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Sistema locomotor de equinos

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39 
 
C3 - 19/05/2023 
 
 
 
É um animal que tem várias habilidades para vários esportes, e 
dependendo da raça tem mais aptidão pra determinado esporte. 
Dependendo das características físicas de determinada raça, o 
animal vai desempenhar melhor um determinado exercício. 
Hoje em dia se trabalha muito com prevenção, principalmente por 
esses animais estarem envolvido com esporte e tentar fazer com 
que tenham sobrevida maior. 
Quanto mais exige do animal, mais acompanhamento tem que fazer. 
Os acidentes são de grande ocorrência, pensando no sistema 
locomotor. 
 
 
Tecidos duros: esqueleto axial e apendicular (incluindo cartilagens) 
Tecidos moles: tendões, ligamento, músculos, bolsas, estruturas 
sinoviais e nervos associados 
A função desse aparelho é sustentação e mobilidade dos animais. 
A importância do sistema locomotor como um todo, é dar uma boa 
condição de trabalho para eles. Por isso é importante associar a 
anatomia, que é a base, com o exame do aparelho locomotor é 
importante. 
 
 
 
Membro torácico: 
 
• Escapula, úmero, radio e ulna, carpo, metacarpo, falange 
proximal, média e distal 
• Articulação escapula umeral, úmero radioulnar 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
Aparelho locomotor dos equinos 
40 
 
Membro pélvico: 
• Ilio, ísquio e pubis 
• Fêmur, tíbia e fíbula, tarso, metatarso e falanges 
 
 
 
Casco 
• Muralha 
• Linha branca 
• Sola 
• Ranilha e sulcos da ranilha 
• Talhão 
 
 
 
 
Esqueleto axial 
 
 
 
 
 
41 
 
Coluna 
 
 
 
A claudicação ou manqueira é definida como um desvio no 
movimento normal ou uma postura alterada na dinâmica do cavalo 
A claudicação é a maior responsável pela inatividade atlética nos 
equinos 
 
 
Classificação quanto à gravidade 
• Grau I: claudicação ao trote (não percebida ao passo) 
• Grau II: claudicação ao passo, sem movimento de cabeça 
(vê que está mancando mas a cabeça continua estável) 
• Grau III: claudicação óbvia ao passo, com movimento de 
cabeça 
• Grau IV: impotência funcional. 
 
Segunda forma de classificar (AAEP): 
• Grau 1: Difícil de observar 
• Grau 2: aparente só sobre certas circunstâncias (o 
animal andando em círculo, carregando peso, circulando, 
inclinação, superfície dura) 
• Grau 3: Observada no trote durante todas as 
circunstâncias 
• Grau 4: Claudicação óbvia; marcado movimento de cabeça 
• Grau 5: Incapacidade de suportar o peso 
 
 
Anamnese 
Inspeção do animal em estação e em exercício 
Precisa definir o membro que claudica e de qual região – se tem 
movimento de cabeça e da pelve (marcha pélvica) 
 
 
Claudicação / Manqueira 
Anormalidade no andar = geralmente causada por uma lesão 
dolorosa em determinado local. 
Saber diferenciar se o animal está claudicando de dor ou de algum 
problema neurológico, exemplo: se é bambeira / incoordenação 
(lesões nervosas) 
Avalia e slassificação quanto ao membro afetado: 
− Membro em suspensão – porções proximais 
− Membro de apoio – porções distais 
− Mistas 
 
 
Inspeção do animal em repouso, começa a avaliar, se possível, o 
animal desde lá na cocheira. 
• Como está a cama do animal, se estiver úmida, o casco 
pode estar úmido também. 
• Avaliar em repouso 
• Avaliar conformação / Postura 
• Aumentos de volume 
• Atrofia muscular 
• Deformidades 
• Presença de fístulas, cicatrizes e feridas. 
 
Na anamnese do animal abaixo poderia ser perguntado a idade, a 
quanto tempo estar assim, se já teve alguma patologia que poderia 
levar a isso 
Definição 
Classificação 
Exame físico 
Manifestações da doença 
Avaliação clínica 
42 
 
 
Desvio angular 
 
 
Casqueamento corretivo pra dar uma condição melhor pro animal 
Foto mostrando laminite crônica – é importante fazer um 
tratamento corretivo para dar uma melhor condição de vida ao 
animal. 
 
 
o Colocar animal no gelo pra ver onde não gela, onde estar 
inflamado NÃO GELA 
 
 
 
 
Aumento do volume de jarrete 
43 
 
 
 
Inspeção dinâmica em movimento – coloca o animal em exercício 
 
Avaliação clínica – Em exercício 
Sequência – avaliar o animal ao passo e trote 
Observar de frente, de lado e por trás 
 
 
 
Avaliar a distância entre um movimento de passada e outro, que é 
a fase cranial e caudal (A) 
Avalia o arco de suspensão (B), ou seja, o quando ele suspende (a 
altura) o membro para poder se locomover. 
 
 
 
1. Avaliação do casco 
Tudo começa pelo casco, após a anamnese, é o primeiro exame a 
ser feito pensando em alterações de locomotor. 
É feita, inicialmente, a limpeza do caso, porque se estiver sujo há 
uma certa perda de sensibilidade. 
Palpação manual, explorar áreas com rachaduras e necrose com 
uma rineta 
Após isso, parte para o exame com a pinça de casco 
 
Percussão do casco: 
Som maciço = normal 
Som anormal = alterado de maciço 
Locais que são pinçados: sola, muralha. Geralmente pinça próximo 
dos locais que tem os cravos (que fixam a ferradura). 
 
 
2. Palpação regional: 
1) Palpação do rodete coronário e cartilagens alares (podem ir 
calcificando ao longo do tempo, ficam atás)) 
2) Palpação da superfície da quartela e avaliação dos ligamentos 
colaterais 
3) Palpação do boleto e ossos sesamoides (o sesamoide proximal, 
no boleto, consegue palpar, mas o distal não, que é o osso navicular 
não consegue) 
Caracterização do passo ou 
marcha 
Exame físico 
44 
 
 
4) Palpação dos TFDS, TFDP 
5) Superfície dorsal do metacarpo /metatarso e ligamento 
suspensório do boleto 
6) Palpação das cápsulas articulares e bainhas tendineas (as vezes 
tem aumento de volume / efusões dentro da cápsula articular) 
7) Palpação dos 2° e 4° metacarpianos /metatarsianos 
 
Exame específico – Membro torácico 
1)Palpação do carpo 
2)Palpação do cotovelo 
3)Palpação do ombro 
4)Palpação da escápula 
 
Exame específico – Membro pélvico 
Palpação do Tarso 
Palpação do Joelho 
Palpação da Pelve 
 
 
 
 
 
´São importantes para exacerbar a dor e a claudicação do animal, 
conseguindo identificar mais facilmente o local que está doendo. 
Assim, flexiona por 30 a 60 segundos o lembro e depois coloca o 
animal para andar (trotar). 
Membro torácico sempre começa esse teste de: distal para 
proximal. 
Membro pélvico sempre começa de: proximal para distal. 
Testes específicos de flexão – Membro torácico 
Regiões para flexionar: 
Flexão do Boleto 
Flexão do Carpo 
Flexão do Cotovelo 
Testes específicos de flexão – Membro pélvico 
Regiões para flexionar: 
Flexão do Joelho 
Flexão do Jarrete 
Flexão do Boleto 
Proximal pra distal 
Testes específicos 
45 
 
 
 
 
 
Flexionou, mas não chegou em nenhuma conclusão, começa a lançar 
mão de bloqueios anestésicos. Alguns exemplos: 
Bloqueio Anestésico em Anel 
Bloqueio Anestésico Perineural 
Bloqueio Anestésico Intra-Articular 
Quando chega a conclusão que está claudicando em determinado 
local, faz a solicitação de exames complementares, como o Rx, US. 
 
 
Exame complementar  Raio x e Ultrassom, eles são 
indispensáveis para um diagnóstico mais assertivo. 
As patologias do locomotor estão entre as maiores causas de 
inatividade atlética 
O veterinário deve estar apto a prevenir, diagnosticar e tratar. 
 
 
1) Conhecer a anatomia do sistema locomotor é fundamental no 
diagnóstico de uma claudicação 
2) A sequência lógica, sistemática e coerente do exame clínico no 
sistema locomotor é indispensável durante a realização do exame 
do aparelho locomotor equino 
3) Embora a evolução dos métodos diagnósticos seja atualmente 
mais desenvolvida (radiologia digital, ressonância magnética, 
termográfica e/ou cintilografia), estes nunca irão substituir o 
exame clínico pertinente que deverá ser utilizado antes da sua 
aplicação. 
 
 
Equino, 7 anos, apresenta claudicação grau 3, no MTE (membro 
torácico esquerdo) apresenta o boleto desse membro com 
aumento de volume e discreta temperatura. 
O tratador relata queesse animal foi infiltrado nessa articulação 
em questão durante um evento, a mais ou menos 5 dias. 
1 - Faça um roteiro de atendimento para esse animal. 
 
 
 
Navicular = sesamoide distal 
Doença degenerativa crônica e progressiva que afeta o osso 
navicular (sesamoide distal), bursa do navicular e tendão flexor 
digital profundo. 
Pode ser visto: diminuição do espaço interarticular, osteófitos ou 
entesófitos. 
É uma das causas mais comuns de claudicação intermitentes em 
membros torácicos de equinos entre 4 – 15 anos. 
 
 
O osso navicular está localizado dentro do casco. 
Bloqueio anestésico 
diagnostico: 
Discussão 
Conclusão 
CASO CLÍNICO 
Síndrome do navicular 
46 
 
 
Cavalos de esporte são muito acometidos, principalmente, porque 
o animal faz uma força anormal no estojo córneo, no osso navicular 
e em seus ligamentos. Como tem uma força que não era pra ser 
tanta, começa a ter resposta do osso, começando a ter alterações 
e sinais clínicos. 
É uma doença degenerativa e progressiva, não melhora. 
Tem os tratamentos paliativos, dando um conforto para ele 
executar a função que precisa, mas ele não melhora. 
É uma das causas mais comuns de claudicações intermitentes (vai 
e volta). 
 
Etiopatogenia 
A etiopatogenia é desconhecida 
A teoria mais aceita é que força não fisiológicas, ou biomédicas 
anormais sobre o osso navicular e seus ligamentos – inflamação e 
rarefação óssea. 
Vai ter uma alteração de contorno do osso navícular. 
Fatores predisponentes: Quartelas vesicais, cascos pequenos ou 
achinelados (talões baixos) são fatores predisponentes. 
 
 
Manifestação clínica 
A síndrome do navicular é considerada uma síndrome, porque as 
vezes o animal tem várias alterações radiográficas e não tem 
clínica nenhuma, o contrário também ocorre. 
Dor na metade do posterior do casco 
Claudicação crônica, progressiva e intermitente (claudica e para, 
claudica e para.)- Diminui com o repouso e aumenta com exercício 
ou em terreno irregular 
Passo e trote: primeiro apoia a pinça (evitando concussão dos 
talões) – encurtamento da fase cranial da passada e trote 
curto/tropeços. 
Se acometer os dois membros anteriores, o animal alterna o apoio 
e animal fica “apontando”, ou seja, coloca uma mão mais cranial do 
que a outra. 
Um animal que tropeça. 
Pinça o talão, colocou para trotar e ele claudica → começa a 
pensar em alterações. 
Pinça desgastada. 
Mais comum nos membros anteriores. 
47 
 
Diagnóstico 
Manifestações clínicas: 
• Claudicações intermitentes, 
• Progressivas, 
• Dá o descanso ele melhora mas depois volta a claudicar. 
Teste de rampa: 
• Faz a extensão das estruturas e quando acaba o texto, 
o animal sai mancando. 
 
Pinça de casco 
Resposta ao bloqueio dos ramos posteriores do nervo digital palmar 
(80%). 
Radiografias – tem várias alterações radiográficas que 
caracterizam essa doença: 
• Lesão em pirulito (osteoporose ao redor dos forames 
nutridores distais) – são lesões características dessa 
síndrome 
• Osteófitos (proliferação óssea na borda articular) 
• Perda da córtex flexora. 
• Estudo radiográfico da região, são feitas 5 ou 6 
projeções: 
1. Latero-Lateral, 
2. Dorso palmar e dorso medial, 
3. Palmo-lateral e dorso-lateral, 
4. Palmo-medial, 
5. Dorso-palmar, 
6. Palmoro-proximal, palmoro-distal obllíquas (ou 
também chamada de Skyline. 
 
 
Tem a possibilidade do US, mas é mais difícil. 
As alterações ósseas são melhor vistas no RX. 
 
Tratamento 
Repouso (3 semanas) + exercícios controlados (3 semanas – diminui 
a carga de trabalho que o animal tem, trabalho o condicionamento). 
Casqueamento e ferrageamento corretivos: 
• Faz a ferradura fechada, podendo colocar uma palmilha 
para diminuir o impacto sobre as estruturas. 
• Restaurar balanço normal dos cascos e ferraduras 
fechadas e uso de palmilhas aumentando – se a 
elevação dos talhões (reduz dor) 
Pode fazer para controle da dor – AINE para permitir o apoio 
correto do digito, ajudar a desinflamar as estruturas. 
Vasodilatadores periféricos (isoxsuprine 0,6mg/kg 2x Dia – 
meses) 
Quando o tratamento não dá certo, tem a opção cirúrgica: 
Neurectomia digital plantar (pouco feita porque tem muitas 
consequências negativas – o animal não sente os membro, por isso 
acaba perdendo a noção da força que ele faz) 
 
 
 
 
 
48 
 
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“Se não tem casco, não tem cavalo” 
 
 
 
 
Laminite pode ser chamada também de “podo dermite asséptica 
difusa” 
É um processo inflamatório que atinge o tecido laminar do casco. 
 
É uma sequência complicada de eventos que resultam em 
diferentes graus de falência da interdigitação das lâminas dérmicas 
e epidérmicas levando a rotação ou deslocamento distal da 3 
falange 
Doença vascular periféricas que se manifesta por uma redução na 
perfusão capilar no interior do casco, levando a formação de 
shuntings arteriovenosos, causando inflamação e necrose 
isquêmica das lâminas e dor. 
 
Pode sentir aumento do pulso da artéria digital palmar, aumento de 
temperatura do casco, dor. 
 
Patogênese 
É desconhecido, mas existe hipóteses: 
1. Microtromboses induzidas pela endotoxemia, então 
qualquer evento que leve a endotoxemia (endotoxinas 
circulantes) pode ter laminite. 
Ex: algum evento no TGI que cause endotoxemia pode desencadear 
laminite. 
2. Alteração na dinâmica vascular (aumentos e reduções no 
fluxo vascular) 
3. Ativação descontrolada das metaloproteinases 2 e 9 
(destroem a membrana basal – liga a epiderme do casco 
com o tecido conjuntivo da 3 falange) 
Introdução 
Laminite 
49 
 
 
Se tem lesão vasoativa vai acabar com lesão no casco e rotação 
de falange, assim como coagulopatias, hipertensão sistêmica vão 
culminar com essas lesões no casco e disfunções da perfusão 
normal e do funcionamento normal de um modo geral. 
Casco quente e claudicando = pensar em laminite. 
 
Fatores predisponentes 
• Excesso de grãos 
Cavalos que comem muito concentrados são mais predispostos. 
• Infecções sistêmicas (metrite, pleurisia, diarreia) 
• Cólicas (endotoxemia) 
• Estresse (transporte) 
• Traumas (piso duro) 
• Terapias com corticoides (iatrogênica) 
A maior ocorrência é nos membros torácicos e ele joga o peso nos 
membros pélvicos. 
 
Ocorrência 
Sem correlação com idade, sexo e peso 
Maior susceptibilidade de pôneis 
Laminite crônica é mais frequente em animais mais velhos e 
fêmeas. Animais de esporte estão mais suscetíveis, porque 
precisam executar alguns movimentos, tem uma carga de trabalho 
mais intensa → podendo ocasionar a laminite. 
Algumas literaturas dizem que machos castrados tem maior 
predisposição também. 
 
 
Fases 
1. Prodrômicas 
Vai da fase de desenvolvimento 30 – 40 horas) 
2. Aguda: 
Do início da manifestação da dor no casco até os sinais clínicos e 
radiográficas de rotação da 3 falange 
3. Crônicas 
 
Na segunda imagem, tem um casco que começa rotacionar a 
terceira falange. 
Na última, tem um caso de rotação de terceira falange – é o caso 
de uma laminite mais crônica. 
 
Manifestações clínicas: AGUDA 
Somente nos membros torácicos: 
− Apoia os membros pélvicos sob o corpo e os torácicos 
cranialmente, sob os talões, ou seja, joga o peso todo no 
posterior e deixa a mão ficar mais leve, então encosta 
mais os talões, assim ele anda mais arqueado (posição de 
cavalete) 
 
(Fonte: HOVET-FMVZ/USP) 
 
 
 
 
 
50 
 
− Alterna peso 
Nos 4 membros: 
− Quanto tem os 4 membros acometidos, esse animal vai 
andar mais em decúbito em grande parte do tempo 
Aumento da temperatura na parte do casco e banda coronária 
(esta pode ficar mais estufada) 
Aumento da amplitude do pulso digital palmar/plantar 
Dor 
Tremores musculares – por conta das dores 
Taquicardia/taquipneia 
Relutância em se movimentar 
 
Manifestações clínicas: CRÔNICA 
Claudicação 
Escaras de decúbito, pois fica mais tempo deitado 
Hiporexia 
Rotação da 3 falangeem graus variados 
− Rotação grave pode estar acompanhada de separação 
da coronária na região do processo extensor e presença 
de exsudato 
− Na superfície palmar pode haver separação semicircular 
da sola com exposição da ponta da falange distal. 
Crescimento desordenador do casco com anéis divergentes: 
 
Casos estáveis: casco e sola voltam a crescer – melhora clínica 
 
O esperado seria que linha da terceira falange seja 
paralela a do casco. 
 
Um caso de 3ª falange rotacionada. 
Diagnóstico 
Manifestações clínicas: 
− Claudicações: avaliar a presença e classificar 
− Encurtamento da fase de apoio – vai dar passos curtos, 
adotando a posição de cavalete. 
Resposta dolorosa na prova usando pinça de casco: 
51 
 
 
Avaliação do pulso da artéria digital palmar e temperatura. 
Radiografias 
 
Tratamento 
Emergência 
Tratar a causa primaria 
Reduzir o ciclo de dor/hipertensão 
Reduzir ou prevenir os danos laminares permanentes 
Melhorar a hemodinâmica capilar laminar 
Prevenir o movimento da 3 falange 
• Crioterapia 
O gelo é bem discutido nessa questão da laminite, porque ele faz 
vasoconstrição, mas é importante para ajudar a parar a atividade 
enzimática. 
− Analgesia local, vasoconstrição e redução da atividade 
enzimática local 
− Mínimo 2 dias ininterruptos 
 
• Controle da dor 
− Fenilbultazona 4,4mg/kg, IV, a cada 12h, 3-4 dias, depois 
diminui para 2,2 mg/kg, 7-10 dias seguintes 
ATENÇÃO: Ter cuidado por questões de lesão gástrica após 7 dias 
de uso – Avaliar a necessidade de associar a um protetor gástrico 
(omeprazol). 
− Cetoprofeno 3,63 mg/kg (mais eficientes nos casos 
crônicos) 
− DMSO 
 
• Controle da endotoxemia 
− Flunixin meglumine 0,25 mg/kg (dose endotóxica), IM 4x 
dia 
 
• Anticoagulantes 
− AAS 10-20 mg/kg, VO a cada 48h 
− Heparina 40-80 UI/kg, IV a cada 8 – 12horas 
− Usados para prevenir a ocorrência de trombos. 
 
• Melhora na circulação – vasodilatação 
− Acepromazina, isoxsuprine (usada também na síndrome 
do navicular, porque ajuda a melhorar a circulação do 
casco), pentoxifilina (- usada). 
• Antibióticos quando houver infecção 
Além destes, o manejo é fundamental, por isso é interessante 
trocar a serragem por areia que acaba sendo um piso mais macio: 
− Suporte de apoio a ranilha (algodão, isopor, palmilhas) 
− Casqueamento corretivo e ortopédicos, nafase crônica 
ferradura em coração ou oval 
 
52 
 
 
− Umedecimento da areia 
Suplementação com biotina e fazer o controle da alimentação 
(suspender concentração e deixar comendo só verde). 
 
• Terapias de manutenção 
− Fluidoterapia 
− Escaras de decúbito 
− Limpeza de feridas 
 
• Cirúrgico 
− Ressecção parcial da muralha 
− Tenotomia do TFDP (é algo mais arriscado, precisa ser 
uma decisão bem pensada) 
 
Prognóstico 
Dependente do grau de rotação 
− <5 – possibilidade de retorno a atividade física 
− >11 – reservado 
Em casos de perfuração de sola – reservado a ruim 
Se tiver separação do estojo córneo - ruim

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