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AP1-2022 1-Estagio espaços sociais formação humana

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Estágio em Espaços Sociais de Formação Humana
Pedagogia Licenciatura EAD – UERJ
Nome: Matrícula: Polo: 
CIDADE EDUCADORA: O QUE É E COMO SER?
Desde o início dessa disciplina nos foi apresentado o papel do professor nos espaços além dos muros da escola, e como a sua formação colabora para tal atuação nos ambientes não-formais de educação. Eu mesma sou exemplo disso, pois sou estudante de Pedagogia e trabalho em um centro cultural. Esses espaços educativos, juntamente com os pedagogos prontos para educar e ajudar outros indivíduos a agregarem conhecimento nos locais onde atuam ou vivem colaboram para que a cidade se torne uma cidade educadora. 
Mas, como foi apresentado no texto “Cidade Educadora: questões teóricas e possibilidades pedagógicas e curriculares”, é preciso que a cidade assuma oficialmente o compromisso de desenvolver cultura e educação em todos os espaços sociais e faça um planejamento para ter êxito nesse projeto, pois:
A cidade educadora, segundo o que estabelece o documento Carta das Cidades Educadoras, é um programa de planejamento e administração pública que tem por princípio a ideia de que a cidade pode ser um espaço educativo para a sua população. A cidade educadora pode ser pensada como um complexo educacional popular, cuja ideia é a de transformação de todos os espaços e equipamentos em um espaço de “educação inclusiva, de formação permanente e de humanização das relações sociais” (GADOTTI, 2004, p. 139). 
O texto informa que o Brasil conta com 22 cidades que assumiram esse compromisso ao aceitarem fazer parte da Rede Brasileira de Cidades Educadoras. São elas: Belo Horizonte (MG), Camargo (RS), Carazinho (RS), Caxias do Sul (RS), Curitiba (PR), Gramado (RS), Guarulhos (SP), Horizonte (CE), Maraú (RS), Mauá (SP), Nova Petrópolis (RS), Porto Alegre (RS), Santiago (RS), Santo André (SP), Santos (SP), São Bernardo do Campo (SP), São Carlos (SP), São Gabriel (RS), São Paulo (SP), Soledade (RS), Sorocaba (SP) e Vitória (ES).
A maioria das cidades já são educadoras por si só, visto que a pluralidade cultural brasileira e os espaços de convivência e cultura das cidades permitem o aprendizado e a troca de experiências, além de intervenções feitas pelas escolas com os seus alunos, os levando para visitas mediadas em centros culturais que dispões de equipe pedagógica para estimular os estudantes a interagir enquanto o mediador os apresenta sobre novos conceitos e informações. 
O Rio de Janeiro não faz parte dessa rede, mas vejo um trabalho feito pela prefeitura para ocupar espaços na cidade voltados para esse fim, oferecendo atividades educativas sem necessariamente estarem vinculados a uma instituição de ensino. Em suma, vejo um esforço maior vindo da sociedade civil, sendo representada por instituições filantrópicas ou ONGs, para realizar atividades educadoras nos espaços sociais da cidade, com o objetivo de promover o aprendizado e a democratização do acesso à cultura, a arte, enfim, a outros conhecimentos que agregam à educação formal recebida em sala de aula e sem dar prioridade para um determinado assunto enquanto o outro é ocultado ou menosprezado - como ocorre nas escolas brasileiras durante a formulação dos currículos pedagógicos, fato esse também mencionado no artigo. 
Ademais, no texto também fica implícito essa escolha de conhecimentos aos quais os alunos terão acesso, e que é definido por três níveis de decisão curricular, de acordo com Pacheco (2001): o político-administrativo, definido pelo governo; de gestão, em que as secretarias de educação e escolas operacionalizam e viabilizam o currículo prescrito pelo Estado; de realização, que abrange a sala de aula onde os conteúdos são trabalhados. Vale ressaltar que nesse último nível também entra o professor, que é o responsável por aplicar o conteúdo programado independentemente de concordar com ele ou não. 
O currículo é um documento formulado de acordo com a consciência política e social de quem o produz – no caso, os grupos citados no parágrafo anterior. Por isso a necessidade de dar liberdade ao professor de adaptar o currículo ao espaço onde está localizada a unidade de ensino e a realidade dos alunos, introduzindo temas do cotidiano, seja eles culturais ou sociais, para que o aprendizado possa fazer sentido para ele e que ele possa construir o seu conhecimento interagindo com o conteúdo que está sendo apresentado, ao invés de apenas absorver as informações passadas pelo professor, que acabam se tornando sem sentido.
Logo, uma cidade educadora é uma cidade que investe em educação e cultura tendo como objetivo principal o de emancipar os indivíduos através do conhecimento, seja na escola ou nos espaços sociais fora dela, valorizando a sua bagagem cultural ao ministrar os conteúdos curriculares em sala de aula e dando espaço para a valorização cultural e disseminação de novas ideias nos espaços disponíveis da cidade, para aprender através do diálogo a respeitar a diversidade presente em todo o território brasileiro. 
REFERÊNCIAS
SILVA, ELANY CRISTINA BARROS DA; ROCHA, GENILTON ODILON RÊGO DA. Cidade Educadora: questões teóricas e possibilidades pedagógicas e curriculares. Revista Vagalumear, [S.l.], v. 2, n. 2, p. 15-30, jan. 2022. ISSN 2763-9916. Disponível em: <http://periodicos.uea.edu.br/index.php/rv/article/view/2353>. Acesso em: 22 abr. 2022.

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