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Cópia de REABILITAÇÃO PÓS COVID-19

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GEFREC
ALFENAS -MG
2022
CARTILHA EDUCACIONAL
EXERCÍCIOS PARA REABILITAÇÃO
DE PACIENTES PÓS COVID-19
José Roberto Sostena Neto; Adriele Ponciano; Clara
Barros da Silva; Joyce de Souza Fernandes; Kelly
Cristina da Silva; Laura Elisa Maranho; Jovana Maria
de Carvalho; Aline Roberta Danaga; Juliana
Bassalobre Carvalho Borges
ALFENAS -MG
2022
CARTILHA EDUCACIONAL
EXERCÍCIOS PARA REABILITAÇÃO
DE PACIENTES PÓS COVID-19
José Roberto Sostena Neto; Adriele Ponciano; Clara
Barros da Silva; Joyce de Souza Fernandes; Kelly
Cristina da Silva; Laura Elisa Maranho; Jovana Maria
de Carvalho; Aline Roberta Danaga; Juliana
Bassalobre Carvalho Borges
Reitor: Sandro Amadeu Cerveira.
Vice-reitor: Alessandro Antônio Costa Pereira.
Sistema de Bibliotecas da UNIFAL-MG / SIBI/UNIFAL-MG
Autor(es): José Roberto Sostena Neto; Adriele Ponciano; Clara Barros da Silva;
Joyce de Souza Fernandes; Kelly Cristina da Silva; Laura Elisa Maranho;
Jovana Maria de Carvalho; Aline Roberta Danaga; Juliana Bassalobre
Carvalho Borges.
Capa e contracapa: Adriele Ponciano, Jovana Maria de Carvalho.
Apoio à editoração: Juliana Bassalobre Carvalho Borges, José Roberto Sostena
Neto, Jovana Maria de Carvalho, Adriele Ponciano.
Imagens: Joyce de Souza Fernandes, Laura Elisa Maranho.
Comunicação: Kelly Cristina da Silva, Clara Barros da Silva.
©2022 Direito de reprodução do livro de acordo com a Lei nº 9.610, de 19 de
 fevereiro de 1998. Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida,
 desde que citada a fonte.
Titulo: EXERCÍCIOS PARA REABILITAÇÃO DE PACIENTES PÓS COVID-19: 
 CARTILHA EDUCACIONAL.
Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL-MG
Endereço: Rua Gabriel Monteiro da Silva, 700 Centro –
Alfenas – Minas Gerais – Brasil – CEP: 37.130-001
Agradecimentos
 Gostaríamos de agradecer, em primeiro lugar, a todas
as pessoas que tornaram-se pacientes nessa pandemia,
sabemos que as dificuldades foram muitas e o
aprendizado ainda continua a se construir... 
 
Agradecemos à Universidade Federal de Alfenas
(UNIFAL/MG) e ao Instituto de Ciências da Motricidade
(ICM) pelo apoio nos atendimentos aos pacientes.
 
Ao Grupo de Estudo em Fisioterapia Respiratória e
Cardiovascular (GEFREC) do Grupo UNIS/MG pela
parceria no desenvolvimento deste conteúdo. 
 
À equipe da Biblioteca da UNIFAL/MG, pela atenção nos
serviços prestados. 
 
Agradecimento especial aos nossos colaboradores e aos
discentes da UNIFAL/MG e do Grupo UNIS/MG.
 
"Feliz aquele que transfere o que
sabe e aprende o que ensina." 
 Cora Coralina, 1997 
 APRESENTAÇÃO......................................................................................... 7 
 1 CORONAVÍRUS............................................................................................ 8
 1.1 ONDE SURGIU O NOVO CORONAVÍRUS?................................ 8
 1.2 O QUE É O NOVO CORONAVÍRUS?............................................... 8
 1.3 QUADRO CLÍNICO...................................................................................... 9
 2 IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA E DA REABILITAÇÃO
 PARA OS PACIENTES PÓS-COVID................................................. 12
 3 PROGRAMA DE EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS .................................. 14 
 3.1 MONITORIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DURANTE
 OS EXERCÍCIOS............................................................................................ 15 
 3.2 RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES.............................................................. 16 
 4 PROTOCOLO DE EXERCÍCIOS........................................................... 17
 4.1 EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS............................................................ 18 
 4.2 AQUECIMENTO E MOBILIDADE.............................................................................................. 20
 4.3 EXERCÍCIOS DE FORTALECIMENTO................................................................... 22
 4.4 EXERCÍCIOS AERÓBICOS................................................................................................ 26
 4.5 ALONGAMENTOS.................................................................................................................... 27
 5 INTERRUPÇÃO DOS EXERCÍCIOS......................................................................... 29
 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS E ORIENTAÇÕES GERAIS............. 30
 REFERÊNCIAS............................................................................................... 31 
 
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
 Esta cartilha foi desenvolvida com objetivo de informar e
orientar exercícios terapêuticos, após o treinamento
presencial, para pessoas que foram contaminadas pelo novo
coronavírus (COVID-19). Sendo o seu desenvolvimento, o
resultado final de pesquisas em diferentes bases de dados e
diretrizes atualizadas sobre a COVID-19.
 Reforçamos que a avaliação inicial realizada por um
fisioterapeuta é importante para determinar a prescrição de
tratamento individualizada para cada caso. 
 Esta cartilha não deverá ser utilizada para substituir o
tratamento fisioterapêutico, mas sim, como continuidade
dos exercícios em casa, após seu treinamento por um
fisioterapeuta. Desta forma, acreditamos que poderemos
contribuir com a melhora da capacidade funcional e da
qualidade de vida destas pessoas.
1 CORONAVÍRUS
 Na cidade de Wuhan, na China em dezembro de 2019,
começaram a acontecer casos de uma pneumonia de causa
desconhecida, logo foi identificado que se tratava de um
novo tipo de coronavírus altamente contagioso que foi
denominado como SARS-CoV-2, uma vez que causa uma
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). A doença que
hoje impacta o mundo com uma pandemia e é originada por
esse vírus foi denominada COVID-19.
1.1 ONDE SURGIU O NOVO CORONAVÍRUS?
 Primeiramente vamos entender que: os coronavírus fazem
parte de uma grande família de vírus comuns em diferentes
espécies de animais, incluindo nós, seres humanos. No entanto,
raramente os coronavírus de animais têm capacidade de infectar
pessoas e posteriormente se espalhar entre elas, porém com a
MERS-CoV (Síndrome Respiratória do Oriente Médio), SARS-CoV
(Síndrome Respiratória Aguda Grave) e o atual SARS-CoV-2,
ocasionaram surtos ao longo da história. Desse modo, a COVID-
19 nada mais é do que a infecção respiratória aguda,
potencialmente grave, altamente transmissível ocasionada
justamente pelo SARS-CoV-2.
 O vírus se espalha por meio de gotículas de saliva ou
secreção nasal quando uma pessoa infectada tosse ou
espirra. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o
período de incubação (refere-se ao tempo entre a infecção
do indivíduo pelo vírus até o início dos sintomas), varia de 1
a 14 dias, normalmente ficando em torno de 5 dias.
1.2 O QUE É O NOVO CORONAVÍRUS?
8
 O quadro clínico de uma pessoa que se infectou pode ser
muito variado, desde casos assintomáticos e sintomas leves
até casos críticos, com necessidade de ventilação mecânica
invasiva e não invasiva. 
 Além disso, há registros de acometimento em diversos
órgãos e sistemas: 
 → cardiovascular; 
 → neurológico; 
 → hematológico;
 → musculoesquelético;
 → ocular;
 → gastrointestinal; 
 → dermatológico.
 Os sinais e sintomas iniciais da doença lembram um
quadro gripal comum, mas variam de pessoa para pessoa. A
maior parte dos infectados apresenta a forma leve da
doença, com alguns sintomas como mal-estar, febre, fadiga,
tosse, dispneia leve, anorexia, dor de garganta, dor no corpo,
dor de cabeça ou congestão nasal, sendo que algumas
também podem apresentar diarreia, náusea e vômito. 
 Idosos e imunossuprimidos podem ter uma apresentação
atípica e agravamento rápido, o que pode causar a morte,
principalmente dos idosos e indivíduos com comorbidades
preexistentes. 
1.3 QUADRO CLÍNICO
9
Febre (temperatura ≥37,8ºC),tosse, dispneia (dificuldade
respiratória), mialgia e fadiga são sinais e sintomas
considerados como casos suspeitos. 
 Para um melhor entendimento dos sintomas, pode-se
definir:
10
Geralmente dura até 4 semanas a partir do início dos
sintomas.
COVID-19 AGUDO
COVID-19 PÓS-AGUDO
Apresenta-se com sintomas persistentes e/ou
complicações tardias ou de longo prazo da infecção por
SARS-CoV-2 além de 4 semanas do início dos sintomas. 
COVID-19 SINTOMÁTICO SUBAGUDO OU CONTÍNUO
Inclui sintomas e anormalidades presentes de 4 a 12
semanas além do COVID-19 agudo.
SÍNDROME CRÔNICA OU PÓS COVID-19
Inclui sintomas e anormalidades persistentes ou presentes
além de 12 semanas do início.
Dor no peito
Dipneia
Tosse
Fadiga
Artralgia
Dinapenia
Redução da capacidade
funcional
Piora da qualidade de
vida
 Na figura 1 estão apresentados os danos sistêmicos e os 
 sintomas persistentes, comumente encontrados à longo prazo na 
COVID-19.
SINTOMAS DANOS SISTÊMICOS
Cefaleia
Perda de memória
Ansiedade/ Depressão
Distúrbio do sono
Redução da capacidade
pulmonar
Desordem mentais e
psicológicas
Fibrose pulmonar
Disautomia cardíaca
Cardiomiopatia
Miopatia
Insuficiencia renal
crônica
Tromboembolismo
11
Figura 1- Danos sistêmicos e sintomas persistentes comumente
 encontrados à longo prazo na COVID-19. Adaptado de 
 ASSOBRAFIR, 2021. 
Fonte: ASSOBRAFIR (2021).
2 
 Pessoas que já se recuperaram, mas desenvolveram o
quadro moderado, especialmente, e mais grave da doença,
tendem a apresentar algumas limitações físicas e
funcionais após a recuperação, onde há necessidade de
atendimento fisioterapêutico domiciliar ou ambulatorial
para uma recuperação efetiva, bem como preservação e
manutenção de competências adquiridas.
 É importante ressaltar que, no contexto da pandemia, a
atuação dos fisioterapeutas não se restringe apenas aos
cuidados respiratórios dos pacientes infectados com COVID-
19, graves ou não, mas precisa também proporcionar
intervenções com foco cardiovascular, metabólico e
osteomioarticular, através de técnicas terapêuticas.
 Pode-se dizer que o fisioterapeuta tem um papel
importante, não só na fase aguda da COVID-19 em UTIs
e em pacientes hospitalizados, mas também é
fundamental sua participação juntamente com uma
equipe multidisciplinar para a recuperação das
sequelas que esta doença deixa em termos de função
pulmonar e capacidade funcional.
 Dentro da Fisioterapia existem várias especialidades, que
tratam disfunções de todos os sistemas. A fisioterapia
cardiopulmonar, se concentra no gerenciamento de
condições cardiovasculares e respiratórias agudas e
crônicas, para as quais visa promover a recuperação
funcional e tem mostrado potencial benefício na
reabilitação de pacientes com COVID-19.
12
IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA E DA
REABILITAÇÃO PARA OS PACIENTES
NO PÓS-COVID
 A maioria dos sobreviventes podem apresentar prejuízos
em suas atividades rotineiras e precisam de uma
reabilitação global, podem sofrer de redução da função
pulmonar, polineuropatia crítica e miopatia crítica e
descondicionamento cardiorrespiratório.
 A Reabilitação Cardiopulmonar é uma intervenção que
proporciona treinamento físico, controle de sintomas e
educação para uma mudança de comportamento visando
melhorar a funcionalidade e qualidade de vida de pessoas
com doenças cardiorrespiratórias.
 Com treinamento físico há mais disposição para se
continuar a praticar exercícios fora do ambiente de
reabilitação, há redução dos sintomas e das variações de
humor, além de melhorar a função cardiovascular como um
todo.
 Através da reabilitação com ênfase nos exercícios físicos,
há melhora dos componentes da aptidão física
(força/potência muscular, flexibilidade e equilíbrio),
reduzindo riscos de eventos cardiovasculares, culminando
com a redução da mortalidade em geral.
 Em alguns casos a reabilitação com de treinamento físico
pode estar contraindicada por apresentar risco de
agravamento no caso clínico5, devido a isso destaca-se a
importância de uma avaliação detalhada. 
13
3 
 O programa de exercícios que foi desenvolvido nesta cartilha
é direcionado para promover o ganho de funcionalidade, alívio
dos sintomas e consequentemente uma melhora na qualidade
de vida. 
 Sabe-se que na síndrome Pós COVID-19 as alterações
funcionais envolvem com frequência fadiga e redução de
força muscular global, além de sintomas respiratórios e
quadros álgicos diversos com possibilidade de dessaturação
ao esforço.
 Sendo assim o programa preconiza exercício físico
modulado, supervisionado e monitorizado, abordando treino
neuromotor, exercício aeróbico de leve a moderada
intensidade e estratégias terapêuticas especificas para
queixas e sintomas. Inicialmente esse Programa deve ser
supervisionado e ajustado pelo fisioterapeuta, que depois irá
avaliar se a pessoa tem condições de realizar sozinha em
casa ou com acompanhamento de algum familiar.
 Recomenda-se que a cada sete dias o paciente seja
reavaliado pelo Fisioterapeuta e, caso seja possível, a
intensidade e a duração dos exercícios podem ser
aumentadas gradualmente de modo a manter o esforço em
um nível confortável e seguro até que seja atingido o
objetivo desejado. 
14
PROGRAMA DE EXERCÍCIOS 
TERAPÊUTICOS
Fonte: Calavazzi, et al. (2005)
 Para a realização dos exercícios, recomenda-se a
monitorização de esforço, por meio da escala de BORG,
(índice 3 como referência para utilizar no momento do
exercício) (Quadro 1), e da saturação de oxigênio (se
possível, utilizar um oxímetro de pulso), sendo importante,
pois o indivíduo pode apresentar hipoxemia durante o
exercício. Esta monitorização deve ser acompanhada
antes, durante e logo depois dos exercícios .
3.1 MONITORIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
 DURANTE OS EXERCÍCIOS
15
Quadro 1- Escala de BORG adaptada.
Intensidade de Referência: 3 - Moderada
Utilize a Escala de BORG para dosar a intensidade do exercício, de
acordo com a sua percepção de fadiga e de esforço.
 De acordo com os sintomas, podemos determinar a
frequência e duração dos exercícios, conforme orientações
abaixo, essa orientação deve ser realizada e ajustada
conforme avaliação prévia do fisioterapeuta:
 → Sintomas leves: sugestão para realizar os exercícios de
 três a cinco vezes na semana, com duração de 20 a 30
 minutos.
 → Sintomas moderados/ acentuados de fadiga: sugestão
3.2 RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES
- Comece o exercícios devagar;
-Realize o exercícios 2 x ao dia, durante 30
min por vez;
-Respiração: inspire e expire profundamente
entre cada repetição do exercício;
-Beba água entre os exercícios;
-Apenas aumente a intensidade caso você
se sinta melhor e mais confiante;
-Aguarde pelo menos 1 hora após as
refeições para iniciar os exercícios;
-Não realize os exercícios caso esteja
com febre, dor de cabeça intensa,
palpitações e coração acelerado
16
para realizar os exercícios de duas a três vezes na
semana, com 20 minutos de prática diária, pausa
entre os exercícios de um minuto ou mais a depender
da necessidade.
4 PROTOCOLO DE
EXERCÍCIOS
17
4.1 EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS
Sentado na cadeira, pés apoiados
no chão, relaxe os ombros, coloque
uma das mãos sobre o peito e a
outra sobre a barriga.
Sentindo o movimento de sua
respiração. Puxe o ar bem fundo
pelo nariz, “estufando” a barriga.
Em seguida, solte o ar pela boca,
“encolhendo” a barriga. 
(Repita 10 vezes)
Sentado na cadeira, pés apoiados no chão, puxe o ar pelo nariz
pausadamente até encher totalmente os pulmões enquanto eleva os
dois braços esticados para frente. 
 Em seguida, solte o ar lentamente pela boca, enquanto abaixa os
braços.
(Repita 10 vezes)
 
18
1
2
Fonte: Autores (2022).
Fonte: Autores (2022).
Sentado na cadeira, pés apoiados no
chão, braços ao lado do corpo, puxe
o ar pelo nariz até encher
totalmente os pulmões. 
 Em seguida, faça um "biquinho"
com a boca e solte o ar lentamente.
 (Repita 10 vezes)Sentado, com os pés apoiados no
chão, braços ao lado do corpo,
puxe um pouco de ar pelo nariz
segura 3 segundos, puxe mais uma
vez segura 3 segundos, puxe o ar
mais profundamente segure 3
segundos. 
Em seguida solte o ar lentamente
pela boca. 
 (Repita 10 vezes)
 
19
3
4
Fonte: Autores (2022).
Fonte: Autores (2022).
4.2 AQUECIMENTO E MOBILIDADE
20
Em pé, mantenha o corpo alinhado,
levante os ombros em direção às
orelhas. 
Em seguida, deixe os ombros
descerem ao máximo relaxando. 
(Repita 2 vezes com 10 séries)
1
Em pé, mantenha o corpo
alinhado, faça movimentos
circulares para frente com os
ombros. 
Em seguida, rotacione os ombros
pata trás. 
(Repita 2 vezes com 10 séries)
 
2
Fonte: Autores (2022).
Fonte: Autores (2022).
Em pé, coloque os braços junto ao tronco, incline o
tronco para uma das laterais puxando o ar. Volte a
posição inicial soltando o ar e repita o movimento
para o lado oposto. (Repita 2 vezes com 10 séries)
Em pé, cruze os braços na frente do corpo, puxando o ar
gire o tronco para um dos lados, soltando o ar volte a
posição inicial e repita o movimento para o outro lado.
(Repita 2 vezes com 10 séries)
21
3
4
Fonte: Autores (2022).
Fonte: Autores (2022).
4.3 EXERCÍCIOS DE FORTALECIMENTO
Sentado, levante-se da cadeira ficando completamente de
pé. Depois sente-se novamente devagar. Se sentir
necessidade, apoie-se em uma superfície estável.
(Repita 2 vezes de 10 séries)
22
1
Fonte: Autores (2022).
23
Sentado ou em pé. Segure o peso (garrafa de água 500 ml) com a
mão ao lado do quadril oposto, nesta posição puxe o ar. 
Solte o ar entre os lábios e leve o peso na diagonal. Volte à posição
inicial. Faça o mesmo movimento com o outro lado. 
(Repita 2 vezes de 10 séries)
2
Fonte: Autores (2022).
24
Sentado, com as costas
apoiadas, segure os pesos,
com os ombros elevados,
cotovelos fletidos e mãos
em posição neutra puxe o
ar. Soltando o ar estique
lentamente o antebraço em
direção ao teto. Volte a
posição inicial.
(Repita 2 vezes de 10 séries)
3
4
Sentado, com as costas apoiadas
segure os pesos, com os braços ao
longo do corpo puxe o ar. Soltando
o ar, abra lentamente os braços em
direção ao teto, volte a posição
inicial. 
(Repita 2 vezes com 10 repetições)
Fonte: Autores (2022).
Fonte: Autores (2022).
Em pé, na frente da parede posicione os braços estendidos com as
palmas das mãos apoiadas e realize movimentos de aproximação
da parede, dobrando os braços e retornando para a posição inicial.
(Repita 2 vezes de 10 séries)
Em pé, apoiado em uma cadeira, posicione-se com os pés afastados na
largura do quadril e alinhados. Eleve os calcanhares ficando em meia
ponta dos pés. Em sequência volte lentamente a posição inicial.
(Repita 2 vezes com 10 repetições)
25
6
5
Fonte: Autores (2022).
Fonte: Autores (2022).
Posicione-se de pé, com ou sem apoio das mãos, conforme
dificuldade de equilíbrio. Realize uma caminhada sem sair
do lugar, elevando a perna como em uma marcha. 
Fique marchando durante 2 minutos, descanse durante 40
segundos e retorne a marcha. 
(Repita 2 vezes)
4.4 EXERCÍCIO AERÓBICO
26
1
Fonte: Autores (2022).
4.5 ALONGAMENTOS
Fique em pé, pés afastados na largura do quadril, abra os braços com
a mão em direção ao teto, encaixe os dedos. Puxe o ar. Soltando o ar
faça uma inclinação para a lateral, mantenha-se na posição e volte
lentamente puxando o ar. Repita o movimento para o outro lado. 
(Permaneça por 30 segundos)
Segure seu pé com a outra mão, puxando-o para trás levemente.
Permaneça na postura e então volte à posição inicial. Reveze as
pernas. (Permaneça por 30 segundos).
1
Fique em pé com uma mão apoiada. Flexione um dos joelhos, levando o pé
em direção ao glúteo. Relaxe ligeiramente o joelho da perna de apoio. 
2
27
Fonte: Autores (2022).
Fonte: Autores (2022).
28
3
Sentada, com uma das pernas
dobrada e o pé apoiado no
chão estique a outra perna,
com a ponta do pé voltada para
cima. Puxe o ar. Com a mão
oposta fazer uma leve
inclinação do tronco para
frente alcançar a ponta do pé.
Permaneça na posição. Volte a
posição inicial e repita o
movimento com a outra perna. 
(Permaneça por 30 segundos)
Fonte: Autores (2022).
 Em caso de aparecimento de qualquer um dos sintomas
listados no quadro abaixo, será necessária a interrupção
imediata dos exercícios, caso os sintomas persistirem, deve-
se procurar um serviço médico.
5 INTERRUPÇÃO DOS EXERCÍCIOS
a) Náusea ou sensação de enjoo; 
b) Tontura; 
c) Falta de ar e/ou fadiga intensa; 
d) Queda de 4% da saturação de
oxigênio em relação ao valor de
repouso e valores menores que
88%; 
e) Sudorese excessiva; 
f) Crise de ansiedade; 
g) Palpitações; 
h) Dor ou sensação de aperto
no peito.
29
 Mesmo as pessoas que já se contaminaram ou já estão
vacinadas, é importante se proteger e evitar a transmissão
com cuidados simples como:
 → 
 → Manter-se a pelo menos um metro de distância entre você e
 qualquer pessoa que esteja tossindo ou espirrando;
 
 → 
 
 → 
 
 → Use máscara (cobrindo nariz e boca).
 Quando possível, VACINE-SE! A vacinação evita uma
propagação em massa da COVID-19, além de reduzir
drasticamente as chances de óbito e sequelas graves.
6
30
CONSIDERAÇÕES FINAIS E
ORIENTAÇÕES GERAIS
Lavar as mãos com água e sabão e utilizar álcool gel
sempre que possível;
Evite tocar nos olhos, nariz e boca. As mãos tocam
muitas superfícies e podem ser infectadas por vírus;
Evite aglomerações e lugares fechados com pouca
ventilação;
 REFERÊNCIAS
CARVALHO, T.; et al. Diretriz Brasileira de Reabilitação Cardiovascular – 2020.
Arquivos Brasileiros de Cardiologia [online]. v. 114, n. 5, p. 943-987, 2020.
Disponível em: https://doi.org/10.36660/abc.20200407. Acesso em: 6 set 2021.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (OMS). Coronavírus. 2021. Disponível em: 
 https://www.who.int/health-topics/coronavirus#tab=tab_1. Acesso em: 3 set 2021.
DIRETRIZES DE REABILITAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA SÍNDROME PÓS-
COVID-19. Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 4ª
Região (Crefito 4). Disponível em: https://crefito4.org.br/site/wp-
content/uploads/2021/03/cartilha-diretrizes-de-reabilitacao-fisioterapeutica-na-
sindrome-pos-covid-19-17_03.pdf. Acesso em: 6 set 2021.
DOENÇA DO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19). BMJ Best Practice, 2021.
Disponível em: https://bestpractice.bmj.com/topics/pt-br/3000201. Acesso em: 3
set 2021.
GUIA DE ORIENTAÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE
PÓS COVID-19. Universidade Federal do Pará. 2020. Disponível em:
https://portal.ufpa.br/index.php/ultimas-noticias2/11810-guia-disponibiliza-
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Acesso em: 3 set 2021.
HERMANN, M.; et al. Feasibility and Efficacy of Cardiopulmonary Rehabilitation
After COVID-19. American journal of physical medicine & rehabilitation, v. 99, n.
10, p. 865-869, 2020. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32732746//.
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ISER, B.; PINTO M.; et al. Definição de caso suspeito da COVID-19: uma revisão
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Epidemiologia e Serviços de Saúde [online]. v. 29, n. 3, 2020. Disponível em:
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KARSTEN, M.; MATTE, D. L.; DIAS DE ANDRADE, F. M. A pandemia da COVID-19
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31
LISTA-PAZ, A.; et al. Qué papel desempeña la Fisioterapia en la pandemia
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19 pandemic? Fisioterapia. v. 42, n. 4, p. 167–169, 2020. doi:
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S0211563820300481 . Acesso em: 6 set 2021.
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