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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DE BACTERILOGIA CLINICA

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RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA 
Márcia Alves Vieira
01444986
O uso irracional de medicamentos, bem como, o uso indiscriminado de antibióticos, seja prescrito por profissionais adequados em ambiente hospitalar e no tratamento em ambulatórios/clínicas ou até mesmo a “facilidade” de acesso que alguns encontram por burlar o sistema ou até as sobras de pessoas próximas, têm ocasionado um problema de saúde pública, como descrito pelos órgão de saúde. O uso abusivo desses fármacos pode originar bactérias multirresistentes, definidas como aquelas não suscetíveis a, pelo menos, um agente em três ou mais categorias de antimicrobianos, os quais aumentam o risco de propagação para outras pessoas.
A resistência antimicrobiana afeta o tratamento farmacológico, já que limita os fármacos que serão utilizados no tratamento de patologias, que sofreram mutações genéticas devido a exposição excessiva de algum agente. Vale ressaltar, que podemos encontrar o uso indevido em animais, alimentos e no meio ambiente, que ao serem consumidas pelos seres humanos ou expostos por longo período ou até em altas doses, poderão causar uma certa resistência, por isso as medidas a serem adotadas devem se levar em conta diversos fatores, mobilizando setores do governo e a sociedade.
Segundo a Organização Pan- Americana de Saúde, as resistências afetam o tratamento de infecções adquiridas na comunidade; infecções urinárias por Escherichia coli ou infecções respiratórias por Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae podem não responder aos antibióticos usados ​​rotineiramente, o uso de tratamentos mais complexos e de maior custo, os patógenos multirresistentes são responsáveis ​​pelo aumento da morbimortalidade dos pacientes internados em hospitais ocasionando gastos com saúde devido à prescrição de medicamentos mais caros e ao longo período de internação. Essas infecções hospitalares afetam os pacientes mais frágeis em unidades de terapia intensiva, oncologia e neonatologia, onde costumam causar alta mortalidade.
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), se ações não forem tomadas estima-se que até 2050 o problema causará, anualmente, a perda de 10 milhões de vidas em todo o mundo, além de um prejuízo econômico de 100 trilhões de dólares. 
Observou-se que durante a pandemia de COVID-19, ocorreu um grande aumento do uso indiscriminado de antibiótico o pode levar ao surgimento e disseminação acelerados da resistência antimicrobiana. O COVID-19 é causado por um vírus, não por uma bactéria e, portanto, os antibióticos não devem ser usados ​​para prevenir ou tratar infecções virais, a menos que infecções bacterianas também estejam presentes.
Podemos adotar algumas práticas para aumentar a conscientização sobre a resistência antimicrobiana global (RAM) e incentivar as melhores práticas entre o público em geral, profissionais de saúde para evitar o surgimento e disseminação de infecções resistentes a medicamentos.
No ambiente hospitalar podemos adotar a prática da equipe multidisciplinar entre todos os profissionais que estão no cuidado direto com o paciente. Quando o paciente é exposto a antibiótico indiscriminado, ele aumenta o tempo de internamento, aumenta a possibilidade de adquirir uma superbactéria e consequentemente aumentar o custo da internação, deve fazer um diagnóstico preciso, para consequentemente realizar o antibiograma e o MIC (que será observado a dose necessária para o tratamento da doença), estabelecendo assim antibiótico(s) aquedado(s) e tempo de tratamento para atingir o objetivo terapêutico.
A partir daí, realizar um acompanhamento farmacoterapêutico e juntamente com o médico traçar planos para minimizar os riscos e potencializar o efeito do medicamento, ficar atendo as necessidades do paciente e observar a resposta ao tratamento, torna-se tarefa fundamental para diminuir as possibilidades de uma superresistencia, tratando o paciente de forma adequada.
O incentivo através de campanhas de conscientização através de posts em redes sociais, que visam o esclarecimento adequado para o uso de antimicrobianos para chamar atenção acerca do problema. Vale ressaltar que essas campanhas também abrange outras áreas além da saúde humana, como a saúde animal e a agricultura. Portanto, os governos devem realizar ações de conscientização pensando em estratégias direcionadas para cada uma dessas áreas específicas. 
Portanto, e eventual que se trata de um trabalho conjunto entre órgãos sanitários e comunidade. O fortalecimento da equipe multidisciplinar, evitará os riscos das mutações genéticas causadas pelos antibióticos ao longo do tempo, a adoção de medidas eficazes para o tratamento adequado da água, saneantes na agricultura e tratamento de animais e o regimento efetivo dos órgãos de saúde competente, irá minimizar os efeitos causa s pelos antibióticos e frear este problema de saúde pública. 
BIBLIOGRAFIA
NISTÉRIO DA SAÚDE. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde. Brasília, 2004.
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA: Diretriz Nacional para Elaboração de Programa de Gerenciamento do Uso de Antimicrobianos em Serviços de Saúde. Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde - GVIMS Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde - GGTES Brasília, 2017.
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