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PEDRO SANTOS – DISPNEIA, DOR TORÁCICA E EDEMAS INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DESCOMPENSADA Definição ICCD: situação clínica de IC com instalação insidiosa ou abrupta. Pacientes com diagnóstico prévio de IC. As causas de descompensação são múltiplas. Fisiopatologia Disfunções diastólicas e/ou sistólicas, alterações nas pressões de enchimento das câmaras cardíacas (pré-carga e pós-carga) e ritmo cardíaco desequilíbrio hemodinâmico ICCD. Insuficiência Cardíaca Aguda (ICA) Insuficiência Cardíaca Crônica Descompensada (ICCD) Congestão pulmonar Congestão pulmonar S/ congestão sistêmica Congestão sistêmica Volemia normal Volemia Etiologia: Etiologias Insuficiência Cardíaca Crônica Descompensada (ICCD) Má adesão ao tratamento de IC Infecções Arritmias (flutter e fibrilação atrial) Ingesta de Água e Sódio Valvopatias de instalação aguda Quadro Clínico: Disfunção de Ventrículo Esquerdo - Acometimento pulmonar Disfunção de Ventrículo Direito - Manifestações sistêmicas Dispneia progressiva (classificação da NYHA). Dispneia paroxística noturna: sensação de sufocamento, opressão torácica + despertar noturno. Ortopnéia. Edema agudo de pulmão. Aumento do esforço respiratório. Turgência de jugular. Hepatomegalia. Ascite. Edema de membros inferiores. Terceira bulha (B3). Ritmo de galope. Síndrome de Baixo Débito Cardíaco Sinais e sintomas decorrentes da doença que causa a desestabilização da IC Fadiga Lentificação da perfusão das extremidades (palidez, diaforese) Desorientação Lactato elevado Síndrome cardiorrenal - Classificação: PEDRO SANTOS – DISPNEIA, DOR TORÁCICA E EDEMAS Avaliação e classificação do perfil hemodinâmico ‘’ Quente e Seco’’ PERFIL A Sem sintomas de baixo débito e sem sintomas de congestão. ‘’ Quente e Úmido’’ PERFIL B Sem sintomas de baixo débito, com sintomas de congestão. ‘’ Frio e Seco’’ PERFIL L Com sintomas de baixo débito, sem sintomas de congestão. ‘’ Frio e Úmido’’ PERFIL C Com sintomas de baixo débito e de congestão. Categorização conforme sinais e sintomas da presença/ausência de baixo débito cardíaco e de congestão. **Perfil A: paciente hemodinamicamente estável, apresentando boa perfusão, sem congestão pulmonar. IC compensada. **Perfil B: paciente com boa perfusão, débito cardíaco adequado, sem hipotensão, porém apresenta sintomas congestivos. É o perfil mais comum. **Perfil C: paciente com débito cardíaco reduzido e presença de congestão. Tratamento: Fluxograma de Diagnóstico e Tratamento: Fonte: Fluxograma adaptado da Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. PEDRO SANTOS – DISPNEIA, DOR TORÁCICA E EDEMAS Fonte: Fluxograma de Tratamento da Insuficiência Cardíaca de Acordo com o perfil Hemodinâmico – Boas Práticas Clínicas em Cardiologia. PEDRO SANTOS – DISPNEIA, DOR TORÁCICA E EDEMAS EDEMA AGUDO DE PULMÃO Síndrome clínica de insuficiência respiratória aguda hipoxêmica. Decorrente de etiologias variadas. Fisiopatologia: EAP CARDIOGÊNICO EAP NÃO CARDIOGÊNICO Pressão hidrostática capilar (hipertensão pulmonar) + Falência da drenagem linfática e da redistribuição de líquidos pelos compartimentos pulmonares (alvéolos, veias e artérias) = edema intersticial pulmonar Pressão capilar pulmonar elevada (acima de 18 mmHg). Ex: Hipervolemia; Alteração da permeabilidade do capilar pulmonar líquido no interstício pulmonar por alteração. Pressão capilar pulmonar normal (abaixo de 18 mmHg). Ex: Infecção Pulmonar ou não Pulmonar; Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo; Grandes altitudes. Quadro Clínico: Dispneia, súbita. Ortopneia. Taquipneia. Tosse com expectoração rósea. Dor torácica. Diagnóstico: Clínica + Exame físico. Algoritmo de diferenciação clínica em EDA cardiogênico e não-cardiogênico: PEDRO SANTOS – DISPNEIA, DOR TORÁCICA E EDEMAS Conduta:
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