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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA
CURSO SUPERIOR DE TECNÓLOGO EM SEGURANÇA PÚBLICA – CSTSP
 CESAR SILVA SAMPAIO
202201449811
 
ABORDAGENS SOCIOPSICOLÓGICAS DA VIOLÊNCIA E DO CRIME
A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL
 ORIENTADOR
 PROFESSORA CRISTINE ROSE MERA
CESAR SILVA SAMPAIO
ABORDAGENS SOCIOPSICOLÓGICAS DA VIOLÊNCIA E DO CRIME
A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL
 Trabalho a ser apresentado à Professora Cristine Rose Mera do Curso Superior de Tecnólogo em Segurança Pública da Universidade Estácio de Sá – CSTSP/UNESA, como requisito parcial para aprovação na disciplina de Abordagens Sociopsicológicas da Violência e do Crime. 
 
 ORIENTADOR
 PROFESSORA CRISTINE ROSE MERA
 INTRODUÇÃO
 O presente trabalho tem como objetivo abordar sobre a redução da maioridade penal no brasil, exibida no programa Encontro com Fatima Bernardes, tendo em vista o aumento do índice de criminalidade e os mais variados atos ilícitos envolvendo menores de idade, que vem de encontro à discussão acerca da possibilidade e adaptabilidade do atual modelo brasileiro de imputabilidade penal.
 Atualmente no Brasil a maioridade penal vem a partir dos 18 anos, antes disso o menor que cometer um crime será julgado com a Lei nº 8.069/1990, chamada de Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), podendo o menor ser punido com medidas socioeducativas que serão realizadas em estabelecimentos educacionais e não em presídios. A redução da maioridade penal é um tema que tem sido bastante discutido no Brasil, uma vez que o número de jovens menores de 18 anos envolvidos na criminalidade aumenta diariamente. 
 Serão analisados os pontos que mais chamaram atenção nos discursos dos participantes do debate, destacando a correlação entre os conteúdos abordados em aula. 
 Há fatores importantes sendo motivo de discussão e amplo debate no que diz respeito à aprovação desta.
 DESENVOLVIMENTO
A redução da maioridade penal é um tema que provoca grande polêmica. Na sociedade brasileira diariamente as pessoas discutem- algumas se exaltam- a respeito do debate deste tema, com bons argumentos para os diferentes pontos de vista.
O embate sobre o tema da redução da maioridade penal no Brasil, envolve vários segmentos da sociedade, desde o social, o jurídico e o político, o qual foi reaquecido com tramitação da PEC 171/93, que visa reduzir a maioridade penal para 16 anos. Ademais, boa parte da população almeja essa redução, por acreditarem que estes menores infratores têm consciência dos atos que estão praticando, com pleno discernimento para avaliar as responsabilidades e consequências dos seus atos. Razão pela qual acreditam ser a redução da maioridade penal uma das medidas a serem instituída para conter a criminalidade.
Conforme disposto nas aulas 6 a 8, 9 e 10, com base também no que foi esclarecido pelo professor de direito penal da (USP) Janaina Conceição Paschoal, no debate exibido no programa Encontro com Fatima Bernardes, entendo que o maior de 18 anos de idade que prática crimes e contravenções penais pode ser preso, processado, condenado e se caso cumprir pena em presídios. Já o menor de idade ao infringir a lei e cometer ato ilícito, de igual modo, também responde pelos crimes ou contravenções penais que venha a praticar. Já um adolescente de 12 anos (na verdade é considerado psicologicamente uma criança), que comete crimes pode ser internado (preso), processado, sancionado (condenado) e, se o caso, cumprir medida em estabelecimentos educacionais porem estes chegam a ser verdadeiros presídios de tão degradantes.
De acordo com previsto na constituição federal de 1988, aquele que for menor de 18 anos e praticar infração penal não será processado e julgado conforme determinado no código penal, mas sim, será submetido ao que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente, que tem como punição ao menor uma medida socioeducativa, que é cumprida em estabelecimentos educacionais.
Ao nos depararmos com crimes muitas vezes brutais e bárbaros que chocam e impressionam o Brasil, como foi o caso de Victor, vimos que deveria ter uma medida a altura da ousadia de seu infrator, que a prática de tal conduta parece ser cada vez mais natural, havendo assim um sentimento coletivo de despreocupação por parte dos menores quanto a punição. O artigo 27 do código penal diz que menores de 18 anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos as normas estabelecidas na legislação especial é a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, o ECA, que traz no artigo 121 a determinação de que em hipótese o período máximo de internação do menor excedera a três, como comentado no debate entre os convidados e entrevistados.
Ainda, que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) represente um marco jurídico importante na defesa da cidadania infantil, segundo as estatísticas o número de crimes cometidos por menores infratores se agrava cada vez mais; requer novas discussões acerca da redução da maioridade penal no país. Nesse sentido o fortalecimento do papel escolar na formação civil e a reestruturação do sistema de reabilitação socioeducativa são potenciais alternativas no combate à violência nos grandes centros urbanos do país. Outro ponto importante é que sabemos que a vontade do Estado e da maior parte da população, como visto nas opiniões expressas em vídeo, é de ver todos os criminosos independentemente da idade ou condições financeiras pagando pelos crimes praticados.
Os argumentos favoráveis a redução da maioridade penal, se uma pessoa menor de dezoito anos, pode trabalhar, contratar, casar, roubar, estuprar, transar e votar, por que não pode então responder por seus crimes na cadeia? Hoje, uma pessoa com 16 ou 17 anos já é capaz de ter sua personalidade formada, tendo ciência acurada do que é certo e do errado. Logo colocar esses marginais na prisão com penas equivalentes aos crimes por eles cometidos não pode ser considerado um ato de maldade para um inocente; todos sabemos que essas instituições que acolhem menores infratores não conseguem ressocializar seus detentos, que muitas vezes saem de lá e são promovidos para cadeias comuns depois de adultos; o adolescente, conflito com a lei, ao saber que não recebera as mesmas penas que um adulto, não se inibe ao cometer mais atos infracionais. Isso alimenta a sensação de impunidade e gera crimes que jamais poderiam acontecer. Um menor de idade que, em função da sua idade, poderá cometer quantos delitos puder, sabendo que terá uma pena branda; graças a essa impunidade, muitos criminosos recrutam menores de idade (buchas) para executar suas atividades criminosas. O menor é arrancado de sua infância com a promessa de uma vida de ostentação cometendo crimes que muitas vezes adultos teriam receio de cometer por causa das altas penas. A maioria das pessoas já estão cansadas de saber que são os delinquentes juvenis os maiores causadores de roubos e pequenos furtos no nosso país, sendo eles presos e logo soltos para voltar ao crime. Como resultado desse sistema, pessoas passam a ter medo de andar na rua. Muitas são as pessoas que sofrem doenças psicológicas em função do pânico que já passaram na mão desses facínoras, sendo obrigados a gastar fortunas em tratamentos médicos e psiquiátricos.
A discussão da redução da maioridade penal renasceu depois de 9 em abril de 2013. Naquela noite, o estudante universitário Victor Hugo Deppman, de 19 anos, chegava em casa na zona leste de São Paulo quando foi assassinado por um adolescente que roubou seu celular. Faltavam três dias para que o infrator completasse 18 anos, idade que permitiria julgá-lo como adulto. O episódio ganhou repercussão e fez com que o então governador de São Paulo, GeraldoAlckmin (PSDB), criasse uma proposta que aumentava para oito anos o tempo máximo de internação para adolescentes com infrações graves, como homicídio, estupro ou latrocínio. Atualmente, o limite é de três anos de internação. A proposta de Alckmin não prosperou.
Será que é suficiente a redução da maioridade penal para o fim da criminalidade? Bom, a minha resposta é não, por mais que possa sim haver a diminuição de roubos, assassinatos, estupros e tráfico, entre outros, não será o suficiente. Tem que haver uma punição rígida, tanto para os pequenos crimes quanto pra os grandes. Muitos adolescentes entram no mundo do crime pelo simples motivo de poderem fazer o que quiserem sem se preocuparem com as consequências, porque eles não cometem crimes, os mesmos cometem atos infracionais. E quando ficarem maiores de idade todos os seus crimes cometidos quando adolescentes irão desaparecer, como se eles nunca tivessem feito nada, então, por qual razão eles não iriam aproveitar esse “beneficio” que a justiça dispõe para os menores infratores?!
O que me pergunto, é porque a justiça demora tanto para aprovar a redução da maioridade penal, são tantas famílias sendo destruídas todos os dias, tanta tristeza, tanto das famílias das vitimas quanto dos infratores, que sofrem por não conseguirem mais pôr limites, por não terem mais autoridade sobre os infratores em saberem que eles estão fazendo outras famílias chorarem, e por saberem que a qualquer momento o adolescente pode morrer pelo fato de ter escolhido o caminho errado.
A conclusão disso tudo, é que pode sim haver à diminuição da criminalidade, mas não pode acabar por completo, pois com as leis que o Brasil tem ultimamente a redução da maioridade penal não será o suficiente.
 
 
 
 CONCLUSÃO 
 Conclui-se que o Estatuto da Criança e do adolescente não é mais capaz de combater a criminalidade juvenil cada vez mais crescente em nosso país. Faz-se necessário então a redução da maioridade penal pela lei para, pelo menos, tentar-se amenizar esse problema assim como medidas sociais e de reestruturação do sistema educacional brasileiro (tanto a escola pública como os centros reeducadores de menores infratores) como políticas públicas que atendam melhor a sociedade. Os índices de crimes violentos são maiores quando se tem a certeza da impunidade. Isso é um fato amplamente divulgado pois a maioria das pessoas sem base moral ou religiosa age apenas buscando recompensa ou deixa de agir para evitar punição.
 O governo gasta muitos recursos com fundações sociais de amparo que na verdade apresentam baixos índices de recuperação servindo apenas como escolas do crime para os adolescentes. A redução da maioridade penal beneficiaria a segurança pública encarcerando criminosos adolescentes que antes ficariam soltos praticando crimes, também representaria uma grande diminuição dos crimes contra a vida pois não haveria mais a certeza da impunidade e por fim o governo teria mais recursos para investir em outras áreas já que as fundações de abrigo social deixariam de existir.
 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
· ANDRADE, Francisco Flavio Casimiro de. A redução da maioridade penal como alternativa para a diminuição da criminalidade no Brasil. IN: Imprenta: 2008. Pág.: 64 f.
· CAPEZ, Fernando. A questão da diminuição da maioridade penal. IN: Revista do Ministério Público / Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, n. 26, p. 105-108, jul./dez. 2007.
·  COSTA, Edileusa Almeida. Redução da maioridade penal: solução à criminalidade? Imprenta: 2005. Pág.: 44 f.
· https://www.youtube.com/watch?v=OVkv7OuNyq0
 BOA VISTA-RR
 OUTUBRO DE 2022

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