Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Vívian Sousa MECANISMO DO PARTO TRAJETO DO PARTO: PARTES MOLES · Segmento inferior do útero · Cérvice ou colo uterino · Vagina · Região vulvo-perineal PARTES DURAS · Cintura óssea · Pelve Ginecoide: + comum (50% das mulheres) facilita + o parto. Antropoide: 25% das mulheres (+ risco de distócia em estreito superior) Androide (masculina): 20% das mulheres, estreito superior triangular (distócias crescentes com a progressão da apresentação) Platipeloide: 5% das mulheres (distócia maior na insinuação, amenizando posteriormente) AVALIAR O OBJETO (FETO) 1- Situação 2- Apresentação 3- Posição 4- Atitude ou postura 5- Variedade ou posição 6- Sinclitismo assinclitismo 7- Altura da apresentação MANOBRA DE LEOPOLD – avalia o fundo uterino e a situação 1ª etapa paralelo ou transverso em relação ao longitudinal do útero. 2ª etapa para que lado está esse dorso/posição desse feto. 3ª etapa cefálico ou pélvico. 4ª etapa avaliar se a apresentação já está insunuada na bacia. SITUAÇÃO APRESENTAÇÃO - Longitudinal - Cefálica - Pélvica - Córmica - Obliqua - Transversal POSIÇÃO - Direita - Esquerda ATITUDE OU POSTURA - Fletida (melhor p/ o parto) – quanto + fletido - diâmetro cefálico - Defletida VÉRTICE (defletido) BREGMA (defletido 1º grau) FRONTE (defletido 2º grau) FACE (3º grau) MOTOR – MIOMÉTRIO - Marca passos. - Contrações inibidas pela progesterona - Situações de estresse Contrações do tipo A · Desde o começo da gestação · Menor intensidade · Grande frequência · Mais localizadas Contrações do tipo B (treinamento) · Após 28 semanas · Maior intensidade · Braxton Hicks · 4 semanas antes do parto TRIPLO GRADIENTE DESCENDENTE Fundo do útero: dilatação do colo, progressão do feto. · Começam primeiro · Mais intensas · Maior duração MOTOR – EXPULSÃO DO FETO · PUXOS: vontade de empurrar com ajuda da musculatura acessória (contração da musculatura abdominal). PRÓDROMOS DO TRABALHO DE PARTO: FASE LATENTE Caracteriza-se por adaptações fisiológicas, duração variável, que antecedem o trabalho de parto. · Observa-se aumento gradual da atividade uterina. · Amadurecimento do colo uterino · Aumento de secreções cervicais · Descida do fundo uterino, caracterizado por seu abaixamento em cerca de 2 a 4cm. FASE DE LATÊNCIA DO PRIMEIRO PERIODO DO TRABALHO DE PARTO – um período não necessariamente continuo quando: · Há concentrações uterinas dolorosas E · Há alguma modificação cervical, incluindo apagamento e dilatação até 4cm TRABALHO ESTABELECIDO QUANDO: · Há contrações uterinas regulares E · Há dilatação cervical progressiva a partir dos 4cm. A DURAÇÃO DO TRABALHO DE PARTO ATIVO PODE VARIAR: · nas primíparas dura em média 8 horas e é pouco provável que dure mais de 18 horas. · Nas multíparas dura em média 5 horas e é pouco provável que dure mais que 12 horas. < 3 CM DE DILATAÇÃO CERVICAL: AVALIAR MELHOR CONDUTA COM A PACIENTE. >4 CM DE DILATAÇÃO CERVICAL: ADMITIR PARA ASSISTÊNCIA (TRABALHO DE PARTO ESTABELECIDO). TRABALHO DE PARTO: FASE ATIVA Registrar as seguintes observações no primeiro período do trabalho de parto: · Frequência das contrações uterinas de 1 em 1 hora. · Sinais vitais. · Partograma com linha de 4 horas · Dieta: não necessário restringir a paciente. · Livre deambulação e posições anatômicas ajudam reduzir o tempo de trabalho de parto, reduzem o risco de cesariana. · As recomendações atuais são de que o toque não seja realizado em períodos menores que 4 horas em gestações onde não há sinais de complicações. FASE INICIAL/PASSIVA: dilatação total do colo sem sensação de puxo involuntário ou parturiente com analgesia e a cabeça do feto ainda relativamente alta na pelve. FASE ATIVA: dilatação do colo, cabeça do bebê visível, contrações de expulsão ou esforço materno ativo após a confirmação da dilatação completa do colo do útero, na ausência das contrações de expulsão. PRIMÍPARAS: CERCA DE 0,5 – 2,5 HORAS MULTÍPARAS: ATÉ 1 HORA DIVISÃO DO MECANISMO DO PARTO EM TEMPOS · 1º tempo: INSINUAÇÃO · 2º tempo: DESCIDA OU PROGRESSÃO · 3º tempo: ROTAÇÃO INTERNA · 4º tempo: DESPRENDIMENTO CEFÁLICO (9,5 para 11cm) · 5º tempo: ROTAÇÃO EXTERNA · 6º tempo: DESPRENDIMENTO DO TRONCO TERCEIRO PERÍODO DO PARTO: é o momento desde o nascimento da criança até a expulsão da placenta e membranas. Período prolongado após decorridos 30 min. · A conduta ativa - Uso rotineiro de substâncias uterotônicas. - Clampeamento e secção precoce do cordão umbilical. - Tração controlada do cordão após sinais de separação placentária. · A conduta fisiológica - Sem uso rotineiro de substâncias uterotônicas. - Clampeamento do cordão umbilical após parar a pulsação. - Expulsão da placenta por esforço materno. SECUNDAMENTO – manejo ativo · Após a expulsão fetal: administrar ocitocina. · Conter sangramento persistente caso tiver. · Procedimento de Harvey: quando houver demora para dequitação. · Artificio de Jacob-Dublin: facilita o desprendimento das membranas, após a expulsão placentária. · Revisão sistemática do colo uterino e da cavidade vaginal. · Se necessário EPISIORRAFIA – fios absorvíveis naturais ou sintéticos. · Certificar-se de que o útero se encontra firmemente contraído. · Não realizar expressão manual do útero para expulsão de coágulo. · Observação por no mínimo 1hr após o 4º período do parto. · O secundamento que não se completa em 30 minutos do parto caracteriza a retenção placentária. QUARTO PERÍODO DO PARTO: Na hora que se seqgue após a dequitação, o chamado 4º período (período de Greenberg), deve-se ainda, manter controle rigoroso dos sinais vitais, assim como a observação do STV. Nas horas seguintes, observar a loquiação, alimentar a paciente, promover seu asseio e estimular a deambulação e amamentação. TAMBÉM CONHECIDO COMO PERÍODO DE GREENBERG Inclui a primeira hora após o parto: · GLOBO DE SEGURANÇA DE PINARD: ocorre imediatamente após a saída da placenta, o útero contrai e é palpável. · MIOTAMPONAMENTO: retração e laqueadura dos vasos uterinos. · TROMBOTAMPONAMENTO: formação de trombos nos grandes vasos do útero placentários, constituindo-se hematoma intrauterino que recobre a ferida aberta no sítio placentário. ETAPAS DO MECANISMO DO PARTO
Compartilhar