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FP106 - Desenho curricular, programação e desenvolvimento de competências
Trabalho conv. ordinária
Indicações gerais:
O trabalho desta disciplina consiste na elaboração, em grupos, de uma resenha crítica em relação com a leitura indicada abaixo. 
Extensão: 5-6 páginas (sem contar as instruções, os enunciados, a Bibliografia nem os anexos – se os fizerem –).
Tipo de letra: Arial. 
Tamanho: 11. 
Espaçamento: 1,5. 
Alinhamento: Justificado. 
O trabalho deve ser feito neste documento Word seguindo as normas de apresentação e edição no que tange às citações e referências bibliográficas (veja a guia de estudo). 
A entrega deve ser feita seguindo os procedimentos descritos na guia de estudo e em nenhum caso deve ser entregue no e-mail do professor ou professora correspondente. 
Por outro lado, lembre-se que existem critérios de avaliação cujo acompanhamento por parte do aluno se considera extremamente importante. Para mais informação, consulte a guia de estudo. 
Trabalho
FP106 - Desenho curricular, programação e desenvolvimento de competências
Nomes e sobrenome/s: 
Eliane Maria dos Anjos Martinho
Lourença Ferreira da Silva
Luciane Rodrigues Gallo
Marta Maria Teixeira Alves
Roseane dos Santos Gomes
Código: 084
Curso: FPMME 2020 Mestrado em Educação / FPCFP 2020 Formação de Professores
Grupo: 2021-06
Data: 24/07/2022
Sumário
1. Resumo....................................................................................................................4
2. Comentário Crítico...................................................................................................6
3. Conclusão................................................................................................................7
4. Referências Bibliográficas........................................................................................8
Resumo
Alguns questionamentos dos países que já passaram, ou vão passar por processos de implantação de uma base curricular educacional nacional permeiam a implantação de propostas curriculares, como: O que ensinar e para quem ensinar? A pesquisa intitulada Desenhos Curriculares em 16 países – Análises de Foco e Contexto de Implementação, coordenada por Maximiliano Moder, especialista em educação pela Universidade de Bristol, na Inglaterra, possui o objetivo de mostrar os currículos e as práticas pedagógicas que obtiveram sucesso e outras que ainda estão em discussão, em alguns países e nacionalidades diferentes, para que seja feita uma análise mais profunda em relação à qualidade da educação e para que se ofereça uma educação relevante e significativa.
“A ideia é olhar para o que está acontecendo pelo mundo. Esse estudo permite o entendimento de experiências diversas para que assim possamos aprender com elas”, relata Moder. Segundo ele, mesmo iniciativas que não foram bem sucedidas podem ser aproveitadas e auxiliar no entendimento das necessidades dos currículos nacionais.
Ao pesquisar as especificidades de cada sistema educacional, Moder afirma que também é possível perceber características comuns a todos os processos. “A tendência geral dos currículos é se articularem em torno do desenvolvimento de competências”, diz o pesquisador, que completa: “Competências entendidas não só como uma habilidade branda, de ser criativo ou ter empatia, mas sim entrelaçadas a conteúdos que são relevantes para a formação dos indivíduos”.
O autor analisou 16 países inicialmente, porém cinco foram estudados com mais profundidade, pois possuem características que, de algum modo, dialogam com as características comuns de vários países. São eles: África do Sul, Austrália, Chile, Colômbia e Coreia do Sul.
Seguem algumas observações e aprendizados que podem ser tirados de cada uma dessas experiências.
África do Sul
O país passou por um processo de desenvolvimento de uma base curricular nacional. Também possui uma grande diversidade cultural e étnica e incorporou essa característica ao processo, com uma grande preocupação em garantir a inclusão das minorias.
Austrália
Possui um modelo implantado pelo seu governo federal em 2008, como parte de um plano nacional que iniciou o processo de institucionalização das políticas educacionais do país. As diretrizes são nacionais, mas cada estado desenvolve seu currículo com base em um programa comum, que leva em conta as características locais, os aspectos culturais e as especificidades de cada região.
Chile
Possui os melhores resultados educacionais da América Latina. Passou por um processo de desenvolvimento e modernização curricular há 20 anos, mas as questões políticas sempre envolvem mudanças no setor educacional. O projeto curricular chileno ressalta a importância de gerar acordos políticos que permitam dar aos programas educativos um caráter de política de Estado, e não de governo.
Colômbia
País com grande diversidade cultural, que ainda não possui uma base curricular nacional. Até 1994, a educação era descentralizada. Cada departamento (como são chamados os estados) tinha autonomia para criar seu próprio currículo e dava esta mesma liberdade às escolas.
Coreia do Sul
O currículo coreano foi elaborado com base em pesquisas e tendências internacionais, visando um plano de longo prazo e de continuidade do processo. As políticas educacionais são de responsabilidade do Estado, o que assegura o desenvolvimento dessas práticas e a flexibilidade de que precisam para se adaptarem às novas tendências.
Comentário Crítico
A Base Nacional Comum Curricular é um documento normativo que define o conjunto de aprendizagens indispensáveis que todos os estudantes devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. Educadores do Brasil inteiro permanecem em constante aprofundamento e estudo sobre o documento, com foco nas etapas da Educação Infantil e no Ensino Fundamental, com o objetivo principal de compreender sua implementação e impactos na educação básica brasileira.
O alinhamento curricular remete a um momento de diálogo, troca de saberes, construção colaborativa dos documentos que nortearão as práticas pedagógicas. Assim, dá-se a devida importância em um momento necessário e fundamental para que se possa atender ao que a Base Nacional Comum Curricular prioriza, garantindo que o alinhamento curricular seja composto de forma participativa e coletiva, de modo que ele resulte das diversas vozes que participam ativamente da nossa realidade educacional, atendendo às suas especificidades.
Um momento de construção colaborativa entre professores de várias etapas e modalidades de ensino oferecidos, permitindo que sejam apresentadas as diferentes realidades e necesidades, garantindo a elaboração de um documento que vai nortear as ações pedagógicas, contribuindo para a melhoria da educação e da aprendizagem. Uma oportunidade de orientar as práticas pedagógicas das diferentes realidades conforme as especificidades e necesidades de cada localidade.
Nos últimos anos houve um reconhecimento crescente da importância do alinhamento do currículo junto com a avaliação e com a política e prática dos professores. Atualmente, existe um trabalho junto às Instituições de Ensino do mundo em um projeto principal de alinhamento para produção de documentos curriculares, onde é possível avaliar todo o aprendizado, principalmente as habilidades e competências das aprendizagens, e não somente através de exames. O Brasil é um dos países que tem a preocupação de repensar suas políticas educacionais relacionadas, principalmente à avaliação, formação, desenvolvimento e capacitação de professores. Portanto, o Brasil tem a oportunidade de garantir que as discussões estejam alinhadas ao currículo desde o princípio. Sobre avaliação, todo aprendizado é considerado suficientemente importante para ser incluído no currículo, pois também deve ser naturalmente avaliado. 
Quando há uma incompatibilidade, há um perigo de que as atividades de aprendizagens se concentrem apenas no que será avaliado, e que outras aprendizagens, tão importantes quanto, sejam deixadas de lado. A avaliação formativa,que ocorre todos os dias na sala de aula, possui um papel essencial quanto a isso. Obviamente, os professores precisam ter domínio de abordagens centradas no estudante e baseadas em competências, se quiserem ensinar com eficiência o que contém no currículo. Portanto, é primordial que as formações de professores sejam continuadas e redesenhadas e que o desenvolvimento profissional das práticas pedagógicas seja planejado de acordo. Um dos focos principais do desenvolvimento dos professores é garantir que eles se tornem altamente qualificados na avaliação formativa, no que os estudantes são capazes de executar, ou seja, que suas habilidades e competências podem demonstrar ao longo do aprendizado. A avaliação do conhecimento é obviamente muito importante, mas não é tudo. 
Conclusão
O desenho curricular é um processo constante e contínuo, quando pensamos que pode chegar ao fim é que devemos recomeçar e rediscutir. Não significa realizar alterações em todo o instante, pois podem gerar instabilidade. A estabilidade no currículo é essencial para aprimorar as aprendizagens, porém uma estabilidade deve deixar também um momento para análise da necessidade de se atualizar, de forma que as que ainda não foram pautadas, não percam sua importância.
As sociedades estão em constante mudança, principalmente nos tempos atuais, em que as mutações e transformações parecem fazer parte do nosso dia-a-dia. Desta forma, o equilíbrio entre a constância e a atualização é uma responsabilidade que envolve todos os segmentos do setor educacional relacionados à construção do currículo. As informações que são obtidas pelos processos de avaliação devem ser materiais relevantes para as várias instâncias e os sujeitos envolvidos nas tomadas de decisões em relação ao currículo, envolvidos em todos os momentos do desenho curricular.
Entendemos que deve haver um preparo direcionado às Instituições de ensino para que a Base Nacional Comum Curricular seja colocada em prática em todas as escolas brasileiras. Algumas medidas podem ser tomadas para garantir essa implementação:
1- Reformulação dos currículos das escolas para contempar as aprendizagens previstas na Base Nacional Comum Curricular, podendo incluir práticas e conteúdos que estejam inseridos à realidade local;
2- Revisão do Projeto Político Pedagógico para garantir que o projeto esteja de acordo com as competências, conhecimentos e habilidades norteados pela Base Nacional Comum Curricular;
3- Formação continuada para os professores e gestores, garantindo assim, capacitação e suporte para o ensino e a prática pedagógica;
4- Atualização dos materiais didáticos para que possam atender e extrair as práticas mais adequadas para as novas realidades de ensino;
5- Participação ativa da comunidade escolar para que possam compreender seu papel no processo educativo que se encontra em constante transformação.
Referências Bibliográficas
MODER, Maximiliano. (2015). Desenhos curriculares internacionais: cinco experiências para reflexões sobre o sistema educacional brasileiro. Disponível em: http://movimentopelabase.org.br/wp-content/uploads/2015/09/MODER_Benchmark-internacional.pdf
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCCEIEF110518versaofin
alsite.pdf>. Acesso em: 03 jul. 2022
BRASIL. Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. Não Paginado. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adct>.
Acesso em: 09 jul. 2022
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996. Não Paginado. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 10 jul.2022
BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Brasília, DF, 2014. Não Paginado. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011- 2014/2014/lei/l13005.htm>. Acesso em: 16 jul. 2022
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares. Brasília, 2012a. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15548-d-c-n-educacao-basica-nova-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 17 jul. 2022
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf>. Acesso em: 17 jul. 2022
UNESCO. Educação 2030: Declaração de Incheon e Marco de Ação, rumo a uma educação de qualidade inclusiva e equitativa e à educação ao longo da vida para todos. Brasília, 2016. Disponível em: <http:// unesdoc.unesco.org/images/0024/002432/243278por.pdf>
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