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LEAN & SIX SIGMA GREEN BELT DE EXCELÊNCIA Paulo GHINATO, Ph.D. CEO Lean Way Consulting – São Paulo Senior Consultant – Hirayama Consulting – Tokyo Paulo GHINATO, Ph.D. CEO Lean Way Consulting – São Paulo Senior Consultant – Hirayama Consulting – Tokyo Programa de Formação GREEN BELT LEAN SIX SIGMA Módulo LEAN MANUFACTURING UNIDADE I – Lean Manufacturing Overview SETEMBRO 2022 • Atuação na Academia, em Programas de Especialização, Mestrado e Doutorado, tendo pesquisado, lecionado e orientado Mestrandos nas Universidades Federais do Rio Grande do Sul e de Pernambuco. Atualmente é Professor Convidado dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia de Produção em Universidades em SP, RS, SC, MG, ES, PE, MA e Uruguai. • Publicou livro e dezenas de artigos sobre Gestão de Operações e Lean. • Ghinato iniciou sua Jornada LEAN há 30 anos, quatro dos quais passados no Japão, para onde retorna anualmente, conduzindo as Missões Técnicas ao Japão. Sua experiência com Lean System inclui mais de 15.000 horas de atividades de kaizen em diversas plantas industriais e operações de serviços no Brasil e Exterior. • Paulo GHINATO é o Fundador e CEO da Lean Way Consulting e Senior Consultant da Hirayama Consulting – Japão. • Ghinato é Ph.D. em Engenharia de Sistemas de Manufatura pela Kobe University, Japão. • Mestre em Engenharia de Produção e Engenheiro Metalúrgico pela UFRGS. • Mais de 35 anos de experiência profissional como engenheiro, especialista, professor universitário, palestrante, executivo, mentor e consultor. GHINATO, Paulo Lean Way Consulting - Clientes Em 20 Anos: +300 Projetos; +100 Clientes; 14 Países http://www.moura.com.br/site_pt/index.php Apresentação dos Participantes • Nome • Tempo de Empresa • Área de Atuação/Função • O Que Você Conhece Sobre o Lean System? Conteúdo do Módulo LEAN MANUFACTURING UNIDADE I – LEAN MANUFACTURING OVERVIEW (1 aula/encontro - 4 horas) Sistemas de Manufatura – Modelos de manufatura e suas evoluções Histórico Lean – Origens do Sistema Toyota de Produção (TPS) A Lógica das Perdas: 7 Perdas de Ohno (+ 1 Perda Liker) UNIDADE II – ESTRUTURA DO LEAN MANUFACTURING (1 aula/encontro - 4 horas) Sistema Lean Manufacturing – O templo/casa do Sistema Toyota de Produção Pilares do TPS: Just-In-Time & Jidōka (Autonomação) JIT: Ikko Nagashi (Fluxo Contínuo Unitário); Takt Time; Pull System Jidōka: Separação Homem-Máquina; Poka-Yoke na Fonte (Erro); Feedback & Ação Imediata O Ciclo Estabilização + SDCA + PDCA + Kaizen (Melhoria Contínua) UNIDADE III – OTIMIZAÇÃO DA GESTÃO DE FLUXO (2 aulas/encontros - 8 horas) Mapeamento do Fluxo de Valor (VSM – Value Stream Mapping) Gestão de Fluxo a Partir dos 3R’s: RITMO, ROTAS Inequívocas & ROTINAS de Movimentação Modelos de Gestão de Fluxo: Fluxo Empurrado; Fluxo Puxado MTS; Fluxo Puxado MTO e suas Variantes (ETO, ATO, CTO) Heijunka: Nivelamento de Volume & Mix de Produção UNIDADE IV – OTIMIZAÇÃO DA GESTÃO DE PROCESSOS (1,5 aula/encontro - 6 horas) Elementos da Estabilidade Básica na Gestão da Rotina & Melhoria: 5S; Mieruka (Gestão à Vista); TRF (SMED System); Trabalho Padronizado; Mizusumashi (Agente de Fluxo); Solução Rápida de Problemas (MIASP); Manutenção Produtiva Total Shōjinka (Balanc. Flexível da MDO): Operador Multifuncional; Ver. Periódica Trabalho Padronizado; Layout Flexível (U Cell) Yamazumihyō (GBO - Gráfico de Balanceamento de Operações) Análise de Capacidade, Identificação de Restrições & Aplicação de Contramedidas Road Map para Implementação do LEAN System UNIDADE V – LEAN INDUSTRY 4.0 & SOCIETY 5.0 (0,5 aula/encontro - 2 horas) Origens & Status da Indústria 4.0 Status da Lean Industry 4.0 no Japão Society 5.0 – The Super Smart City – The Toyota’s Woven City Lições para as Organizações Brasileiras UNIDADE I – LEAN MANUFACTURING OVERVIEW • Sistemas de Manufatura – Modelos de manufatura e suas evoluções • Produção Artesanal • Produção em Massa • Produção LEAN • Histórico Lean – Origens do Sistema Toyota de Produção (TPS) • A Lógica das Perdas: 7 Perdas de Ohno (+ 1 Perda Liker) • Perda por Superprodução • Perda por Transporte • Perda por Processamento em Si • Perda por Movimentação • Perda por Estoque • Perda por Defeito • Perda por Espera • Perda por Criatividade (Liker) Surgimento das primeiras máquinas Revolução Industrial Produção Artesanal 200017001400 1900 Evolução dos Sistemas Produtivos O início da “organização industrial”: contribuições dos precursores da “organização e racionalização do trabalho” – F. W. Taylor, os Gilbreth, Henry Ford... 1910 200017001400 Henry Ford Produção em Massa – Henry Ford Fordismo: salto de produtividade em relação ao “sistema artesanal de produção” Evolução dos Sistemas Produtivos Um produto padronizado: qualquer cor... …desde que fosse PRETO!!! Um produto projetado para a manufatura Um produto “amigável” Um Marco: Modelo T; 15 milhões de unidades produzidas entre 1908 e 1927 Repetir o ciclo continuamente!!! Reduzir Custo de Fabricação Reduzir Preço de Venda Aumentar Produtividade Aumentar Volume de Vendas Aumentar Volume de Produção Lógica da Produção em MASSA Toyota Motor Company 17001400 1910 19301920 O início 1937: Toyota entra na indústria automobilística 2000 O desenvolvimento da indústria japonesa: contribuições de Sakichi Toyoda, Kiichiro Toyoda, Eiji Toyoda, Taiichi Ohno, Shigeo Shingo... Evolução dos Sistemas Produtivos 1973 Crise do Petróleo 1956 Taiichi Ohno Visita à Ford Toyota Motor Company 200017001400 1910 19301920 Evolução dos Sistemas Produtivos Gestão de Operações LEAN: COMPETITIVIDADE & Além… Competitividade Lucratividade Crescimento/Longevidade Preço competitivo através da Redução de CUSTO via Eliminação das Perdas Agilidade na Entrega como “fator ganhador” Qualidade como “fator qualificador” Flexibilidade para atender um mercado instávelModelo de Negócio e Métodos de Gestão Melhoria + Inovação KAIKAKUKAIZEN Fatores Competitivos Nossa Referência: Lean • Lean Thinking: conjunto de modelos mentais, atitudes e posturas que determinam a forma como uma organização lean pensa, faz negócio e relaciona-se com os stakeholders (Mentalidade Lean/Enxuta). • Lean Enterprise: aplicação dos conceitos, práticas e ferramentas lean para além das “fronteiras da manufatura”, integrando todas as funções do negócio. • Lean System é a expressão geral comumente utilizada para definir o conjunto de conceitos, práticas e ferramentas para otimização da “Gestão de Operações”, originadas nas fábricas da Toyota. • Lean System aplica-se à: • Fábrica: Lean Manufacturing (Toyota Production System) • Logística: Lean Logistics • Administração: Lean Office • Gestão de Custos: Lean Accounting (Target Costing) • Recursos Humanos: Lean People Development (Hitozukuri) & Leadership • Desenvolvimento de Produto: Lean Product Development A “Amplitude” do LEAN • Lean Thinking (The Toyota Way) • Lean Enterprise • Lean System • Lean Manufacturing (Toyota Production System) • Lean Office • Lean Service • Lean Healthcare • Lean Construction • Lean Logistics • Lean Development • Lean Startup • Lean Software Development Derivações/Adaptações LEAN: Filosofia de negócio que visa otimizar a organização para atender da melhor maneira as necessidades do cliente O Modelo do Sistema Toyota de Produção Jidōka Just-In-Time Ghinato, 1994 Heijunka CLIENTEMenor Lead Time Custo Mais Baixo Mais Alta Qualidade Segurança Moral Kaizen TRF E S T A B I L I D A D E Manutenção Produtiva Total – 5S – Agente de Fluxo – Trabalho Padronizado Mieruka Just-In-Time Takt Time Produção Puxada Jidōka Separação Homem- Máquina Poka-Yoke Inspeção na Fonte Andon Ação Imediata Garantia da INTEGRIDADE do ENTE que FLUI Gestão do FLUXO do ENTE Garantia da ESTABILIDADE dos Recursos Fluxo Contínuo Ikko Nagashi O Sistema Toyota de Produção (Toyota Sēsan Hōshiki) Ghinato, 2000 Valor só pode ser definido pelocliente final, e corresponde a um produto/serviço que atenda às necessidades dos clientes, a um preço específico e em um momento específico Em Busca de VALOR Fluxo de Valor: toda ação (agregando valor ou não) necessária para a produção de um produto/serviço 1. Defina o que agrega valor para o cliente e faça um esforço contínuo para aumentá-lo 2. Identifique a cadeia de valor para cada produto e remova as perdas (muda) 3. Imprima um fluxo contínuo 4. Permita que o cliente “puxe” 5. Gerencie em direção à perfeição através da eliminação contínua das perdas Tudo aquilo que não seja a mínima quantidade de equipamento, material, peças, espaço e tempo dos trabalhadores e que seja absolutamente essencial para agregar valor ao produto Perda (MUDA) é qualquer atividade que consome recursos (CUSTOS) e não agrega valor ao cliente 1. SUPERPRODUÇÃO 2. TRANSPORTE 3. PROCESSAMENTO 4. MOVIMENTAÇÃO 5. ESTOQUE 6. DEFEITO 7. ESPERA Contínua Redução dos Custos Lógica Tradicional Lógica LEAN Baixa competitividade Alta competitividade Quanto mais e mais rápido, melhor No ritmo do cliente Vende-se o que produzir Produz-se só o que vender Custo + Lucro = Preço Preço – Lucro = Custo Alvo Princípio do “Não-Custo” A Importância Estratégica da Gestão dos Custos Aplicando o Princípio do Não-Custo Preço Competitivo – Lucro Alvo = Custo Alvo Gestão dos custos como processo do DESENVOLVIMENTO à MATURIDADE do produto/serviço OBJETIVO: Garantir a lucratividade, mantendo os custos totais (sistêmicos) dentro de limites razoáveis Reduzir CUSTO Mentalidade TRADICIONAL Custo + Lucro = Preço R$ 100 + R$ 20 = R$ 120 Princípio do Não-Custo $ Lucro Custo Preço de Venda Tempo Mentalidade LEAN Preço – Lucro = Custo R$ 100 – R$ 20 = R$ 80 Custo-Alvo Custo-Objetivo Target Cost Preço Competitivo Lucro Alvo I Lucro Alvo II Lucro Alvo III Planejamento Estabilização Melhoria Custo Estimado Custo Alvo I Custo Alvo II Custo Alvo II Custo Alvo III Custo Alvo n Do Conceito Ao Lançamento Desenvolvimento dos fluxos de valor Do Pedido à Entrega Operacionalização dos fluxos de valor Início da Operação Perspectiva: “CICLO de VIDA” dos Produtos Preço Competitivo – Lucro Alvo = Custo Alvo Gestão dos Custos como Processo • Visa a compreensão da origem dos custos e sua medição, no sentido de reduzir o custo dos produtos até que seja atingido o custo alvo • Processo: determinar o custo alvo (preço estimado pelo marketing - características e funcionalidades) e atingi-lo usando a engenharia de valor ou outras técnicas de redução de custos • Princípios: o foco no cliente o custo é ditado pelo preço o custos determinados no projeto o envolvimento da empresa como um todo o orientação para o custo do ciclo de vida o envolvimento da cadeia de valor Gestão dos Custos no Sistema de Negócios LEAN SUPERPRODUÇÃO TRANSPORTE DEFEITO PROCESSAMENTO EM SI ESPERA MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE As 7 Perdas STPMEDE (OHNO) + Perda por Criatividade (LIKER) CRIATIVIDADE Superprodução É a mais danosa, pois tem a propriedade de gerar e ocultar outras perdas. Produção de bens ou serviços além do necessário ou antes do necessário. Deslocamento de materiais (“ente que flui”) realizado manualmente... ou através de qualquer outro “meio de transporte” Transporte Processamento em si Consumo de material ou de tempo das pessoas/equipamentos causadas por processos inadequados. Movimentação Deslocamentos desnecessários relacionados às PESSOAS. Excesso de materiais (“ente que flui”) em qualquer etapa do processo. Estoque Materiais/produtos (“ente que flui”) danificados ou com características fora das especificações. Defeito Tipos de Perda por Espera: Relacionadas aos materiais (ao “ente que flui”) Relacionadas aos recursos (operadores e máquinas) Espera • Perda por Espera no Processo • Perda por Espera do Lote • Perda por Espera do Operador • Perda por Espera da Máquina Perda por Espera no Processo Material (“ente que flui”) aguardando para ser processado Material (“ente que flui”) aguardando formação do lote. Perda por Espera no Lote Pessoas paradas, aguardando disponibilização de qualquer recurso de produção (material, máquina, instrução, etc.). Perda por Espera do Operador Equipamentos parados por falta de material, operador, programação ou assistência para setup ou manutenção. Perda por Espera da Máquina Lutando Contra o Que NÃO AGREGA VALOR... MUDA (無駄) Perda MOTTAINAI (もったいない) Desperdício • Ar Condicional ligado na sala vazia... • Iluminação ligada na sala vazia... • Espaço mal utilizado • Verso da folha • Envelope de correspondência • Água escorrendo/pingando da torneira ... • Superprodução • Transporte • Processamento em Si • Movimentação • Estoque • Defeito • Espera Manifestam-se no “fluxo de valor” Manifestam-se na “circunvizinhança”... consumindo recursos e gerando custo... Pense agora na sua empresa... Você consegue identificar as diversas perdas? Superprodução Transporte Processamento em si Movimentação Espera Defeitos Estoque www.leanway.com.br ghinato@leanway.com.br +55 11 96455 0773 www.linkedin.com/in/ghinato https://www.facebook.com/paulo.ghinato Paulo GHINATO @ghinatopaulo +55 11 96455 0773 CONTATO
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