Buscar

Vigilância em Saúde

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Políticas Públicas, Epidemiologia e Indicadores em Saúde III
Vigilância em Saúde
· QUESTÕES NORTEADORAS:
1. Quais são as diretrizes da Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), segundo a Resolução nº 588, de 12 de julho de 2018?
R. Articular e pactuar responsabilidades das três esferas de governo; abranger ações voltadas à saúde pública, constituir práticas de gestão e de trabalho que assegurem a integralidade do cuidado; integrar as práticas e processos de trabalho das vigilâncias epidemiológicas, sanitária, saúde ambiental, do trabalhador e da trabalhadora; promover a cooperação e o intercambio técnico científico; atuar na gestão de risco por meio de estratégias para identificação, planejamento, intervenção, regulação e afins de doenças e agravos; detectar, monitorar e responder às emergências em saúde pública, observando o Regulamento Sanitário Internacional; produzir evidências a partir da análise da situação da saúde da população de forma a fortalecer a gestão e as práticas em saúde coletiva e avaliar o impacto de novas tecnologias e serviços relacionados à saúde de forma a prevenir riscos e eventos adversos.
2. Qual o papel do médico na Vigilância em Saúde?
R. Proteção e promoção da saúde e prevenção e controle de doenças.
3. Quais as atribuições de cada componente da Vigilância em Saúde: Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária, Vigilância Ambiental e Vigilância em Saúde do Trabalhador?
R. Vigilância ambiental: identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores ambientais condicionantes e determinantes das doenças e outros agravos à saúde.
Vigilância em Saúde do Trabalhador: delimitar como seu objeto específico a investigação e intervenção na relação do processo de trabalho com a saúde.
Vigilância sanitária: promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.
Vigilância epidemiológica: tem por finalidade promover a detecção e prevenção de doenças e agravos transmissíveis à saúde e seus fatores de risco, bem como a elaboração de estudos e normas para as ações de vigilância epidemiológica.
4. Quais são as fontes de dados para a Vigilância Epidemiológica?
R. Dados demográficos, ambientais e socioeconômicos; dados de morbidade; dados de mortalidade e notificação de emergências de saúde pública, surtos e epidemias.
5. O que é "Notificação Compulsória" e quais são as características do Sistema de Notificação no Brasil?
R. A notificação compulsória é a comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública. A notificação deve ser realizada por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan que é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória, mas é facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde importantes em sua região.
6. Quais são os critérios para a inclusão de doenças ou agravos na lista de Doenças de Notificação Compulsória (DNC) no Brasil?
R. Características que possam apresentar riscos à saúde pública: potencial para surto ou epidemia; doença ou agravo de causa desconhecida; alteração no padrão clínico-epidemiológico das doenças conhecidas; considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade na população.
7. Quais são as doenças, agravos e eventos constantes da Lista de Notificação Compulsória no Brasil?
R. Acidente de trabalho com exposição a material biológico, acidente de trabalho grave, fatal e em crianças/adolescentes, acidente por animal peçonhento, acidente por animal potencialmente transmissor da raiva, botulismo, cólera, coqueluche, dengue (casos e óbitos), difteria, doença de chagas (aguda e crônica), Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, doenças com suspeita de disseminação intencional, doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes, doença aguda pelo Zika vírus (em gestante, óbitos e síndrome congênita também), esquistossomose, evento de saúde pública, eventos adversos ou óbitos após vacinação, febre amarela, febre Chikungunya (em áreas sem transmissão, óbitos), febre no Nilo, febre maculosa, febre tifoide, hanseníase, hantavirose, hepatites virais, HIV, influenza humana produzida por um novo tipo viral, intoxicação exógena, leishmaniose tegumentar americana, leishmaniose visceral, leptospirose, malária, óbito infantil/materno, poliomielite, peste, raiva humana, síndrome da rubéola congênita, sífilis, doenças exantemáticas, síndrome da paralisia flácida aguda, SRAG associada a SARS-CoV, tétano, toxoplasmose, tuberculose, varicela (caso grave internado ou óbito), violência doméstica e/ou outras violências, violência sexual e tentativa de suicido. 
8. Quais são as doenças, agravos e eventos constantes da Lista de Notificação Sentinela no Brasil? Qual a Portaria que define a Notificação Sentinela no Brasil?
R. Portaria nº - 205, de 17 de fevereiro de 2016. 
9. Qual o fluxo, a periodicidade e quais os instrumentos para a notificação de Doenças de Notificação Compulsória?
R. 
10. O que é Emergência em Saúde Pública?
R. Eventos de grande repercussão que exigem ação imediata, ou surtos de doença com potencial epidêmico independentemente de sua natureza, origem ou fonte. 
11. Qual o conceito de doenças emergentes e reemergentes?
R. “Doença emergente" é o surgimento ou a identificação de um novo problema de saúde ou um novo agente infeccioso.
Já as "doenças reemergentes" indicam mudança no comportamento epidemiológico de doenças já conhecidas, que haviam sido controladas, mas que voltaram a representar ameaça à saúde humana.
12. Qual o papel do Regulamento Sanitário Internacional (RSI-2005) na Legislação Brasileira sobre Notificação Compulsória? 
R. O RSI no Brasil Coopera com o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) e a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde e parceiros, bem como com as secretarias estaduais e municipais da saúde, na detecção e análise de eventos que ocorram em território nacional, a fim de classificá-los como emergências nacionais ou internacionais e comunicar à OMS quando evidenciado o risco de disseminação para outros países. 
13. Quais os agravos de notificação obrigatória, segundo o RSI-2005? Quais as perguntas do algoritmo de decisão do RSI e quais agravos/doenças devem ser avaliados segundo este algoritmo?
R. 
14. Quais são as doenças que se tornaram Emergências em Saúde Pública Internacional (ESPII), desde a implantação do novo RSI (2005), e por qual motivo esta classificação foi adotada?
R. Cólera, peste pneumônica, febre amarela, febres hemorrágicas virais, febre do Nilo Ocidental, varíola, poliomielite, influenza, SARS. Porque constitui risco para a saúde pública de outros países por meio da propagação internacional de doenças e que potencialmente requerem uma resposta internacional coordenada. 
LINHA DO TEMPO:
- Séc. XIX: vigilância como instrumento de saúde pública.
- 1955: utilizado a primeira vez para denominar o programa nacional de vigilância em poliomielite junto aos centros de controle de doenças.
- 1968: 21 assembleia da OMS e usou a expressão “vigilância epidemiológica’.
- Décadas de 60 e 70: campanha de erradicação da varíola.
- No brasil em 1969: foi criado o centro de investigações epidemiológicas.
- Década de 70: organizado e instituído o SNVE (Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica).
- Nos anos 90: Lei nº 8.080 – Lei Orgânica do SUS.
- Em 1999: organização do Sistema Nacional deVigilância em Saúde (SVNS).
- Portaria nº 3.252 de 22 de dezembro de 2009 adequa o SNVS com diretrizes pelo pacto pela saúde.
- Criada em 2018, a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS) pela resolução nº 588/2018.
AIH – autorização de internação hospitalar.
Declaração de óbito.
Notificação compulsória. 
· VIGILÂNCIA EM SAÚDE:
- A expressão Vigilância em Saúde está inserida no campo de atuação da Saúde Pública e nos remete a uma determinada forma de olhar as condições de saúde da população. Seu objetivo é garantir a melhor forma possível das pessoas viverem suas vidas com saúde. Para que isso aconteça é preciso olhar para os diversos fatores presentes na existência das pessoas que possam influenciar na sua vida e consequentemente na sua saúde. E, também, quando esses fatores influenciam na sua saúde refletem consequentemente em sua vida. Vida e saúde são coisas interdependentes.
- Em 12 de junho de 2018 foi instituída a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), por meio da resolução nº 588/2018 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), A PVNS é um documento norteador do planejamento das ações de vigilância em saúde nas três esferas de gestão do SUS, caracterizando pela definição das possibilidades, princípios, diretrizes e estratégias dessa vigilância.
Portaria no 1378, de 9 de julho de 2013; Resolução no 588, de 12 de julho de 2018.
Atuação transversal
Promoção da saúde
Ações laboratoriais
Análise da situação de saúde
· DIAGRAMA DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE:
· ONDE DEVEM SER DESENVOLVIDAS AS AÇÕES DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE:
- A vigilância em saúde deve estar cotidianamente inserida em todos os níveis de atenção à saúde. A partir de suas específicas ferramentas as equipes de saúde da atenção primária podem desenvolver habilidades de programação e planejamento, de maneira a organizar os serviços com ações programadas de atenção à saúde das pessoas, aumentando o acesso da população a diferentes atividades e ações de saúde.
· QUATRO COMPONENTES DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE:
- Vigilância em saúde ambiental.
- Vigilância da saúde do trabalhador.
- Vigilância sanitária.
- Vigilância epidemiológica.
· VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL:
· FUNASA:
- A Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), fundação pública vinculada ao Ministério da Saúde, instituída com base no disposto no art. 14 da Lei no 8.029, de 12 de abril de 1990, com base no Decreto n.°3.450, de 9 de maio de 2000 e posteriormente ao Decreto 8.867 de 03 de outubro de 2016, que estabeleceu como sua competência institucional a “gestão do sistema nacional da vigilância ambiental”, que ´um conjunto de ações que proporciona o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle de fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou outros agravos à saúde.
- Para sua implementação, a FUNASA vem articulando com outras instituições dos setores público e privado que compõe o SUS e demais integrantes das áreas do meio ambiente, saneamento e saúde, a adoção de ações integradas com o propósito de exercer a vigilância dos fatores de risco ambientais que possam vir a afetar a saúde da população.
· OBJETIVOS DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL:
A. Produzir, integrar, processar e interpretar informações, visando a disponibilizar ao SUS instrumentos para o planejamento e execução de ações relativas às atividades de promoção da saúde e de prevenção e controle de doenças relacionadas ao meio ambiente.
B. Estabelecer os principais parâmetros, atribuições, procedimentos e ações relacionadas à vigilância ambiental em saúde nas diversas instâncias de competência.
C. Identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores ambientais condicionantes e determinantes das doenças e outros agravos à saúde. 
D. Intervir com ações diretas de responsabilidade do setor ou demandando para outros setores, com vistas a eliminar os principais fatores ambientais de riscos à saúde humana.
E. Promover, junto aos órgãos afins ações de proteção da saúde humana relacionadas ao controle e recuperação do meio ambiente.
F. Conhecer e estimular a interação entre saúde, meio ambiente e desenvolvimento, visando o fortalecimento da participação da população na promoção da saúde e qualidade de vida.
· EPIDEMIOLOGIA AMBIENTAL:
- A Epidemiologia Ambiental aplica dois métodos para compreender as relações entre meio ambiente e saúde:
	Epidemiologia Descritiva – que utiliza o método científico para estudar a distribuição dos riscos e dos efeitos adversos à saúde da população.
	Epidemiologia Analítica – que estuda a relação entre a exposição a um determinado fator e algum efeito adverso a saúde.
· INTRUMENTOS E MÉTODOS:
- Para o desenvolvimento da Vigilância Ambiental em Saúde, alguns instrumentos e métodos de vigilância e controle são necessários, tais como:
· SISTEMAS:
- A Vigilância Ambiental em Saúde deverá dispor de informações específicas dos seguintes sistemas:
A. Sistema de Informação de Vigilância em Saúde de Fatores Biológicos.
B. Sistema de Informação de Vigilância em Saúde de Contaminantes Ambientais.
C. Sistema de Informação de Vigilância em Saúde Relacionado à Qualidade da Água de Consumo Humano (Siságua).
D. Sistema de Informação de Vigilância em Saúde Relacionado à Qualidade do Ar.
E. Sistema de Informação de Vigilância em Saúde Relacionado à Qualidade do Solo.
F. Sistema de Informação de Vigilância em Saúde Relacionado a Desastres Naturais.
G. Sistema de Informação de Vigilância em Saúde Relacionado a Acidentes com Produtos Perigosos.
H. Outros sistemas que se fizerem necessários.
· COFAB – COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DOS FATORES DE RISCO BIOLÓGICOS:
- A vigilância ambiental de riscos biológicos fica desmembrada em três áreas de concentração: vetores, hospedeiros e reservatórios e animais peçonhentos.
· CONAB – COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DOS FATORES DE RISCO NÃO-BIOLÓGICOS:
- A vigilância ambiental dos fatores de risco não biológicos fica desmembrada em cinco áreas de agregação:
	Contaminantes ambientais.
	Quantidade da água para consumo humano.
	Qualidade do ar.
	Qualidade do solo, incluindo resíduos tóxicos e perigosos.
	Desastres naturais e acidentes com produtos perigosos.
· FINANCIAMENTO:
- Orçamento da União destinado à Coordenação Geral de Vigilância Ambiental em Saúde (CGVAM), de acordo com os programas e ações definidos nos Planos Anuais de Trabalho da FUNASA.
- Portaria nº 1.399/99 que define as ações de Epidemiologia e Controle de Doenças a serem desenvolvidas de acordo com a Programação Pactuada Integrada de Epidemiologia e Controle de Doenças (PPI/ECD), na qual são estabelecidas atividades e metas a serem cumpridas pelos estados e municípios, com a finalidade de controlar e prevenir doenças e outros agravos, de uma forma geral e, especificamente, em relação à Vigilância Ambiental em Saúde.
· VIGILÂNCIA À SAÚDE DO TRABALHADOR:
- A vigilância em saúde do trabalhador, enquanto campo de atuação, distingue-se da vigilância em saúde em geral e de outras disciplinas no campo das relações entre saúde e trabalho por delimitar como seu objeto específico na relação do processo de trabalho com a saúde (Machado, 1977).
· DEFINIÇÃO:
- VISATT – Vigilância Sanitária do Trabalhador (a).
- Promoção da saúde.
- Redução da morbimortalidade.
- Prevenção de doenças.
Portaria GM/MS Nº 3.252/09.
- A Vigilância em Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (VISATT) é um conjunto de ações feitas sempre com a participação dos trabalhadores e articuladas intra e intersetorialmente, de forma contínua e sistemática, com o objetivo de detectar, conhecer, pesquisar e analise os fatores determinantes e condicionantes da saúde relacionados ao trabalho, cada vez mais complexo e dinâmico.
· OBJETIVOS DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA (VISATT):
- Identificar o perfil de saúde da população trabalhadora, considerando a análise da situação de saúde.
- A caracterização do território, perfil social, econômico e ambientalda população trabalhadora.
- Intervir nos fatores determinantes dos riscos e agravos à saúde da população trabalhadora, visando eliminá-los ou, na sua impossibilidade, atenuá-los ou controlá-los. 
- Avaliar o impacto das medidas adotadas para a eliminação, controle e atenuação dos fatores determinantes dos riscos e agravos a saúde, para subsidiar a tomada de decisões das instancias do SUS e dos órgãos competentes, nas três esferas de governo.
- Utilizar os diversos sistemas de informação para a VISAT.
· REDE DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO TRABALHADOR (RENAST):
- A Rede de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST) é uma rede nacional de informações e práticas de saúde, organizada com propósito de pôr em prática as ações de vigilância, assistência, e promoção de saúde, nas linhas de cuidado da atenção básica, da média e alta complexidade, ambulatorial, pré-hospitalar e hospitalar, sob a égide do controle social, nos três níveis de gestão do sus. 
· VIGILÂNCIA SANITÁRIA:
- Criada pela Lei no 9.782, de 26 de janeiro 1999, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é uma AUTARQUIA sob regime especial, que tem sede e foto no Distrito Federal, e está presente em todo território nacional por meio das coordenações de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegários.
- Tem por finalidade institucional promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos a vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegários.
- As atribuições da vigilância sanitária estão descritas dentre as competências do Sistema Único de Saúde (SUS) – art. 200 da Constituição Federal: “Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador”. 
- O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária é coordenado pela Anvisa no âmbito nacional e integrado pela Anvisa, Vigilâncias Sanitárias Estaduais, Vigilâncias Sanitárias Municipais, Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, no aspecto pertinente à vigilância sanitária, e sistemas de informação de vigilância sanitária.
· FINANCIAMENTO:
- A União, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, disponibiliza recursos financeiros aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para subsidiar a execução das ações de vigilância sanitária no âmbito de seus territórios. Os recursos são divididos em dois blocos: um referente ao piso fixo (PF-Visa) e outro ao piso variável (PV-Visa).
- A regulamentação atual estabelece que os valores para o PF-Visa são calculados com base na população (per capita) do território conforme os critérios estabelecidos nos Art. 459-461, da Portaria Consolidada no 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017:
O estado recebe valor per capita, calculado à razão de R$ 0,30 (trinta centavos) por habitante/ano. Caso o valor anual não seja superior a R$ 630.000,00, o estado terá uma suplementação de forma que não receba menos do que R$ 630.000,00 no ano.
O município recebe valor per capita, calculado à razão de R$ 0,60 (sessenta centavos) por habitante/ano. Caso o valor anual não seja superior a R$ 12.000,00, o município terá uma suplementação de forma que não receba menos do que R$ 12.000,00 no ano.
O Distrito Federal recebe valor per capita, calculado à razão de R$ 0,90 (noventa centavos) por habitante/ano. Caso o valor anual não seja superior a R$ 630.000,00, o Distrito Federal terá uma suplementação de forma que não receba menos do que R$ 630.000,00 no ano.
- Os repasses são realizados mensalmente, creditados diretamente na conta dos estados, do Distrito Federal e dos municípios – fundo a fundo. A manutenção do repasse dos recursos dependerá da regularidade do cadastro do serviço de vigilância sanitária no SCNES, que é de responsabilidade dos estados, Distrito Federal e municípios – Portaria No 1751 GM/MS de 14 de junho de 2018.
· VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA:
- A Vigilância Epidemiológica definida pela Lei n° 8.080/90 , tem por finalidade promover a detecção e prevenção de doenças e agravos transmissíveis à saúde e seus fatores de risco, bem como a elaboração de estudos e normas para as ações de vigilância epidemiológica, competindo-lhe:
	Coordenar a resposta estadual às doenças e agravos transmissíveis de notificação compulsória, além dos ricos existentes ou potenciais, com ênfase no planejamento, monitoramento, avaliação, produção e divulgação de conhecimento/informação para prevenção e controle das condições de saúde da população, no âmbito da saúde coletiva, baseado nos princípios e diretrizes do SUS.
	Gerir e apoiar a operacionalização do Programa de Imunizações no Estado; contribuindo para o controle, eliminação e/ou erradicação de doenças imunopreveníveis, utilizando estratégias básicas de vacinação de rotina e de campanhas anuais, desenvolvidas de forma hierarquizada e descentralizada.
	Planejar, acompanhar e normalizar técnicas das ações de imunização no Estado.
- Instituir, desenvolver, implementar, capacitar, coordenar e avaliar ações de vigilância epidemiológica e assistenciais, relativas às infecções sexualmente transmissíveis (IST), HIV/Aids e Hepatites Virais no Estado.
- Participar de ações de cooperação técnica intra e interinstitucional para a vigilância, prevenção e controle das doenças e agravos transmissíveis, infecções sexualmente transmissíveis, HIV/Aids e Hepatites Virais e ações de Imunização no Estado.
- Elaborar e divulgar informes epidemiológicos e notas técnicas relacionadas às doenças transmissíveis, infecções sexualmente transmissíveis, HIV/Aids, Hepatites Virais e ações de Imunização no Estado.
- A Vigilância Epidemiológica das doenças e agravos transmissíveis, bem como as ações de imunização e as ações para a vigilância epidemiológica das infecções sexualmente transmissíveis necessitam de constante integração com a Atenção Primária, visando a troca de informações e a execução efetiva das ações propostas, tendo como resolutividade das ações a identificação de fatores de riscos, as ações de prevenção com a vacinação, o foco no diagnóstico precoce, a contenção de surtos e a realização do tratamento adequado.
· DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA:
- A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória à autoridade de saúde competente também será realizada pelos responsáveis por estabelecimentos públicos ou privados educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa. Ela também pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento.
- A notificação compulsória é obrigatória a todos os profissionais de saúde médicos, enfermeiros, odontólogos, médicos veterinários, biólogos, biomédicos, farmacêuticos e outros no exercício da profissão, bem como os responsáveis por organizações e estabelecimentos de saúde públicos ou privados de saúde e de ensino, em conformidade com a Lei 6.259 (30/10/1975).
· SISTEMA DE INFORMAÇÃO – SINAN:
- O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória.
- O SINAN tem por objetivo o registro e processamento dos dados sobre agravos de notificação em todo o território nacional, fornecendo informações para análise do perfil da morbidade e contribuindo, desta forma, para a tomada de decisões em nível municipal, estadual e federal.
· SISTEMA DE VIGILÂNCIA E ACIDENTES – VIVA:
 - O Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva) foi implantado pelo Ministério da Saúde em 2006, através da Portaria MS/GM no 1.356, de 23 de junho de 2006, sendo composto por dois componentes: Vigilância de violência interpessoal e autoprovocada do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Viva/Sinan) e Vigilância de violências e acidentes em unidades sentinelade urgência e emergência (Viva Inquérito).
· EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA:
- Emergências em saúde pública são eventos de grande repercussão que exigem uma ação imediata, ou surtos de doença com potencial epidêmico, independentemente de sua natureza, origem ou fonte. Podem ter importância internacional ou nacional, conforme o risco de propagação para outros países ou, internamente, para outros estados, impondo restrições ao comércio e/ou ao tráfego de pessoas. Incluem também eventos inusitados ou imprevistos com elevada morbidade e/ou mortalidade diferente da habitual.
· EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA DE IMPORTÂNCIA INTERNACIONAL – ESPII:
- O RSI (2005) define Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) como um evento extraordinário que constitui risco para a saúde pública de outros países, com potencial para propagação internacional e que, em geral, requer uma resposta internacional coordenada.
· EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA DE IMPORTÂNCIA NACIONAL – ESPIN:
- A Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), por sua vez, trata de evento que representa risco para a saúde pública nacional e ocorrerá nas situações epidemiológicas (surtos ou epidemias), de desastres e de desassistência à população, que extrapolem a capacidade de resposta da direção estadual do SUS ou que, especificamente nas situações epidemiológicas, apresentem risco de disseminação nacional, sejam produzidos por agentes infecciosos inesperados, representem a reintrodução de doença erradicada ou apresentem gravidade elevada (Decreto no 7.616/2011). A Portaria MS/GM no 2.952, de 14 de dezembro de 2011, dispõe sobre a declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN).
A vigilância em saúde constitui um processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise e disseminação de informações sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública, incluindo a regulação, intervenção e atuação em condicionantes e determinantes da saúde, para a proteção e promoção da saúde da população, prevenção e controle de riscos, agravos e doenças.
Articulação com demais ações e serviços do SUS: integralidade
Considerar contribuições de outras disciplinas
Descentralização e reorganização dos serviços e práticas no nível social
Articulação entre as vigilâncias
Epidemiologia ambiental
Avaliação e gerenciamento de risco
Sistema de informação de vigilância ambiental em saúde
Descritiva
Analítica
Indicadores de saúde e ambiente
Caráter transformador
Processo pedagógico que requer a participação dos sujeitos
Importância das ações de promoção, prevenção e proteção
Problemas de saúde decorrentes do trabalho são potencialmente preveníveis 
Interdisciplinariedade
Abordagem multiprofissional
Articulação intrasetorial
Articular com os demais componentes da Vigilância em Saúde
Articulação intersetorial
Políticas setoriais como Previdência, Trabalho e Meio Ambiente
Pluriinstitucionalidade
Sistemas no âmbito da vigilância em saúde e com as universidades, os centros de pesquisa e demais instituições públicas
Pesquisa-intervenção
É o deflagrador de um processo contínuo
Missão
"Proteger e promover a saúde da população, mediante a intervenção nos riscos decorrentes da produção e do uso de produtos e serviços sujeitos à vigilância sanitária, em ação coordenada e integrada no âmbito do Sistema Único de Saúde"
Visão
Valores
Visão sistêmica
"Ser uma instituição promotora da saúde, cidadania e desenvolvimento, que atua de forma ágil, eficiente e transparente, consolidando-se como protagonista no campo da regulação e do controle sanitário nacional e internacionalmente"
Transparência e diálogo
Ação articulada e integrada no SNVS
Conhecimento como fonte de ação
Excelência na prestação de serviços à sociedade

Continue navegando