunicar objetivos de forma clara. Tolerar o fracasso. Capacidade de antecipar e remover barreiras. Compartilhar recompensas. Mudança planejada: o enfermeiro como agente de mudança Condições para implantar mudanças 1. Planejamento: ações estratégicas; reconhecimento de resistências. 2. Ambiente propício: cultura organizacional favorável. 3. Envolvimento de todo grupo: trabalho coletivo. 4. Sistema de suporte: criação de apoios. Diagnóstico Organizacional (Kisil,1998) Formulação de Possíveis Problemas: identificação de possíveis problemas que afetam a organização. Esses problemas seriam resultados de forças desestabilizadoras externas ou internas. Coleta de informações: depende da qualidade do problema e da profundidade do diagnóstico que se quer realizar. Análise de informações: depende da capacidade da equipe de diagnóstico. Implica confrontar informações e conhecimentos e compará-los com as experiências anteriores. Conclusão diagnóstica: confirmar hipóteses do problema ou refutá-las. Mudança planejada: o enfermeiro como agente de mudança Mudança planejada: o enfermeiro como agente de mudança Descongelamento Mudança Recongelamento velhas ideias e práticas são questionadas e abandonadas novas ideias e práticas são experimentadas e aprendidas novas ideias e práticas são incorporadas reforço suporte Mudança é processo: Teoria de Mudança de Lewin Exemplo: voltar a estudar Forças propulsoras Oportunidade de crescimento Gratificação social Apoio da família/amigos Teoria de Mudança: forças impulsionadoras versus forças limitadoras Forças limitadoras Baixo nível de energia Recursos financeiros restritos Tempo limitado com a família Estratégias para promover mudanças Facilitadoras: ajudar o alvo da mudança a coparticipar do processo. Informativas: ajudam os participantes a tomarem decisões racionais. Comportamentais: utilizar as motivações individuais para promover a mudança. Políticas: redistribuem o poder dentro das organizações para possibilitar a mudança. Mudança planejada: o enfermeiro como agente de mudança Atenção! Agora temos a atividade no chat! Atividade no chat ATÉ A PRÓXIMA!
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