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Direito Imobiliario - introducao

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DIREITO IMOBILIÁRIO – RESENHA 1
Prof. Dr. Humberto Gomes Macedo
hgmacedo@hotmail.com
@projetoleredas: plante uma árvore e ganhe um livro.
 Obs. Até a data da prova essa resenha será atualizada com a terceira aula. Esse esquema não abrange a totalidade da matéria e toca apenas nas questões principais em resumo. Estudar o que foi passado em aula e completar com os Roteiros e Bibliografia livre.
Aula 01: Apresentação e conceito de consumidor. Aplicação ao Direito Imobiliário.
· Conceito do Direito Imobiliário: A disciplina visa desenvolver os estudos sobre os aspectos jurídicos ligados à propriedade e ao registro imobiliário, analisando-se, também, normas do sistema registral brasileiro – destacando-se a Lei 6.015/73 e a nova Lei 14.382/22 – sem se furtar dos aspectos vinculados à proteção do consumidor e à sustentabilidade.
· Apresentação e conceito da Relação de Consumo: tendo-se em vista que a disciplina atinge a relação consumeirista na Incorporação, Alienação Fiduciária, Multipropriedade, questões bancárias etc, é importante, desde já, destacar o conceito de consumidor. 
· Aplicação da Teoria Finalista Mitigada ou Aprofundada que verifica a vulnerabilidade no caso concreto.
Obs. Já com a ressalva que o CDC não atinge a relação Locador X Locatário – pessoas físicas (porque essa relação tem lei própria específica, a Lei 8.245/91[footnoteRef:1]) - e nem as questões internas de condomínio. [1: Vide a decisão colacionada que envolve uma Administradora de Imóveis, pessoa jurídica, que exerce atividade profissional de locação.] 
· Decisões relevantes do STJ[footnoteRef:2] (destaques nossos): [2: Consultar também as decisões constantes no Roteiro no portal.] 
REsp 1846331 / DF - RELATORA: Ministra NANCY ANDRIGHI - DJe 13/03/2020 - RECURSO ESPECIAL. INTERESSE DE AGIR. AUSÊNCIA. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C INDENIZATÓRIA POR PERDAS E DANOS. CONTRATO DE ADMINISTRAÇÃO IMOBILIÁRIA. RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE LOCADOR E ADMINISTRADORA. INCIDÊNCIA DO CDC. PRAZO PRESCRICIONAL. RESPONSABILIDADE CIVIL CONTRATUAL. REGRA GERAL DO CÓDIGO CIVIL. JULGAMENTO: CPC/15.
1. Ação de rescisão contratual c/c indenizatória por perdas e danos ajuizada em 24/07/2017, da qual foi extraído o presente recurso especial, interposto em 11/09/2019 e atribuído ao gabinete em 30/10/2019.
2. O propósito recursal consiste em decidir sobre a aplicação do Código de Defesa do Consumidor à relação jurídica estabelecida entre proprietária (locadora) e administradora de imóvel, bem como determinar o prazo prescricional incidente à espécie.
[...] 4. Pelo contrato de administração imobiliária, o proprietário confia à administradora a gerência do imóvel visando, em geral, a locação do bem a terceiros, daí exsurgindo, portanto, duas relações jurídicas distintas: a primeira, de prestação de serviços, entre a administradora e o locador; e a segunda, de locação, entre o locador e o locatário, intermediada pela administradora.
5. A administradora atua como mandatária do locador na gestão do imóvel, inclusive - e especialmente - perante o locatário do bem, e, nessa condição, o locador, em regra, figura como destinatário final fático e econômico do serviço prestado pela administradora - como consumidor, portanto.
6. Em algumas situações, pode o locador se apresentar ainda como parte vulnerável - técnica, jurídica, fática e/ou informacional - em relação à administradora, sobretudo por se tratar, usualmente, de um contrato de adesão.
7. O serviço oferecido pela administradora possui caráter profissional pois, além de, em geral, dispor, em relação ao locador, de superioridade no conhecimento das características da atividade que habitualmente exerce, é evidente a sua natureza econômica.
8. Ressalvadas circunstâncias especiais, sobressai a natureza jurídica de relação de consumo havida entre locador e administradora, atraindo, por conseguinte, a incidência do CDC.
· Artigos verificados - CDC - 8.078/90 (destaques nossos):
 Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
Aula 02: Personalidade Jurídica e Responsabilidade Civil dos Cartórios. Início de Registro, Averbação e Matrícula. 
· Sobre a Personalidade Jurídica dos cartórios:
Entendimento atual e majoritário é o de que não há Personalidade Jurídica do Cartório. O ente responsável é a Pessoa Natural do Registrador (oficial do Cartório), inclusive processualmente.
Obs. Os demais serventuários (trabalhadores) do Cartório (serviço notarial) são contratados mediante CLT[footnoteRef:3]. Não são servidores públicos. [3: Assim, o artigo 236 da Constituição da Republica, ao afirmar o caráter privado dos serviços notariais e de registro, afasta qualquer possibilidade de vinculação dos empregados de cartórios extrajudiciais ao regime administrativo que, por óbvio, restringe-se aos entes públicos. Nesse sentido, revela-se inequívoco que, desde a promulgação da Constituição da Republica de 1988, a reclamante passou a estar sujeita ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho [...] (TST - Ag-ED-ED-RR: 11246920105020201, Relator: Cláudio Mascarenhas Brandão, Data de Julgamento: 17/12/2019, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 19/12/2019).] 
· Alguns artigos já vistos (destaques nossos):
Constituição Federal:
Art. 236. Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público.         
[...] § 3º  O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos, não se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis meses.
· Código Civil:
Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.
Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis.
· Lei 6.015/73:
 Art. 167 - No Registro de Imóveis, além da matrícula, serão feitos.              
I - o registro:         
1) da instituição de bem de família;
2) das hipotecas legais, judiciais e convencionais;
3) dos contratos de locação de prédios, nos quais tenha sido consignada cláusula de vigência no caso de alienação da coisa locada; [...]
II - a averbação:                (Redação dada pela Lei nº 6.216, de 1975).
1) das convenções antenupciais e do regime de bens diversos do legal, nos registros referentes a imóveis ou a direitos reais pertencentes a qualquer dos cônjuges, inclusive os adquiridos posteriormente ao casamento;
2) por cancelamento, da extinção dos ônus e direitos reais; [...].

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