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PATOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO

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PATOLOGIAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Doença: Acidente Vascular Cerebral → AVC 
Livro encontrado na biblioteca virtual da universidade
Classificação:
1) Acidente Vascular Isquêmico Acidente vascular cerebral isquêmico geralmente ocorre quando uma artéria no cérebro é obstruída, normalmente por um coágulo sanguíneo e/ou um depósito de gordura devido à aterosclerose. / Que é subdivido em: AVC isquêmico e AVC transitório.
AVC ISQUÊMICO 
Obstrução por algum elemento, geralmente esse elemento tem haver com placa de gordura, que vai se desenvolvendo na região, causando o AVC ou pode se deslocar de alguma outra região, um quadro de hipertensão arterial, por exemplo.
Exemplo de casos clínicos: É denominada de placa de ateroma quando o paciente está com o colesterol prejudicado, ruim (gordura). Essa gordura se agrega na parede do vaso e no decorrer dos anos o vaso vai se fechando, causando o AVC ISQUÊMICO. O caso ocorre sequelas. 
AVC TRANSITÓRIO → não ocorre morte cerebral 
Obstrução por um vasoespasmo-> é a capacidade que a artéria tem de fazer vasoconstrição e vasodilatação. Muitas das vezes o AVC transitório está relacionado a uma situação de estresse, devido a uma liberação tão grande de adrenalina, liberou um vasoespasmo que fechou uma determinada região do vaso no cérebro pelo excesso de adrenalina. Porém isso acontece em um determinado tempo e o paciente é internado com quadro de AVC, mas a diferença é que em menos de 24 horas o paciente não tem mais nenhuma clínica de AVC {sintomas}. Isso ocorre porque o paciente relaxa e o vaso volta a sua normalidade, porque a adrenalina para de passar pelo vaso. 
2) Acidente Vascular hemorrágico.
O acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH) se caracteriza pelo sangramento em uma parte do cérebro, em consequência do rompimento de um vaso sanguíneo. Está interligado a hipertensão arterial, rompendo o vaso, em um nível elevado. Além da hipertensão arterial, o aneurisma também pode causar avc hemorrágico, isso ocorre devido a uma herança genética, significa que a parede do vaso sanguíneo é muito fina, quando o fluxo de sangue passa, acaba indo para lado, gerando uma bolsa de sangue. Qualquer pancada, queda, pode se romper, causando o AVC HEMORRÁGICO.
TOMOGRAFIA DO AVC ISQUÊMICO E AVC HEMORRÁGICO
AVC ISQUÊMICO
O acidente vascular isquêmico → A área na tomografia fica escurecida/ NÃO É UM SANGRAMENTO, É A MORTE TECIDUAL POR FALTA DE OXIGÊNIO.
O Acidente vascular hemorrágico → A área na tomografia fica clara/ É SANGRAMENTO. DEPENDENDO DO TAMANHO DO SANGRAMENTO PODE SER ABSORVIDO COM O TEMPO. 
Obs1: Um TCE E UM AVC HEMORRÁGICO AMBUS VÃO DESENVOLVEM HEMORRAGIA. O TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO PODE DESENVOLVER TRAUMATISMO NA REGIÃO EPIDURAL, SUBDURAL, SUBARACNÓIDE, INTRACEREBRAL. DIFERENTE DO AVC HEMORRÁGICO, NA ÁREA INTRACEREBRAL OU SUBARACNOIDE, EM CIMA DE PIA-MATER, PORQUE SÃO REGIÕES AONDE É BEM VASCULARIZADA.
 
Observação2: Não é todo sangramento que é diagnosticado como avc, pode ser um trauma cranioencefálico, sua origem é um trauma. O trauma cranioencefálico (TCE) é causado por uma agressão ou por uma aceleração ou desaceleração de alta intensidade do cérebro dentro do crânio. Esse processo causa comprometimento estrutural e funcional do couro cabeludo, crânio, meninges, encéfalo ou de seus vasos. O TCE é um trauma que não apresenta origem degenerativa ou congênita, e pode causar diminuição ou alteração de consciência, resultando em alterações que afetam diretamente o funcionamento físico, cognitivo (memória, aprendizado e atenção), comportamental ou emocional. 
Pergunta de um Aluno: O Sangue proveniente do AVC HEMORRÁGICO pode ser absorvido pelo organismo sem prejuízo ou danos cerebrais? 
Resposta do professor: Depende do tamanho do sangramento. Se for pequeno não tem necessidade. Mas quando é grande, gera um processo inflamatório e um edema tão grande, que é necessário fazer a craniotomia, lavar a região e tirar o coágulo. O pedaço da calota craniana é colocado no abdômen do paciente, isso se chama -> laparotomia. Na membrana do abdômen existe uma membrana chamada peritônio, o pedaço do crânio é colocado ali temporariamente, em torno de semanas. Até tudo se normalizar. Pode gerar morte cerebral. Mesmo com toda essa cirurgia o paciente fica entre a vida e a morte.
→ Na membrana do abdômen existe uma membrana chamada peritônio, aonde o pedaço do crânio é colocado.
Vítima mais comum 
→ pessoas idosas
Como identificar um acidente vascular cerebral: através de sinais e sintomas, o enfermeiro precisa ter a capacidade de reconhecimento para a gravidade do paciente.
Reconhecer um AVC OU TCE :
Avaliação Pupilar em pacientes
A avaliação pupilar consiste em avaliar o tamanho das pupilas, sua simetria e presença de reflexo foto motor. 
O tamanho pupilar é controlado pelo sistema nervoso simpático e parassimpático.
O nervo simpático ocasiona dilatação (MIDRÍASE – 7 a 8 mm), por outro lado o parassimpático ocasiona contração (MIOSE – 1 a 2 mm).
Uma diferença pupilar de 1 mm é considerada normal, da mesma forma, é considerada uma variação normal de 2 a 6 mm, com diâmetro médio de 3,5 mm.
Classificação pupilar
	Isocóricas – pupilas com diâmetros iguais;
	Anisocóricas – uma pupila maior do que a outra provável lesão no cérebro (no lado inverso da pupila dilatada);
	Midríase – pupila dilatada;
	Miose – pupila contraída. Provável choque anafilático (overdose, intoxicação, uso de anestésico nas cirurgias, etc.);
	Fotorreagentes – quando reagem à exposição da luz contraindo-se e dilatando no escuro.
Observação
Caso a pupila seja lentamente reativa à luz – provável compressão do nervo óptico, pode ser edema, hematoma, etc.
Caso não reaja à luz – provável lesão em ambos os lados do cérebro, um dos critérios para morte encefálica.
A avaliação pupilar deve ser utilizada em toda avaliação neurológica, com intervalos regulares, principalmente nos pacientes que possuem patologias neurológicas, estes devem ser avaliados de hora em hora nas primeiras 12 horas.
Objetivos da avaliação pupilar
	Contribuir para o diagnóstico diferencial entre os quadros metabólicos (hipernatremia, uremia, etc.) e os originados por lesões estruturais do SNC;
	Detectar presença e a localização de doenças de tronco cerebral que levam ao coma;
	Identificar sofrimento do SNC, aumento de Pressão Intracraniana (PIC), edemas cerebrais, isquemias, hematomas, hidrocefalias, etc;
	Favorecer intervenção imediata clínica e/ou cirúrgica que possam evitar sequelas, danos indesejáveis e morte encefálica.
Material utilizado
Lanterna clínica.
Descrição do Procedimento
	Deve ser realizado independente do nível de consciência;
	Informar ao paciente sobre o procedimento;
	Fechar os olhos do paciente por alguns segundos;
	Abrir os olhos e com a lanterna clínica incidir a luz diretamente sobre cada uma das pupilas por alguns segundos;
	Avaliar, classificar e registrar no prontuário.
Observação: em caso de pupilas anisocóricas, registrar a maior em relação à menor. Ex.: pupilas anisocóricas, esquerda maior que a direita (E>D).
Responsabilidade
A responsabilidade está voltada para a equipe multiprofissional: enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, técnicos em enfermagem.
Avaliação na fala dos pacientes
 Movimentos ou sensibilidade dos pacientes
A hemiplegia 
é uma alteração neurológica em que há paralisia em um dos lados do corpo e que pode acontecer como consequência de uma paralisia cerebral, doenças infecciosas que atingem o sistema nervoso ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), sendo esta a principal causa de hemiplegia em adultos.
Como consequência da paralisia de um dos lados do corpo, é possível notar dificuldade para andar, sentar e, em alguns casos, para falar. Apesar da hemiplegia não ter totalmente reversível, é importante que o tratamento indicado pelo neurologista e fisioterapeuta seja iniciado o mais rápido possível, pois assim é possível melhorar a qualidade de vida da pessoa.
A Hemiparesia
 é a paralisia parcialde um lado do corpo. Geralmente é causado por lesões da área corticospinal que corre abaixo dos neurônios corticais do lobo frontal para os neurônios motores da coluna vertebral, que é responsável pelos movimentos dos músculos do corpo e seus membros. Também se pode ocorrer essa doença em caso de complicação no parto de uma criança na hora de seu nascimento.
Atualmente, não há cura, apenas tratamento para que essa paresia não venha atrapalhar a vivência diária da pessoa. mas cientistas pesquisam algumas formas através das células tronco.
Hemiplegia é semelhante a hemiparesia, mas hemiparesia é considerado menos severo.

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