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Resumo AV1 (1)


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Direito objetivo/norma agendi
Trata-se da forma mais comum de aplicação da palavra direito. São as regras exteriores ao homem e que a ele se dirigem e se impõem, atuando em sua vida particular e social. 
*Na definição de Rudolf Von Ihering* “é o conjunto de normas coativamente garantidas pelo Poder Público”. : “O Direito Civil busca a defesa das partes nas relações jurídica interpessoais”. 
*Direito subjetivo/facultas agendi* é o poder que tem o homem de exigir garantias para a realização de seus interesses, quando estes se conformam com o interesse social. É o poder de ação assegurado pela ordem jurídica. Trata-se de uma prerrogativa de agir, uma opção, uma alternativa posta ao sujeito. 
*Direito como Ciência* usada como “ciência do direito”, o setor do conhecimento humano que investiga e sistematiza os fenômenos da vida jurídica e a determinação de suas causas. O Direito como ciência é a valoração de um fato que, por força de sua interpretação, gera uma norma jurídica aplicável.
*Direito como Fato Social* Ao realizar o estudo de qualquer coletividade, a sociologia distingue diversas espécies de fenômenos sociais. Considera os fatos econômicos, culturais e, também, o direito. O direito é, então, considerado como um setor da vida social. É o conjunto de condições de existência e desenvolvimento da sociedade, coativamente asseguradas.
*Direito positivo*: é o conjunto de princípios e regras que regem a vida social de determinado povo em determinada época. Diretamente ligado ao conceito de vigência, o direito positivo, em vigor para um povo determinado, abrange toda a disciplina da conduta humana e inclui as leis votadas pelo poder competente, os regulamentos e as demais disposições normativas, qualquer que seja a sua espécie.
*Mundo natural* é a própria natureza, somos parte do mundo natural assim como tudo ao nosso redor que tenha matéria. 
*Mundo cultural* foi criado pela homem, é o mundo das idéias, costumes, normas e regras criadas pelo homem.
*Juízos de valor* são afirmações emitidas baseadas em crenças,valores, princípios ou percepções de cada indivíduo. Nem sempre os juízos podem ser assim separados, mas com certeza,valores religiosos, político-partidários e de torcidas são, essencialmente, juízos de valor.
*Juízos de realidade* está vinculado a experiência. Ele surge da elaboração ideal das experiências diretas. Com o juízo de realidade, por meio da avaliação o homem atribui significado a realidade, como ele a percebe.
*Normas éticas* são espécies de normas culturais. Sua finalidade não é compreender ou explicar os fenômenos culturais, mas determiná-los ou controlá-los no sentido de permitirem a concretização de valores.
*Regras de trato social* são padrões de conduta social. Elaboradas pela sociedade, têm por fim tornar o convívio social mais agradável e ameno. Seu conjunto denomina-se Etiqueta. A *Moral* visa a aprimorar o homem em si mesmo, do ponto de vista da consciência interna. A *Religião* tem por fim o aprimoramento do homem para que alcance a divindade.
*Teoria Dos Círculos Concêntricos* (Jeremy Benthan): A ordem jurídica estaria incluída totalmente no campo da moral. Os dois círculos (Moral e Direito) seriam concêntricos, com o maior pertencendo à moral. Assim, o campo da moral é mais amplo do que o do direito e este se subordina a moral. 
*Teoria Do Mínimo Ético* (Georg Jellinek): O Direito representa apenas o mínimo de moral obrigatória para que a sociedade possa viver em harmonia.
*Teoria Dos Círculos Secantes* (Claude Du Pasquier): Direito e Moral coexistem, não se separam, pois há um campo de competência comum onde existem regras com qualidade jurídica e que têm caráter moral. Toda norma jurídica tem conteúdo moral, mas nem todo conteúdo moral tem conteúdo jurídico.
*Teoria Dos Circulos Separados* (Hans Kelsen): O Direito não estaria junto da moral nunca, está teoria equivale a teoria pura do direito. Direito é o que está normatizado e Moral são os atos que são praticados de acordo com princípios éticos, ainda que haja aspectos morais que sejam normatizados, Direito é Direito e Moral é Moral.
*Teoria tridimensional do direito*
O jurista Miguel Reale, buscando uma compreensão mais ampla do Direito, criou uma concepção estrutural capaz de afastar um conceito que só leve em conta o aspecto normativo do Direito. Segundo a Teoria Tridimensional do Direito, podemos considerar o direito como um fenômeno que reúne três aspectos: 
1. O direito é fato: existe como realidade histórico social e cultural.
2. O Direito é valor: é sempre o reflexo dos valores adotados pela sociedade. 
3. O Direito é norma : é um conjunto de regras, uma ordenação.
*Direito Público* é o ramo do direito que se ocupa das questões relacionadas ao interesse da coletividade. As relações jurídicas envolvem a participação do Estado que atua por meio de atribuições dadas pela lei.
São ramos pertencentes ao Direito Público: Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Econômico, Direito Processual, Direito Penal, Direito Internacional Público.
*Direito Privado* é o ramo do direito que se ocupa dos assuntos que dizem respeito a interesses individuais. Cuida das relações entre os particulares entre si ou entre os particulares e o poder público quando este age como se particular fosse. As partes envolvidas tem autonomia da manifestação de suas vontades.
São ramos pertencentes ao Direito Privado: Direito Civil, Direito Empresarial, Direito do Consumidor e Direito Internacional Privado.
*Direito Natural* é entendido como sendo o conjunto de princípios e valores morais e éticos que cada ser humano carrega consigo. Naturalmente agregados através do convívio com a sociedade em que está inserido. 
*Direito Positivo* por sua vez, trata-se das normas, das leis propriamente dita, elaborada por uma determinada sociedade, tendo como base de concepção o direito natural.
*Direito de Ação*, é o próprio direito de pedir a tutela jurisdicional, de solicitar ao Estado-Juiz o exercício do poder jurisdicional. Tendo em vista que o Estado é detentor do monopólio jurisdicional, nasce o direito subjetivo das pessoas de acionarem o Poder Judiciário para resolver as lides.
*Vacatio Legis* é um termo jurídico, de origem latina, que significa vacância da lei, ou seja "a Lei Vaga", que é o período que decorre entre o dia da publicação de uma lei e o dia em que ela entra em vigor, ou seja, que tem seu cumprimento obrigatório.
*Teoria do ius imperium* na qual o direito público regula as relações do Estado e de outras entidades com poder e autoridade, enquanto o direito privado disciplina as relações particulares entre si, com base na igualdade jurídica e no poder de autodeterminação.

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