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Cavidade Oral Ossos e articulações; Dentes; Músculos; Sistema nervoso; Glândulas salivares; Cavidade oral; Língua; Palato mole; Palato duro; Faringe; Laringe; Esôfago. Estruturas na Deglutição Mirela Scarpino @fonomirela Lábios e dentes; Vestíbulos anteriores e laterais; Arcos Palatoglosso e palatofaringeo; Palato mole; Maxila e mandíbula; Assoalho da boca; Língua; Bochechas; Glândulas salivares. Faringe Apresenta 3 conjuntos de músculos: Constritores superiores; Constritores médios; Constritores Inferiores. Músculos estilofaríngeo, salpingofaríngeo e palatofaríngeo permitem a elevação da faringe em conjunto com os constritores. ↪ Cricofaríngeo; ↪ Tireofaríngeo. Mecanismo Velofaríngeo Esse mecanismo é caracterizado por separar a cavidade oral da cavidade nasal impedindo que o alimente se direcione ao nariz - Refluxo nasal; É um fechamento rápido e total; Esse mecanismo é diferente para o processo da fala; Músculos: Levantador do véu palatino, eleva o véu palatino fechando a cavidade nasal; Músculo da úvula, eleva e puxa a úvula lateralmente; Tensor do véu palatino, fica no palato mole e faz oposição aos lábios, fazendo uma caixa de pressão/tensão sem perder o alimento prematuramente para faringe e permitindo a mastigação; A faringe é um tubo fibromuscular desde a base do crânio até o esôfago, que pode se encurtar ou alongar verticalmente, possibilitando o transporte do alimento; Regiões: Nasofaringe; Orofaringe; Laringofaringo/Faringe. Composta pela Rafe posterior da Faringe; FISIOLOGIA DA DEGLUTIÇÃOFISIOLOGIA DA DEGLUTIÇÃO Músculo Cricofaríngeo Esôfago Mirela Scarpino @fonomirela Transição Faringoesofágica Palatofaríngeo, deslocamento lateral. Muito importante para a fala; Constritor superior da faringe, puxa a parede posterior da faringe para a frende auxiliando o fechamento. Lábios: Faz uma pressão na cavidade oral auxiliando no direcionamento do material. Tubo alimentar que promove a passagem do material ingerido; Colabado em repouso. Transição faringeoesôfagica ou "ESE": Esfíncter superior do esôfago abre para o alimento passar e direcionar para o estômago; Apenas se abre quando a laringe sobe e anterioriza; Laringe= Anterioriza e sobe para o alimento que está na cavidade oral seja direcionado para a região faringoesofágica; Apesar de ser chamado de esfíncter ele não é, pois não se apresenta em uma estrutura circular. Ele tem o formato de C e tem função de esfíncter; Área anatomicamente estreitada. Fechada (em repouso): Caixa torácica se expande e i fluxo de ar não dissipa para o esôfago; Aberta: Permite fluxo digestivo e potencializa resistência das vias aéreas. Movimentação hiolarínge. Coordena a interação digestivo-respiratória Formato em C (meia calha); Músculo estriado esquelético; Não tem dimensão da zona de alta pressão; Há um apertamento, pinçamento, nessa região, pois a frente temos a laringe e atrás a coluna cervical fazendo uma alta pressão nessa região; Não é musculatura circular; Músculo de alto consumo energético, não está portanto sempre em ação. Músculatura faríngea esofágica: Tireofaríngeo; Cricofaríngeo; Fibras circulares do esôfago. Faz movimentos peristáticos; Sua musculatura é lisa; Aposição passiva da cartilagem cricóide contra a coluna cervical; Controle neurológico da deglutição Características da deglutição funcional: O alimento entra pela cavidade oral; Assim que passa informação sensitiva para o cérebro, ele ira em uma ação coordenada e efetiva fazer com a musculatura seja atividade; O tensor do véu palatino fecha a cavidade oral para o alimento não saia precipitadamente para região de faringe; O véu palatino irá fechar a região e separar as cavidade nasal da oral; Mirela Scarpino @fonomirela A musculatura da faringe é tracionada para frente, indo de encontro com o alimento, gerando uma pressão e empurrando o alimento ao longo da faringe; As fibras musculares da faringe são diagonais e geram a contração do órgão, consequentemente o alimento se move dentro da faringe (Peristaltismo); Quando a língua faz a ejeção, manda o alimento para a faringe e retorna, no momento do retorno ela sofre uma tração, já que a musculatura e a região do osso hioide promove uma projeção da língua para cima e para frente. O controle neural das fases oral e faringe da deglutição vem sendo explicado por hipóteses: 1ª Hipótese: O movimento do bolo alimentar passa pela cavidade oral e da faringe, estimulando os receptores sensoriais e desencadeando o próximo passo na sequência da deglutição; Depende dos receptores sensoriais. 2ª Hipótese: Uma vez que a deglutição é iniciada, é ativado o controle programado de uma rede de neurônios no tronco cerebral (centro da deglutição), sendo sua função independente do feedback sensorial. 3ª Hipótese: O volume do bolo alimentar pode alterar a sequência da deglutição, podendo modificar o tempo de abertura do esfíncter cricofaríngeo mas não interferindo nas demais variáveis; Leva em consideração a pressão; Deve haver integração de diversas fases; A fase seguinte sempre depende da anterior; Há transferência de informação de uma fase para outra; Controle voluntario da fase oral; Controle involuntário da fase faríngea esofágica; Os estímulos visuais, olfativos ou auditivos podem transferem acionar neurônios sensitivos (1º Hipótese). Fase Oral: Lábio fechado: ->Tensor do véu palatino: Fazem a oposição permitindo a condução do alimentar - Câmara de pressão; Músculo Bucinador: Cria uma câmera de pressão laterolateral na cavidade oral auxiliando na mastigação; Língua: Auxilia na lateralização dos alimentos e o ejeta para a região faríngea; A saliva permite a movimentação da língua e ajuda a deixar o alimento mais coeso; Músculo do elevador do véu palatino: Fecha e separa a cavidade nasal da oral para o alimento não refluir para o nariz; Faringe é estimulada com a presença do alimento; Constrição –onda peristáltica; Aferências As aferências na cavidade oral posterior, faringe e laringe são transmitidas para o núcleo do trato solitário e para o córtex cerebral; Desencadeia a resposta faríngea na região orofaringe. Os neurônios são localizados em volta do núcleo do trato solitário e em volta do núcleo ambíguo; Alguns neurônios pré-motores ou interneurônios são encontrados na formação reticular, os quais podem iniciar ou organizar os neurônios motores da deglutição. Estruturas do sistema nervoso sensorial Mirela Scarpino @fonomirelaReceptores sensoriais Respondem a um estimulo externo ou interno; Externo: Pode ser auditivo, visual ou olfativo; Interno: Referente ao reconhecimento sensitivo dos neurônios presentes na língua ou na cavidade oral de forma geral. Transdutores que fazem a conversão em potenciais de ação. Tipos de receptores sensoriais: Os receptores são divididos de acordo com o tipo de estimulo ao qual são mais sensíveis: Nome Função Termorreceptores Respondem às moléculas ligantes químicas que se associam - Deglutição: Olfato e Paladar Respondem a formas de energia mecânica como pressão, vibração, gravidade, som e aceleração - Deglutição: textura, volume e viscocidade Fótons de luz Respondem à temperaturas - Deglutição: Grau variado de calor e frio Respondem a estímulos dolorosos Quiomiorreceptores Mecanorreceptores Fotorreceptores Nociceptores Sentidos inconscientes são caracterizados pelos sentidos somáticos de propriocepção e pela de intercepção; São formado pelas vias e circuitos sensórias e pelos centros superiores de integração. Vias e Circuitos sensoriais Convergência dos neurônios primários - ou sensitivos- para os neurônios secundários e terciários (Via Neurônios Aferentes). Centros superiores de untegração Envio de estimulos para o encéfalo; Dor, temperatura e tato grosseiro vai passar pela medula espinhal; Tato discriminativo , propriocepção, vibração; Nocicepção, temperatura, tato grosseiro. As vias discriminativas do tato discriminativa, propriocepção, vibração cruzam o bulbo; As vias sensoriais fazem a sinapseno tálamo; As sensações então, são percebidas no córtex somatossensorial primário; Por fim, encaminhamento da informação para o sistema nervoso central. RESUMINDO: Substâncias estimulam os receptores sensoriais e geram um potencial de ação que é transmitido do neurônio sensorial primário para o neurônio sensorial secundário e terciário para chegar ao sistema nervoso central. Vias que permitem a entrada sensorial para influenciar a deglutição Fase Cefálica É voluntária; Inicia com a introdução de líquidos ou alimentos- inicio da deglutição- aos sentidos visuais, auditivos ou olfatórios; Da inicio a deglutição. Os neurônios no núcleo trigêmeo responde de diferentes formas no animal; A maioria respondem á estimulação mecânica, alguns á entrada térmica e poucos á estímulos químicos. Ou seja, respondem muito mais a estimulação mecânica. Já neurônios no núcleo do trato solitário respondem mais a estímulos químicos e mecânicos, sendo que muitos tem respostas multimodais. A descoberta dos neurônios multimodais é apoiada no conceito de que a iniciação reflexa da deglutição faringe envolve neurônios que respondem a diversos tipos de estímulos. Mirela Scarpino @fonomirelaFase Oral A entrada aferente é realizada pelas fibras sensoriais trigeminais das divisões maxilar e mandibular, que enviam a entrada para os núcleos sensoriais do trigêmeo; As informações sensoriais são transmitidas pelas fibras que fazem sinapses no núcleo sensorial principal do sistema trigêmeo; Cavidade oral, de modo geral, tem receptores químicos, térmicos e mecânico; Língua e palato têm receptores de toque e pressão, fornecendo dados sensoriais que são distribuídos por diversas fibras. O SNC usa as as informações sensoriais para informar e guiar o formato da língua e as pressões associadas, que por sua vez, são geradas para comprimir o bolo alimentar em direção à faringe. Faringe Orofaringe O epitélio faríngeo apresenta fibras sensoriais; Receptores profundo são menos comuns na cavidade oral; A maior densidade de receptores são encontrados na junção da nasofaringe com a orofaringe. Núcleos Vogais Localizados no bulbo do tronco encefálico, eles são: Núcleo ambíguo; Núcleo motor dorsal; Núcleo do trato solitário; Núcleo espinhal do dorso nervoso do trigêmeo. 1. 2. 3. 4. 3. Núcleo do trato solitário Recebe afêrencias de órgãos viscerais e informações do paladar. 4. Núcleo espinhal do nervo trigêmeo Retransmite informação de dor, temperatura; As fibras sensoriais dos nervos glossofaríngeo e vago fazem sinapses diretamente no núcleo do trato solitário e não parecem fazer sinapses nos núcleos sensoriais do trigêmeo. Ou seja, o reflexo da deglutição é involuntário. Receptores sensoriais da laringe Laringe A superfície laríngea da epiglote tem muito mais fibras sensoriais que a superfície da língua; Localizada na mucosa supraglótica, próxima ás cartilagens aritenódes; As fibras residem nos gânglios sensoriais dos nervos trigêmeo, glossofaríngeo e vagal; A partir da percepcao dos sabores nos botoes gustátorio, as informacoes são levadas pelos nervos cravinianos ( N. VII e N. IX) até o núcleo do trato solitário; O sentido sensorial na deglutição é analisado no trato solitário, tronco encefálico.Receptores sensoriais da faringe Via do paladar Mirela Scarpino @fonomirelaO núcleo do trato solitário se projeta direta ou indiretamente até o tálamo e sucessivamente até o cortéx gustátorio, onde as informações são interpretadas pelo sistema nervoso central. Informações recebidas pelas células que assenti o paladar é transmitida para as aferências nervosas do nervo; Sensações transmitidas para as aferências. Sequência de transmissão da informação: Informação chega no núcleo no trato solitário no tronco encefálico; Passa pelo núcleo ventral posteromedial (VPM) do tálamo; Segue para o córtex gustativo primário (representa a identidade do alimento); Depois, córtex gustativo secundário (representa a recompensa); Por fim, as informações gustativas e olfativas são reconhecidas. 1. 2. 3. 4. 5. Papilas gustativas Morfologia variadas; Receptores da gustação; Língua é o órgão receptor da gustação que abriga as papilas gustatórias (que são estruturas que abrigam botões gustatórios- conjunto de quimiorreceptores). Papilas Circunvaladas Localização: Parte posterior da língua, fundo da língua; Inervação: Nervo glossofaríngeo; Maiores e mais numerosas. Papilas Filiformes Localização: Dispersas por toda língua; Inervação: Nervo Trigémio; São numerosas e responsáveis pela dor, tato e temperatura; Papilas Foliadas Localização: Bordas laterais; Inervação: Nervo glossofaríngeo; Mais de 100 corpúsculos gustativos São alongadas; As papilas gustativas no palato mole são inervadas por outro ramo do nervo lingual, o nervo petroso superficial maior; Enquanto as papilas gustativas na epiglote e na laringe são inervadas pelo nervo laríngeo superior, um ramo do nervo vago; Mecanismos eficazes e estímulos sensoriais para modulação sensorial Os estímulos sensoriais que desencadeiam e modulam a deglutição são: Estímulos químicos: Água e outras soluções; Estímulos táteis: Pressão leve e forte, sopros de ar, diferentes volumes e viscosidade de bolus; Estímulos térmicos e modalidades de estímulos combinadas. Estímulos táteis Quanto maior o volumes do bolus, maior a força de propulsão da língua e latência e mais curta para evocar a deglutição faríngea e aumento da atividade contrátil muscular; Quanto maior consistência do bolo alimentar maior: A duração do peristaltismo faríngeo; A duração do contato da base da língua com a parede faríngea posterior; O aumento nos tempo de transito orofaríngeo; A duração e excursão do movimento hióide; A duração do relaxamento e abertura do "ESE". O tamanho do bolo alimentar exerce uma função de estimulo tátil. Mirela Scarpino @fonomirelaEstímulos Químicos De modo geral esses mecanismos: A saliva é um estímulo sensorial importante; Métodos para aumentar a secreção de saliva melhoram a elicitação da deglutição faríngea; A entrada olfativa parece melhorar a deglutição faríngea pelo aumento da salivação. Facilita a evocação da deglutição; Usa de estímulos visuais e olfativos; Aumenta da salivação; Usa estímulos azedosos; Aumenta os estímulos para a mucosa por meio de sopros de ar. A ativação Cortical e subcortical durante a deglutição é difusa, ocorrendo em vários locais nos lobos frontal, parietal e temporal; Essa ativação é mais especifica no cortéx motor primário, somatossensorial primário, suplementar, pré-frontal, no giro temporal transverso, no giro cingular, na insula, na capsula interna, nas áreas do discurso, bem como em outra áreas de associação no giro temporal superior e nas áreas de integração; Recepção do sabor a nível periférico: O sabor pode desencadear respostas motoras na língua e que múltiplas aferências captadas na língua fazem sinapse com os motoneurônios do hipoglosso; Temperatura no córtex: foi evidenciada na região orbitofrontal; Considerações sobre o controle neurológico da deglutição: A região anterior do pilar das fauces é a mais sensível ao estimulo tátil para desencadear a resposta faríngea da deglutição; Quando mastigo o alimento, posso ter estímulos olfatórios; O sentido do paladar é captado por célula receptoras de paladar (receptores gustativos), presentes nas papilas gustativas; Os receptores gustativos encontram-se na língua, em sua grande maioria, mas também no palato, na faringe, na epiglote e na laringe; Na língua estão nas papilas. Alguns autores descrevem que a ativação dos receptores sensoriais da orofaringe aumenta a frequência da deglutição quando ocorre a estimulação do nervo laríngeo; São essenciais: Fibras sensoriais aferentes (sensitivas) e fibras motoras eferentes- As que ficam nos nervos cranianos; Fibras cerebrais ( mesencéfalo e cerebelares), que fazem sinapse com os centros da deglutição no tronco cerebral; Nervos cranianos da deglutição no tronco. Síntese: Na deglutição há 4 componentes principais:As fibras motoras eferentes; As fibras sensoriais aferentes; As fibras de projeção do mesencéfalo e do cerebelo; Os centros da deglutição que fazem sinapse com os centros da deglutição no tronco encefálico; Já a musculatura da deglutição é coordenada bilateralmente, mas assimétrica no córtex cerebral. o córtex tem um importância em iniciar a deglutição voluntariamente e têm um forte envolvimento em coordenar a deglutição normalmente. O tronco encefálico que gera a fase oral e faringe da deglutição NÃO é completamente padronizada, e sim modulado pelo feedback sensorial que é dependente do volume e da modulação cortical; É observado que com o aumento da viscosidade do bolo alimentar há o aumento da segurança na deglutição, redução da prevalência de sinais clínicos (como tosse e mudanças na voz) e de penetrações e aspirações. Resumo: Insere o alimento; Câmara de pressão na cavidade oral: Os lábios ficam selados, o músculo opositor do véu palatino faz oposição aos lábios; A língua trabalha bilateralmente para movimentar o alimento e os dentes fazerem a trituração; Alimento é posicionado para a fase faringe; músculo do elevador do véu palatino fecha a cavidade oral, separando ela da cavidade nasal; Língua faz a ejeção do alimento; A faringe anterioriza e dispara o reflexo da deglutição. Saliva Mirela Scarpino @fonomirela Função: Preparação do alimento; Qualificação do alimento; Organização do alimento; Ejeção do bolo alimentar; Organização: Osteomusculoarticular; Apresenta: Glândulas salivares; Dentes; Interação neural (receptiva na aferência e motora na eferência). Faz a homeostase da cavidade oral e do organismo; 90% da saliva é feita pelas glândulas salivares maiores; Durante o repouso as glândulas submandibulares produzem 65% da saliva Durante o estímulo a parótida produz 50% da saliva. Expectativa de volume diário de 0,5 até 1 litro por dia. Disfunção salivar Xerostomia: Queixa subjetiva de boca seca; Hipossalivação: diminuição objetiva do fluxo salivar. Fase Oral Da preparação Músculos mastigatório: Músculo temporal; Músculo masseter; Músculo pterigoideo lateral; Músculo pterigoideo medial; Articulação temporomandibular; Dentes e Ossos. Função: Digestiva e deglutição; Paladar; Limpeza e hidratação da mucosa oral; Proteção dos dentes; Composição da microflora oral e proteção contra micro-organismos lume diário de 0,5 até 1 litro por dia. Da qualificação Pode ser confundida com o preparo; Percepção sensitiva e sensorial da cavidade oral; Terminações nervosas sensitivas da cavidade: Nervo Glossofaríngeo (IX par); Nervo Trigêmeo (V par); Nervo Facial ( VII par); O bolo é percebido nessa fase. Volume; Consistência; Densidade; Grau de umidificação; Sabor; Temperatura; Viscosidade; entre outras características. Da organização O bolo é posicionado para a fase faríngea; Usualmente o bolo fica sobre a língua; Estruturas se organizam para a ejeção; Ajuste da tonicidade muscular; Aumento da pressão intra oral; Dorso da língua se opõe ao palato mole; Separação da cavidade oral e faríngea. Mirela Scarpino @fonomirelaDa ejeção oral Paredes bucais são ajustadas; Lábios são selados; Língua se projeta posterior fazendo uma pressão propulsiva que conduz o bolo alimentar; Pressão transferida para a faringe; Aumento da pressão que se gera na cavidade oral e progride do anterior para o posterior; Palato mole se eleva; Há a comunicação com orofaringe e transmissão da pressão. Câmara de pressão oral É necessário para a transmissão de pressão; Lábios: Sentido anteroposterior; Devem estar vedados; Músculo bucinador. Tensor do véu palatino: Parte posterior; Se não fizer sua função o alimento é precipitadamente direcionado para a laringe. Perda prematura anterior do alimento. Do controle neurológico da fase oral Produção de saliva; Nervo Glossofaríngeo: Glândulas parótidas; Nervo Facial: Submandibulares e sublinguais. Mastigação: Fenômeno semiautomático, feito a partir da qualificação do alimento como aceitável ou desejavél; Feedback da mastigação: Feita pelo glossofaríngeo; Qualidade do bolo alimentar são transmitidas ao tronco encefálico pelos nervos cranianos: Trigêmeo; Facial; Glossofaríngeo. Atividades motoras: Músculos da mastigação: Nervo Trigêmeo; Esfíncter de lábios e músculo da face: Nervo facial; Língua: Nervo hipoglosso (musculatura intrínseca). Fase Faríngea Fase involuntária; Direciona a ejeção oral; Bloqueia vias aéreas (epiglote); Impede a perda de pressão gerada na ejeção; Durante a ejeção, a orofaringe por apresentar menor resistência, facilita a transferencia do bolo; Os músculos contristores superiores ajuda a propagação do bolo por meio do impedimento da dissipação da pressão; Os músculos dilatadores ampliam a ação da impulsão do bolo para a laringofaringe, que foi feito por meio de pressão e força de língua; Há a elevação e anteriorização do osso hioide e da laringe, que se afasta da coluna cervical, abrindo o espaço que antes era virtual desse segmento faríngeo e diminuindo e facilitando a passagem do bolo; Fechamento da comunicação entre oro e rinofaringe, impedindo a dissipação de pressão; Epiglote se projeta posteriormente; Musculatura segue se contraindo sequencialmente; Epiglote apenas se fecha completamente com a passagem simultânea do bolo alimentar, separando a orofaringe da laringofaringe; Resistência aumentada das vias aéreas devido a apnéia e fechamento das pregas vocais; Transição faringoesofágica permite que o bolo alimentar passe para o esôfago. Laringe O alimento não pode passar pela laringe, se não irá ser direcionado para os pulmões; Após a ejeção do bolo alimentar e a elevação do complexo hioidelaríngeo, o primeiro evento é o fechamento das pregas vocais de forma emética; Em seguida, adução das pregas vestibulares (falsas pregas vocais), das pregas ariepiglóticas e a retroversão da epiglote. Proteção das vias aéreas Mirela Scarpino @fonomirela Sincronizadamente e sequencialmente há o rearranjo dos seguimentos anatômicas; Apresenta baixa resistência na via digestiva devido a ejeção oral; Há elevação e anteriorização da laringe; Ocorre abertura da transição faringoesofágica; Ocorre apneia preventiva; Aposição firme do tubérculo da epiglote contra as pregas vestibulares; A boa integração entre fase oral e faríngea condiciona a eficiência fisiológica involuntária da faringe; Sensibilidade da faringe: Nervo Trigêmeo (V par); Nervo Vago (Ramo laríngeo superior). Sensibilidade do palato dado por: Nervo Trigêmeo (V par); Nervo Glossofaíngeo (IX par). Sensibilidade da laringe dada por: Nervo Vago (Ramo laríngeo superior). Atividades motoras: Constritores faríngeo: Plexo faríngeo; Inervado pelo Glossofaríngeo e Vago. Elevação laríngea; Músculos supra hioideos; Inervado pelo nervo facial e nervo hipoglosso. Apneia preventiva; Inervação pelo nervo Vago. Retorno da laringe á sua posição original. Músculos infra hioideos; Inervado pela alça descendente do hipoglosso. Do controle neurológico da fase faríngea Resumo Fechamento velofaríngeo para evitar refluxo nasal; Fechamento da laringe para prevenção da aspiração; Contração dos músculos constritores faríngeos para encaminhar o bolo alimentar para o esôfago; Elevação da laringe e do osso hioide até a base da língua; Abertura da transição faringoesofágica; Relaxamento cricofaringeo; Passagem do alimento para o esôfago. Fase Esofágica Acontece com a passagem do bolo alimentar da faringe para o esôfago; Há ondas peristáticas, gerando pressão e movimentação do alimento; Percorre a luz do órgão a uma velocidade de 4/4 cm por segundo. Do controle neurológico da fase faríngea Disfagia Qualquer alteração que impeça ou dificulte a passagem fisiológica do alimento desde a boca até o estômago; Uma alteração do sistema de condução do alimento. Orofaríngea ou alta Ocorre na fase oral e/ou fase faríngea da deglutição; Causas: Distúrbios neurológicos e acidentes vasculares, lesões estruturais, iatrogênias, transtornos psiquiátricos e doençasdo tecido conjuntivo. Esofágica ou baixa Ocorre na fase esofágica da deglutição. Tosse ou engasgo com a deglutição; Dificuldade de iniciar a deglutição (alimento parado na cavidade oral); sensação do alimento parado na garganta; Sialorreia (a saliva tem perda prematura anterior); Perda de peso; Mudanças de hábitos alimentares; Pneumonias de repetição; Mudança de voz ou da fala; Regurgitação oral ou nasal; Sinais e sintomas das alterações da deglutição
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