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Desenho curricular FP 106

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FP106 – Desenho curricular, programação e desenvolvimento de Competências
Trabalho conv. Ordinaria
Nome e sobrenome (s) e códigos:
Jessyca Jennifer do Nascimento
Miqueline Bastos Rosa
Neide Aparecida Novais Brant
Regina dos Santos Segundo
Grupo: 2021-10
Data: 05/11/2022
Reflexões Sobre Desenhos Curriculares
ÍNIDICE
1. INTRODUÇÃO	3
2. ANÁLISE DAS EXPERIÊNCIAS E ABORDAGENS	4
3. CONSIDERAÇÕES	6
4. ANÁLISE CRÍTICA	8
5. CONCLUSÕES	9
6. BIBLIOGRAFIA	10
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho traz vários apontamentos, frutos de reflexões oriundas de estudos voltados a internalização entre as nomenclaturas Desenhos Curriculares e Currículo que contribuem como parâmetro para estudiosos, profissionais e gestores no Brasil.
A definição, entendimento bem como a diferenciação do conceito de currículo pode contribuir e muito, tanto para sua estruturação como aplicação, propiciando conhecimentos mais amplos sobre a organização e construção de um mapa curricular atualizado e eficaz, ou seja, que entenda sua demanda e acolha as constantes mudanças sociais, culturais, de modernidade e tecnologia nas escolhas, organização dos conteúdos, metodologias e práticas escolares em geral, uma vez que um currículo bem estruturado torna a aprendizagem eficiente ao atender a demanda socioeconômica e cultural a qual se insere, fomentando práticas educativas que propiciem aprendizagens significativas pautado na valorização das vivências qualitativas dos educandos segundo objetivos pré-definidos através de um panorama geral atual.
No entendimento de Bestor (1958, citado por FUNIBER, 2021) trazemos a luz a reflexão que entende o currículo como “um programa de conhecimentos verdadeiros, válidos e essenciais, que é sistematicamente transmitido na escola, para desenvolver a mente e treinar a inteligência. Esse entendimento reflete também a compreensão do grupo a cerca da definição de currículo.
O foco da educação deve centrar-se na valorização da aprendizagem e experiências formadoras de conhecimento e desenvolvimentos globais, onde a elaboração de políticas públicas que transcenda a interesses políticos de governo são essenciais e devem ser instituídas e validadas juntamente a modelos nacionais de avaliação.
2. ANÁLISE DAS EXPERIÊNCIAS E ABORDAGENS
 		O presente estudo apresenta abordagens de modelos curriculares em 5 países: Austrália, Colômbia, Chile, África do Sul e Coreia do Sul, sendo que estes apresentam similaridades, sejam elas geográficas, políticas, econômicas e sociais com o Brasil. 
	Intencionado a orientar a realização deste trabalho, antes de entrarmos na definição de currículo, uma vez que o autor, ao analisar os diferentes escritores, o apresenta como algo aberto a diferentes interpretações, cabe apresentar aqui alguns elementos comuns, que despertam a atenção no artigo de Maximiliano Moder como a idealização do desenho curricular nas quais ao preservar suas bases independentes, do poder governamental vigente, como no caso o Conselho Ministerial de Educação, Desenvolvimento da Primeira Infância e Juventude (MCEECDYA), e o “Acordo Nacional de Educação”, (Coag) na Austrália e da criação do Kice que levou a uma profunda mudança na concepção do desenvolvimento curricular na Coreia, nos anos de 1954 e 1993 norteando, avaliando, acompanhando e propondo as instituições escolares suas concepções de desenvolvimento curricular.
	Tais programas, ou sistemas, conseguiram criar políticas públicas e ou institucionais com êxito considerável porque levaram em conta as tendências educacionais mundiais, mas, as vincularam às necessidades específicas do contexto sociocultural e econômico de sua localidade, levantando e valorizando necessidades e demandas específicas. Traçando um perfil tanto de escola quanto de aluno que não apenas faz parte, mas é atuante dentro da sociedade a qual está inserida. Por isso essas instituições de ensino visam elaboração, implementação e sustentabilidade (uma vez que a sociedade está em constante movimento, o currículo escolar também deve ser analisado e atualizado constantemente) a fim de se ter elementos curriculares modernos, que pretendem colocar o aluno no centro do seu aprendizado, onde ele é autor do seu conhecimento e suas vivências servem de norte para apropriação de novas e desenvolvimento das antigas competências e habilidades em um movimento contínuo e progressivo. 
	No desenvolvimento desse discurso entende-se que o nível de preparo do professor é assunto decisivo no quesito qualidade, pois à medida que o envolvimento do professor está alinhado a essa proposta, percebe-se o vinculado a investimentos em formação contínua, onde tanto o poder público quanto as próprias instituições proporcionam facilidades, pecúnias ou através de oferecimento de cursos gratuitos e até mesmo planos de carreira vinculados ao crescimento acadêmico do professorado, ocorrendo também a valorização destes. Profissionais preparados entendem sua função e a missão da instituição escolar, dominam conteúdos e metodologias, articulam recursos e estratégias eficazes para que o aluno encontre seu caminho para seu desenvolvimento acadêmico e também um lugar ativo e efetivo na vida social, alargando sua riqueza e fronteiras, fazem parte de um desenho curricular que alcança metas de evolução com qualidade.
	Outro fator imprescindível é a questão dos processos avaliativos que deixam de ser excludentes, trazendo significado e foco para cada experiência, cada novo aprendizado e desenvolvimento comparando os alunos especiais apenas com eles mesmos, valorizando as qualidades pautada no desenvolvimento de competências, implantando avaliações formativas, nas quais incorporam as autoavaliações e promovem o acompanhar e valorização de todo o processo ensino/aprendizagem e não apenas o produto final.
3. CONSIDERAÇÕES
No artigo objeto de estudo encontramos 
O alinhamento curricular é importante enquanto base, mas ao mesmo tempo impregna moldes e desfavorece minorias, algumas categorias e situações emergentes. Em uma sociedade moderna onde o desenvolvimento tecnológico é exponencial e as mudanças sociais estão diretamente envolvidas nesse desenvolvimento, faz-se necessário um currículo que seja revisitado com frequência para adequações e até mudanças, sem contar que, se ele deve ser flexível, não pode ter moldes pré definidos, ele deve ser adaptável às diferentes realidades pessoas e situações. Contudo não pode ser totalmente aberto para que não haja confusão e nem perca seus objetivos de vista, por isso uma análise mais aprofundada antes de uma afirmação definitiva sempre será o mais adequado.
O primeiro passo é definir currículo o Glossário de Terminologia Curricular, desenvolvido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), nos fornece alguns esclarecimentos importantes uma vez que pela complexidade dos entendimentos e amplitude de interpretações defende a ideia de que não é fácil concordar com o que se entende por currículo, contudo, todos concordam que ele deve reger o que é ensinado, as aprendizagens prescritas e as experiências vivenciadas pelos estudantes dentro da escola. Nesse documento define-se currículo como uma descrição do que, por que e como os alunos devem aprender, e tem por objetivo dotar os alunos com os conhecimentos, habilidades, valores e atitudes para serem bem-sucedidos em suas vidas. (Unesco IBE, 2011).
Já enquanto conceito o encontramos sob dois aspectos:
Sob a visão acadêmica: todos os aspectos inerentes ao processo ensino/aprendizagem, conceitos de desenvolvimento dentro das expectativas institucionais, em síntese é o que é passado às crianças na escola, como resultado do que fazem os professores. Ele inclui todas as experiências delas na escola (Stenhouse, 1975, citado por FUNIBER, 2021). Neste contexto há três campos o currículo explícito: é declarado como intenção de aprendizagem; o Currículo oculto: o que se ensina ou influência, o que se aprende de forma não declarada; e o Currículo nulo: aquilo que é excluído -os silênciosdo currículo. Currículo prescrito: o que se espera que os estudantes aprendam, e o currículo implementado: o que eles realmente aprendem.
Sob a visão de conceito como política pública: Esse conceito de currículo está relacionado às normativas que estruturam o que se deve apreender e os contextos para alcançar esse conteúdo, aquilo que a escola deve ensinar e os estudantes têm de aprender correspondendo a um consenso construído com base nas decisões político/educativas de um espaço territorial determinado, estruturando em diferentes níveis, com diferentes propostas de resolução, aquilo que se espera que os estudantes assimilem na escola.
Sobre alinhamento curricular podemos dizer que é um processo que busca uma referência dos objetivos, conteúdos, programações de aprendizagem dos períodos de formação, curso ou programa e estabelece conhecimentos, competências e habilidades que se espera que os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica. 
Nestes termos para considerá-lo como estratégia correta para ter sucesso no fortalecimento desses contextos educativos ele deve, como referido inicialmente, ser considerado como uma exigência básica, como um instrumento nivelador que estabelece um nível básico de conhecimento e habilidades dentro de cada etapa, módulo, curso, etc, a serem desenvolvidas onde para exemplificar utilizamos a BNCC recentemente estabelecida em nosso país. Contudo faz-se necessário lembrar que como base, entende-se que ela pode ser estendida, complementada, acrescida, de acordo com as especificidades da região, da época e da situação social, econômica, ambiental, política, ou até mesmo individual no caso da inclusão, incluindo o avanço tecnológico pois deve visar e atender às mudanças e necessidades da sociedade e da educação dentro desse contexto.
4. ANÁLISE CRÍTICA
A educação não pode e nem deve ter um conceito limitante de currículo. Desenhos curriculares representam a expressão política dentro da contextualidade complexa da sociedade a que se destina. Para cada povo se faz necessário uma análise quanto a suas características sociais, históricas, econômicas e culturais para que assim seja definido o desenho curricular. É importante salientar que cada um desses países está passando por mudanças evolucionárias que tem melhorado cada vez mais seus índices educacionais. A África do Sul apesar de não fazer parte da OCDE têm buscado propiciar inclusão mediante a formulação do mesmo e assim dado grandes saltos no tocante a qualidade da educação de seu povo..
A criação de instituições para resguardar o currículo de mudanças de governo torna possível uma continuidade, efetivação e otimização do aprendizado uma vez que garante e protege objetivos e conhecimentos necessários, o currículo deve também ser atualizado e receber inovações, atualizações, melhorias sempre que necessário acompanhando as mudanças.
Caswell e Campbell, Tyler e Weeler, Saelor e Alexander entendem currículo como conjunto de experiências de aprendizagem, compreendendo todas as oportunidades de aprendizagem da escola como parte integrante efetiva do currículo. Isso se reflete na cultura escolar, da cultura da comunidade e do país.
É evidente que em todas as experiências elucidadas fazemos a menção a preocupação genuína de explicitar no currículo os saberes que de fato precisam ser aprendidos, a qualidade do que se ensina e aprende e a ênfase no processo escolar. As experiências de aprendizagem foram amplamente exploradas em suas concepções mas intui-se também no resultado efetivo dessas experiências ou o que de fato esse estudante aprende na escola. A aprendizagem se torna o centro das propostas curriculares nos estudos realizados nos países e a similaridade entre essas ideias evidencia que o antigo currículo conteudista de fato, está em desuso.
 
5. CONCLUSÕES
Em 2017 o Brasil implementou a Base Nacional Comum Curricular – BNCC, documento nacional que orienta as aprendizagens no país e garante de forma instrumental uma base do que deve ser aprendido e ensinado no país. A BNCC está estruturada em uma matriz de habilidades e competências que permite que em cada região, desse nosso país continental, experiências da cultura local possam ser consideradas na organização curricular. A BNCC influenciou e desencadeou a revisão curricular em todo o território nacional o que fez professores refletirem sobre sua prática e discutirem da importância de trazer o conhecimento a luz das experiências reais da vida dos estudantes.
Um incrível movimento se fez e ao analisarmos as experiências vivenciadas em outros países podemos observar que estamos caminhando em busca de uma modernidade educacional estruturada, iniciada em um movimento técnico de orientação e trabalho com foco na prática docente e não somente em um orientador com base em instruções.
Os países Austrália, Colômbia, Chile, África do Sul e Coreia do Sul nos levou a uma reflexão dos esforços que foram e que ainda precisam ser realizados em busca da equidade na educação bem como na valorização e profissionalização do professor.
A Base Nacional Comum de Formação de Professores de 2020 caminha para sua implementação como foco de agora, direcionar os saberes e práticas dos professores.
Todos os currículos assim como a BNCC colocam o estudante no centro do processo de aprendizagem o que nos valida e referencia que estamos seguindo o caminho da atualização baseando-se na tendência de qualidade educacional mundial dentro do nosso país.
6. BIBLIOGRAFIA
FUNIBER (2021). Desenho curricular, programação e desenvolvimento de competências: perspectivas teóricas. In: Desenho curricular e programação no processo educativo. Barcelona. Espanha.
MODER Maximiliano (2017). Desenhos curriculares internacionais: cinco experiências para reflexões sobre o sistema educacional brasileiro. Fundação Lemann. São Paulo. Brasil.
BRASIL (2017). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília. DF. MEC.

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