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MANEJO DE FRANGOS DE CORTE

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Manej� d� frang� d� cort�
Frango
GALPÃO
Orientação
Sentido: Leste-oeste
Laterais do galpão mais comum
CORTINAS: fixadas a dois terços da altura do galpão - reduzir umidade na cama e facilitar
saída de ar quente acumulado próximo à cobertura
MURETA: permitir entrada de ar ao nível das aves e não permitir entrada de água de chuva
e nem saída da cama - ALTURA: 20 cm
Beirais
• evitar a penetração de chuvas de vento e raios solares no galpão.
• Recomenda-se de 1,0 a 2,0 m, de acordo com o pé direito.
Qual o tamanho do galpão?
• Depende das condições de manejo e características dos equipamentos usados.
• 8, 10 ou 12 x 100m – muito comum. ØRelação largura x altura:
QUANTOS ANIMAIS ALOJAR?
• Calcular a densidade kg final/m2
• 25 até 42 kg/m2
• Recomendado é até 30 kg/m2 (BCC, ECC, Certified Humane)
DECIDINDO NÚMERO DE ANIMAIS NO GALPÃO:
• Lembrar: Densidade muito alta traz problemas:
• Peso Final
• Mortalidade
• Cama de baixa qualidade • Falta de uniformidade
• Hematomas
• +++Calor
Avaliar a rentabilidade
Sistemas de Ventilação de Pressão Negativa: exaustores
• Exaustores: forçam a saída do ar criando um vácuo parcial na construção (pressão
negativa)
• sugam ar externo para o interior do galpão
Sistemas de Resfriamento :
• maior umidade e menor temperatura mediante o contato do ar com a superfície umedecida
ou líquida, ou com água aspergida ou pulverizada.
1. Nebulização
2. Aspersão de água sobre o telhado
3. “Pad cooling” (material poroso umedecido)
RECOMENDAÇÕES – Nebulizadores:
• Não permitir que ocorra umedecimento da cama
• Não permitir que ocorra umedecimento dos animais;
Propriedades:
• absorvente,
• livre de impurezas, pó e materiais estranhos
• macia,
• atóxica,
• livre de fungos,
• aproveitável como subproduto,
• preço acessível e de fácil aquisição
• tamanho suficiente (>2,5 cm),
• Isolante térmico.
TIPOS DE CAMA
• Resíduos de beneficiamento da madeira (resíduos tóxico)
• Casca de arroz (tamanho e baixa absorção)
• Palha picada (trigo melhor)
• Casca de amendoim (Fungo)
• Bagaço de Cana (excesso de umidade) • Sabugo de milho triturado
• Papel ou jornal picado (Granja planalto, 2006)
• CAMA:
• 5 a 8 cm de altura no verão
• 8 a 10 cm de altura no inverno
• Verificar:
• sempre a umidade (>35% - problemas – melhor ß 20%) • Formação de placas
• Acúmulo de água e ração
PREPARO PARA O RECEBIMENTO DOS PINTINHOS
• All in all out
• Manejo de cama
• Equipamentos:
• Aquecimento/ círculos
• Comedouros
• Bebedouros
• Círculos
CÍRCULO DE PROTEÇÃO:
• Folhas de metal ou chapas prensadas ou laminadas tipo eucatex, papelão;
• Pintos próximos da fonte de calor, alimento e água e proteção contra corrente de ar;
Dimensões:
• Altura deve ser de 50 a 60 cm.
• Diâmetro - em função do número de aves alojadas,
Ex. chapas eucatex de ~3 metros de diâmetro – para 500 pintos qPode ser removido de 1 a
2 semanas.
Campanulas
• FONTE DE CALOR:
• No centro do círculo de proteção - campânula a gás (500
COMEDOUROS
• Tipo bandeja (60x40x4cm - 1/100 - 50 aves) üTubular (1/30 -50aves)
• Comedouro linear – tipo calha (4,5m/100 aves)
•Comedouro pratos automáticos (30-40cm/40-60 aves)
BEBEDOUROS
• Copo de pressão (1/50 aves)
• pendular fluxo contínuo (1/80-100 aves – 1/50 aves) üLinear – tipo calha (2,5m/100 aves)
• Nipple (1/20 aves – 1/10 aves)
• Água:
• Não fornecer água excessivamente fria
• Disponibilidade
• Água com 5% de açúcar (pintinhos – chegada)
NIPPLE - altura
• 1a semana o pinto bebe pela lateral do pino, sem esticar demais o pescoço.
• Do 4o ou 5o dia a ave bebe com uma inclinação de 45 graus dos olhos em relação ao
bico.
• Da 2a a 3a semanas, a ave passa a beber com a cabeça um pouco mais inclinada e o bico
toca mais abaixo no pino.
• 4a a 6a semanas ou mais, a ave bebe bem debaixo do bico, com a cabeça totalmente
esticada.
• Regula-se a altura dos bebedouros a cada 2 dias nas primeiras semanas e diariamente
daí em diante.
QUALIDADE DA ÁGUA
• Abundante, limpa, fresca e isenta de micr. patogênicos;
• Ingestão contínua;
• Digestão pode paralisar se faltar água e a ave parar de comer;
• 3 a 5 ppm de cloro;
• Cuidado com as caixas d’água
Observar:
• penugem seca e fofa,
• olhos arredondados e brilhantes,
• abdômen firme,
• canela brilhante,
• pés com todos os dedos,
• umbigo com cicatrização completa e • as asas devem abrir e fechar.
Exame do lote
• Contagem - 5 a 10% da amostragem de caixas
• Pesagem - 5 a 10% dos pintinhos de cada caixa
ABERTURA DE ESPAÇO
• As aves vão se tornando maiores e necessitam de um maior espaço. • Inverno – abertura
mais lentamente.
• Verão – abertura mais rapidamente.
Procurar resfriar o galpão com o crescimento dos animais
- Calor interfere:
- Diminui consumo alimentar
- Aumenta gasto de energia com termólise: aves tem dificuldade para perder calor
- Alta mortalidade
Eventos Pré - abate
• 1. Programar o abate
• 2. Remoção de alimento e água
• 3. Equipamentos
• 4. Apanha
• 5. Carregamento
• 6. Transporte
• 7. Descarregamento
ÁGUA
• Retirar no momento da apanha
• Pouco antes devem ser retirados os bebedouros e comedouros.
RAÇÃO
• Retirada de Alimento
• Menos de 6 horas – contaminação pela presença de alimento oJejum máximo: 12 horas
•8 – 10 horas = ideal
• 6 a 8 horas (apanha) • 8 a 12 (abate)
Apanha
• Minimizar o estresse
• Preferencialmente à noite
• Levantar equipamentos
• Utilização de divisórias
• Reduzir iluminação
• Em geral feita pelo avicultor