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Amputação: Tratamento e Tipos

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Amputação
• Método de tratamento para diversas doenças na pretensão do contexto de melhor qualidade de vida.
• 85% das amputações são no MMII
• A diabete é uma das principais doenças que levam a amputação, na maior parte do tempo a diabete é é combinado com outras comorbidades
• Antes da prótese o objetivo é mudar os hábitos não saudáveis, é pensar em aspectos para melhor qualidade de vida, avaliar se pode usar ou não a prótese pq ela é complicada. analisar se o paciente está apto a receber a prótese. 
TIPOS DE AMPUTAÇÃO
▪ Vascular
• Vascular: 
Cerca de 75% das amputações são de ordem vascular. 
População com idade superior a 50 anos é mais afetada. 
Menor capacidade de cicatrização dos tecidos devido a menor irrigação. 
Fatores: tabagismo, sedentarismo, excesso de peso, HAS, hiperuricemia, antecedentes familiares, diabetes, hiperlipidemia, estresse.
• Traumática: 
Traumát ica 
Retirada acidental de parte do corpo. 
Comum em acidentes de fábrica, fazendas e acidentes rodoviários, deles são várias as complicações decorrentes: choques, sangramentos, infecções, complicações psicológicas. Essas amputações necessitam muitas vezes, muitas vezes, de uma segunda operação cirúrgica do coto com vista à adaptação da protetização. Quando um membro é amputado parcialmente, podem ainda existir partes de tecido mole para uma eventual reparação.
Congênita 
• Congênita: 
Geralmente realizada em crianças e 
adolescentes. São cirurgias que devem ser realizadas o mais tarde possível, à espera de que o indivíduo esteja ciente para participar na decisão. Podem ser criadas próteses para tornar o membro malformado mais funcional.
• Infecciosa: 
Tem sido menos frequente em virtude dos avanços médicos e laboratoriais. Uma das amputações infecciosas clássicas é a meningite meningocócica, caracterizada por lesões cutâneas importantes que podem causar necrose das extremidades. 
As infecções deste tipo também podem estar relacionadas a processos traumáticos e circulares. 
• Tumorais: 
Tumores ósseos malignos, como osteossarcoma também podem ser responsáveis pela amputação, especialmente dos membros inferiores. 
Maior incidência em jovens de 15 – 18 anos no sexo masculino e de 10 – 14 anos no sexo feminino.
Nível de Amputação
• Membro residual: coto
• Características de um coto saudável:
· Tem sensibilidade preservada
· Bom estado da pele (cicatrização, vascularização)
· Formato cônico
· Coxim firme (mioplastia e miodese: união do musculo antagonista com o agonista)
Complicações
• Ulceração – associada a isquemia local, aparece ao longo da cicatriz cirúrgica.
• Degeneração Waleriana – degeneração das fibras nervosas. A fibra nervosa separada de sua célula de origem, sofre alterações na sua porção distal.
•Membro Fantasma – sensação indolor, descrição de um membro que não existe
•Dor Fantasma – é sentida distalmente, cerca de 50% dos pacientes. É limitante e a representação cortical do membro é 
preservada – sente dor. 
•Neuroma de Amputação – tumor composto por células nervosas. 
•Cicatrização – má cicatrização, rejeição dos pontos, infecção.
• Coto instável: 
Neuroma: o nervo vai ter uma tendencia a se conectar com a parte perdida, o neuroma acontece porque ao invés do axônio encontrar a parte perdida ele vai começar a procurar a ponta q não tem mais e daí vai começar a se proliferar, quando ele não encontra a parte que falta ele começa a se enrolar e se comunicar com outros axônios que tem por perto e isso vai formar um neuroma. É um enovelamento, mecanismo fisiológico.
O neuroma formado vai ser um local de hipersensibilidade. Devemos dessensibilizar, trabalhar o coto com diferentes texturas, junto com tratamento farmacológico. Geralmente o neuroma acontece por um procedimento cirúrgico malfeito (na cirurgia o profissional deve fazer um fechamento correto do coto, precisa colocar o nervo protegido para ele não crescer). 
• Enfaixamento em 8 bem importante para moldar o coto.
Membros Superiores
•Desarticulação: a amputação ocorreu ao nível exato da articulação.
•Quando estiver só o nome da articulação com trans: é porque ocorre na metade ou na porção superior ou inferior do osso.
1. Desarticulação do ombro: ocorre quando a partir do úmero é desarticulado da cavidade glenoide, tira todo o membro superior a partir do úmero. A escapula tem grande chance de ficar mais alada (mais para fora). Utilizar na prótese alguma fita ou acoplamento para a escapula fica mais protegida/aderida. Comum ter alterações posturais.
2. Transumeral: podem ser proximais, mediais ou distal. Quanto maior o coto melhor é a adaptação da prótese. Mais difícil receber a prótese em proximal pq o coto é menor, os médicos têm que fazer uma amputação com no mínimo 12 cm do úmero abaixo do acrômio.
3. Desarticulação do cotovelo: vai ser removido o radio e a ulna ficando só a porção final do úmero. Mais fácil o encaixe da prótese. 
4. Transradial: quanto mais distal melhor. 
5. Desarticulação do punho: remoção de todos os ossos carpais, fica só com o final da ulna e do rádio.
6. Transcaspiana: será eliminada as pontas do dedo, maioria das próteses são estéticas.
 
• Prótese estética: só ficara ali parada, não tem funcionalidade. Alguns pacientes podem só utilizar o coto para tarefas.
Membros Inferiores
1. Hemipelvectomia: amputação interilio – abdominal, interpelve-abdominal ou transpelvica. Alta taxa de mortalidade, sem próteses, é melhor uma cadeira de rodas com adaptação. Em casos de esmagamento de acidente. 
2. Desarticulação do quadril: sempre tentar manter a cabeça do fêmur, alto comprometimento funcional, alta taxa de mortalidade, difícil de ter uma prótese. Por ficarem mais tempo sentado pode ocorrer contraturas. 
3. Transfemural: proximal, média e distal. Alto gasto energético. Deixar pelo menos 8 cm abaixo do trocanter menor. Abdutores tem inserção preservada. Adutores perdem a sua inserção. Se não for bem trabalhado o coto pode resultar em uma deformidade e não favorecerá o uso de prótese. Sempre pensar nos desiquilíbrios musculares.
4. Desarticulação do joelho
5. Transtibial: 
6. Syme
7. Desarticulação de Chopart
8. Transmetatársica
•Desarticulação de Lisfranc
•Desarticulação metatarsofalangeana
•Transfalangeana

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