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Produção Textual Interdisciplinar em Grupo - PIG (Enfermagem)

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
ENFERMAGEM 
 
EDINARA ARAÚJO DE ALBUQUERQUE 
GREICILENE PAULAIN GONÇALVES 
JAIR GOMES FREITAS 
MARIA FRANCIVETE COSTA RODRIGUES 
MARILENE CALDEIRA ANDRADE 
MATEUS RIBEIRO DE ALBUQUERQUE COSTA 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO - PTG 
INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA POR MICRORGANISMO RESISTENTES E 
PRATICA PROFISSIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parintins 
2020 
 
 
 
 
EDINARA ARAÚJO DE ALBUQUERQUE 
GREICILENE PAULAIN GONÇALVES 
JAIR GOMES FREITAS 
MARIA FRANCIVETE COSTA RODRIGUES 
MARILENE CALDEIRA ANDRADE 
MATEUS RIBEIRO DE ALBUQUERQUE COSTA 
 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO – PTG 
INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA POR MICRORGANISMO RESISTENTES E 
PRATICA PROFISSIONAL 
 
 
 
Trabalho Interdisciplinar em Grupo, apresentado 
à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como 
requisito parcial para a obtenção de média 
semestral nas disciplinas de: Microbiologia; 
Enfermagem e Trabalho; Habilidades e 
Fundamentos Semiológicos de Enfermagem. 
Conteúdos 3º e 4º Semestre. 
 
Orientadores: 
Prof: Flavia Soares Lassie; 
Prof: Franciely Midori Bueno de Freitas; 
Prof: Dayane Aparecida Scaramal; 
Prof: Danieli Juliani Garbuio Tomedi. 
 
 
 
Parintins 
 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO........................................................................................................................ 3 
 
DESENVOLVIMENTO.......................................................................................................... 3 
1.1 Como o uso irracional dos antibióticos geram o surgimento e disseminação de 
resistência microbiana?............................................................................................................ 3 
1.2 O que se pode entender por resistência microbiana?................................................ 5 
1.3 Klebsiella Pneumonia................................................................................................... 5 
2. Exames Físicos................................................................................................................. 6 
3. Tipos de precauções contra a transmissão da Klebsiella peneumoniae produtora da 
carbapenemase (KPC).............................................................................................................. 7 
4. Disseminação de microrganismos.................................................................................. 8 
5. Riscos enfrentados pelos profissionais que cuidam de pacientes com KPC.............. 9 
5.1 Insalubridade................................................................................................................ 9 
 
CONCLUSÃO........................................................................................................................ 10 
 
REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 11 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Ao longo das últimas duas décadas, o mundo tem assistido a uma série de surtos de 
doenças infeciosas, que demostram uma elevada velocidade de transmissão. 
A problemática em torno das infecções hospitalares ainda prevalece como um grande 
desafio à saúde pública em todo o mundo, e se trata de uma apresentação epidemiológica com 
implicações graves tanto sociais quanto econômicas, além da ameaça constante da 
disseminação de bactérias multidroga resistentes. 
A resistência bacteriana é problema frequente e importante no ambiente nosocomial. 
Nesse contexto, várias bactérias apresentam habilidade de desenvolver mecanismos de 
resistência enzimáticos, destacando-se as Enterobacteriaceae. Nesta família de microrganismos, 
a produção de Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) é um mecanismo emergente, o 
que justifica sua vigilância constante. 
Assim, este estudo tem como objetivo informar sobre a enzima Klebsiella pneumoniae 
carbapenemase (KPC), apontar os danos causados na saúde pública devido sua resistência a 
antibióticos, relatar as diferentes formas de diagnóstico e controle da bactéria e destacar os 
processos de resistência e as enzimas envolvidas no mesmo. Assim como nortear os riscos e 
possíveis “benecios” que a mesma oferece aos profissionais que auxiliam seus clientes no 
tratamento. 
 
1. DESENVOLVIMENTO 
 
1.1 Como o uso irracional dos antibióticos geram o surgimento e disseminação de 
resistência microbiana? 
Uma das maiores ameaças à saúde global atualmente, a resistência aos antibióticos pode 
afetar pessoas de qualquer idade, em qualquer lugar do mundo. 
O uso indiscriminado desses fármacos por instituições de saúde, pela população e em 
práticas agropecuárias tem contribuído para o aumento da resistência microbiana. 
 
 
4 
 
 A rotina hospitalar, por exemplo, conta com uma série de procedimentos invasivos que 
são portas de entrada para as bactérias, como a utilização de ventilação mecânica e de cateteres 
venosos. Em consequência ao aumento das infecções hospitalares associadas a estes 
instrumentos, o uso de antibióticos é intensificado, o que promove a seleção de bactérias 
resistentes neste ambiente. 
Outro quadro alarmante que favorece este aumento de resistência é a falta de sistemas de 
saneamento eficazes, que permite o lançamento de esgoto de hospitais e domicílios, sem o 
tratamento adequado, no meio ambiente. Na natureza, estas bactérias entram em contato com 
outros micro-organismos e antibióticos, fomentando um novo processo de seleção que 
potencializa a resistência. Águas poluídas ou alimentos contaminados podem colocar os 
indivíduos em contato com a bactéria que retorna ao hospital criando um ciclo. 
Já as práticas da agricultura e da pecuária também contam com o uso dessas substâncias 
em grandes quantidades. Um exemplo é o emprego do antibiótico como agente promotor de 
crescimento em porcos e galinhas. 
Todo esse conjunto de fatores contribui para que as bactérias alterem seus genes de forma 
a se tornar resistentes aos medicamentos. No entanto, os dois principais são mau uso e o uso 
abusivo dessa classe de medicamentos. 
Quanto ao mau uso, algumas pessoas tem o habito interromper o tratamento com 
antimicrobianos quando se sentem bem clinicamente. Tal ato implica no aumento da resistência 
devido ao uso clinico indevido dos antibióticos. Os pacientes não podem suspender o 
tratamento, é preciso um uso racional e coerente, de acordo com a prescrição medica. Mesmo 
quando não há indicação para o antibiótico, é essencial saber com qual bactéria está se lidando. 
Essa situação tem demandado ações em todos os seguimentos que contribuem com a 
suade publica com o objetivo de assegurar o uso racional de antimicrobianos de forma a garantir 
um tratamento adequado. 
No âmbito da Vigilância Sanitária o uso racional de medicamentos extrapola os limites 
clínicos, porque o olhar sanitário inicia-se desde a produção e planejamento de um novo 
medicamento, seu controle de produção e acompanha todo o ciclo de vida desse medicamento, 
perpassando inclusive pelo descarte adequado dos antimicrobianos. 
Devemos estar cientes de que o combate a resistência microbiana envolve o conceito de 
Saúde Única, no qual as saúdes humana, animal e ambiental são indissociáveis. O alerta é da 
Organização Mundial da Saúde (OMS), que promove, entre os dias 18 e 22 de novembro, 
a Semana Mundial do Uso Consciente de Antibióticos (World Antibiotic Awareness Week). O 
 
 
5 
 
objetivo é conscientizar a população, os profissionais de saúde e gestores públicos sobre a 
resistência causada pelo uso indiscriminado de antibióticos. 
 
1.2 O que se pode entender por resistência microbiana? 
A resistência microbiana ocorre quando micro-organismos que causam infecções 
sobrevivem à exposição de medicamentos que habitualmente seriam letais ou capazes de 
interromper o seu crescimento.O fenômeno permite que estes agentes infecciosos sejam 
capazes de sobrevive à exposição diante de uma medicação especifica e se disseminar, 
inicialmente sem a competição de outras cepas. Trata-se de um fenômeno natural, observado 
rapidamente após o início do uso clínico de antibióticos, contido, já foram identificados genes 
de resistência bacteriana existente há milhões de anos antes da era antibiótica. 
As bactérias possuem diversos mecanismos de resistência aos antibióticos. Os principais 
são: alteração na permeabilidade da membrana, alteração no local de atuação do antibiótico, 
bombeamento ativo do antibiótico para fora da bactéria e a produção de enzimas que destroem 
os antibióticos. Esse último mecanismo destaca-se como sendo a estratégia mais 
frequentemente observada em bactérias. 
Tal resistência eleva os custos de tratamentos, prolonga a permanência dos pacientes nos 
hospitais e pode aumentar índices de mortalidade. Conforme os antibióticos vão se tornando 
ineficazes, o número de infecções que se tornam mais difíceis de tratar tende a aumentar. Com 
o esgotamento das ações terapêuticas, infecções que hoje são conhecidas por ter um tratamento 
simples, poderão, no futuro, causar danos maiores ao organismo, na medida em que teremos 
menos recursos para combatê-las. 
O desenvolvimento de políticas públicas que abordem o tema e incentivem mudanças de 
comportamento da população é extremamente necessário. A lavagem correta das mãos e dos 
alimentos, por exemplo, são práticas eficazes que devem ser estimuladas para a prevenção da 
transmissão de bactérias. Além disso, é importante cumprir as recomendações médicas sobre 
os antibióticos, evitando o uso por conta própria e a interrupção da duração do tratamento 
recomendado pelo médico. Já nas instituições de saúde, ambientes que apresentam altas taxas 
de contaminação por bactérias multirresistentes, é preciso ampliar o controle de infecção e 
agilizar a identificação da bactéria e do seu mecanismo de resistência. Estas iniciativas aceleram 
as ações de isolamento do paciente e evitam que o micro-organismo contamine outros 
indivíduos. 
 
1.2 Klebsiella Pneumoniae 
 
 
6 
 
Atualmente, várias bactérias apresentam habilidade de desenvolver mecanismos de 
resistência. A Klebsiella pneumoniae é um bacilo gram-negativo presente no trato 
gastrointestinal de indivíduos hígidos. É importante patógeno de infecções hospitalares, 
causando surtos em unidades de internação de pacientes críticos. 
 A Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemases, popularmente conhecida como 
KPC, é uma bactéria restrita ao ambiente hospitalar, cuja característica é a produção de uma 
enzima betalactamase denominada carbapenemase, que tem a propriedade de inibir a ação dos 
antibióticos carbapenêmicos (imipenem, meropenem e ertapenem), dificultando ou reduzindo 
as opções terapêuticas disponíveis. 
A resistência ocorre, principalmente, em virtude do surgimento de mutações que 
conferem às bactérias proteção contra os antibióticos. Essas mutações ocorrem ao acaso, 
entretanto, com o uso incorreto de medicamentos, elas acontecem com maior frequência, ou 
seja, o processo torna-se acelerado. 
Estudos realizados demonstraram que o surgimento da Klebsiella multirresistente está 
freqüentemente relacionado ao uso indiscriminado de antibióticos, tais como as cefalosporinas 
de terceira geração, por exemplo, a ceftriaxona, cefotaxima e ceftazidima, associado à 
transmissão horizontal entre os pacientes, quando a equipe de saúde não lava as mãos antes e 
depois de manipular um paciente, e por último, não coloca em prática as precauções de contato 
nos pacientes com infecção ou colonização por bactérias multirresistentes. 
A maioria das infecções associadas à pneumoniae, produtora da enzima KPC ocorre em 
pacientes imunodeprimidos hospitalizados e/ou com dispositivos invasivos como cateter, 
sonda, pulsão venosa periférica ou em outra situação que possa favorecer a infecção bacteriana 
(MARCHAIM, 2008). 
A prevenção é a arma principal no combate à Klebsiella pneumoniae, já que o tratamento 
é difícil devido sua alta resistência a antimicrobianos. Desta forma, médicos e enfermeiros 
devem tomar certos cuidados quanto à higienização das mãos, assim como os visitantes, além 
de utilizar luvas e máscaras para uma prevenção mais efetiva. O isolamento de pacientes com 
suspeita de contaminação e a preocupação com a limpeza dos locais é outra questão importante 
para evitar a disseminação da bactéria com expressão do fenótipo KPC nas unidades de 
tratamento intensivo ou nos locais de atendimento do pronto-socorro (DEL P ELOSO, 2010). 
 
2. Exames Físicos 
O Exame físico compreende no levantamento das condições globais do paciente, tanto 
físicas como psicológicas, no sentido de buscar informações significativas para a enfermagem 
 
 
7 
 
que possam subsidiar a assistência a ser prestada ao paciente. Os passos propedêuticos a serem 
empregados no exame físico são inspeção, palpação, percussão e ausculta, passos estes que 
devem ser realizados a partir da utilização dos sentidos da visão, audição, tato e olfato. Esses 
sentidos podem ser ampliados começando-se da utilização instrumental como estetoscópio, 
olftamoscópio, fita métrica, termômetro, espátulas, etc. (BARROS, 2002). 
O exame começa assim que o profissional avista o paciente, através de uma observação 
visual onde ele percebe alguns fatores como alterações na pele (coloração, feridas, manchas, 
etc), deformidades, obesidade, movimentos involuntários e em um segundo momento ele aplica 
um conjunto de manobras e também utiliza algumas ferramentas médicas, tais como: 
esfigmomanômetro (aparelho de pressão), estetoscópio, termômetro, etc. 
O conjunto de manobras é formado pela Palpação, Inspeção, Percussão e Auscultação. 
Em alguns casos também pode ser utilizado o olfato para o exame. 
A Palpação consiste em utilizar o tato para examinar o paciente, o profissional faz 
pressões em diferentes partes do corpo aprofundando de 1 a 2.5 cm; para a melhor interpretação 
o profissional deve ser hábil e o paciente deve estar relaxado e confortável. 
A Inspeção é feita através da observação visual e a utilização da Palpação. 
A Percussão é uma técnica que exige bastante habilidade manual, o profissional executa 
um movimento rápido na área a ser examinada e produz um som que é avaliado por sua 
intensidade, altura, duração e qualidade. 
A Auscutação é o ato de ouvir o som gerado pelos órgãos do corpo humano e através 
deles detectar alguma anormalidade. 
Existe uma ordem pré-determinada que deve ser obedecida para a realização do exame. 
Primeiramente deve-se observar a cabeça do paciente, depois o pescoço, tórax, abdômen e pôr 
fim a genitália; seguindo assim o sentido céfalo-podálico (da cabeça para os pés). Exame físico 
apesar de parecer simples contribui muito para a detecção de doenças ainda no início pois 
qualquer tipo de alteração da normalidade o paciente deve ser encaminhado para exames mais 
específicos. 
 
3. Tipos de precauções contra a transmissão da Klebsiella peneumoniae produtora 
da carbapenemase (KPC) 
Lavar as mãos com bastante água e sabão e desinfetá-las com álcool em gel são medidas 
de extrema eficácia para evitar a propagação das bactérias. Esses recursos devem ser utilizados, 
tanto pelos profissionais de saúde que lidam com os doentes, como pelas visitas. 
 
 
8 
 
Outras formas de prevenir a propagação das bactérias incluem o uso sistemático de 
aventais de mangas compridas, luvas e máscaras descartáveis, sempre que houver contato direto 
com os pacientes, a desinfecção rotineira dos equipamentos hospitalares e a esterilização dos 
instrumentos médico-cirúrgicos. 
Existem poucas classes de antibióticos que se mostram efetivas para o tratamento das 
infecções hospitalares pela bactéria KPC. Daí, a importância dos cuidados com a prevenção. 
Entre as principais orientaçõespara combater a transmissão da KPC nos ambientes 
hospitalares, estão: 
 Higienização das mãos; 
 Utilização, por parte dos profissionais de luvas e aventais sempre que prestar assistência 
ao paciente (colonizado ou infectado pela bactéria); 
 Isolamento de contato no leito; 
 Utilizar termômetro, esfigmomanometro e estetoscópio exclusivos; 
 Desinfecção terminal e sistemática do ambiente; 
 Realização periódica de exames para análise do quadro clínico. 
A prevenção é fundamental no controle da infecção hospitalar. Por isso, todos os 
pacientes portadores da bactéria KPC, mesmo que assintomáticos, devem ser mantidos em 
isolamento. 
 
4. Disseminação de microrganismos 
Durante todo o processo de enfermagem, podem ocorrer problemas 
a disseminação de microrganismos, são as chamadas infecções hospitalares. 
As infecção hospitalares são problemas muito sérios pois envolvem diversos agentes 
patológicos, mas as principais infecções ocorrem por bactérias. 
Segundo o Ministério da Saúde, a infecção hospitalar é definida como aquela adquirida 
após a internação do paciente e se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando 
puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. (BRASIL, 1998). 
A grande maioria das infecções hospitalares é causada por um desequilíbrio da relação 
existente entre a microbiota humana normal e os mecanismos de defesa do hospedeiro. Isso 
pode ocorrer devido à própria patologia de base do paciente, procedimentos invasivos e 
alterações da população microbiana, geralmente induzida pelo uso de antibióticos. 
(PEREIRA,2005) 
 
 
9 
 
A infecção hospitalar é um agravo importante da nossa realidade que pode causar risco a 
saúde do paciente, maior tempo de internação hospitalar gerando mais custos a empresa e 
mantendo hospitais lotados. As principais causas da Infecção Hospitalar são: esterilização e 
desinfecção inadequada dos artigos e equipamentos, quebra nas rotinas de limpeza do hospital, 
quebra dos procedimentos de rotina da enfermagem e médica. 
 
5. Riscos enfrentados pelos profissionais que cuidam de pacientes com KPC 
A equipe de enfermagem é parte integrante da estrutura hospitalar, e muitas vezes 
constitui maioria em seu quadro de funcionários. Em geral possui carga horária diferenciada e 
rotina desgastante. Está em contato direto com os pacientes submetidos a algum tipo de 
tratamento, assumindo importante papel junto aos mesmos. Entretanto os riscos são eminentes 
ainda mass quando se trata de pacientes com Klebsiella peneumoniae produtora da 
carbapenemase (KPC), a “superbactéria”. A transmissão ocorre em ambientes hospitalar, 
basicamente, pelo contato com secreções ou excreções de pacientes infectados ou colonizados 
pela bactéria multirresistente, sendo as mãos da equipe de saúde, e seus instrumentos de 
trabalho, como o estetoscópio por exemplo, os principais modos de transmissão de um paciente 
para o outro, desde que não sejam respeitadas normas básicas de desinfecção e higiene. Daí a 
importância dos profissionais terem seus Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), a 
exemplo de máscaras e álcool em gel. 
A KPC pode causar peneumonia, infeções sanguíneas, enfermidades que podem evoluir 
para um quadro de infecção generalizada, muitas vezes, mortal. 
 Portanto, o profissional lotado que acolhe pacientes com doenças infectocontagiosas 
possui contato habitual, rotineiro, frequente e permanente com agentes biológicos causadores 
de tais doenças infectocontagiosas, o que justifica a percepção do adicional de insalubridade 
em grau máximo. Para concessão de adicional de insalubridade em grau máximo, cabe ser 
constatado o contato habitual e permanente em UTI com agentes insalubres, acrescido de uma 
rotina de procedimentos invasivos nos cuidados com pacientes internados com doenças 
infectocontagiosas. 
O adicional é devido enquanto houver riscos de vida ao servidor em atividade, pois “é 
retribuição paga em decorrência das condições anormais em que o serviço é prestado”. Se o 
servidor deixar de trabalhar em local considerado insalubre, passando para outro em condições 
que não justifiquem a percepção do adicional, este deixa de ser merecido. 
 
5.1 Insalubridade 
 
 
10 
 
O significado de insalubridade pode ser definido como algo não sadio. 
Assim, na legislação trabalhista a insalubridade diz respeito ao ambiente de trabalho 
considerado hostil à saúde do trabalhador ou profissional. 
Portanto, aqueles que estiverem sujeitos a essas condições, terão direito a 
um adicional no salário, como uma espécie de compensação pecuniária. 
No caso dos profissionais de saúde que exercem função hospitalar, a insalubridade é 
encontrada na exposição a todas as doenças infecto contagiosas. 
Existem três tipos de graus de insalubridade, são eles: grau mínimo, médio e máximo. 
Cada um deles propõe uma porcentagem para o cálculo do adicional insalubridade devida ao 
colaborador. 
O trabalhador que atua com atividade insalubre no grau mínimo recebe 10% de adicional 
de insalubridade. Quem atua com grau médio, recebe o percentual de 20%. No grau máximo, o 
percentual é de 40%. 
A definição da base de cálculo é polemica. Há diferentes decisões jurídicas, que 
determinam p cálculo sobre o salário mínimo, sobre o salário base do trabalhador, sobre o piso 
da categoria ou sobre a remuneração total do emprego. 
 
CONCLUSÃO 
 
A pesquisa sobre KPC é muito importante e bastante relevante, possibilitando a limitação 
de sua disseminação, auxiliando na redução dos índices de morbidade e mortalidade associados 
a diferentes doenças infecciosas. A ampla resistência destas bactérias mostra a necessidade de 
restringir ao máximo o uso de antibióticos beta-lactâmicos, bem como a realização de ações 
que visam prevenir infecções hospitalares, além de medidas básicas de higiene como lavagem 
de mãos e cuidados com os pacientes imunossuprimidos, objetivando sempre evitar surtos 
epidêmicos. 
Para evitar mais casos, os hospitais tomam algumas medidas básicas, como isolamento 
de pacientes infectados ou suspeitos de infecção, montar equipes específicas para atender os 
pacientes isolados, além de cuidados extras, como uso de máscaras e aventais descartáveis em 
cada atendimento. 
 Apesar de o alvo principal das bactérias multirresistentes serem as pessoas que já têm a 
saúde debilitada, que estão em tratamento com antibióticos ou que são submetidas a 
procedimentos que agridem o organismo, como cirurgias, elas também pode afetar pacientes 
 
 
11 
 
que não estão com a saúde debilitada – assim como infectar os profissionais de saúde e os 
visitantes dos hospitais. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BARROS, A. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 
Porto Alegre: Artmed, 2003. 
 
 
PORTO, C, C. Exame Clínico: Bases para a prática médica. 5º ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2004. 
 
POSSO, M. Semiologia e Semiotécnica de enfermagem. 3º ed. São Paulo: Atheneu, 2003. 
 
 
PORTO, C.C. Semiologia Médica. 7ª ed. Rio de janeiro: Guanabara, 2014 
 
 
AGUIAR, DF; LIMA, ABG; SANTOS, RB. Uso das Precauções-Padrão na Assistência de 
Enfermagem: Um Estudo Retrospectivo, Escola Anna Nery Revista Enfermagem, 2008. 
 
 
FERNANDES, AT; Fernandes. Vigilância Epidemiológica Das Infecções Hospitalares. 
Porto Alegre: Saraiva, 2011 
 
 
MELO DS, Karina. Compreensão Sobre Precaução Pelos Enfermeiros de um Hospital 
Público de Goiânia. Revista de Enfermagem, 2006. 
 
 
NOGUEIRA, PSF. Infecção Hospitalar em um Hospital Universitário. Revista de 
Enfermagem - UERJ. Rio de Janeiro, 2009. 
 
 
POLIT, Denise F.; BECK, Chery. Fundamentos de Pesquisa em Enfermagem: Avaliação de 
Evidências para prática de Enfermagem. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

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