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ADH, ocitocina, GH, TSH, ACTH, prolactina, gonadotrofinas
MEDFOA – TURMA LXXVI
05/10/22
A hipófise é uma glândula endócrina. Antigamente conhecida como glândula pituitária 
Hipófise fica localizada no SNC na sela turca, tendo uma íntima relação com o seio nasal (que quando precisa fazer uma operação na hipófise pode utilizar a via esfenoidal para isso)
Hipófise anterior na visão histológica tem um tecido glandular (adenohipofise). Já a hipófise posterior, histologicamente, tem um tecido nervoso (neurohipófise). A explicação para serem histologicamente diferentes é que na formação embrionária (início da 4ª semana e termina na 8ª) da cavidade oral tem uma evaginação (bolsa de Rathke), logo a adenohipofise deriva da bolsa de Rathke, enquanto a hipófise posterior constituída por axônios e neurônios que vem do hipotálamo de um tecido nervoso que é o diencéfalo 
Hipotálamo tem “poder” sobre a hipófise. Seria como se a hipófise fosse um maestro que rege outras glândulas e o hipotálamo fosse um financiador do maestro (controla todos os 6 hormônios da adenohipofise e produz os 2 hormônios que serão armazenados na neurohipofise)
O hipotálamo tem o poder de influenciar a liberação dos hormônios adenohipofisarianos porque o hipotálamo libera hormônio que influencia na hipófise, podendo ele ser inibidor ou liberador, e é por causa disso que não temos desequilíbrio hormonal 
Sistema porta-hipotalâmico-hipofisário dupla rede de capilares (tem muito mais capilares que o convencional) que faz comunicação hormonal para comunicar a função da adenohipofise
ADH faz vasoconstricção e aumenta a pressão, faz reabsorção de água (antidiurético, também chamado de vasopressina por conta de receptores na parede dos vasos em que o V1 faz vasoconstricção e V2 faz vasodilatação) e ocitocina age no útero nas glândulas que ajudam a ejetar o leite 
Hormônios adenohipofisarianos GH (hormônio do crescimento), corticotrofina (ACTH – adrenocorticotrófico), TSH (tireotrópico), prolactina, LH e FSH (gonadais)
Prolactinoma produção de muita lactina pode gerar leite, chamada de galactorreia. Identificada por uma ressonância magnética do crânio (PROVA) que deu adenoma de hipófise 
EXEMPLO: TRH liberado por células do hipotálamo para o sistema porta-hipotálamo-hipofisário por vasos sanguíneos que vai levar até as células produtoras de TSH na adenohipófise e esta produz TSH que vai para circulação da glândula tireóidea
EXEMPLO: ADH e ocitocina, por exemplo, hormônios neurohipofisários, são produzidos por núcleos hipotalâmicos o paraventricular e supraóptico. Os dois núcleos produzem os dois hormônios, mas o paraventricular produz predominantemente o ocitocina e o supraóptico produz predominantemente o ADH, que são armazenados na neurohipofise 
Na parte intermediaria da hipófise existe o hormônio MSH que é um hormônio estimulador dos melanócitos (célula que produz melanina) 
PROVA: Doença de Addison doença crônica com insuficiência renal, quando tem perda da função de suprarrenal de maneira lenta. Está relacionada com ACTH. Pode ter um paciente com tuberculose afetando a suprarrenal que vai produzir pouco hormônio fazendo a taxa de ACTH aumentar, e aí uma manifestação clínica que o paciente pode ter é o escurecimento da pele (hiperpigmentação da pele) isso porque há uma similaridade do MSH com o ACTH (diferença só em um aminoácido), e aí o excesso do ACTH faz com que o paciente tenha essa coloração por causa do estímulo de melanócitos 
*Doença de Addison é uma doença crônica primaria porque o problema está na suprarrenal. Agora se o paciente tem uma insuficiência suprarrenal por falta de TSH é insuficiência suprarrenal secundaria. Logo, só na insuficiência primaria que teria a coloração característica 
Se a tireoide produz pouco T3 e T4 isso vai gerar um aumento do TSH, em condições normais pelo feedback negativo, mas se tem um hipotireoidismo ganha peso, fraqueza, sonolência. Quando tem um problema na glândula perifericamente a hipófise tenta corrigir isso aumentando o hormônio central
Glândula com problema primário é um problema na glândula periférica. Uma pessoa com hipotireoidismo primário seria a própria tireoide está doente, já secundário seria na hipófise, e o terciário seria no hipotálamo 
Hormônios:
· Hormônio liberador de gonadotrofinas é um hormônio hipotalâmico que induz liberação do hormônio folículo-estimulante e luteinizante pela adenohipofise
· Hormônio liberador de tireotrofina é um hormônio hipotalâmico que induz a liberação do hormônio tireo-estimulante (TSH) pela adenohipófise 
· Hormônio liberador de corticotrofina é um hormônio hipotalâmico que induz a liberação do hormônio adrenocorticotrófico pela adenohipofise
· Hormônio liberador de prolactina e o inibidor de prolactina (dopamina) é um hormônio hipotalâmico que induz a liberação da prolactina pela adenohipofise
· Hormônio liberador de GH e inibidor de GH (somatostatina) é um hormônio hipotalâmico que induz a liberação ou inibição do hormônio de crescimento
*Somatotrófico vai agir em vários lugares, responsável pelo desenvolvimento em vários lugares
Todos os hormônios do nosso corpo se classificam em 3 núcleos: esteroides (hormônios sexuais e órgãos do córtex renal), hormônios proteicos e hormônios derivados da tirosina (T3 e T4, e as catecolaminas) 
*O que os hormônios da adenohipófise e neurohipófise tem em comum é que são hormônios proteicos 
Feedback significa retroalimentação, como por exemplo, a informação produzida pelo hipotálamo faz a liberação do TRH para produzir o TSH pela hipófise que vai pela circulação chegar a tireoide induzindo a liberação do T3 e T4, e quando aumenta a concentração de T3 e T4 na corrente sanguínea a própria concentração faz com que esses hormônios periféricos (T3 e T4) façam um feedback para “desligar” a produção de TRH e TSH. Mas caso a concentração de T3 e T4 estejam baixas também haverá um estímulo para liberar mais TRH, consequentemente TSH e aumentar os hormônios periféricos 
ADH
ADH hormônio antidiurético que é produzido pelo hipotálamo, armazenado na neurohipofise, e como é um hormônio que vai agir no túbulo renal aumentando a absorção de água. Ele vai estimular a produção de ADH quando tem pouca água, que é quando está perdendo líquido, quando tem sangramento, diarreia, vomito, transpiração. Se eu tenho sede é porque a água corporal está baixa, quem controla isso é um dos núcleos do hipotálamo, aí vai induzir o aumento da osmolaridade do sangue (osmorreceptores estão em um meio muito concentrado e puxam água do hipo para hiper, aumentando a produção de ADH) e consequentemente o aumento da reabsorção de água por causa do aumento do ADH, então a urina fica mais concentrada e volume reduzido 
Sem ADH
Com ADH
Agora, se tenho acesso a água e com a temperatura normal, aumenta a quantidade de água corporal, diminui a osmolaridade, incha os osmorreceptores que diminui a produção do ADH o que praticamente não absorve água, logo a urina fica diluída e volume aumentado 
Assim, de 150L de água filtrados pelo túbulo apenas 1,5L de água se transforma em urina porque temos o ADH. Então, se uma pessoa é acometida por uma doença que tenha baixa produção de ADH, vai ter um problema sério de absorção de água porque o sistema tubular distal precisa ter a ação da ADH para abrir poros para água passar, o que são chamados de aquaporinas 
Diabetes insipidus falta de ADH, urina em grandes quantidades, perde água excessivamente, tem poliuria e consequentemente vai ter polidipsia (sede anormal ou excessiva). Uma pessoa com essa doença pode chegar a urinar de 18-20L 
*Diabetes deriva de diurese e mellitus de doce, então seria uma urina doce que seria uma deficiência por falta de insulina, aumenta glicose no sangue e por causa do excesso vai sair na urina 
Ocitocina 
Ocitocina hormônio hipofisário que vai agir em dois locais: em células uterinas (para fazer a contração no trabalho de parto) e nas células em volta do alvéolo mamário (células mioepiteliais que fazem contração e ejeção do leite)
O estímulo da ocitocina vem da sucçãodo mamilo e dilatação do canal do parto (então quando o bebê cresce, o polo fetal está dilatando o colo do útero que manda estímulo para o hipotálamo produzir a ocitocina). Mas esse trabalho de parto pode ainda ser induzido por ocitocina sintética 
Ocitocina faz a ejeção do leite e a prolactina é o hormônio que vai estimular a glândula mamaria a produzir leite. Se uma pessoa desenvolve um prolactinoma (tumor benigno, hipofisário que cresce para cima e compromete o quiasma) pode pressionar o quiasma óptico e gerar perda da visão lateral (perdendo metade do campo visual temporal – hemianopsia bitemporal), podendo ter ou não galactorreia 
PROVA: Por que goteja o peito em que o bebê não está succionando leite? Porque a ocitocina é liberada e estimula as células mioepiteliais dos dois lados, que vão contrair os alvéolos ajudando na ejeção do leite 
*Menos de 10cm ou 10 mL é um microadenoma, mais de 10cm ou 10mL é um macroadenoma 
Hormônio do crescimento (GH)
No recém-nascido até o 1º ano de vida é um dos momentos que mais libera o hormônio do crescimento e isso existe conexão com o ritmo de sono e vigília, por isso que bebês dormem em média de 16h 
É um hormônio proteico, que tem células acidófilas, e é regulada por hormônio liberador de GH e inibidor (a somatostatina é inibidora e vai fazer com que haja uma pausa no crescimento quando necessário) 
Crescimento de extremidade (acromegalia) é que em um certo período o ser humano já não cresce mais, principalmente na fase jovem/adulto, mas se toma um hormônio para crescimento as extremidades podem crescer como os ossos chatos das mãos e pés 
Na fase do sono REM temos picos de GH, então se dorme poucas horas de sono vai ter problema 
O hormônio de crescimento estimula o catabolismo da gordura 
Nanismo resulta de deficiência generalizada da secreção da hipófise anterior durante a infância. E quando diagnosticado precocemente tem como tratar com hormônio do crescimento humano que pode ser sintetizado pela bactéria Escherichia coli como resultado da aplicação bem-sucedida da tecnologia do DNA recombinante, e os anões portadores apenas de deficiência de hormônio do crescimento podem ser completamente curados se forem tratados precocemente em suas vidas
Já em adultos, com a falta do hormônio GH se tem diminuição da força muscular e da densidade óssea (por isso uma fratura no fêmur de um idoso é mais difícil de recuperar que uma pessoa jovem)
Gigantismo excesso do hormônio de crescimento em adolescentes e jovens, e ocasionalmente as células acidófilas produtoras do hormônio do crescimento da hipófise ficam excessivamente ativas, mas na condição de grandes quantidades de hormônio do crescimento e aumento dos tecidos do corpo rapidamente, inclusive dos ossos, e isso ocorrer antes da adolescência, antes que a fusão das epífises dos ossos longos ocorra, o tamanho aumenta, de modo que a pessoa se torna um gigante 
Se não for diagnosticado precocemente pode causar tumor da hipófise que cresce até que a glândula seja destruída, levando à morte no começo da idade adulta. Porém, após o diagnostico de gigantismo, pode ser tratado com uma microcirurgia para remoção do tumor ou pela radioterapia da hipófise 
Acromegalia após a puberdade, caracterizada por um aumento acentuado nos ossos das mãos e dos pés e nos ossos membranosos
Excesso do hormônio de crescimento tem o gigantismo em jovens e adolescente. Mas após a puberdade, se tem excesso de secreção do GH gera a acromegalia 
A alça de feedback controlada pela resposta é observada nas glândulas endócrinas que controlam os níveis de glicose no sangue, níveis de cálcio e fosforo no sangue, osmolaridade e o volume sanguíneo, níveis de sódio, potássio e hidrogênio. Isso faz com que as alterações nos níveis hormonais levam a alterações nas características fisiológicas dos órgãos-alvo que regulam diretamente um parâmetro extracelular específico, como é o caso da diminuição do nível de glicose no sangue que vai inibir a secreção adicional da insulina 
A alça de feedback controlada pelo eixo endócrino envolve uma configuração de três camadas. A primeira camada é constituída por neurônios neuroendócrinos hipotalâmicos que secretam hormônios liberadores. A secreção de hormônios liberadores estimula (ou, em alguns casos, inibe) a produção e a secreção de hormônios tróficos da hipófise (segundo nível). Os hormônios tróficos estimulam a produção e a secreção de hormônios das glândulas endócrinas periféricas (terceiro nível). Os hormônios produzidos perifericamente, tais como o hormônio tireóideo, o cortisol, os esteroides sexuais e o IGF1 – normalmente têm ações pleiotrópicas (p. ex., vários efeitos) sobre diversos tipos de células. No entanto, no feedback controlado pelo eixo endócrino, a alça de feedback primária envolve a inibição do feedback dos hormônios tróficos da hipófise e dos hormônios liberadores do hipotálamo pelo hormônio produzido perifericamente. Em contrapartida com o feedback controlado pela resposta, as respostas fisiológicas ao hormônio produzido perifericamente desempenham um papel apenas secundário na regulação do feedback nas alças de feedback controladas pelo eixo endócrino. Do ponto de vista clínico, as doenças endócrinas são descritas como doenças primárias, secundárias ou terciárias (p. ex., hipertireoidismo secundário, hipogonadismo terciário). A doença primária consiste em uma lesão na glândula endócrina periférica; a doença secundária consiste em uma lesão na adenohipófise; e a doença terciária consiste em uma lesão no hipotálamo

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