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Vásculo-sanguíneas
Ocorrem por vasodilatação, contrição, ou pelo extravasamento de hemácias.
· Eritema: mancha vermelha por vasodilatação, que desaparece com dígito ou vitropressão (figura 1).
 Púrpura: mancha vermelha causada por extravasamento de hemácias, que não desaparece com dígito e vitropressão. Muda de coloração de acordo com o tempo por alteração da hemoglobina, variando do arroxeado ao verde-amarelado.
· É chamada petéquia quando possui até 1cm (figura 2) e de equimose quando possui mais de 1cm (figura 3).
Figura 2 - Petéquias
 
Figura 3 - Equimose
Também chamadas de discromias, resultam da diminuição ou do aumento de melanina ou depósitos de outros pigmentos e substâncias na derme (figura 4).
· Leucodermia: mancha branca por diminuição ou ausência de melanina.
· Hipocromia: redução da pigmentação pela melanina.
· Acromia: ausência completa de pigmentação.
· Hipercromia: cor variável por aumento de melanina ou outros pigmentos como sais biliares e carotenoides.
Figura 4 - Manchas pigmentares
2. Elevações edematosas
Tratam-se de elevações circunscritas causadas por edema na derme ou hipoderme.
Urtica
Elevação efêmera, irregular, de tamanho e cor variáveis do branco-róseo ao vermelho, pruriginosa, resultante de extravasamento de plasma, formando um edema dérmico (figura 5).
Angioedema
O angioedema ou edema de Quincke labial (figura 6) representa uma área de edema circunscrito, que pode ocorrer no subcutâneo, causando tumefação. É de localização nos lábios (macro-queilia), mais comum no superior. Geralmente tem aparecimento súbito, não é depressível à palpação, indolor, sendo de causa alérgica. Pode vir acompanhado de urticária e macroglossia.
3. Formações sólidas
As formações sólidas são resultado de processo inflamatório ou neoplásico, atingindo isolada ou conjuntamente epiderme, derme e hipoderme. As principais classes estão na tabela 3.
 Pápula
Lesão sólida, circunscrita, elevada e menor que 1cm. Podem ser isoladas ou agrupadas. Inúmeras dermatoses poder causar esse tipo de lesão, como: leishmaniose, picada de inseto, blastomicose, verruga, acne, erupções medicamentosas, hanseníase, entre outros.
Placa
Lesão elevada, de superfície geralmente plana, maior que 1cm, podendo apresentar superfície descamativa, crostosa ou queratinizada. Pode ser formada pela confluência de pápulas.
Nódulo
Lesão sólida, circunscrita, saliente ou não, de 1 a 3cm de tamanho, localizada na hipoderme.
Nodosidade ou tumor
Lesão sólida, circunscrita e maior que 3cm. O termo tumor é usado preferencialmente nas neoplasias.
Goma
Nódulo ou nodosidade que se liquefaz na porção central, podendo ulcerar e eliminar material necrótico.
Vegetação
Lesão sólida e pedunculada, com aspecto de couve-flor e superfície friável, consistência mole, agrupada em menores ou maiores quantidades. Pode ocorrer na tuberculose, leishmaniose, sífilis, condiloma acuminado, granuloma venéreo, neoplasias, entre outros.
Verrucosidade
Lesão sólida, elevada, de superfície dura e inelástica, formada por hiperqueratose. Ocorrem por exemplo nas verrugas vulgares e na cromomicose.
Tubérculo
Tipo de elevação sólida observada na sífilis, tuberculose, hanseníase, esporotricose, sarcoidose e em tumores. São lesões circunscritas, maiores que 1cm, na derme, podendo ser moles ou rígidas. A coloração da pele pode ser normal, eritematosa, acastanhada ou amarelada, quase sempre evoluindo com a cicatrização.
Figura 14 - Tubérculos na hanseníase
Coleções líquidas
São lesões de conteúdo líquido, podendo conter em seu interior serosidade, sangue ou pus.
Vesícula
É a elevação circunscrita menor que 1cm, com conteúdo claro (seroso) que pode se tornar turvo (purulento) ou avermelhado (hemorrágico). Faz-se semelhante à pápula, mas a vesícula é uma coleção líquida, enquanto a pápula é sólida. É frequentemente presente nos casos de varicela, herpes-zóster, queimaduras, pênfigo foliáceo, entre outros.
Bolha ou flictena
Difere-se da vesícula apenas pelo tamanho, que é maior que 1cm. Está presente nas queimaduras, algumas piodermites e em alergias medicamentosas. 
 
Pústula
É a elevação de até 1cm, com conteúdo purulento. Pode ser encontrada na varicela-zóster, piodermites e acne pustulosa.
Abscesso
Esta lesão possui tamanho variável e é formada por coleção purulenta da pele ou tecidos subjacentes. Sinais flogísticos podem estar presentes: edema, dor, rubor, calor. Neste caso, são chamados abscessos quentes. Quando ausentes os sinais de inflamação, são abscessos frios. Estão presentes em casos de furunculose, hidradenite, blastomicose, abscesso tuberculoso, entre outros.
Hematoma
Trata-se de lesão formada por derrame de sangue na pele ou tecidos subjacentes, diferindo-se da equimose por haver alteração de espessura. O hematoma pode infectar e surgirem de sinais flogísticos, fazendo com que o conteúdo hemorrágico pode torne-se purulento.
Alterações de espessura
Queratose
É o espessamento da pele por aumento da camada córnea, tornando-se áspera, dura, inelástica e com a superfície amarelada. Pode ser mais facilmente encontrada nos calos das mãos (Queratose palmar) e dos pés (Queratose plantar). Além disso, pode ser vista na ictiose.
Liquenificação
Lesão caracterizada pelo espessamento da pele com acentuação dos sulcos e da cor própria, apresentando aspecto quadriculado em rede. Comumente a pele torna-se castanho-escura e pode ser vista em eczemas liquenificados ou em áreas de repetidas coçaduras.
Edema
Trata-se do aumento de espessura, depressível, com a cor da própria pele ou róseo-avermelhada. Acontece pelo extravasamento de plasma no espaço intersticial.
Esclerose
É a alteração da espessura com aumento da consistência da pele, tornando-a lardácea ou coriácea. A pele pode estar espessada ou adelgaçada, havendo hiper ou hipocromia associadas. Resulta de fibrose do colágeno. Seu exemplo mais característico é a esclerodermia.
Atrofia
Lesão por diminuição da espessura da pele. Ocorre redução de número e volume dos constituintes teciduais, fazendo-a adquirir aspecto fino, liso, translúcido e pregueado. É comum na senilidade, situação em que é fisiológica. No entanto, pode acontecer em estrias atróficas e radiodermites. Chama-se estria a atrofia linear da pele, comum em mulheres grávidas, obesos e na ascite: situações de distensão excessiva da pele no local.
6. Perdas e reparações teciduais
Lesões oriundas da eliminação ou destruição patológicas e de reparações em tecidos subcutâneos.
Escama
É a massa furfurácea (aspecto de farelo), micácea ou foliácea (em tiras) que se desprende da superfície cutânea por alteração de queratinização. Os exemplos mais comuns são: caspa, ptiríase versicolor, psoríase e queimaduras na pele por raios solares.
Exulceração ou erosão
Lesão caracterizada pela perda superficial somente de epiderme. Chama-se escoriação quando são lesões traumáticas e lineares. Após sua regeneração não deixam cicatrizes.
Ulceração
perda circunscrita de epiderme e derme, podendo atingir hipoderme e tecidos subjacentes.
Fissura ou rágade
É a perda linear da epiderme e da derme, no contorno de orifícios naturais ou em áreas de pregas e dobras.
Figura 28 - Fissura
Crosta
Lesão formada pela concreção de cor amarela, esverdeada ou vermelha escura, que se forma em área de perda tecidual. Resulta do dessecamento da serosidade, pus ou sangue misturado a restos epiteliais. Pode ser vista na fase final da cicatrização, no impetigo, no pênfigo foliáceo e nos eczemas.
Figura 29 - Crosta
Cicatriz
É a lesão de aspecto variável que pode ser saliente ou deprimida, móvel ou aderente. Não possui poros ou anexos cutâneos. Resulta da reparação de processo destrutivo da pele, associado à atrofia, fibrose e discromia.
Figura 30 - Cicatriz
	 
–
Lesão cutânea localizada em 
estágio inicial, com carasterística de placa infil-
trativa (observar nesta fase ausência de ulcera-
ção).
Figura 25 
–
 LTA – Lesão cutânea localizada, ul-
cerada franca com bordas elevadas infiltradas 
com hiperemia ao seu redor – Estágio inicial da 
ulceração.
Figura 26 
–
 LTA– Lesão ulcerada franca, única, 
pequena, com bordas elevadas, infiltradas com 
hiperemia ao seu redor e fundo granuloso.
Figura 27 
–
 LTA – Lesão ulcerada franca, única, 
arredondada, com bordas elevadas, infiltradas e 
fundo granuloso.
Figura 28 
–
 LTA – Lesão em placa infiltrativa 
com bordas crostosa com áreas satélites de as-
pecto nódulo infiltrativo.
Figura 29 
–
 LTA – Lesão em placa infiltrativa, com 
descamação central e hipercromia ao redor.
Figura 30 
–
 LTA – Lesão cutânea múltipla, ulce-
radas, pequenas, com bordas elevadas, infiltra-
das e fundo granuloso.
Figura 31
–
 LTA – Lesão cutânea múltipla, ulce-
radas, com bordas elevadas, infiltradas e fundo 
granuloso com crosta a nível central.
Figura 32 – LTA – Lesão com aspecto
 Figura 33 – LTA – Lesão cutânea com aspecto framboesóide, localizada na pele do na- ectimóide, localizada no punho. Notar hipereriz, sem comprometimento da mucosa mia e infiltração nas bordas. nasal.
Figura 36 A – LTA – Forma cutânea dissemina-
 Figura 36 B – LTA – Forma cutânea disseminada: Lesões cutâneas com aspecto verrucóide, da – Lesão na face posterior do tronco, de asbordas infiltradas, com pequenas lesões nódu- pecto nódulo verrucóide, com infiltração local e lo-crostosas satélites e em outras áreas da face. descamação.
Figura 46 – Granuloma de piscina causado por 	Figura 47 – Carbunculose – Lesão tuberosa. micobactérias atípicas.
Figura 48 
–
 Lesões ectmatóides causadas por 
bactérias (estafilococos, estreptococos).
Figura 49 – Úlcera traumática. Notar os bordos rentes à pele nomal.
Figuras 79 e 80 – LTA- Lesões ulcerosas no braço direito e cicatrizes atróficas seis meses após o tratamento.
 ONDAS NO ELETROCARDIOGRAMA, DESPOLARIZAÇÃO 
A anatomia do traçado eletrocardiográfico e sua correlação semiotécnica clínica.
 p = onda p (despolarização e contração atriais); 
 1 = Intervalo pR (trânsito do impulso elétrico do nó sinusal ao nó atrioventricular); 
 qRs = complexo QRS (despolarização e contração ventricular); 2 = Intervalo QT (ciclo elétrico ventricular completo de despolarização-repolarização); 
3 = Segmento ST (período refratário absoluto ventricular – ventrículos despolarizados e contraídos); 
T = Onda T (período refratário relativo da repolarização ventricular – ventrículos em processo de relaxamento);
 B1 = Primeira bulha cardíaca (bulha sistólica – fechamento das valvas atrioventriculares e abertura das valvas aórtica e pulmonar.). Melhor audível nos focos mitral e tricúspide;
 B2 = Segunda bulha cardíaca (bulha diastólica – fechamento das valvas aórtica e pulmonar e abertura das valvas atrioventriculares). Melhor audível nos focos aórtico e pulmonar;
 B4 = Quarta bulha cardíaca (pode ser audível em pessoas normais ou em algumas patologias). É uma bulha pré-sistólica de som mais grave e tonalidade mais baixa, melhor audível no foco mitral. Um dos seus componentes é a sístole atrial;
 B3 = Terceira bulha cardíaca. Audível somente em situações patológicas. É um som mesodiastólico. Um dos seus componentes é a turbulência diastólica ao fluxo atrioventricular durante a fase de enchimeto ventricular rápido. 
 Ponto J = junção entre o final do complexo QRS e o início do segmento ST
Elementos da Anamnese 
Identificação (ID) : Nome/ Idade/ Cor/ Estado civil/ Naturalidade/Nacionalidade Procedência/Endereço (atual e anteriores)/ Profissão (atual e anteriores) e escolaridade/ Religião (atual e anteriores)
Queixa Principal ( QP) : descrever o que o paciente tem, do mesmo modo que ele falou, sem usar abreviações ou correções 
*pode perguntar o que levou ele a procurar um medico ? 
Historia da Doença Atual ( HDA) : Deve constar o modo como os problemas do paciente começaram, como se desenvolveram, os sintomas que apareceram e os tratamentos feitos
Início do sintoma (sintomaguia) 
Fatores que desencadeantes, que agravam, melhoram e comemorativos
 Duração 
Intensidade 
Periodicidade
 Semelhanças e/ou diferenças com episódio(s) pregresso(s) 
Sintomas associados
 Repercussão em outros sistemas, nas condições psicológicas do paciente e na sua vida como um todo 
Tratamentos já realizados e seus resultados
História Familiar/Familial ( HFam ):
•Pesquisa objetiva de duas gerações de ascendentes, descendentes e colaterais:
–Avós, pais, irmãos, conjuge(s), filhos, netos, tios primos e sobrinhos. 
•Buscar não apenas doenças, mas quais quer dados que possam ajudar no diagnóstico do seu paciente.
 História Social e Epidemiológica (HSE) :
•Uso de drogas lícitas e ilícitas(etilismo, tabagismo, anfetaminas, cannabis, crack, cocaína, rebite, lança-perfume, 
…)–Tempo de uso / Quantidade / Impacto social (p.ex.: CAGE no etilismo)
•Habito sexual [sexo seguro, numero de parceiro(s)/a(s)] 
Padrões alimentares: Preferências, preconceitos alimentares, limitações financeiras, crenças ///// •Atividade física 
 NIVEIS DE CONSCIENCIA 
AVALIAÇÃO COGNITIVO COMPORTAMENTAL 
 consciência- É o estado de lucidez em que a pessoa se encontra, pode apresentar alterações que variam da consciência plena ao coma. Inclui o reconhecimento da realidade externa ou de si mesmo em determinado momento e a capacidade de responder a estímulos voluntaria e conscientemente. A avaliação do nível de consciência ocorre pelo contato com o paciente no decorrer da interação.
AVALIE SE O CLIENTE APRESENTA-SE:
 - Vigil: estado alerta e responsivo;
 - com Sonolência: pastosa, pouca movimentação;
 - com turbação da consciência: compreensão dificultada; 
- Dissociação da consciência: o cliente apresenta perda da compreensão de si; o indivíduo "desliga-se" da realidade para parar de sofrer;
 - em Transe/Catalepsia: espécie de sonho acordado com a presença de atividade motora automática, ou seja, perda de movimentos voluntários; acompanhado de suspensão parcial dos movimentos voluntários; - 
com Torpor: Está dormindo, exceto quando estimulado. 
- em Coma: apresentando profundo comprometimento da atividade voluntária consciente e ausência de qualquer indício de consciência.
- Orientação autopsíquica: Pergunte a respeito de seus dados pessoais e investigue se reconhece familiares e as pessoas com as quais esta em contato.
 - Orientação alopsíquica: orientação quanto ao Tempo e Espaço.
Memória imediata: que cobre os últimos 5 minutos.
 - Memória recente: engloba os últimos dias e horas.
 - Memória remota: desde os primeiros anos de vida.
- Raciocínio lógico: É a capacidade do individuo elaborar uma frase ou sentença para deduzir (partindo de dados prévios/premissas que possui é capaz de chegar a uma conclusão).
 - Capacidade de fazer contas: fazer cálculos matemáticos corretamente; 
- Dificuldades em estudar: o cliente verbaliza ou apresenta dificuldades para compreender ensinamentos; 
- Capacidade de abstração: capacidade de formular conceitos e ideias, compará-los, relacioná-los. Observe se o paciente recorre a analogias e metáforas. (pode ser avaliada a compreensão de provérbios); 
- Capacidade de generalização: perguntar sobre grupos de coisas, animais.
 - Juízo crítico:. Inclui a aptidão para autoavaliação adequada e uma visão realista de si mesmo. 
	 FALA
DISFONIA: - respiração incorreta, incoordenação dos músculos respiratórios e falta de higiene vocal( fácil tratamento)
DISLALIA: substituição e trocas de letras( alteração ou má formação do orgao fonador, disturbio do snc)
DISLEXIA: ( leitura, escrita e soletração) 
AFASIA: incapacidade de compreender a fala falada, escrita
 
 FREQUENCIA CARDIACA
A FC pode ser aferida sobre artéria periférica geralmente pulso radial, ou auscultada com estetoscópio acima do ápice cardíaco, também chamado de pulso apical ou a pulsação no ápice do coração. 
Esta pulsação é percebida como uma onda de sangue sendo bombeado na circulação arterial, pela contração do ventrículo esquerdo. 
Características das pulsações como frequência, qualidade, ritmo, e volume dão informações sobre a eficácia do coração comouma bomba e a adequação do fluxo sanguíneo periférico
Locais de Verificação do pulso :
• Artérias: Temporal( do lado dos olhos) , Carotídeo, Apical, Braquial, Radial, Ulnar, femoral, poplítea, tibial posterior, dorsal do pé. 
 FREQUENCIA RESPIRATORIA 
KUSMAUL: lenta e profunda, causada por intoxicação.
BIOT: movimentos quase igual, com período de apneia 
APNEIA: sem frequência 
BRADIPNEIA: respiração lenta sem aumento da anpligtude.
CHEYNE- STOKES:aumentos progressivos e apneia e aumento novamente
TAQUIPNEIA: rápida e superficial
linhas toraxicas
 Avaliação Pulmonar
Inspeção:
-Estática: 
Condições da pele
 Coloração
 Turgor 
Perda de tecido subcutâneo
 •Circulação colateral 
•Abaulamentos
 •Retrações
 •Formato do tórax deformidades, assimetria
-Dinâmica:
 Padrão respiratório FR:
Normal = 12 a 20 rpm
Alterações:
Taquipneia –rápida e superficial –cerca de 25 rpm
Bradipneia–lenta e superficial 
Apneia-ausência 
Hiperpneia–profunda, frequência normal ou aumentada
Kussmaul –rápida e profunda, sem pausas
 Cheyne-Stokes–Dispneia periódica (respir. profunda e apneia) 
Biot–atáxica, resp. rápidas e profundas com pausas
Alterações 
Ortopneia–dispneia que começa ou aumenta quando o paciente se deita 
Dispneia paroxística noturna –dispneia de início súbito após pegar no sono, que melhora
quando se senta.
Ritmo
Amplitude
 Simetria
 Esforço
 •Retração dos espaços intercostais
 •Emprego musculatura acessória
TIPOS DE TORAX 
TONEL/BARILCARENADOCIFOESCOLIOSEESCAVADO/funilNORMAL
Medida da Pressão Arterial (PA) 
 TÉCNICA: -repouso mínimo de 3 minutos
-local tranquilo
-sentado, deitado ou em pé – confortavelmente
-artéria braquial nivelada na altura do coração (4º espaço intercostal)
-palma da mão voltada para cima
-aparelho calibrado
-posicionar manguito 2 cm acima da fossa cubital
-localizar pulso radial
-inflar manguito até desaparecer o pulso
-colocar o estetoscópio na região da artéria braquial
-insuflar manguito até 30 mmHg acima da medida anterior
-primeiro som PA sistólica – FASE I
-último som PA diastólica – FASE IV-V
 
 PULSOS:
 -radial 
-carotido- subclávia-
 
k - axilar
 -braquial
-AORTICO ABDOMINAL - FEMORAL
	POPLITEO
PEDIOSO
TIBIAL POSTERIOR 
Temperatura Corporal
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR (TAX)
Conceitos:
Regulação da temperatura corporal
Temperatura- Homeotermia:  Equilíbrio entre produção e perda calórica;
Principal fonte calor: combustão de alimentos.
• Calor do interior atinge a superfície corporal através vasos sangüíineos (plexo vascular subcutâneo).
• Centro termorregulador – neurônios termossensíveis da área pré-óptica do HIPOTÁLAMO.
• Locais de verificação e valores normais:
   - Temperatura axilar: 35,5 a 37°C
   - Temperatura bucal: 36 a 37,4°C
   - Temperatura retal: 36 a 37,5°C
Febre: Temperatura corporal acima da normalidade.
Padrões de febre:
Febre persistente ou contínua: Elevada de forma persistente com variação mínima. Exemplo: febre tifóide.
Febre remitente: flutuações diárias maiores que 2ºC e a temperatura não retorna aos níveis normais. Exemplo: tuberculose, viroses, infecções bacterianas, processos não-infecciosos.
Febre intermitente:   Volta ao normal a cada dia, mas depois aumenta novamente. Quando essa variação é muito grande a febre é denominada : séptica.
Febre recorrente ou recidivante:  Febre são separados por longos intervalos de temperatura normal. Exemplo; malária, linfomas, infecções piogênicas, febre de arranhadura do gato.
Prática
MATERIAL – termômetro clínico de mercúrio: de vidro graduado em quintos ou décimos, marcando de 35 a 42ºC. Em geral a marca dos 37ºC é de cor diferente; termômetro digital.
TÉCNICA
1. Lavar as mãos;
2. Descer a coluna de mercúrio abaixo de 35ºC ou zerar o mostrator do termômetro digital.
3. Colocar na axila com o braço colado ao corpo. Dobrar o cotovelo e dobrar o braço oposto por cima.
4. Aguardar de 3 min ou até ouvir o apito final do termômetro digital.
5. Retirar o termômetro, verificar a TAX e anotar.
6. Lavar as mãos ao término.
7. - Realize a assepsia do termômetro utilizando algodão embebido em álcool a 70%
Como escrever no exame normal: Temperatura axilar ou TAX.....º C
 - Temperatura Oral: termômetro sob a língua do paciente 
- Recomendação: termômetro de uso individual 
 - Não utilize Temperatura Oral em pacientes com comprometimento da cognição, ou que estejam com lesões na boca ou com problemas nas vias respiratórias, em crianças e após a ingestão de alimentos gelados e quentes, ou em pacientes taquipneicos 
 -Temeperatura retal: luvas de procedimento, lubrificante lidocaína
 -Promova a privacidade do paciente colocando biombo e/ou fechando a porta do quarto 
 - Coloque o paciente em decúbito lateral esquerdo com a perna direita flexionada (posição de Sims) - introduza-o no ânus, acompanhando a curvatura do reto, aproximadamente 1,5 cm em lactentes e 4 cm em adultos 
- Esta técnica é mais utilizada em pediatria e maternidade - É contraindicado nos casos de inflamação, obstrução e cirurgiado reto
 Valores normais e alterações :
Hipotermia: temperatura abaixo de 35°C 
Afebril: 36,1 a 37,2°C
 Estado febril/subfebril: 37,3 a 37,7°C 
Febre/hipertermia: 37,8 a 38,9°C 
Pirexia: 39 a 40°C 
Hiperpirexia: acima de 40°C.
 Temperatura oral: Valores normais para o adulto variam de 36 a 38°C. 
Temperatura retal: Valores normais para o adulto variam de 36,5 a 38,5°C.
TEMPERATURA NORMAL 
36,7ºC A 37,2ºC 
.VARIAÇÕES NORMAIS: 0,3 A 0,6º DA MÉDIA . 
TEMPERATURAS MAIS ALTAS: 
CRIANÇAS FINAL DO DIA
PERDA DE CALOR :
Radiação: Perda de calor para o ambiente mais frio do que seu corpo, por meio de ondas eletromagnéticas (60% de sua eliminação térmica total)
 Condução: perda calórica mínima (3%), transferência da energia térmica pelo contato direto com as superfícies 
Convecção: ocorre remoção do calor do corpo por correntes de ar (aprox.12% da perda total ) 
Evaporação: perda de água por evaporação da superfície corporal
TEMPERATURA CORPORAL OU PERIFERICA: pele( Axila Reto Oral Timpâmica (infravermelho)
TEMPERATURA CENTRAL: hipotálamo( Nasofaringe Esôfago Artéria temporal Artéria pulmonar Bexiga Membrana timpânica (Thermistor)
TERMOMETROS:
analogico-mercurio- mais usado, o que colocamos em baixo da axila
-timpanico- usado mais em crianças ( infravermelho e o thermistor) 
- digital- crianças – aurículas/bocal
- temporal – usado na testa 
 
Desenvolvimento do coração embrionário
O desenvolvimento dos vasos sanguíneos primitivos e das primeiras células do sangue começa aos 18-19 dias na mesoderme extraembrionária do saco vitelino e do alantoide. A primeira mudança observada consiste na formação de acúmulos de células mesenquimais(angioblastos), chamados ilhotas sanguíneas.
 •Os vasos sanguíneos primitivos, no princípio, estão isolados entre si e logo se fundem para formar redes vasculares. Enquanto isso, o mesênquima circundante se diferencia em células dos tecidos muscular e conjuntivo, que formarão as diferentes túnicas da parede vascular. De uma forma semelhante, são formados os tubos cardíacos primitivos na área cardiogênica.
 
Formam-se dois cordões cardíacos, maciços e paralelos, que posteriormente formam cavidades e se transformam nos tubos cardíacos primitivos direito e esquerdo Ao ser produzido o dobramento lateral do embrião, ambos os tubos cardíacos se aproximam entre si e suas paredes se fundem para formar o tubo cardíaco único ou coração primitivo
Também ocorre o dobramento cefálico e o tubo cardíaco gira até ficar em posição ventral com relação ao intestino anterior e caudal com relação à membrana faríngea
Em uma etapa mais avançada, o coração primitivo, de forma tubular, sofre duas constrições primárias e fica divididoem três cavidades.
 Estas são, em sentido craniocaudal, o bulbo cardíaco, o ventrículo e o átrio. Imediatamente se desenvolve o tronco arterioso, em conexão com o bulbo cardíaco, e o seio venoso, como uma quarta cavidade em seguida ao átrio.
O tronco arterioso se comunica cranialmente com os arcos aórticos. O seio venoso apresenta duas expansões laterais chamadas cornos direito e esquerdo que, por sua região caudal, recebem as veias umbilicais que provêm da placenta, as veias vitelinas que vêm do saco vitelino e as veias cardinais comuns que recolhem o sangue de todo o corpo do embrião
O bulbo cardíaco e o ventrículo crescem mais rápido que o resto do coração primitivo, o que faz com que este se dobre e adote a forma de “U” (alça bulboventricular) e, mais tarde, de “S”. Ao se dobrar, o átrio e o seio venoso ficam localizados dorsalmente ao tronco arte- rioso, ao bulbo cardíaco e ao ventrículo
Coração tubular: alongamento, dilatações e constrições alternadas:
-Bulbo Cardíaco: tronco arterial, cone arterial e cone cordial - Ventrículo Primitivo -Átrio Primitivo -Seio Venoso: recebe as veias umbilical, vitelínicas e cardinais comuns( TUBULAR , ALÇA )
Desenvolvimento dos átrios
 4 SEMANA: São os coxins endocárdicos, que o septam para formar os dutos atrioventriculares direito e esquerdo.
Simultaneamente, a partir da parede dorsocranial do átrio primitivo se desenvolve uma estrutura laminar em forma de meia lua, o septum primum. Este septo cresce em direção aos coxins endocárdicos fundidos e deixa uma abertura chamada foramen primum (foramen; buraco) que vai se reduzindo paulatinamente.
Antes de sua completa oclusão, na parte superior do septo aparecem vários orifícios que logo confluem para se transformarem no foramen secundum. Isto permite que a comunicação entre os dois átrios continue, já que o crescimento do septum primum terminará obliterando completamente o foramen primum.
 5 SEMANA: o septum secundum, que cresce em direção aos coxins endocárdicos, passando pelo lado direito do septum primum.
Este segundo septo cobre o foramen secundum sem fechá-lo e sua borda livre deixa uma abertura chamada forame oval ou forame de Botal.
Esta válvula permite que o sangue circule do átrio direito para o átrio esquerdo, em vez de passar para o sistema pulmonar que está pouco desenvolvido durante todo o período fetal
Circulação fetal e neonatal
A circulação fetal fica estabelecida pelo sangue que chega da veia umbilical proveniente dos 
capilares vilosos placentários. Esse sangue, carregado de O2 (80% de saturação), irriga o parênquima hepático. A veia porta, que recebe o sangue pouco oxigenado proveniente do intestino, desemboca no duto venoso. Essa mistura de sangue oxigenado proveniente da placenta e de sangue pouco oxigenado que chega do intestino e das regiões caudais do feto faz com que o sangue da veia cava inferior contenha uma
concentração menor de O2 (70% de saturação). Ao desembocar no átrio direito, o sangue fetal oxigenado que leva a veia cava inferior passa na sua maior parte para o átrio esquerdo através do forame oval (orifício de Botal), e o restante, misturado com o sangue pouco oxigenado que vem da veia cava inferior, passa para o ventrículo direito. O sangue se distribui pelas artérias da cabeça, do pescoço e das extremidades superiores, que são as regiões do feto melhor oxigenadas 
Do átrio direito, uma parte do sangue passa para o tronco pulmonar. Entretanto, a quantidade se sangue que passa para as artérias pulmonares é muito pequena, isso porque o pulmão não ventilado do feto oferece uma resistência vascular elevada. Portanto, a maior parte do sangue atravessa o duto arterioso, vaso arterial temporal que desemboca no bastão aórtico. Assim, o sangue com uma saturação de O2 relativamente baixa, devido à mistura que ocorre na desembocadura do duto arterioso, corre pela aorta descendente e irriga as vísceras torácicas e abdominais e as extremidades inferiores, para voltar à placenta pelas artérias umbilicais direita e esquerda, que nascem nas artérias ilíacas, ramificações terminais da aorta.
 SISTEMA RESPIRATORIO
Objetivos : 
 -Descrever a fisiologia,histologia e anatomia do S.R
 - Mecanismos de defesa das vias aéreas
- causas que levam a doenças respiratórias 
 A primeira evidência de crescimento do sistema respiratório é encontrada ao longo da parte do tubo endodérmico que se transformará em esôfago ( SEPTO TRAQUEOESOFAGICO + DIVERTICULO RESPIRATORIO) e que une o soalho da região da faringe no pescoço . Nesta área, aparece um sulco laringotraqueal no endoderma, que cresce caudalmente (projeta-se para baixo), na forma de um tubo laringotraqueal. Esse tubo dilata-se como uma bolsa na superfície anterior do futuro esôfago, na forma de um divertículo respiratório ou broto pulmonar . Em algum momento, essa proeminência do tubo endodérmico precisa separar-se de sua origem, caso contrário você teria uma conexão aberta entre a via do alimento e a via do ar. Essa separação é atingida por um septo de tecido migrante, chamado, logicamente, de septo traqueoesofágico. Se esse septo não realizar sua tarefa, ocorre a anomalia de desenvolvimento mais comum da parte inferior do sistema respiratório – fístula traqueoesofágica. Assim como o tubo intestinal repousa contra uma camada de mesoderma (o mesoderma visceral ou membrana peritoneal na região abdominal), a parte do tubo intestinal que brota para formar os pulmões também o faz. Todas as vezes, o broto pulmonar expande-se contra essa mesma camada de mesoderma visceral, que na região do tórax é denominada membrana pleural em vez de membrana peritoneal . Tenha em mente a imagem de um órgão (o pulmão) crescendo contra uma bolsa fechada de tecido (a pleura). A pleura mantém é um tipo de “embalagem retrátil” contra a superfície pulmonar conforme o pulmão se expande . Essa “bolsa pleural” reduz muitíssimo o atrito entre a parede do tórax e o delga- do e delicado revestimento dos sacos aéreos (alvéolos) infláveis.
Quando dois sistemas de órgãos importantes (pulmões e coração) começam a se formar na cavidade torácica, induzem uma camada de células mesodérmicas somáticas (placa lateral) a migrarem para dentro, de cada lado, na direção da linha mediana. As células formam as pregas pleuropericárdicas de tecido. O importante é lembrar que elas se unem entre si para “separar com uma cortina” o coração em desenvolvimento dos pulmões em desenvolvimento. As referidas pregas continuam no corpo como uma barreira física entre o coração e os pulmões; no adulto, essa barreira denomina-se pericárdio fibroso.
 O crescimento do pulmão é simples e lógico. A “bolha” original de um divertículo precisa expandir muito sua área de superfície. O único espaço no qual ela pode crescer é na direção da parede do tórax (desde seu ponto de início ao longo da parte anterior do esôfago). Isso é possível tanto no lado direito quanto no esquerdo da linha mediana, porque cada lado tem uma metade da cavidade torácica. Assim, bem no início de sua diferenciação, a parte central do broto (que se transforma na traquéia) bifurca em metade direita e metade esquerda. Porém, se o pulmão simplesmente se expandisse como um balão na cavidade torácica, sua área de superfície poderia ser, no máximo, tão grande quanto a área de superfície da parede torácica, e isso não seria suficiente. Em vez disso, o broto pulmonar replica-se em um padrão muito semelhante ao de uma árvore invertida. A parte original do broto na linha mediana condensa-se para formar a traquéia, que se bifurca inferiormente em tubos de ar que suprem separadamente os lados direito e esquerdo da cavidade torácica. Esses tubos de ar são deno- minados agora brônquios principais (primários) – um brônquio principal direito e um brôn- quio principal esquerdo . O brônquio direito e o brônquio esquerdo não sãoiguais em forma ou tamanho. O brônquio principal esquerdo precisa acomodar-se à configuração final do coração nas partes central e esquerda da cavidade torácica, de modo que se apresenta em ângulo diferente. O brônquio principal direito divide-se em três brônquios lobares (se- cundários), ao passo que o brônquio principal esquerdo, com um menor espaço onde crescer, divide-se em apenas dois.
Esse padrão de divisão continua “quase infinitamente”. Os brônquios principais dividem- se em brônquios lobares, que se dividem em brônquios segmentares (terciários), e assim por diante. Em cada nova divisão, o calibre do brônquio estreita-se, e sua elasticidade aumenta. Por fim, a rede é o mais ramificada possível no espaço existente, e os pequenos “ramos” terminam
 O sistema respiratório garante as trocas gasosas, a captação de oxigênio (O2 ) e a eliminação de gás carbono (CO2 ), enquanto o sistema cardiovascular tem um papel importante no transporte dos gases do sangue para os pulmões e as células. O desenvolvimento do sistema respiratório tem início como um sulco longitudinal mediano na parede ventral da faringe, na terceira ou quarta semanas de vida embrionária, denominado de broto laringotraqueal; que do seu alongamento proximal dá origem à laringe e traquéia, e da extremidade distal tem origem duas projeções laterais, os brotos pulmonares direito e esquerdo, que irão se desenvolver em brônquios e pulmões. Os brônquios continuam a se ramificar, dando origem aos bronquíolos, e suas porções terminais formam brotamentos fechados que se dilatam para constituir-se nos alvéolos pulmonares. A respiração é a troca de gases entre a atmosfera, o sangue e as células. Na respiração, três processos estão envolvidos: Ventilação pulmonar é a entrada e saída de ar entre a atmosfera e os pulmões. Respiração pulmonar é a troca de gases entre os pulmões e o sangue, ou seja, o sangue recebe oxigênio e libera gás carbônico. Respiração tecidual é a troca de gases entre o sangue e as células, ou seja, o sangue fornece O2 e recebe CO2
 O sistema respiratório consiste de órgãos que transportam o ar atmosférico para dentro e para fora dos pulmões, e esses compreendem: o nariz, cavidade nasal, faringe, laringe, traquéia, brônquios, bronquíolos e alvéolos no interior do pulmão. Esse sistema pode ser dividido do ponto de vista estrutural ou funcional. Estruturalmente, o sistema respiratório consiste de duas porções: uma superior (o nariz, cavidade nasal e faringe) e outra inferior (laringe, traquéia, brônquios, bronquíolos e alvéolos). Do ponto de vista funcional, o sistema respiratório é dividido em duas porções: uma condutora e uma respiratória. A porção condutora consiste de uma série de cavidades e tubos em continuidade, que conduzem o ar para os pulmões (nariz, cavidade nasal, faringe, laringe, traquéia, brônquios). Enquanto a porção respiratória consiste nas porções em que ocorre a troca de gases entre o ar e o sangue (bronquíolos respiratórios, dúctulos alveolares, sáculos alveolares e alvéolos pulmonares).
 O nariz:
 é a parte do sistema respiratório situado acima do palato duro e tem como função: olfação; respiração; filtração; umidificação e aquecimento do ar; e recebe a drenagem dos seios paranasais e dos ductos nasolacrimais. O esqueleto do nariz consiste em uma parte óssea e outra cartilaginosa, e é revestido externamente por pele, e internamente, por mucosa. O esqueleto ósseo é constituído pelos ossos nasais, processo frontal das maxilas e parte nasal do frontal. A parte cartilaginosa consiste em cinco cartilagens principais: cartilagens nasais laterais (2), alares maiores (2) e a cartilagem septal (1). A cavidade do nariz é dividida pelo septo nasal em duas câmaras simétricas, as fossas nasais direita e esquerda. O septo nasal é composto de uma parte óssea (lâmina perpendicular do etmóide, e o vômer), e outra cartilaginosa (cartilagem septal). Essa cavidade possui: a) quatro aberturas (duas anteriores, denominada narinas; duas posteriores, as coanas); e b) quatro paredes: o teto da cavidade nasal, formado pelos ossos frontal, nasais, etmóide e esfenóide; o assoalho da cavidade nasal, mais largo que o teto, formado pela lâmina horizontal dos palatinos e processo palatino das maxilas; a parede medial da cavidade nasal é formada pelo septo nasal; e a parede lateral da cavidade nasal, irregular, onde se projetam, de cada lado, três saliências ósseas, as conchas nasais superior, média e inferior, que se curvam ínfero-medialmente para formar os meatos. O meato superior é uma passagem estreita entre a concha nasal superior e média, onde se abre, por um ou mais orifícios, o seio etmoidal posterior. Encontramos também em situação súpero-lateral, a concha nasal superior e o recesso esfenoidal, para onde drena o seio esfenoidal. O meato médio, mais largo que o superior, se comunica ântero-superiormente com o seio frontal, através de uma abertura em forma de funil, o infundíbulo etmoidal; e inferiormente, através do ducto frontonasal. O seio maxilar se abre na extremidade posterior do hiato semilunar, que é um sulco semicircular dentro do qual o seio frontal também se abre no meato médio. O meato inferior é uma passagem ínfero-lateral à concha nasal inferior, onde se abre o ducto nasolacrimal, responsável pela drenagem da lágrima a partir do saco lacrimal.
Os seios paranasais: 
 são espaços aéreos no interior de certos ossos do crânio: frontal, etmóide, esfenóide e maxilas. Os seios frontais encontram-se entre as lâminas externa e interna do frontal, situados posteriormente aos arcos superciliares e à raiz do nariz. Drenam através do ducto frontonasal para o infundíbulo, que se abre no hiato semilunar do meato médio. Os seios etmoidais estão localizados nas massas laterais do etmóide, entre a cavidade nasal e a órbita. As células etmoidais anteriores drenam para o meato médio através do infundíbulo; as médias, para o meato nasal médio, onde forma a bolha etmoidal, tumefação na margem superior do hiato semilunar; e as células etmoidais posteriores, que drenam para o meato superior. O seio esfenoidal encontra-se situado no corpo do esfenóide e drena para o recesso esfenoetmoidal. Os seios maxilares são os maiores seios paranasais, de formato piramidal e estão situados nos corpos maxilares e cada um drena para o meato médio (óstio maxilar) por meio do hiato semilunar.
A faringe:
 é um tubo músculo-membranoso, de mais ou menos 13 cm de comprimento, que se estende da base do crânio até a margem inferior da cartilagem cricóidea, anteriormente; e a margem inferior de C6, posteriormente. A faringe é dividida em três partes: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. A nasofaringe esta situada atrás da cavidade nasal e acima do palato mole. Comunica-se anteriormente com a cavidade nasal, através das coanas. No teto da parede posterior da parte nasal da faringe, encontramos um agregado de tecido linfóide que forma as tonsilas faríngeas (adenóides); na parede lateral da faringe encontra-se o óstio faríngeo da tuba auditiva, limitado pelo toro tubário (protusão da cartilagem da tuba auditiva), que estabelece a comunicação entre a faringe e a cavidade do ouvido médio. A orofaringe estende-se do palato mole até a margem superior da cartilagem epiglote. Comunica-se anteriormente com a boca através do istmo das fauces. Este está limitado superiormente pelo palato mole (úvula); inferiormente, pela base da língua; e lateralmente pelos arcos palatoglosso e palatofaríngeo. Entre os arcos palatinos A orofaringe estende-se do palato mole até a margem superior da cartilagem epiglote. Comunica-se anteriormente com a boca através do istmo das fauces. Este está limitado superiormente pelo palato mole (úvula); inferiormente, pela base da língua; e lateralmente pelos arcos palatoglosso e palatofaríngeo. Entre os arcos palatinos
A laringofarínge situa-se atrás da laringe, estendendo-se da margem superior da cartilagem epiglote até a margem inferior da cartilagem cricóidea. Comunica-se com a laringe através do áditoda laringe, delimitado lateralmente pela prega ariepiglótica, e anteriormente pela epiglote. 
LARINGE:
 A laringe estabelece a comunicação entre a laringofaringe e a traquéia, de aproximadamente 5 cm de comprimento, tem como função: atuar como válvula durante a deglutição; manter a via aérea aberta para passagem do ar; e atua na fonação e vocalização (produção do som para a fala). A laringe é constituída por um arcabouço cartilagíneo, por membranas, ligamentos, articulações e músculos. As cartilagens da laringe são em números de nove; três pares e três impares. As cartilagens impares são: tireóide, cricóidea e epiglote. A cartilagem tireóide é a maior das cartilagens, formada por duas lâminas que se fundem no plano mediano para formar a proeminência laríngea (pomo de adão), e tem a forma de um V (livro aberto). As margens posteriores de cada lâmina se projetam superiormente e inferiormente como cornos superiores e inferiores, respectivamente. Os cornos superiores estão fixados aos cornos maiores do osso hióide e os inferiores se articulam com as faces laterais da cartilagem cricóidea nas articulações cricotireóideas, que realizam os movimentos de rotação e deslizamento, o que resultará em mudanças no comprimento das pregas vocais. A cartilagem tireóidea se liga ao osso hióide através da membrana tireohióidea. A cartilagem cricóidea, espessa e resistente, tem um formato de um anel de sinete, com uma lâmina posterior e um arco anterior; e é o único anel completo de cartilagem que envolve a via aerífera. Essa cartilagem se liga superiormente à cartilagem tireóidea, por meio do ligamento cricotireóideo mediano; e inferiormente à traquéia, pelo ligamento cricotraqueal.
 A cartilagem epiglote tem o formato de uma folha com o seu pecíolo, está situada posteriormente à raiz da língua e à parte anterior do osso hióide, e anteriormente ao ádito da laringe, ajudando a fechá-lo ou abrí-lo, durante a deglutição. Sua porção superior é livre, larga e arredondada, enquanto a inferior é longa e estreita, se insere na cartilagem tireóide pelo ligamento tiro-epiglótico e no osso hióide pelo ligamento hio-epiglótico. As cartilagens pares são: aritenóideas, corniculadas e cuneiformes. As cartilagens aritenóideas, situadas na margem superior da lâmina da cartilagem cricóidea, têm forma piramidal, cujo ápice se articula com a cartilagem corniculada; a sua base apresenta dois processos: o vocal e o muscular. O vocal dirige-se para frente e nele se insere o ligamento vocal; o muscular dirige-se lateralmente e dá inserção aos músculos tireoaritenóideo e cricoaritenóideo lateral e posterior. As cartilagens corniculadas são dois pequenos nódulos cônicos que se articulam com os ápices das cartilagens aritenóideas e estão situadas na prega ariepiglótica. As cartilagens cuneiformes são duas pequenas peças alongadas de cartilagem elástica amarela, localizadas na prega ariepiglótica, na frente da cartilagem corniculada, não se fixando diretamente a outra cartilagem. Os músculos da laringe são divididos em dois grupos: extrínsecos e intrínsecos. Os músculos extrínsecos movem a laringe como um todo, e são descritos com os músculos da região anterior do pescoço. Os supra-hióideos são: milo-hióideo, genio-hióideo, estilo-hióideo e digástrico, que são levantadores do osso hióide e da laringe. Enquanto os infra-hióideos são: esterno-hióideo, omohióideo, esterno-tireóideo e tireo-hióideo, que são abaixadores do osso hióideo e da laringe. Os músculos intrísecos movem as partes laríngeas, alterando seu comprimento, o tamanho e formato da rima glótica, bem como a tensão das pregas vocais, e são: cricotireóideo, cricoaritenóideo posterior, cricoaritenóideo lateral, tireoaritenóideo, aritenóideo oblíquo, aritenóideo transverso e vocal. O interior da laringe estende-se do ádito da laringe até o nível inferior da cartilagem cricóidea, onde se continua com a traquéia. Ela é dividida em três partes: o vestíbulo, situado acima das pregas vestibulares; o ventrículo da laringe, situado entre as pregas vestibulares e vocais; e a cavidade infraglótica, que se estende das cordas vocais até a margem inferior da cartilagem cricóidea. A glote é o dispositivo vocal que inclui as pregas, processos vocais e a rima glótica. As pregas vocais controlam a produção da voz e possuiem: um ligamento vocal e um músculo vocal. 
TRAQUÉIA :
A traquéia é um tubo fibrocartilaginoso de aproximadamente 12 cm de comprimento, que se estende da margem inferior da cartilagem cricóidea, em nível da sexta vértebra cervical (C6), até sua bifurcação em brônquios principais direito e esquerdo, em nível do ângulo manúbrio esternal ou do disco intervertebral, entre a quarta (T4) e quinta vértebras torácicas (T5). É sustentada por rígidos anéis cartilaginosos incompletos que evitam o seu colabamento, têm a forma de C ou de ferradura e são abarcados pelo músculo traqueal na face posterior; e seus ligamentos asseguram a flexibilidade e mobilidades necessárias.
BRÔNQUIOS :
Os brônquios são tubos que se estendem ínfero-lateralmente, da bifurcação da traquéia para os hilos dos pulmões, onde formam a árvore brônquica. O brônquio principal direito é mais largo, menor e direcionado mais verticalmente que o brônquio principal esquerdo. Cada brônquio principal ao penetrar nos pulmões, divide-se para formar os brônquios lobares (secundários), sendo três do lado direito e dois do lado esquerdo, onde cada um supre um lobo do pulmão. Os brônquios lobares continuam a se ramificar formando brônquios ainda menores, denominados brônquios segmentares (terciários), que suprem os segmentos broncopulmonares.
PULMÕES:
 Os pulmões são órgãos pares, grandes e esponjosos, de forma piramidal, situados no interior da cavidade torácica, separados entre si pelo coração, vísceras e pelos grandes vasos do mediastino. Tem com função captar o oxigênio inalado do ar atmosférico e desprender o gás carbônico. Cada pulmão tem: um ápice, que sobe acima da abertura superior do tórax e é coberto pela pleura cervical (ou cúpula pleural); e três faces que se adaptam ao contorno da cavidade torácica. 
A face costal, grande, lisa e convexa, está em contato com a pleura e as costelas. Nessa face, encontramos também as fissuras, que dividem os pulmões em lobos. O pulmão direito possui duas fissuras: a fissura oblíqua, que tem início em nível da cabeça da 5ª costela, curva-se para baixo e termina em nível da 6ª articulação condrocostal, e separa os lobos superior e médio do inferior. A fissura horizontal inicia-se na superfície da fissura oblíqua, no ponto de interseção da linha axilar média com a 6ª costela, e separa o lobo superior do médio no pulmão direito. O pulmão esquerdo possui apenas uma fissura que separa o lobo superior do lobo inferior, a fissura oblíqua.
A face mediastinal, é ligeiramente côncava, contém uma fenda vertical, o hilo, que é uma área por onde os brônquios principais, vasos pulmonares, vasos bronquiais, vasos linfáticos e nervos entram ou saem do pulmão. 
A face diafragmática, também côncava, forma a base do pulmão, e repousa sobre a cúpula diafragmática. Essa concavidade é mais acentuada na base do pulmão direito por causa da posição mais elevada do fígado
VASCULARIZAÇÃO:
Cada pulmão possui uma artéria pulmonar que fornece sangue e duas veias que drenam o sangue. As artérias pulmonares, direita e esquerda, originam-se do tronco pulmonar e conduzem sangue venoso (pouco oxigenado) aos pulmões, para oxigenação. Enquanto as veias, duas de cada lado, conduzem sangue arterial (bem oxigenado) dos pulmões para o átrio esquerdo do coração, e daí para o seu ventrículo direito. Deste, o sangue arterial alcança todas as partes do corpo. As artérias brônquicas fornecem sangue para nutrir as estruturas das raízes dos pulmões, tecido de sustentação e a pleura. A veia brônquica direita drena para a veia ázigos e a veia brônquica esquerda para a veia hemiázigos.
SISTEMA LINFATICO 
Os vasos linfáticos absorvem o excesso de liquido intersticial – denominado então linfa – e o transportam a ductos que drenam em veias.Os linfonodos e o tecido linfático COMO: o timo, baço e das tonsilas produzem linfócitos que são (leucócitos envolvidos na imunidade).
 **Os vasos linfáticos também removem proteínas e grandes materiais particulados dos espaços teciduais, lembrando que nenhum deles pode ser removido diretamente por absorção via capilar sanguíneo.**
 A maior parte da linfa proveniente da porção inferior do corpo flui até o ducto torácico e é esvaziada no sistema venoso, no nível da junção da veia jugular interna esquerda com a subclávia. A linfa proveniente do lado esquerdo da cabeça, braço esquerdo e partes da região torácica também entra no ducto torácico antes de ser esvaziada nas veias. A linfa proveniente do lado direito do pescoço e da cabeça, braço direito e partes da região torácica entra no ducto linfático direito. Este se esvazia no sistema venoso na altura da junção da veia subclávia direita com a veia jugular interna.
( PARTE INFERIOR DO CORPO: vai FLUIR para o DUCTO TORACICO.)
( do lado direito sempre vai FLUIR para o DUCTO TORACICO DIREITO)*****Além de transportar líquidos e proteínas dos espaços intersticiais para a circulação, o sistema linfático é uma das principais rotas de absorção de nutrientes a partir do trato gastrointestinal*****
 
 
 
 
 
**ACUMULO DE LIQUIDO INTERSTICIAL POR FALHA DA DRENAGEM CAUSA EDEMA
***líquido entra nos capilares linfáticos e retorna ao sangue através do sistema linfático**
***os vasos linfáticos possuem válvulas nas extremidades dos capilares linfáticos terminais, bem como válvulas ao longo de seus vasos maiores, até o ponto em que se esvaziam na circulação sanguínea.****
***Ao longo do caminho, a linfa viaja pelos nódulos linfáticos , que são comumente encontrados perto da virilha,axilas,pescoço,tórax e abdômen ***
 Os órgãos linfoides primários são a medula óssea e o timo. Os órgãos linfoides são onde os linfócitos amadurecem, proliferam e são selecionados, o que os permite atacar os patógenos sem prejudicar as células do corpo.
- Órgãos linfáticos (timo, baço, linfonodos e nódulos linfáticos). -Os nódulos linfáticos estão na mucosa do sistema digestório,respiratório e urinário. Todos os linfócitos se originam na medula óssea, mas os linfócitos T maturam no Timo. Já os linfócitos B já saem maduros da medula. Por isso o Timo e a Medula óssea são Órgãos linfáticos centrais ou primários; e os outros são periféricos ou secundários.
 **Células isoladas (linfócitos, granulócitos e células do sistema mononuclear fagocitário) que diferem as células do próprio corpo das células estranhas (quando elas não diferenciam isso e começam a atacar células do próprio corpo, surgem as doenças autoimunes).
S.I = Função: defender o organismo contra microrganismos e moléculas estranhas, como toxinas produzidas por microrganismos invasores.
 -Tipos básicos de resposta imunitária:
 * Imunidade celular ou inata: São células imunocompetentes como (mastócitos, leucócitos e linfócitos T) que reagem e matam células que exibem na superfície moléculas estranhas.
 A resposta celular é determinada por pequenos peptídeos derivados da digestão parcial do antígeno e associados às moléculas MHC localizadas na membrana das células apresentadoras de antígenos como (células dendríticas, macrófagos, células de Langerhans da epiderme e linfócitos B, através do processamento de antígenos, essas células digerem parcialmente as proteínas, transformando-as em pequenos peptídeos que são ligados às MHC) esse processo de antígeno é essencial para ativação dos linfócitos T, pois esses não detectam moléculas antigênicas não processadas.
 - Imunidade adquirida ou humoral: depende de glicoproteínas circundantes no sangue e outros líquidos, chamadas anticorpos ou imunoglobulinas. Esses neutralizam moléculas estranhas e participam da destruição das células que contém estas moléculas.
 São produzidos pelos plasmócitos, células originadas dos linfócitos B.
 Na resposta humoral a parte da molécula antigênica que determina a resposta imunitária é chamada determinante antigênico ou epitopo. 
 Cada anticorpo interage especificamente com o determinante antigênico (epitopo) que estimulou sua formação. Quando o anticorpo se conecta com o epitopo provoca o aparecimento de sinais químicos indicando a presença de invasores aos outros componentes do sistema imunitário. Alguns anticorpos podem aglutinar células e precipitar antígenos solúveis, tornando-a inócua. Na espécie humana existem: IgG (mais abundante e a única que passa a placenta e contribui para a defesa do feto), IgA, IgM, IgD e IgE.
Linfócito B: 
se originam na medula óssea, penetram nos capilares sanguíneos por movimentação ameboide, são transportados pelo sangue e vão instalar-se nos órgãos linfáticos, exceto o timo. Quando ativados por antígenos, proliferam e se diferenciam em plasmócitos, que são as células produtoras de anticorpos. Alguns linfócitos B ativados não se diferenciam em plasmócitos, formando as células B da memória imunitária, que reagem muito rapidamente a uma segunda exposição ao mesmo antígeno.
  Linfócito T: 
se originam na medula óssea, penetram nos capilares sanguíneos por movimentação ameboide, são transportados pelo sangue e vão até o timo para se proliferarem e se diferenciarem que, novamente pelo sangue, vão ocupar áreas definidas nos outros órgãos linfáticos. No timo, os linfócitos T se diferenciam em células T helper (ou T auxiliar), T supressora, T citotóxica e T da memória.
Macrófagos:
 --Apresentam o antígeno para o linfócito T • 
Exercem funções efetoras – Destruição de microorganismos – produção de citocinas inflamatórias
Célula dendrítica: 
 -Célula apresentadora de antígeno 
 • Imaturas, localizam-se no epitélio, onde capturam antígeno.
 • Migram para o tecido linfóide, onde, como células maduras, apresentam antígeno para o linfócito T
Timo- 
Maturação de linfócitos T, produção de hormônios timosina e timopoetina, fator tímico humoral
 Localização: Mediastino anterior, Ventral à traquéia, Superior ao coração 
 
Baço:
Funções-
· Limpa o sangue de agentes estranhos (macrófagos)
 • Função imunológica: produção de linfócitos T e B • 
Produção de anticorpos 
• Filtro para o sangue: riqueza de células fagocitárias:- para microorganismos circulantes- destrói eritrócitos velhos: liberação de ferro e bilirrubina Vida fetal: órgão hematopoiético (pode reassumir)
Localização: próximo ao fundo do estomago e diafragma, região do hipocôndrio,
Linfonodos :
Distribuem-se em cadeias ganglionares (ex: cervicais, axilares, inguinais etc).
 O termo popular “íngua” refere-se ao aparecimento de um nódulo doloroso.
 Os linfonodos tendem a se aglomerar em grupos (axilas, pescoço e virilha). Quando uma parte do corpo fica infeccionada ou inflamada, os linfonodos mais próximos se tornam dilatados e sensíveis.
Sítios ganglionares :
 -cervical (anterior e posterior)
 -pré e pós auriculares
 - occipital
 -supraclaviculares( quase sempre são malignos) 
 - axilares 
 - epitrocleares
 - inguinais
 -Poplíteos e femorais.
Consistência: 
-Mole (normal)
- Emborrachado ( linfoma) 
 - Duro (malignidade, doença granulomatosa)
- Doloroso (infecção) X Indolor ( malignidade ).
 FACEIS 
 INTRODUÇÃO:
Fácies é o conjunto de dados exibidos na face do paciente, que incluem tanto
fatores anatômicos quanto fisionômicos, como:
1) Pele e anexos
Espessura da pele, lesões, coloração, disposição de pelos;
2) Simetria facial
Disposição, tamanho e formato dos olhos, orelhas, nariz e boca, formato do rosto;
3) Expressão facial
Contato ocular do paciente com o examinador, riso, choro, movimentação de
músculos da face.
FÁCIES NORMAL OU ATÍPICA 
Mesmo quando não há traços anatômicos ou expressão fisionômica para caracterizar um dos tipos de fácies, é importante identificar sinais indicativos de tristeza, ansiedade, medo, indiferença, apreensão.
FÁCIES HIPOCRÁTICA:
 Olhosfundos, parados e inexpressivos. Lábios se tornam adelgaçados, o nariz afila-se e "Batimentos das asas do nariz" costumam ser observados. Rosto está coberto de suor, palidez cutânea e uma discreta cianose labial.
OBS: Indica doença grave
FÁCIES RENAL:
Edema predomina ao redor dos olhos com palidez cutânea 
OBS: Comum nas doenças difusas dos rins, pincipalmente na síndrome nefrótica e na glomerulonefrite difusa aguda.
.
FÁCIES LEONINA :
 A pele é de espessa, sede de grande número de lepromas de tamanhos variados e confluentes. Os cílios caem, o nariz se espessa e se alarga. Os lábios tornam-se mais grossos e proeminentes. As bochechas e o mento se deformam pelo aparecimento de nódulos. A barba escasseia ou desaparece. 
 OBS: As alterações são produzidas pelas lesões do mal de Hansen.
FÁCIES ADENOIDIANA:
 Nariz pequeno e afilado e a boca sempre entreaberta. 
OBS: Aparece nos indivíduos portadores de hipertrofia das adenoides.
FÁCIES PARKINSONIANA: 
A cabeça inclina-se um pouco para frente e permanece imóvel nesta posição. O olhar fixo, os supercílios elevados e a fronte enrugada conferem ao paciente uma expressão de espanto.
 OBS: Observada na síndrome ou na doença de Parkinson.
 FÁCIES BASEDOWIANA: 
Olhos são salientes (exoftalmia) e brilhantes, destacando-se no rosto magro. Algumas vezes tem um aspecto de espanto e ansiedade. Presença de um bócio.
 OBS: Indica hipertireoidismo
 FÁCIES MIXEDEMATOSA:
 Rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele seca, espessada e com acentuação de seus sulcos. Pálpebras tomam-se infiltradas e enrugadas. Os supercílios são escassos e os cabelos secos e sem brilho. Expressão de desânimo e apatia 
OBS: Hipotireoidismo ou mixedema. 
 FÁCIES ACROMEGÁLICA:
 Saliência das arcadas supraorbitárias, proeminência das maçãs do rosto e maior desenvolvimento do maxilar inferior. Aumento do tamanho do nariz, lábios e orelhas, com olhos pequenos.
 
FÁCIES CUSHINGOIDE:
 Rosto arredondado, com atenuação dos traços faciais. Secundariamente, aparecimento de acne.
 OBS: É observado nos casos de síndrome de Cushing e nos pacientes que fazem uso de corticoides.
 
  FÁCIES MONGOLOIDE:
 Fenda palpebral é seu elemento característico. Na qual apresenta uma prega cutânea (epicanto) que torna os olhos oblíquos, bem distantes um do outro, lembrando Rosto redondo, boca quase sempre entreaberta e uma expressão fisionômica de pouca inteligência. 
OBS: Observado na síndrome de Down 
FÁCIES DE DEPRESSÃO:
 Os olhos com pouco brilho e fixos em um ponto distante. O sulco nasolabial se acentua, e o canto da boca se rebaixa. Denota indiferença, tristeza, sofrimento moral e cabisbaixo. 
OBS: Presente nos transtornos do humor  
FÁCIES PSEUDOBULBAR:
 Súbitas crises de choro ou riso, involuntárias, mas conscientes, que levam o paciente a tentar contê-las, dando um aspecto espasmódico. 
OBS: Presente na paralisia pseudobulbar. 
 FÁCIES DA PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA:
 Assimetria da face, com impossibilidade de fechar as pálpebras, repuxamento da boca para o lado e apagamento do sulco nasolabial.  
FÁCIES MIASTÊNICA OU DE HUTCHINSON:
 Caracterizada por ptose palpebral bilateral que obriga o paciente a franzir a testa e levantar a cabeça. Ocorre na miastenia gravis e em outras miopatias que comprometem os músculos da pálpebra superior 
FÁCIES DO DEFICIENTE MENTAL:
 Os traços faciais são apagados e grosseiros; a boca constantemente entreaberta, às vezes com salivação. O olhar é desprovido de objetivo, e os olhos se movimentam sem se fixarem em nada, traduzindo alheamento ao meio ambiente. 
  FÁCIES ESCLERODÉRMICA:
Apresenta quase completa imobilidade facial. A pele se torna apergaminhada, endurecida e aderente aos planos profundos, com repuxamento dos lábios, afinamento do nariz e imobilização das pálpebras. A fisionomia é inexpressiva, parada, imutável 
 PELE
PELE, TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO E FÂNEROS
 Os principais sinais e sintomas da pele, do tecido celular subcutâneo e dos fâneros são dor, prurido, febre, palidez, vermelhidão, cianose, albinismo, alterações da umidade, textura, espessura, temperatura, elasticidade, mobilidade, sensibilidade, com atenção especial para identificação de lesões elementares e secundárias (manchas, pápulas, tubérculos, nódulos, nodosidades, vegetações, vesículas, bolhas, pústulas, abscessos, hematomas, queratose, liquenificação, esclerose, edema, atrofia, erosão, ulceração, fissuras, crostas e escaras).

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