Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Glicose Glicogênese G6P → via das pentoses Via glicolítica Essas vias metabólicas são ativadas quando a célula não está precisando muito de energia no momento. Glicogênio – reserva energética pra tecido muscular e células hepáticas (fígado) Via das pentoses - via preparatória pra processos sintéticos/anabólicos GLICOGÊNIO Estrutura: - Hepatócitos e miócitos (tec. Muscular) - Ramificações a cada 10-12 resíduos: - Várias extremidades de acesso, facilitando a ação de várias enzimas ao mesmo tempo; - Resposta de energia mais rápida - Polímero de glicose – várias glicoses unidas (~30.000 unidades); - Glicogenina (base proteica estrutural do glicogênio); - Ligados linearmente por lig. glicosídicas alfa1,4 e depois, ramificações alfa1,6. Metabolismo: - Fígado: manutenção da glicemia (SNC, cérebro, hemácias, etc); - Músculo: produzir ATP para contração muscular; - Rota metabólica é a mesma nos dois tecidos: - Fígado: * glicose → G6P (degradação-ATP e produção de glicose pra manter a glicemia)→ glicose-1-fosfato → glicogênio * ENZIMA: glicose-6-fosfatase * de 150g, 149g são metabolizadas em forma de glicose: > sobra 1g para o padrão de ramificação - Músculo: * glicose → G6P (degradação-ATP)→ glicose-1-fosfato → glicogênio *300g de glicogênio muscular, são metabolizadas 100g. O glicogênio, mesmo parecendo uma boa reserva de energia, não é, pois é um polissacarídeo e agrega água consigo, o que ocupa um volume muito grande. Metabolismo do glicogênio: - Ativação: - G6P → glicose-1-fosfato (pela enzima GLICOMUTASE) → UTP → UDP- GLICOSE SÍNTESE E DEGRADAÇÃO DO GLICOGENIO (citosol): - SÍNTESE: Insulina: durante a alimentação GLICOGÊNESE → formação do glicogênio Através da síntese de glicose pelo UDP, a enzima GLICOGÊNIO SINTASE (ativada por insulina) insere glicoses na cadeia inicial, na forma alfa1,4; A enzima ramificadora identifica entre 6-7 resíduos, corta a ligação alfa- 1,4, e de 10-12 resíduos pra trás, insere na forma alfa1,6. → enquanto houver sinal de insulina. - DEGRADAÇÃO: Glucagon: após a alimentação GLICOGENÓLISE → quebra - inicia com a cadeia ramificada, e pode vir de qualquer extremidade; - realizada pela enzima GLICOGÊNIO FOSFORILASE (ativada por glucagon) que só quebra ligações alfa1,4 e a glicose sai na forma de glicose-1-fosfato → G1P - quando chega a 4 resíduos da ramificação, a glicogênio fosforilase não quebra mais essas ligações, então, há outras enzimas que agem sobre: 1ª enzima: glucanotransferase – percebe que o glicogênio fosforilase não consegue mais quebrar esse ramo final e pega um fragmento de 3 glicoses, quebra a ligação alfa1,4 e leva para o ramo linear do lado. Sobra apenas uma glicose de lig alfa 1,6 com a cadeia principal. 2ª enzima: amilo-1,6-glicosidase – somente age quando sobra apenas 1 resíduo de glicose ligada com a cadeia principal por lig. glicosídica alfa1,6 Via das pentoses (C5) Produção de unidades redutoras (NADPH) e pentoses para duplicação celular; Funções: 1- Via preparatória para processos biossintéticos (anabólicos – construção de moléculas): *ácidos graxos, lipídios, colesterol, ácidos nucleicos, aminoácidos, hormônios, etc. 2- Via para fornecer pentoses (riboses) para duplicação celular: - DNA: ácido desoxiRIBOnucleico RIBO (ribose): AÇÚCAR COM 5 CARBONOS Glicose G6P F6P Glicólise 6-PG Via das pentoses G1P Glicogênio Demanda por NADPH: Vias biossintéticas: • Síntese de AG (fígado, adipócitos, glândulas mamárias); • Síntese de colesterol (fígado) • Síntese de hormônios esteroides (córtex adrenal, ovários, testículos) Detoxificação (Cytochrome P450 hepático) Redução de GSSG → GSH: • Antioxidante em hemácias/eritrócitos Produção de radicais superóxido no burst respiratório de células imune (neutrófilos) FASES: - Fase oxidativa: * O NADPH vem dessa fase; * reações de produção de NADPH (unidades/coenzimas redutoras) → muito usada em processos biossintéticos (anabólicos) * IRREVERSÍVEL * glicose-6-fosfato → PRIMEIRA REAÇÃO - oxidação do G6P e a coenzima NADP+ é reduzida à forma de NADPH pela enzima GLICOSE-6- FOSFATO DESIDROGENASE (G6PDH) gerando a 6-fosfogluconolactona; SEGUNDA REAÇÃO – A 6-fosfogluconolactona é hidrolisada (H2O) a 6-fosfogluconato pela ação da enzima GLUCONOLACTONASE, que quebra a lactona para abrir o anel; TERCEIRA REAÇÃO - a partir de uma reação de oxidação do 6- fosfogluconato para ribulose-5-fosfato, há a redução do NADP+ para NADPH e liberação de CO2 (liberação de uma molécula de carbono) pela enzima 6-FOSFOGLUCONATO DESIDROGENASE. COMPLEMENTO: A ribulose 5-fosfato é convertida, principalmente, a seu isômero de função (aldose) ribose 5-fosfato, pela FOSFOPENTOSE ISOMERASE (FPI), e, secundariamente, a seu isômero de posição xilulose 5-fosfato, pela FOSFOPENTOSE EPIMERASE (FPE) Se alguém é oxidado, alguém DEVE ser reduzido. NADP+/NADPH = fosfato de dinucleótido de nicotinamida e adenina Esquema: - Fase não-oxidativa: * ou interconversão de açúcares; *Produz ribose-5-fosfato; *reações reversíveis – realimentam glicólise; * a partir da ribulose-5-fosfato; * Enzimas envolvidas na interconversão de açúcar: • Transcetolase (transfere grupos cetona) – depende do cofator TPP (derivado da vitamina B1 - tiamina) • Transaldolase (transfere grupos aldeído) G6P 6-fosfogluconolactona 6-fosfogluconato ribulose-5- fosfato NADP+ NADPH H2O NADP+ NADPH CO2 * Ponto de partida é na ribulose-5-fosfato (fase oxidativa) e é da ribose- 5-fosfato que saem as unidades de ribose para produzir o DNA. * As ribuloses-5-fosfato, produzidas na fase oxidativa, são transformadas em ribose-5-fosfato pela enzima FOSFOPENTOSE ISOMERASE (FPI) OU em xilulose-5-fosfato pela enzima FOSFOPENTOSE EPIMERASE (FPE). * Estas pentoses-5-fosfato são recicladas mediante a atividade de transcetolases e transaldolases, regenerando glicoses 6-fosfato, que podem seguir novamente a fase oxidativa, permitindo a formação contínua de NADPH. *COMPOSTOS FINAIS: * Frutose-6-fosfato e gliceraldeído-3-fosfato Condição: o indivíduo acabou de se alimentar e tem nutrientes entrando na corrente sanguínea – o sinal é de insulina EX: ANÁLISE DA CÉLULA HEPÁTICA energia (1) AMP>ATP NÍVEL ADEQUADO DE ENERGIA (2) Recuperação do nível energético +38ATP +38ATP +38ATP +38ATP +38ATP +38ATP +38ATP +38ATP ➔ AMP ≅ ATP (3) atingiu o nível máximo de energia AMP<ATP +38ATP +38ATP +38ATP +38ATP +38ATP +38ATP +38ATP +38ATP +38ATP +38ATP +38ATP QUAL É O DESTINO DESSA GLICOSE-6-FOSFATO? R.: DEPENDE DO NÍVEL ENERGÉTICO (1) No caso do gráfico, com AMP>ATP, a célula hepática está desesperada por energia, o melhor é descer via glicolítica abaixo para se acoplar com o ciclo de Krebs na mitocôndria. COMO A CÉLULA PERCEBE QUE ELA TEM QUE JOGAR A G6P PARA BAIXO PARA PRODUZIR ENERGIA? R.: pela enzima-chave da via glicolítica (PFK1). Ela é ativada por AMP. Cada AMP impulsiona a via glicolítica para recuperar seus níveis de energia e produzir seus 38ATP. (2) com o nível energético recuperado, a condição energética da célula é outra (AMP quase que proporcional a ATP) – diminuição dos níveis de AMP e aumento dos níveis de ATP. O ATP inibe a PFK1 e nessa etapa, ele começa uma leve inibição da enzima-chave. Essa inibição começa a acumular F6P, e como é reversível, começa também o acúmulo de G6P. A INIBIÇÃO NUNCA PARA A PRODUÇÃO DA GLICOSE, APENAS DIMINUI SUA INTENSIDADE. (3) atingiu o nível adequado: Acabou a ativação do AMP. Ocorre um forte bloqueio no ciclo de Krebs. O ATP inibe a enzima ISOCITRATO DESIDROGENASE (IDH), acarretando no acúmulo de isocitrato. E como é reversível a reação de citrato paraisocitrato, há também o acúmulo de citrato. Na membrana interna da mitocondria, tem um transporador que consegue jogar o citrato para fora. O citrato, do lado de fora da mitocondria, causa uma segunda inibição da PFK-1. OBS.: SÓ TEM CITRATO NO CITOPLASMA DA CÉLULA QUANDO A CELULA ESTÁ NO NÍVEL MÁXIMO DE ENERGIA. Desde que glicoses continuem entrando, rapidamente se recupera o nível de reserva de glicogênio (glicogênese). É uma importante reserva do fígado, mas ele possui um limite, já que agrega agua e esta ocupa um grande espaço. Ao adquirir os 150g de glicose hepatica, não há mais como produzir glicogenio. Então é hora de jogar para a via das pentoses. * Produtos da interconversão de açúcares: G3P → DEPOIS DA INIBIÇÃO DA PFK1 → segue o caminho da mitocondria; F6P → ANTES DA INIBIÇÃO → F6P se transforma em G6P que segue a via das pentoses novamente.
Compartilhar