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Trabalho de Conclusao de Curso - Biomedicina UNIP

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2
GRAVIDEZ E DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS
O uso e abuso de álcool, cigarro, maconha, cocaína e crack durante o período gestacional 
Aluno1, Coordenador i2
 
1Aluna do Curso de Biomedicina da Universidade Unip Swift, Campinas - São Paulo-SP, Brasil, 2Professor, titular do curso de Biomedicina da universidade Paulista Unip, Campinas, São Paulo – SP, Brasil.
Endereço correspondência:
Avenida comendador Enzo Ferrari, 280- Swift, Campinas-SP, 13045-770
E-mail: Marcelo.datti@docente.unip.br
RESUMO
O presente trabalho apresenta uma revisão bibliográfica sobre as consequências do uso do álcool, cigarro, maconha, cocaína e crack durante a gestação, com o objetivo de observar os quadros clínicos e principais sintomas materno-fetais consequentes do uso regular dessas drogas de abuso. Tentou-se reunir informações para um aconselhamento mais eficiente de usuárias durante a gestação. Este trabalho, também, buscou entender se um tratamento contextual seria mais adequado ao atendimento e acolhimento de gestantes usuárias. Para isso foram revisados artigos, monografias e publicações sobre o assunto e as informações obtidas foram compiladas em uma tabela. Por fim, chegou-se à conclusão de que todos os tipos de drogas, licitas e ilícitas, foram usadas em concomitância por grande parte das gestantes usuárias, já o álcool e o cigarro foram identificados como as substancias que mais possuem informações na bibliografia especializada. Além disso, características psicológicas, sociais e econômicas podem ser consideradas um fator importante quando relacionadas ao consumo de drogas.
Palavras-chaves: drogas de abuso, complicações materno-fetais, complicações gestacionais, complicações neonatais.
INTRODUÇÃO
Sabe-se que a gestação é um período de grande transformação na vida das mulheres. Portanto, o uso e a dependência de substâncias psicoativas lícitas e ilícita tem a capacidade de causar consequências físicas graves a gestante e ao feto. O uso frequente de, apenas, drogas lícitas durante a gestação – por exemplo – pode resultar no comprometimento da saúde da gestante e da criança. Acrescentando outros tipos de substâncias os riscos aumentam 1,2.
Nota-se que o consumo de substâncias lícitas e ilícitas é, em si, um grande problema para a saúde pública do Brasil e do Mundo. Vem sendo evidenciado um aumento no consumo de álcool, cigarro e outras substâncias durante a gravidez, que causam danos para a gestante e para o feto. Por exemplo, o cigarro é um dos hábitos sociais mais prevalentes, ao menos 1,7% das mulheres grávidas no mundo fumam. Esse hábito é responsável por 20% dos casos de fetos com baixo peso ao nascer e 5% das mortes perinatais3,4. Por isso, a dependência e o consumo dessas substâncias durante a gravidez devem ser, também, considerados um problema, de caráter global e local, para a saúde pública1,5. 
Maia, Pereira e Menezes6 acreditam que o cuidado das gestantes usuárias de drogas deve ser contextual, sem generalizações, já que depende do tipo de substância utilizada. Sendo assim, o tratamento e a prevenção à dependência devem considerar as condições que levaram essas mulheres ao uso. De acordo com Villarreal et al5, as drogas mais comumente utilizadas variam de acordo com o país e o ano. Portanto, as condições socioeconômicas, familiares e psicológicas das gestantes estão ligadas ao uso e dependência de drogas, tanto lícitas, quanto ilícitas6.
Desta forma, este trabalho propõe realizar uma revisão da bibliografia especializada sobre o uso e dependência de drogas lícitas e ilícitas por parte de mulheres gestantes. Buscando observar os quadros clínicos e principais sintomas materno-fetais consequentes do uso regular de cigarro, álcool, maconha, cocaína e crack durante o período de gestação. Espera-se reunir e resumir informações sobre essas complicações para um aconselhamento mais eficiente de usuárias durante a gestação, objetivando entender se um tratamento contextual, de acordo com a dependência/uso e necessidades de cada mulher, seria mais adequado a esse propósito. Assim como buscou-se enxergar se: características socioeconômicas, familiares e psicológicas, da média de mulheres usuárias, dificultam a prevenção do uso de drogas, principalmente, durante a gestação.
Portanto, a partir da leitura e analise dos trabalhos selecionados, coletou-se informações sobre diagnósticos e consequências do uso de álcool, cigarro, maconha, cocaína e crack; assim como fatores de risco que ajudem a identificar gestantes usuárias. As informações coletadas foram organizadas em uma tabela – como pode ser observado na Tabela 1 no tópico 2 – e dissertadas no tópico 2.1. No tópico 1.1 encontra-se um pouco da revisão bibliográfica sobre consumo de drogas durante a gestação. Já no tópico 3, foram discutidas e interpretadas as informações apresentadas no tópico anterior. Por fim, o trabalho conclui-se no tópico 4 e as referências, usadas neste trabalho, encontram-se no tópico 5.
Espera-se que este trabalho possa contribuir para o atendimento, acolhimento e tratamento, por parte dos profissionais de saúde, de gestante que usam ou possam vir a usar as substâncias trabalhadas aqui.
CONTEXTO INDIVIDUAL DE GESTANTES USUÁRIAS DE DROGAS E O ACONSELHAMENTO PROFISSIONAL.
De acordo com Wheeler (1993 apud Yamaguchi7) em 1990 mostrou-se que: em uma população com 60 milhões de mulheres em idade reprodutiva, 51% já tinha feito uso de álcool, 29% de tabaco, 7% de maconha e 1% de cocaína. Em 2004, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que pelo menos 12% das mulheres do mundo eram fumantes. Levando em consideração apenas a maconha, é considerado que cerca de 3 a 4% das gestantes usam essa substância nos países ocidentais8. Já na Europa a cocaína é uma das drogas mais utilizadas por mulheres gestantes2. 
Maia, Pereira e Menezes6 destacam que o tabaco é a droga mais consumida por mulheres em idade reprodutiva, 90% começam a fumar antes dos 19 anos. Estudos realizados, em 2001 e 2005, no Brasil, demostraram que os coeficientes de prevalência de uso de cigarro por parte de mulheres em idades férteis eram, respectivamente, de 32,6% em 2001 e 33,9% e 35,7% em 2005. No entanto, apenas 20% interromperam o uso durante a gestação. Supõe-se que a quantidade de mulheres usuárias durante a idade reprodutiva representa que uma parte dessas mulheres possivelmente continuarão usando durante o período de gestação.
Dentro deste contexto, Freire, Padilha e Salinders9, em um estudo com 433 gestantes entre 20 a 45 anos, demonstraram que 5,5% das mulheres entrevistadas fumaram durante o período gestacional. Entre as participantes, pelo menos 7,4% fizeram uso de álcool durante esse período e ao menos 31,3% das fumantes fizeram uso concomitante de álcool e cigarros. 
Villarreal et al5 diz que mulheres usuárias de cocaína ou canabis apresentam mais risco de continuar usando na gestação quando estão inseridas em determinados contextos de vulnerabilidade, como “histórico de violência familiar, antecedentes de abuso sexual na infância, doenças mentais, baixo nível socioeconómico, infecções sexualmente transmissíveis, problemas legais, prostituição e situação de rua”5 (tradução nossa). 
Deste modo, sabe-se que o contexto familiar, condições físicas, psicológicas e socioeconômicas influenciam no número de mulheres gestantes usuárias de drogas. Dentro disso, Maia, Pereira e Menezes6 sugerem que o cuidado com as gestantes deve ser contextual e que, também, depende do tipo de dependência ou uso. Já que o uso de cada substância está associado a determinadas características físicas e ambientais. Os autores também mencionam que as ações de prevenção devem ser direcionadas a comunidades em situação de risco. 
Nesse contexto, Boing et al10 associa o consumo de álcool na gravidez a depressão, precariedade social, gravidez acidental e desinformação. Já o consumo de tabaco, nesse período, está associado a baixa escolaridade, baixa renda, adolescência e depressão. Os autores identificaram maior incidência de consumo de álcool e cigarros na gestação entregestantes solteiras; um índice 48% maior em vizinhanças de pouca coesão social, 42% maior em vizinhanças com episódios de violência e 35% maior nas que não estimulam a atividade física. 
Por outro lado, Possato, Parada e Tonete11 atribuem o uso de cigarros por mulheres jovens e gestantes a imagem que se é passado do ato de fumar. Os autores falam que a massificação do tabagismo associa o cigarro a beleza física e sucesso, passando uma imagem positiva desse hábito. Outros fatores é a de facilitador de socialização, de escape emocional, calmante e curiosidade. Portanto “o cigarro aproximando as pessoas, favorecendo vínculos, acalmando a ansiedade”11.
Desta forma, Santana et al12 resume que o número de mulheres usuárias de drogas vem aumentando e que esse fenômeno pode ser uma consequência de fatores físicos, ambientais, sociais e familiares, portanto concorda-se com Ferreira e Miranda13 quando esses dizem que:
Acredita-se que a detecção precoce desse evento pelos profissionais de saúde da atenção primária, permitirá que as mulheres sejam acolhidas precocemente e isso poderá favorecer a adesão e o tratamento da dependência química, minimizando as complicações clínicas e obstétricas, além de promover a redução de danos e melhor qualidade de vida para mães e filhos (p38).
0. PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS, SINTOMAS E CONSEQUÊNCIAS DA DEPENDÊNCIA E USO DE DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS DURANTE A GESTAÇÃO.
	Este subtópico contém descrições dos diagnósticos e consequências do uso de drogas durante a gestação, apresentados na Tabela 1, e os fatores de risco deles. Essas informações serão descritas de acordo com as referências utilizadas na compilação dos dados.
1.2.1 ÁLCOOL
A bibliografia especializada descreve o etanol (álcool) como prejudicial para gestantes e fetos, já que o álcool é uma substância que atravessa facilmente a barreira placentária. O abuso pode ocasionar efeitos teratogênicos[footnoteRef:1] no feto como, por exemplo, a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) – reconhecido como a maior causa de deficiência intelectual no ocidente. Essa síndrome é caracterizada por: retardo do crescimento intrauterino, déficit mental, alterações musculoesqueléticas, geniturinárias e cardíacas. Além de alterações neurológicas na mielinização e hipoplasia do nervo óptico. Também está ligada ao aumento do número de abortos, descolamento prematuro da placenta, hipertonia uterina, parto prematuro, presença de mecônio no líquido amniótico, asfixia e mortalidade perinatal. A criança com SAF apresentará dificuldade de aprendizado, de memória, emocionais, irritação, deficiência de sucção durante a amamentação, sudorese e padrões anormais de sono. O efeito do álcool acaba sendo maior no feto do que na gestante, consequência de um metabolismo fetal mais lento2,6,7,16. [1: Define-se como agente teratogênico qualquer substância, organismo, agente físico ou estado de deficiência, que estando presente durante a vida embrionária ou fetal, produz alteração na estrutura ou função da descendência18.] 
O consumo de álcool na gestação também pode resultar em problemas na saúde da gestante, como doenças cardiovasculares, neoplasias, hipertensão e distúrbios neurológicos. Assim como ganho insuficiente de peso gestacional, maior probabilidade ao uso de outras drogas e menor frequência ao tratamento pré-natal17.
Boing et al10 realizou uma pesquisa com gestantes de 31 hospitais em 30 municípios de Santa Catarina, no ano de 2019. Os autores concluíram que a prevalência de consumo de álcool chegou a 10% entre as mulheres que não moravam com o companheiro, e 9,8% entre mulheres pretas. Dias et al17, através de uma revisão da bibliografia especializadas, concluiu que o consumo de álcool na gestação ocorre com maior frequência em mulheres solteiras de baixa renda, baixa escolaridade, maior vulnerabilidade socioeconômica e em casos de gravidez não planejada. Os autores também mencionam que o período gestacional é considerado de risco para transtornos psiquiátricos, já que é uma fase de alterações hormonais e psíquicas17
0. CIGARROS
De acordo com Milhano e Pinto19 muitos estudos já demonstraram o impacto negativo do tabagismo nos períodos pré-concepcional, gestacional e pós-natal. Com isso, o hábito de fumar durante a gravidez é o fator de risco modificável mais associado a desfechos obstétricos adversos. Segundo os autores, as implicações do tabagismo começam afetando a fertilidade feminina através de falhas reprodutivas e atrasos na concepção. O motivo seria que “[...] constituintes do cigarro parecem acelerar a depleção folicular e reduzir a viabilidade oocitária. Sendo possível que este efeito seja reversível [...]”19. As substâncias químicas presentes no cigarro transpassam facilmente pela placenta.
 Entre as substâncias mais prejudiciais do cigarro estão o monóxido de carbono e a nicotina: o primeiro pode prejudicar o transporte de oxigênio e nutrientes para a placenta; já o segundo reduz a síntese prostaciclinas, resultando em vasoconstrição. Portanto, o uso de cigarros durante a gravidez podem resultar em hipóxia fetal; baixo crescimento fetal – retardo do crescimento intrauterino; deslocamento prematuro da placenta, um acontecimento que resulta em perda de sangue materno em excesso, sofrimento fetal e/ou aborto; rotura prematura das membranas da placenta (RPM) ou, consequentemente, nascimento prematuro; Gravidez ectópica; baixo peso ao nascer – consequência de mais de uma das variáveis mencionadas anteriormente – e problemas respiratórios – novamente, provavelmente, consequência do sofrimento fetal ou hipoxia3,4,7,11,19,20.
Alguns estudos também demostram que a exposição fetal, a partir da placenta, a nicotina pode aumentar as chances de obesidade infantil pós-natal22,23. Foram propostas algumas explicações para essa associação:
Estudos com humanos e animais apontaram que, ao atravessar a placenta, a nicotina age como um supressor de apetite e peso corporal e a cessação pós-natal da exposição à nicotina resultaria em hiperfagia e ganho de peso na prole. A exposição à nicotina na gravidez também pode aumentar a adiposidade corporal através de modificações no controle endócrino da homeostase do peso corporal23 (p9).
No entanto, gestantes previamente fumantes se sentem constrangidas de relatar o uso durante a gestação, prejudicando o tratamento e a interrupção do uso durante a gestação. Freire, Padilha, Salinders9 traçaram o perfil de mulheres com maiores chances de uso de álcool e cigarros durante a gestação e constataram que o uso do cigarro está, na maioria das vezes, associado ao uso de álcool e/ou outras drogas. Portanto, pode-se dizer que os perfis de gestantes com maiores chances de fumar durante a gestação são de mulheres solteiras com 35 anos ou mais, de baixa escolaridade. Além das características de risco já mencionadas no tópico anterior.
MACONHA
De acordo com Barbosa et al24 a substância tetra-hidrocarbinol (THC), encontrada na maconha, atravessa facilmente a placenta. No entanto, de acordo com os autores, são poucas as evidências que comprovem as consequências da maconha, individualmente, no feto, já que a maioria das gestantes fazem uso da maconha junto de outra substância – geralmente cigarros. 
No entanto, conseguiu-se ligar o uso da maconha no período pré-natal com uma maior prevalência de fetos anencefálico. Entre as consequências pós-natais, estão as modificações emocionais – como mudanças de humor repentinas. Além disso, Volpe25 destacou que alguns estudos no Canadá observaram uma tendência, entre gestantes usuárias de cannabis, duas vezes maior de prematuros em 37 semanas de gestação e três vezes maior em nascimentos com menos de 32 semanas. Existe, também, hipóteses de que o uso da maconha neste período pode causar deletérios do neurodesenvolvimento do feto, resultando em consequências como desnaturação cerebral, déficit de comportamentos e/ou distúrbios neurocomportamentais7,25.
Já para as mães, o uso de maconha durante a gestação pode ocasionar em taquicardia, congestão conjuntival e ansiedade. O uso crônico pode resultarem letargia, irritabilidade e alterações no sistema respiratório – como bronquite e infecções de repetições7.
De acordo com Forray e Foster26, gestantes usuárias de maconha, ficha criminal, mulheres brancas não hispânicas e comorbidade psiquiátrica são características concomitantes. De acordo com os autores, “Um estudo retrospectivo em pacientes pré-natais com rastreios positivos de cannabis mostraram que a cannabis estava associada ao nível de educação, emprego, uso de outras substâncias, sintomas depressivos e histórico de abuso. ”26 (traduções nossa).
COCAÍNA
 Assim como o cigarro, o consumo de cocaína pode causar consequências já na fase pré-concepcional, resultando em amenorreia, disfunção da fase lútea, galactorreia e, consequentemente, a infertilidade. 
Já no período pré-natal, o uso de cocaína pode estar relacionado com o aumento dos batimentos cardíacos e pressão arterial materna, podendo resultar em hipertensão, taquicardia, arritmia e falência miocárdica.
Como umas das substâncias que facilmente atravessa a barreira placentária, a cocaína age diretamente na vasculatura fetal e materna, ocasionando em vasoconstrição, malformação urogenitais, cardiovasculares, do sistema nervoso central, visuais, auditivas, esqueléticas e gastrointestinais. Ou seja, afeta diretamente o fluxo de sangue que vai para o útero, causando uma redução na quantidade de sangue disponibilizada para o útero e resultando em insuficiência uteroplacentária, hipoxemia e acidose7,27.
O consumo de cocaína, assim como outras drogas de abuso, durante a gestação também pode causar o descolamento prematuro da placenta; assim como líquido amniótico meconial – que pode resultar na síndrome de aspiração de mecônio – ruptura prematura da bolsa amniótica; baixa estatura e peso ao nascer; nascimento prematuro; abortamento espontâneo; crescimento intrauterino retardado e diminuição do peso, comprimento e perímetro cefálico médio. Além disso, para o feto, pode ocorrer consequências neurocomportamentais, como irritabilidade, agitação, tremores, choro agudo e sugar excessivo26-27.
Cunha27 observou que, em 2000, estudos realizados em Porto Alegre associaram alguns perfis de gestantes que, possivelmente, representaria uma maior chance de uso de cocaína, como mulheres solteiras de baixa renda. A autora também destacou, em sua pesquisa, que a maioria das entrevistadas eram brancas e, mais da metade, possuía o primeiro grau completo. Além disso, a maioria das entrevistadas faziam uso de outras substâncias concomitantemente com a cocaína.
CRACK
Foram poucas as publicações encontradas que tratassem individualmente dos efeitos do crack em gestantes. No entanto, a alta chances de dependência faz das gestantes usuárias de crack pacientes de alto risco29.
	Wronski et al29 dizem que, apesar do escasso número de publicações científicas sobre o uso de crack na gestação, sabe-se que as consequências materno-fetais são: descolamento prematuro da placenta, ruptura uterina e hepática, isquemia cerebral, infarto e morte. Já em recém-nascidos com exposição intraútero a droga são grandes os riscos de desenvolvimento de baixo peso ao nascer, restrição no crescimento, alterações das respostas motoras orais, problemas no início da alimentação e óbito. Como outra substância de fácil penetração na barreira placentária, o uso de crack no período gestacional também pode resultar no desenvolvimento da síndrome de abstinência no recém-nascido; no crescimento intrauterino retardado; natimortalidade e malformação óssea. Algumas hipóteses associam algumas consequências como anomalias, microcefalia, defeitos no tubo neural, retardo do crescimento, dificuldade de sucção, de alimentação, irritabilidade, hipertonia, bocejos e espirros, também associados ao uso de cocaína durante a
 OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
· Este trabalho buscou entender os quadros clínicos e principais sintomas materno-fetais consequentes do uso regular de cigarro, álcool, maconha, cocaína e crack durante o período de gestação. 
OBJETIVO ESPECÍFICO
· Este trabalho empenhou-se em compilar as informações sobre complicações e diagnósticos do uso de drogas licitas e ilícitas durante o período gestacional.
· Buscou entender se características socioeconômicas, familiares e psicológicas de mulheres usuárias, dificultam a prevenção do uso de drogas, principalmente, durante a gestação. 
· Intentou enxergar se um tratamento contextual – de acordo com a dependência/uso e necessidades de cada mulher – seria mais adequado para o tratamento e prevenção do uso de drogas durante a gestação.
· Também, espera-se que este trabalho contribua para o atendimento, acolhimento e aconselhamento – por parte da equipe de saúde – de gestantes usuárias de drogas licitas e ilícitas. Buscando evitar complicações materno-fetais decorrentes do uso de drogas.
MATERIAIS E MÉTODOS
De acordo com os objetivos mencionados anteriormente, optou-se por realizar um trabalho de caráter exploratório, que tem como objetivo proporcionar mais familiaridade sobre determinado assunto ou problema14,15. Neste aspecto, esse tipo de pesquisa visa contribuir com o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. Consequentemente, os planejamentos e métodos usados nessas abordagens são geralmente bastante flexíveis e podem incluir levantamentos bibliográficos, análise de exemplos pesquisados, ou entrevistas de pessoas relacionadas ao problema de pesquisa14
Portanto, levando em consideração que este trabalho buscou compilar as principais consequências do uso e abuso de drogas lícitas e ilícitas durante a gestão, realizou-se uma revisão da bibliografia especializada, buscando informações sobre diagnósticos e consequências maternas e fetais do uso de drogas no período gestacional e pós-gestacional, assim como os fatores que as levam ao uso.
Primeiramente, foram estabelecidos parâmetros sobre o assunto a ser investigado – diagnósticos e consequências do uso de drogas lícitas e ilícitas durante a gestação – para que, a partir desses, fossem feitas as seleções das leituras realizadas. Dessa forma, foram selecionados monografias, dissertações, teses e artigos através de pesquisas nas plataformas National Library of medicine (PubMed), Google Acadêmico e Scientific Electronic Library Online (Scielo). Priorizou-se os artigos escritos em português, inglês e espanhol.
A partir da leitura dos textos, foram coletadas informações de acordo com as seguintes perguntas: quais os principais diagnósticos materno-fetais consequentes do uso de cada uma das principais drogas de abuso – álcool, cigarro, maconha, cocaína e crack; quais as providências que os trabalhos sugerem para um melhor tratamento com gestantes usuárias dessas substâncias.
Os textos das referências selecionadas optam pela abordagem qualitativa exploratória e/ou análise quantitativa. As informações oriundas dessas leituras, forma organizadas em uma tabela contendo: a ordem das referências bibliográficas em que as informações foram obtidas – de acordo com a lista de bibliografias presentes no tópico 5; os diagnósticos e consequências do uso de cada uma das substâncias mencionadas anteriormente – álcool, cigarro, maconha, cocaína e crack – divididas em consequências gestacionais/fetais e maternas; os fatores de risco de cada uma das dependências – fatores que contribuíram para a dependência ou uso das referidas substâncias. Assim como pode ser observado na Tabela 1 e 2.
Tabela 1: Tabela com as informações encontradas na revisão bibliográfica sobre álcool, cigarro e maconha. Contém a ordem das referências bibliográficas; consequências do uso de cada uma das substancias trabalhadas e fatores de risco de cada uma das dependências.
	
	Referencias
	Complicações fetais/ gestacionais
	Fatores de risco para consumo
	
	
	Maternas
	Gestacionais e pós-natal
	
	Álcool
	2, 6, 7, 16.
	Problemas cardiovasculares; neoplasias; hipertensão; distúrbios neurológicos; ganho insuficiente de peso gestacional; maior probabilidade ao uso de outras drogas; menor frequência ao tratamento pré-natal. 
	SAF*; Alterações neurológicas;musculoesqueletais; geniturinárias e cardíacas. Aborto; deslocamento prematura da placenta; hipertonia uterina; parto prematuro; presença de mecônio no líquido amniótico
	Depressão na gestação; gravidez não planejada; vulnerabilidade socioeconômica; desinformação; mães solteiras; baixa idade; tabagismo; início tardio do pré-natal; transtornos psiquiátricos em geral 
	Cigarro
	4, 7, 11, 19, 20, 21, 22.
	Pre-concepcional: diminuição da fertilidade feminina; gravidez ectópica.
	Aborto espontâneo; Hipoxia Fetal; diminuição do Crescimento Fetal; baixo peso; Problemas respiratórios
	Depressão na gestação; gravidez não planejada; vulnerabilidade socioeconômica; desinformação; mães solteiras; início tardio do pré-natal;
	Maconha
	7, 24, 25, 26.
	taquicardia; congestão conjuntival; ansiedade; letargia; irritabilidade; alterações no sistema respiratório.
	maiores chances de anencefalia; maiores chances de nascimentos prematuros.
	Baixa renda familiar; solteiras; brancas e uso concomitante com outras drogas.
Tabela 2: continuação a Tabela 1, com informações sobre cocaína e crack
	
	Referencias
	Complicações fetais/ gestacionais
	Fatores de risco para consumo
	
	
	Maternas
	Gestacionais e pós-natal
	
	Cocaína
	7, 26, 27, 28
	Pré-concepcional: amenorreia; disfunção da fase lútea; galactorreia e infertilidade
	Deslocamento prematuro da placenta; risco de síndrome de aspiração meconial; ruptura prematura da bolsa amniótica; baixo peso ao nascer; baixa estatura ao nascer; mal formação urogenitais, cardiovasculares, do sistema nervoso, visuais, auditivas, esqueléticas e gastrointestinais. Pós-Natal: consequências neurocomportamentais como irritabilidade; agitação; tremores; choro agudo; sugar excessivo.
	Solteiras; baixa renda; brancas; uso de outras substancias.
	Crack
	29, 30.
	Isquemia cerebral; infarto e morte.
	deslocamento prematuro da placenta; ruptura uterina e hepática; Baixo peso ao nascer; restrição no crescimento; alteração das respostas motoras orais; problemas no início da alimentação e óbito. Assim como, Síndrome de abstinência no recém-nascido; crescimento intrauterino retardado; natimortalidade; má formação óssea; anomalias; microcefalia; defeito no tubo neural; retardo do crescimento; dificuldade de sucção e alimentação; irritabilidade; hipertonia; bocejo e espirros.
	
DISCUSSÃO
	Vimos, durante o tópico anterior, os diagnósticos e consequências do uso de álcool, cigarro, maconha, cocaína e crack durante a gestação e foi possível notar que drogas lícitas e ilícitas podem ser igualmente prejudiciais para gestantes e fetos. Observa-se, também, que o cigarro e o álcool foram as duas substâncias com mais consequências encontradas. 
O cigarro, por outro lado, foi confirmado pela literatura especializada como o fator de risco modificável mais associado a consequências materno-fetais19. No entanto, álcool e cigarros terem sido as substâncias com mais fatores de risco encontrados pode ser resultado do maior número de estudos e publicações sobre essas substâncias. Também foi possível observar que as usuárias de álcool consequentemente fazem uso de cigarro e usuários de cigarro, em sua maioria, também fazem uso concomitante de outras drogas9. 
	Já quando foi pesquisado sobre os efeitos do uso da maconha durante a gestação, observou-se que são poucos os estudos que tratam sobre essas substâncias e, nos estudos existentes, a maioria dos resultados sobre o uso da maconha isolada não são consistentes, já que a maconha é uma droga majoritariamente consumida junto a outras substâncias. O mesmo acontece com a cocaína e com o crack. 
	Apesar de também ser consumida em concomitância com outras drogas, podemos observar que os efeitos adversos do uso da cocaína durante a gestação são vários e claros. No entanto, algumas das consequências são as mesmas de outras drogas. Já o crack possui muitas poucas publicações e trabalhos sobre seu uso durante o período gestacional, mas é possível observar que muitas delas são as mesmas que a da cocaína, ou mesmo, do cigarro29. 
	Todas as drogas observadas neste trabalho são drogas que atravessam facilmente a barreira placentária e, portanto, são drogas de risco, para mães e filhos, quando usadas em um período tão delicado como o gestacional. Observou-se que os efeitos adversos do uso de todas as substâncias podem resultar consequências graves durante a gestação, com chances de morte tanto materna quanto fetal. Os efeitos adversos também podem afetar o feto diretamente no útero, resultando em consequências imediatas ou futuras. Podendo ocorrer desde baixa taxa de crescimento fetal, até a Síndrome Alcoólica Fetal ou, nos piores cenários, levar a óbito.
	Concordante com Boing et al10, foi possível observar que o perfil de usuárias de drogas lícitas e ilícitas durante a gestação são, na maioria das vezes, de mulheres solteiras, de baixa renda, com alta vulnerabilidade socioeconômica, com problemas psiquiátricos – geralmente depressão – e usuárias de várias substâncias ao mesmo tempo.
	Portanto, esse trabalho concorda com Maia, Pereira e Menezes6 de que o cuidado com gestantes usuárias de drogas deve ser contextual, levando em consideração – ao identificar, lidar e tratar essas mulheres – as condições psicossociais, econômicas e ambientais. Traçar um perfil, com características majoritárias em gestantes usuárias de drogas, ajuda na identificação desse tipo de paciente. Uma vez que a maioria das mulheres – principalmente as consumidoras de drogas lícitas – se sentem coagidas e envergonhadas e acabam não revelando o uso aos profissionais de saúde e/ou interrompendo os tratamentos pré-natais. 
	
	
CONCLUSÃO
	Este trabalho buscou, na bibliografia especializada, reunir informações sobre os principais fatores adversos, diagnósticos e consequências proveniente do uso de drogas lícitas e ilícitas durante a gestação. Desta forma, realizou-se uma compilação das informações, organizando-as em uma tabela de acordo com a substância, período e tipo de reação – gestacional, materna e fetal – e os fatores de risco que levavam as gestantes ao uso. Observou-se que:
· As consequências do uso de drogas de abuso se repetem, ocasionando em um mesmo diagnóstico em mais de uma substância. 
· O uso de drogas durante a gestação pode resultar em consequências como a Síndrome Alcoólica Fetal, aborto, malformações, prematuros, Síndrome da abstinência no recém-nascido, baixo peso e estatura ao nascer, natimortalidade, óbito materno, entre outros presentes nas Tabelas 1 e 2.
· A substância mais usada durante o período gestacional foi o cigarro. 
· Todas as drogas apresentadas foram usadas em concomitância com outras drogas, dificultando na detecção de diagnósticos individuais de cada substância. 
· Os perfis de gestantes usuárias de drogas são, em sua maioria, de mulheres solteiras, de baixa renda e com diagnósticos psiquiátricos. 
· Entende-se que o contexto psicossocial das gestantes deve ser levado em consideração pela equipe de saúde no momento do acolhimento e tratamento. 
	Por fim, espera-se que futuros trabalhos possam trazer mais informações sobre as consequências do uso da maconha e do crack – informações escassas na bibliografia científica atual – e que, também, contribuíam com mais informações e métodos sobre o perfil de gestantes usuárias, os fatores que levam ao uso, o acolhimento e acompanhamento dessas mulheres.
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