Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Micoses superficiais INTRODUÇÃO • Principais espécies causadoras de infecções superficiais: - Dermatófitos. - Malassezia spp. - Candida spp. • A caracterização de bolor é a presença de hifas e conídios. • A caracterização de leveduras é a estrutura unicelular com brotamento. • Fungo que infecta estruturas queratinizadas (pele, pelos, casco, chifre, unhas, penas) através das queratinases. • Infecção fúngica de maior prevalência no mundo. • Sete gêneros: Microsporum, Trichophyton, Epidermophyton, Nannizia, Paraphyton, Lophophyton, Arthroderma. • Predisposição: animais e humanos jovens e idosos, imunocomprometido e com doenças imunossupressoras. • Habitat: antropofílico, geofílico e zoofílico. • Resistência física e química. • Transmissão direta e indireta. • Zoonoses • Microsporum canis (zoofílico): • Nannizia gypsea (geofílico): T. mentagrophytes T. mentagrophytes Dermatófitos Infecção dos tecidos queratinizados (queratinases) Fagocitose dos dermatófitos (células redentes e macrófagos) Linfonodos regionais Linfócitos T monta a repota Th1, Th2 e Th17 - Principal causador da dermatofitose em cães e gatos e principal espécie causadora de zoonoses em seres humanos. - Macroscopicamente apresenta colônia branca, cotonosa, com reverso amarelado. - Microscopicamente apresenta hifa hialina, septada, com microconídeos em forma de gota e macroconídeos com aspecto fusiforme contendo de 5 a 8 células. - Antes classificada como Microsporum gypseum. - Principal espécie geofílica vive sobre o solo e comumente atinge animais e seres humanos, principalmente crianças e trabalhadores rurais. - Macroscopicamente tem aspecto pulverulento (pó), no início do crescimento tem aspecto cotonoso. Coloração varia de amarronzado a creme (areia) e o reverso pode ser amarelo a incolor. - Microscopicamente apresenta hifas hialinas, septadas, pequena quantidade de microconídeos que apresenta a forma de gota e grande quantidade de macroconídeos contendo de 4 a 7 células. T. equinum T. quinckeanum T. verrucosum N. nanna L. gallinae • Diagnóstico: - Coleta de amostra: pelo, escamas de pele, carpete. - Cultura: Mycosel e Sabouraud. - Corantes: azul de metileno, azul de lactofenol e algodão. - Exame direto: KOH 20%. - Teste de temperatura e perfuração de pelo. - Identificação: características macro e microscópicas (microcultivos). - Histopatológico. - Biologia molecular. Malassezia • Principais espécies: • M. sloofiae (humanos, suínos, caprinos, ovinos). • M. sympodialis (humanos, equinos, suínos e ovinos). • M. yamatoensis (humanos). • M. dermatis (humanos) • M. equina (equinos e bovinos). • M. arunalokei (humanos). • M. brasiliensis e M. psitacci (papagaios). • M. vespertilionis (morcegos). • Características gerais: • Todas as espécies são lipodenpendentes com exceção da M. pachydermatis. • Aeróbia. • Encontrada na microbiota, oportunista. • Apresenta forma oval, se divide por brotamento com fixação em base larga. • Não forma filamentos e transmissão ocorre pelo contato com animais doentes ou fômites contaminados. • Parede celular composta por glicoproteínas, lipídios e quitina. • Diagnóstico: • Exame direto. • Cultura e isolamento: meio de Dixon, ágar Sabouraud, Mycosel. 32ºC. • Coloração: GRAM, panóptico, Giemsa. • Testes bioquímicos: catalase, urease, esculina, temperatura, teste de Tween. • Biologia molecular. • M. pachydermatis (cães, gatos, carnívoros e aves). • M. caprae (caprinos e equinos). • M. cuniculi (coelhos). • M. furfur (humanos, bovinos, elefantes, suínos, macacos, avestruzes e pelicanos). • M. globosa (humanos, guepardo, bovinos). • M. japônica (humanos). • M. nana (bovinos, cães e gatos). • M. obtusa (humanos). • M. restricta (humanos). Candida • Principais espécies: • C. albicans. • C. tropicalis. • C. parapsilosis. • C. glabrata. • Mais de 200 espécies. • Características gerais: • Candidemia. • Atinge pacientes com sistema imune incompetente. • Uso abusivo de antibióticos, uso de esteroides de forma prolongada ou que comprometam o mecanismo de defesa da pele. • Multiplicação por brotamento (meios de cultura e mucosas). • Tubos germinativos: em ambientes com temperaturas, pH, nutrição e atmosfera alteradas. • Formação de pseudo-hifas produzidas pelo alongamento dos blastoconídios e por sua falha em se tornarem septados. • No ambiente in vivo a presença dessas estruturas está associada a invasividade e proliferação ativa da doença. • Clamidósporo estrutura in vitro. - Parede celular (glicoproteínas, polissacarídeos, mananos, quitina e lipídeos) • Fatores de virulência: • Enzimas peptideolíticas. • Adesinas: aderência do microrganismo as proteínas da matriz extracelular. • Neuraminidases, fosfolipases e proteases participam da patogênese. • Glicoproteína de na parede celular tem ação semelhante a uma endotoxina. • Reservatório: • Regiões mucocutâneas (genital e digestória) de aves e mamíferos. • Transmissão: • Endógena. • Acomete animais de sangue quente. • Resistência: • Congelamento, ambientes inanimados. • Sensível a aquecimento (50ºC), luz UV, desinfetantes a base de cloro ou amônia quartenária. • Diagnóstico: • Isolamento e cultura: ágar sabouraud e ágar sangue. • 25º a 30ºC por 7 dias. Colônias brancas, cremosas a pastosas • Corantes: Gram, Giemsa e metenamina-prata. • Algumas espécies são inibidas pela ciclo-hexamida. • Exame direto. • Bioquímico. • Biologia molecular.
Compartilhar