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Trabalho da Matéria Introdução ao Estudo do Direito Plano de Ensino – Grade 2017 - CEUNSP Autor: Uillian Antonio de Souza 1. Evolução do direito. Breve história. A história do direito é longa e complexa, mas pode ser dividida em quatro grandes períodos: a Idade Antiga, a Idade Média, o Renascimento e a Idade Moderna. • A Idade Antiga viu o surgimento das primeiras civilizações e, consequentemente, das primeiras leis e sistemas jurídicos. Os primeiros registros de leis datam da Mesopotâmia e do Egito, mas também há indícios de que já existiam leis na China e na Índia. • A Idade Média foi um período de grandes mudanças, tanto religiosas quanto políticas. Foi nessa época que o Direito Canônico, ou seja, o direito religioso da Igreja Católica, se tornou o sistema jurídico dominante na Europa. • O Renascimento foi um período de grande transformação cultural, política e social. Nessa época, ocorreu o surgimento do Direito Natural, um sistema jurídico baseado em princípios universais de justiça. • A Idade Moderna é o período em que vivemos atualmente. Esse período é caracterizado pelo surgimento e pelo desenvolvimento das sociedades democráticas e pelo surgimento dos Estados Nacionais. 2. Função social do Direito. O Direito tem uma função social, isto é, visa à proteção dos interesses coletivos. Em outras palavras, o Direito é um instrumento de promoção do bem- estar social, mediante a regulação das relações interpessoais. O Direito, ao regular as relações interpessoais, protege os indivíduos e promove a efetivação de seus direitos fundamentais, cujo exercício é indispensável para uma convivência harmoniosa e para o alcance de uma sociedade justa. O Direito tem por função a tutela dos interesses individuais, sociais e coletivos. A tutela dos interesses individuais tem por objetivo proteger as pessoas físicas das agressões que elas sofrem de outras pessoas. A tutela dos interesses sociais tem por objetivo proteger a sociedade como um todo, mediante a regulação das relações entre as pessoas. A tutela dos interesses coletivos tem por objetivo proteger os grupos de pessoas que partilham de interesses comuns. 3. O Direito como ordenamento da vida social. O Direito, como ordenamento da vida social, é aquele conjunto de regras que regulam a convivência social, tendo como finalidade garantir a paz social e a justiça. As regras do Direito são criadas pelo Estado, através de seus órgãos competentes, visando à manutenção da ordem pública e à proteção dos direitos e garantias individuais. O Direito é dividido em dois grandes ramos: o Direito Público e o Direito Privado. O Direito Público é aquele que regula a relação do Estado com os particulares, enquanto o Direito Privado regula as relações entre os particulares. O Direito Público é subdividido em Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal e Direito Tributário. Já o Direito Privado é dividido em Direito Civil, Direito Empresarial, Direito do Consumidor, Direito do Trabalho e Direito Internacional Privado. 4. Justiça e Equidade. A justiça é o princípio moral que nos impele a tratar a todos os seres humanos de forma equitativa e imparcial. A equidade é o valor que nos orienta a tratar igualmente aqueles que são iguais e a tratar de forma diferente aqueles que são diferentes, de acordo com as suas necessidades. 5. Direito e normas éticas: A moral e o Direito. A moral e o Direito são duas esferas que se sobrepõem e se complementam. O Direito é um conjunto de normas que regulam a vida social, enquanto a moral é um conjunto de valores éticos que devem ser seguidos pelas pessoas. A moral pode ser considerada como um guia para a ação, enquanto o Direito é um conjunto de regras que devem ser obedecidas. A moralidade é um conceito subjetivo que depende da cultura, da religião e da educação de cada pessoa. O Direito, por outro lado, é objetivo e imparcial, ou seja, é aplicável a todos os indivíduos da mesma forma. Existem algumas áreas em que a moral e o Direito se sobrepõem. Por exemplo, a questão do aborto é moralmente controversa, mas a maioria das nações o considera ilegal. Da mesma forma, a poligamia é moralmente questionável, mas é legal em alguns países. No entanto, nem sempre a moralidade e o Direito estão alinhados. Por exemplo, a maioria das pessoas considera o racismo moralmente repreensível, mas, infelizmente, ainda é legal em muitos países. A moralidade e o Direito são duas esferas importantes da vida social, mas cada uma tem o seu próprio papel a desempenhar. A moralidade deve orientar as pessoas na sua forma de agir, enquanto o Direito deve garantir que as regras da sociedade sejam cumpridas. 6. Direito e outros ramos de conhecimento. O Direito é um ramo do conhecimento que estuda o conjunto de normas jurídicas que regulam a vida social. O Direito é dividido em vários ramos, como o Direito Constitucional, o Direito Penal, o Direito Civil e o Direito Empresarial. Além do Direito, existem outros ramos do conhecimento que também estudam a vida social, como a Sociologia, a Psicologia, a Antropologia e a Economia. 7. Divisões da Ciência Jurídica. A Ciência Jurídica divide-se em duas grandes áreas: o Direito Público e o Direito Privado. O Direito Público regula a relação entre o Estado e o cidadão, enquanto o Direito Privado regula a relação entre os particulares. O Direito Público divide-se, por sua vez, em Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal e Direito Tributário. O Direito Constitucional regula a organização do Estado, as relações entre os poderes e os direitos e deveres dos cidadãos. O Direito Administrativo regula a atuação da administração pública, enquanto o Direito Penal regula as infrações penais. O Direito Tributário regula a arrecadação de tributos pelo Estado. O Direito Privado divide-se, por sua vez, em Direito Civil, Direito Empresarial, Direito do Consumidor, Direito do Trabalho e Direito Internacional Privado. O Direito Civil regula as relações entre os particulares, enquanto o Direito Empresarial regula as relações entre empresas. O Direito do Consumidor regula as relações entre consumidores e fornecedores, enquanto o Direito do Trabalho regula as relações entre empregadores e empregados. O Direito Internacional Privado regula as relações entre pessoas de diferentes países. 8. Fundamentos teóricos do Direito. a. O Jusnaturalismo. O Jusnaturalismo é uma doutrina jurídica que sustenta que o direito natural é a base do direito positivo. Segundo os jusnaturalistas, o direito natural é a lei eterna e imutável que é criada por Deus ou pelos seres humanos. Esta lei é considerada como a lei suprema que deve ser seguida pelos seres humanos. b. O juspositivismo. O juspositivismo é uma das principais correntes do pensamento jurídico moderno. Ele sustenta que o Direito é uma criação do Estado, sendo válido apenas se for criado por um órgão competente e se for aplicado de forma imparcial. O juspositivismo é oposto ao jusnaturalismo, que sustenta que o Direito é uma criação de Deus ou da natureza. 9. O Direito como realidade cultural. Pode-se dizer que o Direito é uma realidade cultural porque é um sistema de normas que regulam a convivência social e, consequentemente, os seres humanos e suas atividades. Como tal, é uma manifestação de um modo específico de pensar, de viver e de organizar a sociedade, uma vez que é a expressão de um determinado grupo social. Dessa forma, os fundamentos do Direito, bem como a sua aplicação, são determinados pelos grupos sociais e, portanto, por valores culturais. 10. O tridimensionalismo Jurídico. Tendo como base a ideia de que o Direito deve ser pensado de forma globalizada, o tridimensionalismo jurídico é uma teoria jurídica que trata de analisar as situações jurídicas em três dimensões: o direito objetivo, o direito subjetivo e o direitoprático. É uma teoria que tem como objetivo compreender o Direito de forma ampla e completa, considerando todas as suas dimensões. 11. Direito Positivo: Direito Objetivo e Direito Subjetivo. Direito Positivo é o conjunto de normas jurídicas emitidas pelo Estado com o objetivo de regular a convivência social. Direito Objetivo é o conjunto de normas jurídicas que regulam as relações sociais de forma geral, sem se referir a um indivíduo específico. Direito Subjetivo é o conjunto de normas jurídicas que regulam as relações sociais de forma específica, considerando um indivíduo ou grupo de indivíduos específicos. 12. Fontes do Direito. As fontes do Direito são os meios pelos quais o Direito é criado, aplicado e interpretado. No Direito positivo, as fontes do Direito são divididas em fontes primárias e fontes secundárias. As fontes primárias são as fontes mais importantes do Direito e incluem a Constituição, as leis e os regulamentos. As fontes secundárias são fontes menos importantes do Direito e incluem a doutrina, a jurisprudência e as costumes. As Fontes do Direito podem ser classificadas entre fontes materiais e formais. As fontes materiais são aquelas que se relacionam com o conteúdo do Direito, ou seja, são aquelas que definem o Direito. Já as fontes formais são aquelas que se relacionam com a forma como o Direito se apresenta. As fontes materiais do Direito incluem as leis, os costumes, as decisões judiciais e as doutrinas. Já as fontes formais do Direito incluem as leis, os regulamentos, as constituições e os tratados. 13. Produção Jurisprudencial. Jurisprudência é o conjunto de decisões proferidas pelos tribunais sobre determinadas questões de direito. A jurisprudência tem força de lei caso trate de assuntos que não estejam previstos em lei ou seja, quando o tema não está regulamentado por lei. 14. Prática consuetudinária. A prática consuetudinária é um sistema de transmissão de costumes que não segue nenhuma regra ou lei específica. É o tipo de transmissão de costumes mais antigo e comum, e é baseado na repetição e na imitação. As pessoas aprendem os costumes por meio da experiência e da observação, e eles se tornam parte da sua vida cotidiana. 15. Hermenêutica Jurídica. Hermenêutica jurídica é a ciência que estuda os métodos de interpretação do direito. A hermenêutica jurídica é importante para o direito, pois é através da interpretação que se chega à compreensão das normas jurídicas. A hermenêutica é importante não só para os juristas, mas também para os magistrados, que precisam interpretar as leis para aplicá-las aos casos concretos. 16. Validade e Eficácia. • Validade da norma: significa sua identificação como compatível ao sistema jurídico que integra. O descumprimento das regras de validade importará ao reconhecimento da inconstitucionalidade ou ilegalidade da norma estabelecida, considerando-a não pertinente ao sistema. A validade pode ser: a) Formal: observância das normas referentes a seu processo de criação. b) Material: se houve observância da matéria passível de normatização por parte das entidades federativas. • Vigência: refere-se ao período de validade da norma, ou seja, ao lapso temporal que vai do momento em que ela passa a ter força vinculante até a data em que é revogada ou que se esgota o prazo prescrito para sua duração (leis temporárias). • Eficácia: qualidade da norma que se refere à possibilidade de produção concreta de efeitos. A eficácia pode ser: a) Social: produção concreta de efeitos, porque presentes as condições fáticas exigíveis para seu cumprimento. b) Técnica: produção de efeitos, porque presentes as condições técnico-normativas exigíveis para sua aplicação. 17. Conflitos de normas. Conflitos de normas podem ser definidos como uma situação na qual duas ou mais normas se aplicam a uma determinada situação, mas uma das normas impõe restrições que limitam a aplicação da outra norma. Em outras palavras, os conflitos de normas ocorrem quando as normas se contradizem entre si. Existem três principais tipos de conflitos de normas: • Conflitos de hierarquia: ocorrem quando uma norma está em desacordo com uma norma de nível superior na hierarquia. • Conflitos de jurisdição: ocorrem quando duas ou mais autoridades têm jurisdição sobre uma determinada área, mas uma das autoridades impõe restrições que limitam a ação da outra autoridade. • Conflitos de aplicação: ocorrem quando uma norma se aplica a uma determinada situação, mas outra norma também se aplica à mesma situação e uma das normas impõe restrições que limitam a aplicação da outra norma. O autor gerou este texto em parte com o GPT-3, o modelo de geração de linguagem em larga escala da OpenAI. Ao gerar o idioma do rascunho, o autor revisou, editou e revisou o idioma ao seu próprio gosto e assume a responsabilidade final pelo conteúdo desta publicação.
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