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CONTABILIDADE 
TRIBUTÁRIA 
Ramon Alberto Cunha de Faria
24
INTRODUÇÃO
O sistema tributário brasileiro é composto hoje pela União, Estados e 
Municípios, cada um destes entes federativos tem competência própria 
para legislar sobre seus tributos, aos quais foram determinados pela nossa 
Constituição Federal.
Há hierarquias em nossas legislações tributárias, e cada uma dessas 
hierarquias tem que ser observadas e obedecidas, sob pena de serem 
revogadas. 
Hoje em nosso sistema tributário, existem atualmente certa de mais de 90 
tributos. 
Analisaremos neste capítulo, os conceitos, a sistemática e a classificação das 
espécies dos tributos. 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
Ao final desta unidade você deve apresentar os seguintes aprendizados:
• Identificar a origem e aplicação das normas tributárias vigentes no país.
• Compreender melhor as hierarquias das leis, decretos, portarias, resoluções, 
para fins da legislação tributária.
• Melhor compreensão dos conceitos de tributos, e quais suas competências
legislativas.
SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO – 
ORIGEM E APLICAÇÃO
A Constituição Federal de 1988 é o pilar e a essência do Sistema Tributário 
Nacional, dando as diretrizes para que os governantes se embasem no 
momento da cobrança e fiscalização dos tributos.
Em seus artigos 145 a 162 da Constituição Federal de 1988, encontram-se:
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• Os princípios constitucionais tributários;
• As competências e limitações ao poder de tributar dos governantes;
• A forma de repartição das receitas tributárias entre a União, os Estados e
os Municípios.
A Lei nº 5.172/1966 – Atual Código Tributário Nacional (CTN) é a lei brasileira 
que norteia a aplicabilidade dos tributos, competências, prescrições, limites 
de cobrança de tributos, atuação dos agentes fazendários, direitos e deveres 
dos contribuintes.
O CTN veio através de um fenômeno chamado “teoria ou princípio da 
recepção” (art. 34 § 5 dos Atos das Disposições Constitucionais transitórias).
O CTN foi constituído em 25 de outubro de 1966, como lei ordinária, porém 
como vemos é antiga a nossa Constituição Federal 1988, e através da teoria 
da recepção, o mesmo foi absorvido.
Como vimos, o CTN antes da entrada de nossa Carta Magna, era considerado 
como “Lei Ordinária”, porém cumpre as funções de lei complementar ao 
qual exige nossa Constituição Federal (atual). Pois o CTN trata de matéria 
de prescrição, hipótese de incidência, alíquota, base de cálculo, conflitos de 
competências e limitações ao poder de tributar. Então por força do princípio da 
recepção e pelo CTN tratar de matérias que a Constituição Federal observou, 
que só seriam tratados por Lei Complementar, no momento em que o CTN 
foi absorvido, caracterizou-se o mesmo como lei complementar, e assim o é 
considerado nos dias atuais. 
Princípio da recepção: São todas as normas jurídicas que tinham 
suas vigências anteriores a um ordenamento constitucional 
e não entrem em conflito com este, pelo contrário, estará em 
consonância com o ordenamento constitucional vigente, serão 
absorvidas pelo sistema jurídico, permanecendo em vigor.
DICA
26
Vamos adentrar nos aspectos principais e norteadores do Sistema Tributário 
Brasileiro, aos qual o torna o mais seguro e confuso sistema de cobrança de 
tributos do mundo.
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Em matéria de legislação tributária devemos nos orientar como nos explicita 
o artigo 96 da Lei nº 5.172/1966 transcrito abaixo:
“Art. 96. A expressão ‘legislação tributária’ compreende as leis, os tratados 
e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares 
que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles 
pertinentes”.
Devemos nos atentar em matéria de legislação tributária sobre as hierarquias 
das leis ou atos normativos, sob pena de se uma interferir na outra a sua 
inconstitucionalidade. 
Constituição Federal: É a diretriz de todas as leis, é quem norteia os parâmetros 
de tributação. Dá embasamento as demais normas.
Lei Complementar: É a lei que estabelece matéria de hipótese de incidência, 
fato gerador, base de cálculo, alíquota e demais aspectos formais, 
estabelecendo obrigações acessórias e principais.
Lei Ordinária: É a complementação das normas constitucionais que não 
foram tratadas por lei complementar, decretos lei, resoluções e dentre outros 
atos normativos. Geralmente trata da instituição de tributos, de tributos 
municipais já criados pela C.F. de 1988, onde cada ente federativo municipal 
tem sua prerrogativa de criar tributos, e o criará através de lei ordinária.
Decretos lei: Regulamentam a criação de tributos federais e estaduais, já 
instituídos pela C.F. de 1988, tem a função de regulamentação de outros atos 
normativos já expedidos.
Portarias, Resoluções, Instruções Normativas: São atos normativos que 
servem para resolver questões que por leis e decretos não podem ser 
resolvidas, tais como prazos para pagamentos de tributos, prazos para 
entregas de obrigações acessórias, layout de arquivos para entrega das 
obrigações acessórias, tais como DCTF, GIA, SPED CONTABIL e dentre outros. 
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TRIBUTOS E SUAS ESPÉCIES
O CTN em seu artigo 3º estabelece: 
“Art. 3. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, moeda ou cujo valor 
nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei 
e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”.
Como vemos o art. 3º do CTN vem a definir o conceito de tributo, e em seu 
artigo 5º define suas espécies, conforme veremos abaixo: 
“Art. 5. Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria”.
IMPOSTOS – Constituída mediante situação geradora (hipótese de incidência 
e fato gerador) mediante lei, ao qual se dará como fonte de receita tributária 
aos nossos governantes, e não é vinculativa a nenhum gasto, ou seja, todas 
as fontes de receitas tributárias mediante impostos, o governo irá gerencia-
los da melhor forma que entenderem, por não serem vinculativos a nenhuma 
conta, diferentes de como são as contribuições sociais e as taxas, que já são 
vinculativas plenamente ao custeio de determinado serviço.
TAXAS – São fontes de receitas públicas que estão plenamente vinculadas a 
utilização efetiva ou potencial por partes dos contribuintes na obtenção de 
serviços públicos, tais como: taxas de emolumentos, taxas de cartórios para 
se obter certidões de nascimento, casamento, óbito, e dentre outras taxas.
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA – São cobradas quando o contribuinte 
obtém benefícios por obras públicas, tais como a valorização de imóveis, cuja 
as obras os tenham beneficiados, através de pavimentação, arborização, 
esgotos pluviais, viadutos, túneis e dentre outras obras. 
TRIBUTOS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS
TRIBUTOS FEDERAIS
• II - Imposto de Importação;
• IOF – Imposto sobre Operações Financeiras;
• IPI – Impostos sobre Produtos Industrializados;
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• IRPJ – Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas;
• CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido;
• PIS – Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do
Servidor Público;
• COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;
• IRPF – Imposto de Renda da Pessoa Física;
• ITR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural;
• CIDE – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico;
• INSS – Instituto Nacional do Seguro Social;
• FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.
TRIBUTOS ESTADUAIS
• ICMS – Impostos sobre Circulação de Mercadoria e Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Telecomunicações;
• ITCMD – Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação;
• IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores.
TRIBUTOS MUNICIPAIS
• ISS – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza;
• ITBI – Imposto sobre a Transmissão de Bens Inter Vivos;
• IPTU – Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana.
São esses alguns dos impostos e as competências para que cada órgão 
governamental possa gerenciar seus gastos e projeções de receitas.
ELEMENTOSE CARACTERÍSTICAS DOS TRIBUTOS 
Obrigação tributária - nasce quando há uma relação jurídica entre 
um sujeito ativo (governo) e um sujeito passivo (contribuinte) 
mediante lei (fato gerador). Ao qual o Estado pode exigir do 
contribuinte uma prestação pecuniária.
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Dentre as relações da obrigação tributária, encontram-se três elementos 
fundamentais :
A lei – cria as diretrizes e as condições de se criar, aumentar e cobrar 
(fiscalizar) o tributo. Já explicitamos esse assunto através do “princípio da 
legalidade estrita”.
O Objeto – estabelece quais obrigações os contribuintes devem cumprir. 
Dentre essas obrigações, podemos determinar duas, dentre elas:
• Obrigação acessória: é derivada de documentos a serem apresentados 
ao fisco, para que o mesmo comprove que o valor pago, está de acordo 
com a legislação em vigor. Dentre as obrigações acessórias temos, 
escrituração de livros fiscais, declaração de informes de rendimentos, 
declarações a serem entregues ao governo, tais como, DCTF, GIA, PER/
COMP, SPED CONTABIL, SPED FISCAL, EFD PIS/COFINS, e dentre tantas 
outras que o governo cria para aumentar cada vez mais o custo Brasil.
• Obrigação principal: consiste no efetivo pagamento em dinheiro do 
tributo devido, ou da multa imposta pelo pagamento em atraso, ou por 
atraso na entrega de algumas das declarações elencadas acima. 
Fato gerador – é a situação ou hipótese de incidência definida em lei que irá 
gerar a obrigação de se pagar o tributo. Como exemplo o fato gerador do Imposto 
de Renda é a aferição de rendas ou proventos de qualquer natureza, o fato 
gerador do ICMS é a circulação e a transferência de titularidade de determinada 
mercadoria, e o fato gerador do IPI é a industrialização de determinado bem. 
Esses são alguns exemplos didáticos do conceito de fato gerador. 
REFERÊNCIAS
BORGES, H. B. Planejamento tributário: IPI, ICMS, ISS e IR. 6.ed. rev. atual e 
ampl. São Paulo: Atlas, 2001.
BRASIL. Código Tributário Nacional: Lei nº 5.172/1966. Legislação 
complementar. 17.ed. São Paulo: Atlas, 1987.

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