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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SERGIPE JHONATTAS DE CARVALHO CARREGOSA QUÍMICA INORGÂNICA EXPERIMENTAL RELATÓRIO DA PRÁTICA Nº 10 PREPARAÇÃO DE COMPOSTOS POR REAÇÕES DE DUPLA TROCA ARACAJU 2014 Sumário 1. INTRODUÇÃO 2 As reações químicas acontecem quando duas substancias interagem formando novas substancias. Toda reação química possui uma equação química que é a forma abreviada de visualizar uma reação. Podem-se classificar de várias formas uma reação química, uma delas é a reação de dupla troca. Reações de Dupla Troca ocorrem entre duas substâncias compostas. Nestas reações, conforme ilustra a equação genérica, 2 A+B- + C+D- AD + BC, 2 Duas substâncias trocam entre si dois elementos: os extremos unem-se entre si, ocorrendo o mesmo com os elementos centrais por consequência da oposição das cargas de cada elemento. O resultado dessa reação sempre apresentará a formação de um produto insolúvel (sal ou base), ou um produto gasoso (ácido ou base) ou um produto menos ionizado (ácido ou água). 2 2. OBJETIVO 2 2.1. GERAL 2 2.2. ESPECÍFICO 2 3. METODOLOGIA 2 3.1. MATERIAIS 2 3.2. REAGENTES 2 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3 7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 6 1. INTRODUÇÃO As reações químicas acontecem quando duas substancias interagem formando novas substancias. Toda reação química possui uma equação química que é a forma abreviada de visualizar uma reação. Podem-se classificar de várias formas uma reação química, uma delas é a reação de dupla troca. Reações de Dupla Troca ocorrem entre duas substâncias compostas. Nestas reações, conforme ilustra a equação genérica, A+B- + C+D- AD + BC, Duas substâncias trocam entre si dois elementos: os extremos unem-se entre si, ocorrendo o mesmo com os elementos centrais por consequência da oposição das cargas de cada elemento. O resultado dessa reação sempre apresentará a formação de um produto insolúvel (sal ou base), ou um produto gasoso (ácido ou base) ou um produto menos ionizado (ácido ou água). . 2. OBJETIVO 2.1. GERAL Reconhecer como ocorre uma reação química e saber apreciar esta reação, através de observações de dados experimentais e, aprender a manipular alguns reagentes. 2.2. ESPECÍFICO Caracterizar as reações envolvidas na prática e discuti-las. 3. METODOLOGIA 3.1. MATERIAIS 1. 09 tubos de ensaio grande 2. Pinça de madeira 3. Pipetas volumétricas de 2, 5 e 10 mL. 4. Estante de Madeira 3.2. REAGENTES 1. Nitrato de Prata 0,1 M; 2. Cloreto de Sódio 0,1 M 3. Acetato de Chumbo 0,1 M 4. Iodeto de Potássio 0,1 M 5. Cloreto de Mercúrio 0,1 M 6. Cromato de Potássio 0,1 M 7. Ácido Sulfúrico 0,1 M 8. Cloreto de Bário 0,1 M 9. Hidróxido de Sódio 0,1 M 10. Sulfato de Cobre 0,1 M 11. Cloreto Férrico 0,1 M 12. Carbonato de Sódio 0,1 M 13. Cloreto de Cálcio 0,1 M 14. Sulfato de Cobre 0,1 M 15. Amônio 0,1 M 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL PROCEDIMENTO 1: Em um tubo de ensaio foram colocados 2 mL de nitrato de prata (0,1 M) e em seguida foram adicionados aproximadamente 2 mL de cloreto de sódio (0,1 M). Após as adições foi agitado vigorosamente o tubo e observado a cor característica e a reação envolvida. PROCEDIMENTO 2: Em um tubo de ensaio foram colocados 2 mL de acetato de chumbo (0,1 M) e em seguida foram adicionados aproximadamente 2 mL de iodeto de potássio (0,1 M). Após as adições foi agitado vigorosamente o tubo e observado a cor característica e a reação envolvida. PROCEDIMENTO 3: Em um tubo de ensaio foram colocados 2 mL de iodeto de potássio (0,1 M) e em seguida foram adicionados aproximadamente 2 mL de cloreto de mercúrio (0,1 M). Após as adições foi agitado vigorosamente o tubo e observado a cor característica e a reação envolvida. PROCEDIMENTO 4: Em um tubo de ensaio foram colocados 2 mL de nitrato de prata (0,1 M) e em seguida foram adicionados aproximadamente 2 mL de cromato de potássio (0,1 M). Após as adições foi agitado vigorosamente o tubo e observado a cor característica e a reação envolvida. PROCEDIMENTO 5: Em um tubo de ensaio foram colocados 2 mL de ácido sulfúrico (0,1 M) e em seguida foram adicionados aproximadamente 2 mL de cloreto de bário (0,1 M). Após as adições foi agitado vigorosamente o tubo e observado a cor característica e a reação envolvida. PROCEDIMENTO 6: Em um tubo de ensaio foram colocados 2 mL de hidróxido de sódio (0,1 M) e em seguida foram adicionados aproximadamente 2 mL de sulfato de cobre (0,1 M). Após as adições foi agitado vigorosamente o tubo e observado a cor característica e a reação envolvida. PROCEDIMENTO 7: Em um tubo de ensaio foram colocados 2 mL de hidróxido de sódio (0,1 M) e em seguida foram adicionados aproximadamente 2 mL de cloreto de férrico (0,1 M). Após as adições foi agitado vigorosamente o tubo e observado a cor característica e a reação envolvida. PROCEDIMENTO 8: Em um tubo de ensaio foram colocados 2 mL de carbonato de sódio (0,1 M) e em seguida foram adicionados aproximadamente 2 mL de cloreto de cálcio (0,1 M). Após as adições foi agitado vigorosamente o tubo e observado a cor característica e a reação envolvida. PROCEDIMENTO 9: Em um tubo de ensaio foram colocados 2 mL de sulfato de cobre (0,1 M) e em seguida foram adicionados aproximadamente 2 mL de Amônio (0,1 M). Após as adições foi agitado vigorosamente o tubo e observado a cor característica e a reação envolvida. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES Assim como é dito na literatura, a mistura de dois sais formam outros dois sais sendo que um deles será insolúvel. Isto foi comprovado com os experimentos acima, pois a maioria produziu um precipitado. Como mostra a Imagem 1. Imagem 1. Da direita para esquerda segue a sequência de experimentos do 1 ao 9, onde o 9 está sendo segurado pela mão do instrumentador. Como pode ser observado pela imagem acima, algumas misturas de sais formaram precipitado onde à coloração da solução ficou: Turva, ou apresentando a coloração do precipitado, ou apresentando o precipitado e a solução límpida. Para as seguintes reações há a formação de precipitados: AgNO3 + NaCl AgCl + NaNO3 Houve a formação de precipitado branco, o AgCl. Floculado e favorecendo a turbidez da solução na coloração esbranquiçada. (CH₃COO)₂Pb + KI PbI2 + 2 (CH3COO)K Houve a formação de um sal amarelado por conta da presença do Iodo, e insolúvel por conta do metal pesado, o chumbo. Favorecendo a turbidez da água na coloração amarelada. 2 KI + HgCl2 2KCl + HgI2 Houve a formação de um precipitado alaranjado, insolúvel, o HgI2, porém houve pouca formação deste sal.. A solução ficou límpida, porém alaranjada por conta do precipitado. 2 AgNO3 + K2CrO4 Ag2CrO4 + 2 KNO3 Houve a formação de um precipitado, Ag2CrO4, vermelho-acastanhado, insolúvel, favorecendo a turbidez da solução na mesma coloração do sal. H2SO4 + BaCl2 2 HCl + BaSO4 Houve a formação de um precipitado BaSO4 que é insolúvel em solução aquosa. A formação deste sal favoreceu a turbidez esbranquiçada da solução. NaOH + CuSO4 Cu(OH)2 + Na2SO4 Houve a formação de um precipitado azul, por conta da presença do cobre, que é insolúvel na solução e também o Sulfato de Sódio que não é solúvel. Como o Sulfato de Sódio possui coloração branca e o Cobre coloração azul, houve a formação de uma mistura de precipitado gerando uma coloração azul clara, ou azul bebê. 3 NaOH + FeCl3 3 NaCl + Fe(OH)3 Houve a formação de um sal solúvel e uma base dissociada, gerando a presença de cátion de Fe (III) que apresenta coloração amarelada. CaCl2 + N2CrO4 NaCl + CaCrO4 Houve a formação de um sal solúvel, NaCl, e um insolúvel, o CaCrO4, que apresenta coloração turva em branco, por conta do precipitado branco, graças a presença do Cálcio. CuSO4 + Na2CO3 CuCO3 + Na2SO4 Houve a formação de um precipitado azul anil, CuCO3. Por conta da presença do Cobre na solução. 6. CONCLUSÂO Concluiu-se que as reações de dupla troca são bastante versáteis na prática laboratorial, na vida de um químico, pois há a possibilidade de formação de diversos compostos diferentes e de fácil separação, já que há formação de precipitado insolúvel. 7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ATKINS, P; BERAN, J.A. Princípios de Química, Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 3a ed. São Paulo. Editora Bookman, 2007. ATKINS, P. W. e BERAN, J. A. General Chemistry, 2ª ed, USA, Scientific American Books, 1992. LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa, 4ª ed, São Paulo, Edgard Blucher, 1996. VOGEL’S; SVEHLA, G. Qualitative Inorganic Analysis: Reactions of the cations. London and New York, longman, p. 209, 215, 264 e 293, 1990 0
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