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ANDRÉIA CÂNDIDO DE SOUZA

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 UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
ANDRÉIA CÂNDIDO DE SOUZA
ATIVIDADES LÚDICAS:
A importância das atividades lúdicas durante a hospitalização da criança
Valparaiso - GO
2022
ANDRÉIA CÂNDIDO DE SOUZA
ATIVIDADES LÚDICAS:
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICAS DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO DA CRIANÇA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Anhanguera, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Enfermagem.
Orientador: 
Valparaiso - GO
2022
 ANDRÉIA CÂNDIDO DE SOUZA
ATIVIDADES LÚDICAS:
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICAS DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO DA CRIANÇA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Anhanguera, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Enfermagem.
BANCA EXAMINADORA
Prof. (ª). Titulação Nome do Professor (a)
Prof. (ª). Titulação Nome do Professor (a)
Prof. (ª). Titulação Nome do Professor (a)
Brasília, 18 de Junho de 2022. 
SOUZA, Andréia Cândido de. Atividades lúdicas: a importância das atividades lúdicas durante a hospitalização da criança. 2022. 01-32. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – Universidade Anhanguera, Valparaiso – GO, 2022. 
RESUMO
Levando em consideração que o brincar para criança e tão importante e fundamental como qualquer outra atividade para seu desenvolvimento, que quando ocorre à hospitalização há uma quebra na rotina da criança e em seu desenvolvimento, levando a criança a um processo de medo e dor faz-se necessário que a equipe de enfermagem compreenda esse processo, o brincar e um direito de toda criança e adolescente, e esse direto tem que ser assegurado inclusive durante a hospitalização, faz-se necessário uma equipe de enfermagem bem instruída e preparada para esse desafio, que possa romper as barreiras entre a criança e a equipe de saúde sem que haja mais sofrimento para a criança. O objetivo geral deste trabalho foi compreender como o uso da ludicidade pode melhorar e confortar a criança hospitalizada e melhorar o relacionamento entre enfermagem e cliente pediátrico. Foram utilizadas como procedimentos metodológicos pesquisas descritivas com base na revisão de literatura, para a obtenção de dados com embasamento teórico-científico publicados em um período entre, 2012 a 2020. A importância das atividades lúdicas no ambiente hospitalar fica clara tanto pela bibliografia, onde são relatadas suas múltiplas aplicações, quanto pelos resultados obtidos. As atividades recreativas devem ser consideradas um requisito essencial do atendimento pediátrico. Constituem uma das principais necessidades da criança hospitalizada e, portanto, uma das principais áreas do cuidado de enfermagem. Por meio da ludicidade, o enfermeiro pode alcançar grandes benefícios na saúde da criança, portanto, essas atividades devem ser inseridas na prática assistencial como outra parte fundamental do cuidado.
Palavras-chave: Ludicidade; Enfermagem; Crianças hospitalizadas; Jogos; Brinquedos.
TEIXEIRA, Cristiane dos Santos. Breastfeeding: The importance of nursing care in the postpartum period in order to avoid early weaning. 2022. 01-32. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – Universidade Anhanguera - UNIDERP, Sobradinho, 2022. 
ABSTRACT
Taking into account that playing for children is as important and fundamental as any other activity for their development, that when hospitalization occurs there is a break in the child's routine and development, leading the child to a process of fear and pain caused by if it is necessary for the nursing team to understand this process, playing is a right of every child and adolescent, and this right has to be ensured even during hospitalization, a well-educated and prepared nursing team is necessary for this challenge, that can break down the barriers between the child and the health team without causing more suffering for the child. The general objective of this work was to understand how the use of playfulness can improve and comfort hospitalized children and improve the relationship between nursing and pediatric patients. Descriptive research based on a literature review was used as methodological procedures to obtain data with a theoretical-scientific basis published in a period between 2012 and 2020. The importance of recreational activities in the hospital environment is clear both from the bibliography, where they are reported its multiple applications, as well as the results obtained. Recreational activities should be considered an essential requirement of pediatric care. They constitute one of the main needs of hospitalized children and, therefore, one of the main areas of nursing care. Through playfulness, the nurse can achieve great benefits in the child's health, therefore, these activities must be inserted in the care practice as another fundamental part of care.
Key-words: Playfulness; Nursing; Hospitalized children; Games; Toys.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 07
2 ATIVIDADES LÚDICAS 09
2.1 INTEGRAÇÕES DE ATIVIDADES LÚDICAS NO CUIDADO EDUCATIVO DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS 11
2.1.1 Jogos e atividades lúdicas 12
3 INTEGRAÇÃO DE ATIVIDADES LÚDICAS NO CUIDADO EDUCATIVO DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS 14
3.1 MODALIDADES DAS ATIVIDADES LÚDICAS E CARACTERÍSTICAS DOS BRINQUEDOS PARA O CONTEXTO HOSPITALAR 16
3.1.1	A enfermagem como agente do cuidado na promoção de atividades lúdicas17
4 INTERVENÇÕES PARA PROMOVER A ADAPTAÇÃO À HOSPITALIZAÇÃO PARA CRIANÇAS 19
4.1 INTERVENÇÕES PARA PROMOVER A ADAPTAÇÃO À HOSPITALIZAÇÃO VOLTADA PARA A FAMÍLIA 21
4.1.1Atuação da enfermagem na promoção da ludicidade no ambiente hospitalar 22
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 24
REFERÊNCIAS 25
1. INTRODUÇÃO
Levando em consideração que o brincar para criança e tão importante e fundamental como qualquer outra atividade para seu desenvolvimento, que quando ocorre à hospitalização há uma quebra na rotina da criança e em seu desenvolvimento, levando a criança a um processo de medo e dor faz-se necessário que a equipe de enfermagem compreenda esse processo, o brincar e um direito de toda criança e adolescente, e esse direto tem que ser assegurado inclusive durante a hospitalização, faz-se necessário uma equipe de enfermagem bem instruída e preparada para esse desafio, que possa romper as barreiras entre a criança e a equipe de saúde sem que haja mais sofrimento para a criança.
Durante os procedimentos de enfermagem, precisa-se do apoio do acompanhante da criança, a enfermagem deve orientar o acompanhante a excluir qualquer comportamento que venha exacerbar o medo e aversão da criança contra a equipe de enfermagem, que leva ao estresse de todos.
As brincadeiras podem ser simples e rápidas, a roupa privativa do setor diferenciada com personagem ajuda à criança a quebra a barreira do medo e ajudam a entra no mundo da imaginação e desenvolver a ludicidade, fator muito importante para o desenvolvimento infantil, tornado mais simples procedimentos menos invasivos.
A pesquisa Atividades lúdicas; a importância das atividades lúdicas durante a hospitalização da criança visa o esclarecimento e o conhecimento sobre a importância de auxiliar ascrianças no processo de criação e imaginação durante a hospitalização, período esse muito estressante e traumático devido às mudanças de rotina, afastamento do convívio com os amigos, pessoas desconhecidas procedimentos que causam medo e dor.
Através deste trabalho visa compreender o uso das estratégicas lúdicas usada pelas equipes de enfermagem em artigos já publicados, bem como pesquisar algumas atividades que poderão ser usadas durante a internação, o uso e confecção de brinquedo que será de usos pessoais e descartados, e qual forma será o manuseio desse material para que não seja fonte contaminação hospitalar.
O objetivo geral deste trabalho foi compreender como o uso da ludicidade pode melhorar e confortar a criança hospitalizada e melhorar o relacionamento entre enfermagem e cliente pediátrico e, como objetivos específicos, estudar atividades lúdicas, pontuar a implementação de atividades lúdicas em contexto hospitalar, afim, de promover uma adaptação adequada do doente pediátrico à experiência de adoecimento e hospitalização, descrever a enfermagem com agente do cuidado na promoção de atividades lúdicas frente à criança hospitalizada e para família. 
Diante do exposto se deu a questão norteadora desta pesquisa: Como a equipe de enfermagem poderá desenvolver uma atividade lúdica ao mesmo tempo em que tem que realizar procedimentos de enfermagem na criança hospitalizada?
Foram utilizadas como procedimentos metodológicos pesquisas descritivas com base na revisão de literatura, foi realizada pesquisa básica sobre o tema abordado, associada à pesquisa bibliográfica. Foi realizada uma pesquisa em periódicos e plataformas eletrônicas, utilizando como palavras chaves: Ludicidade; crianças hospitalizadas; jogos e brinquedos, nas bases de dados SCIELO (Scientific Electronic Library Online), REDALYC (Rede de Revistas Científicas da América Latina e Caribe, Espanha e Portugal), LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde), MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), SCOPUS (base de dados bibliográfica), para a obtenção de dados com embasamento teórico-científico publicados em um período entre, 2012 a 2020. 
Tendo como critério de inclusão artigos disponível gratuitamente nas bases de dados citadas e, como critério de exclusão artigos que não munia das informações necessárias para a elaboração teórica deste trabalho. 
 
2 Atividades lúdicas 
O momento atual é considerado crucial para a ciência da enfermagem, tendo em vista o rápido desenvolvimento da sociedade, da saúde e da ciência, o que torna a enfermagem orientada para diferentes prioridades. Os desafios atuais são delineados para criar uma estrutura disciplinar do conhecimento que proporcione uma abordagem unificadora e renove o lugar da teoria na ciência da enfermagem. A arte da enfermagem pediátrica está focada no cuidado centrado na família e no cuidado que não causa danos, pautado na prática de enfermagem baseada em evidências (OLIVEIRA, 2014).
Apesar da adaptação do hospital à pediatria, mesmo curtos períodos de hospitalização têm efeitos adversos para a criança e sua família, uma vez que estão separadas de seu mundo e rotinas familiares e têm que viver em um ambiente novo e desconhecido. As crianças também podem ter que se submeter a procedimentos que causam medo e dor. As crianças hospitalizadas são especialmente vulneráveis ​​devido à doença, seu estágio de desenvolvimento físico, intelectual e emocional, mas também porque têm pouco controle sobre o que lhes acontece (NILES; SOCHA, 2014). 
Segundo Fleurí et al. (2013) a equipe de enfermagem deve manter um diálogo esclarecedor e transmitir confiança às crianças e seus familiares, garantindo uma atuação humanizada, para que sejam mantidos informados e orientados quanto ao tratamento, procedimentos e dúvidas. A relação do enfermeiro com a família deve ser pautada no respeito e na comunicação aberta e honesta. 
O cuidado centrado na família é elemento central da assistência de enfermagem pediátrica, pois o melhor interesse da criança é ser cuidada por sua família. Portanto, tanto a criança quanto sua família deve ter participação ativa no processo de hospitalização. A criança e sua família, como sistema, têm a capacidade de se adaptar à nova situação, que é permeada pelo aparecimento de inúmeros estímulos (SOARES, 2016, p. 13). 
Ainda de acordo com Soares (2016) o comportamento que ocorre depende de seus mecanismos de adaptação e estes nem sempre conseguem se adaptar. No contexto de adoecimento e hospitalização, o principal estímulo sentido é a própria doença. Mas há outros estímulos como a mudança de ambiente e rotinas diárias e a separação de outros parentes. 
Já para Cyrino et al. (2016) o conhecimento da doença, o apoio recebido pela criança e pelos pais, entre outros, irão acentuar ou atenuar seus efeitos. Há também estímulos que não estão diretamente relacionados à experiência atual de adoecimento e hospitalização, mas que a influenciam, como experiências anteriores à hospitalização, adoecimento na família, entre outros.
Por outro lado, a ludicidade é toda aquela atividade lúdica que é realizada pelos seres humanos com o intuito de se divertir e se divertir, além disso, nos últimos tempos, essas atividades têm sido utilizadas como ferramentas de ensino nos hospitais, pois dessa forma, os pacientes são incentivados para participar do tratamento enquanto se diverte. Além do prazer que estes podem gerar nas pessoas que as pratica, também ajudam a estimular o desenvolvimento de habilidades mentais, no caso de jogos que exigem engenhosidade (CYRINO et al., 2016). 
Partindo da necessidade de realizar tarefas de animação nos hospitais, e, sobretudo junto da população infantil, consta-se que iniciativas desta natureza não costumam estar formalmente integradas no conjunto dos serviços hospitalares. As administrações não parecem sensíveis a este problema, mas os pais de crianças doentes e as ONGs de tipologias muito diferentes que trabalham nestes centros o são, o seu trabalho costuma ser muito valorizado pelos pais e filhos, faltando à continuidade nas suas atuações (PINHEIRO; GOMES, 2014). 
Além disso, não se deve esquecer que as crianças estabelecem vínculos afetivos com os voluntários e sentem-se desiludidas caso deixem de vir ao hospital. Aponta-se que as condições de trabalho dos voluntários podem ser melhoradas. Ainda que todas as associações estudadas destaquem as vantagens de seu trabalho para voluntários, pacientes, instituições de saúde e profissionais de saúde; mas, no entanto, são muito cautelosos ao especificar os inconvenientes decorrentes de seu trabalho, entre eles: limitações para os voluntários e inconvenientes para os familiares do paciente, devido à sua falta de envolvimento (CHICON et al., 2013, p. 122). 
Os problemas que os profissionais costumam enfrentar são de natureza muito diversa, como a falta de continuidade em suas ações com os consequentes danos aos pacientes, há também a grande força que eles têm que mostrar para lidar com as situações dificuldades, a escassez de tempo, a dificuldade em conciliar a vida pessoal e profissional, bem como a diferença de idades que existe entre meninos e meninas de um mesmo grupo, que pode variar de 3 a 17 anos, equipamentos ou falta de treinamento fornecido principalmente pela própria associação (CHICON et al., 2013, p. 122). 
Por isso, é fundamental generalizar a presença dos educadores sociais nos centros hospitalares para que a animação hospitalar tenha uma presença contínua neles, ao mesmo tempo em que este profissional deve estar encarregado de coordenar o trabalho dos voluntários, ou de manter uma estreita relação com uma figura destinada a esse fim (NILES; SOCHA, 2014).
2.1 INTEGRAÇÕES DE ATIVIDADES LÚDICAS NO CUIDADO EDUCATIVO DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS
É difícil definir o que é a atividade lúdica, atualmente, várias conceituações do jogo surgiram na tentativa de definir aquelas atividades que podem ser definidas como lúdicas e aquelas que não o são. Essas abordagens foramdesenvolvidas, em algumas ocasiões, a partir dos objetivos e funções que o jogo cumpre (DA CUNHA; DA SILVA, 2012).
De acordo com Sousa et al. (2012) algumas das definições da ludicidade são baseadas nas funções que cumpre para o desenvolvimento da criança. Nesse sentido, no final do século XIX e início do século XX, surgiram seis propostas explicativas da finalidade lúdica a Teoria da Energia Excedente, a Teoria do Relaxamento, a Teoria do Exercício Preparatório, a Manifestação do Estado de Humor, a Teoria da Recapitulação e o Instinto de Prazer.
Essas propostas serviram de referência para compreender as funções do jogo em estudos posteriores, que continuam coexistindo e levam a considerar que as funções básicas que o jogo cumpre na infância teriam como foco o jogo como fonte de prazer e realização de desejos, de elaboração da experiência e solução/compreensão de problemas, de expressão de sentimentos e controle de emoções e de identificação com o adulto (CINTRA, 2012). 
Cintra (2012) sendo um dos autores que melhor recolhe as várias definições do jogo dadas até a década de 1970 é Secadas, que organizou as definições que vários autores ofereceram sobre o jogo em seis grupos: imaturidade, gratuidade, habilidade, expansão, rivalidade contida e moratória. A divisão feita por este autor fornece amplitude e profundidade na análise de cada uma das funções observadas nos diferentes estudos do jogo, bem como nas diversas definições.
Na década de 1980, as definições parecem agrupar-se em torno do conceito de brincar como meio de expressar emoções e resolver conflitos, e brincar como uma atividade espontânea e prazerosa. Jogo um conjunto de atividades que visam recreação, diversão, felicidade, amizade, relaxamento de tensões, clima festivo e, em última análise, não se cansar. Na última década do século XX, destaca-se o papel da brincadeira como precursora da vida adulta e potencializadora do desenvolvimento integral da criança (NICOLA et al., 2014). 
Considerando o exposto, o jogo permite que a criança realize seus pensamentos e expresse seus sentimentos em um quadro lúdico sem as restrições da realidade, permitindo a assimilação de novas situações e experiências. Portanto, o jogo, tem uma dupla função, lúdica e terapêutica, que auxilia a criança a desenvolver estratégias de enfrentamento adaptativas, tanto em contextos cotidianos quanto em situações estressantes como a hospitalização, conforme será detalhado nas páginas a seguir (NICOLA et al., 2014).
Oliveira (2014) pontua que atividade lúdica é uma atividade prazerosa por si só, que permite à criança explorar e compreender seu mundo. Especialmente, estimula o desenvolvimento sensório-motor, intelectual, social, moral, criativo e autoconsciente da criança. Por todas essas razões, a ludicidade potencializa o desenvolvimento da criança na medida em que lhe permite aprender as habilidades necessárias para funcionar em seu ambiente e enfrentar certas situações estressantes, razão pela qual também serve como precursor da vida adulta. 
2.1.1 Jogos e atividades lúdicas 
Da mesma forma, pode contribuir para o desenvolvimento de sua autoestima, a liberação de tensões e a expressão de suas emoções. Dadas essas características especiais, pode-se dizer que o jogo pode fornecer ao adulto, informações relevantes sobre o humor e as necessidades da criança. Por outro lado, a atenção psicossocial à criança hospitalizada vem se tornando cada vez mais importante nos modelos de atenção integral à saúde (NEVES; ALVES; GONZALEZ, 2016). 
O jogo aparece como elemento fundamental desse cuidado, tanto por sua capacidade de promover um desenvolvimento equilibrado das crianças, quanto pelas possibilidades terapêuticas que oferece para melhorar a autoestima e a auto eficácia, aprender recursos de controle e expressão emocional, ou melhorar relacionamentos entre as crianças doentes e seu ambiente. Para efetivar os “direitos da criança hospitalizada”, reconhecidos por diversos documentos e legislações, é necessário oferecer espaços propícios ao brincar e materiais lúdicos adaptados às condições particulares das crianças nos hospitais (MENDES; GOMIDES, 2020).
Mendes e Gomes (2020) consideram-se que através de atividades lúdicas manifesta preocupações, nível cognitivo, capacidade de imitar e interagir com o meio social, etc. Da mesma forma, por meio dessas atividades, a criança explora e experimenta em seu ambiente, aprendendo sobre si mesma e seu entorno, além de desenvolver um senso de competência.
Há concordância entre os especialistas em considerar que o jogo traz múltiplos benefícios para a criança, e que em situações especiais como a hospitalização torna-se um instrumento essencial para reduzir sua ansiedade e estresse, e de seus pais, além de facilitar o desenvolvimento e aprendizagem de estratégias de enfrentamento eficazes. Em alguns casos, a hospitalização infantil pode se tornar uma situação altamente estressante, nesse sentido, o jogo pode cumprir uma função terapêutica essencial ao promover a continuidade no desenvolvimento da criança e diminuir os efeitos negativos da hospitalização (TEIXEIRA; RESCK, 2012). 
A criança hospitalizada geralmente se sente confusa e ameaçada pela doença e, às vezes, pela dor, bem como pela necessidade de lidar com a separação da família, do lar e do cotidiano. Por meio da brincadeira, a criança pode tornar mais toleráveis ​​esses eventos e todos os eventos estranhos e inesperados que ocorrerão durante eles; poder expressar também sentimentos como medo, angústia, entre outros; que esta situação produz (CINTRA, 2012).
Segundo Teixeira e Resck (2012) entre as diferentes funções que são atribuídas a ludicidade no contexto hospitalar estão; acelerar a recuperação da criança, facilita a compreensão da doença, promove o desenvolvimento da criança, promove o enfrentamento da hospitalização, estabelece relacionamento com a equipe de saúde, facilita a comunicação com a criança, aumenta a confiança na equipe de saúde, facilita a cooperação da criança, informa sobre a hospitalização, prepara a criança para procedimentos invasivos, facilita a expressão de sentimentos e pensamentos e faz da hospitalização uma experiência positiva.
3 Integração de atividades lúdicas no cuidado educativo de crianças hospitalizadas
Por outro lado, deve-se levar em conta que as crianças se comunicam principalmente por meio de brincadeiras. Por meio dela expressam seus sentimentos, relacionam-se com os outros e assimilam uma grande quantidade de informações, desenvolvendo assim suas funções físicas e mentais. Portanto, é necessário promover essa atividade lúdica no hospital. As crianças precisam brincar no hospital e, para isso, é necessário ter salas e materiais lúdicos adequados às necessidades das crianças. A brincadeira no hospital é uma atividade que proporciona bem-estar e autoconfiança à criança (NEVES; ALVES; GONZALEZ, 2016). 
Segundo Pereira et al. (2018) as crianças hospitalizadas podem apresentar algumas limitações devido a doenças ou intervenções cirúrgicas que dificultam a realização de algum tipo de atividade lúdica, e podem se sentir frustradas por não conseguir realizá-las. Nesse sentido, as atividades podem ser ajustadas às limitações da criança. Essas limitações referem-se, por exemplo, à mobilidade, que pode ser parcial ou totalmente restrita, aos tratamentos endovenosos que ele possa estar recebendo e a possíveis prescrições do médico sobre a atividade que pode exercer.
Continuando nessa mesma linha, por meio do brincar, os medos hospitalares podem ser significativamente reduzidos e a criança pode ser preparada para eventos especiais, como uma intervenção cirúrgica. A ludicidade também tem sido utilizada, no caso de amputações, através do uso de bonecos e fantoches com resultados satisfatórios. Assim como em crianças pequenas que necessitaram de cirurgia sob anestesia geral, verificou-se que a preparação por meio de brincadeiras tornava a criança mais cooperativa antes da intervenção e aliviava sua ansiedade (PEREIRA et al., 2018). 
Da mesma forma, outrosestudos revelaram em casos de crianças que devem permanecer imobilizadas durante a internação, que ao administrar períodos de brincadeiras planejadas, elas são capazes de expressar seus sentimentos em relação a si mesmos de maneira mais positiva e aos outros (TEIXEIRA; RESCK, 2012).
Além disso, a criança através do brincar pode dramatizar situações e adotar mudanças de papéis, passando de um sujeito passivo para um sujeito ativo. Um exemplo desta afirmação seria representar com bonecas uma série de exames médicos que são irritantes, tentar dar uma injeção em sua boneca com o dedo ou com uma colher, isso poderia aliviar a criança de seus conflitos e tensões (MENDES; GOMIDES, 2020).
O jogo também pode ser usado como um dos principais recursos para fornecer informações à criança sobre o hospital e os eventos que vão acontecer com ela, ajudando-a a diminuir seu estresse diante deles e aumentando sua cooperação. Por meio do jogo, as informações podem ser administradas ao paciente pediátrico, levando em consideração seu nível de desenvolvimento e sua capacidade de compreensão, utilizando materiais tão sugestivos para a criança como: livros, fotografias, equipamentos médicos etc.; dando, da mesma forma, a oportunidade de realizar ensaios ou práticas antes dos eventos que vão acontecer (CASTAN; JUNGES; CUNEGATTO, 2015, p. 79).
No entanto, o jogo não é apenas um importante recurso para administrar informações à criança, pois também fornece informações valiosas ao pessoal de saúde; observar a criança enquanto ela brinca e ver como ela manipula ou usa os materiais utilizados em seu tratamento, permite descobrir como ela internalizou as informações que recebeu e como está vivendo sua experiência no hospital; isso permite coletar os conceitos errôneos que a criança formou sobre o assunto, observando e reduzindo suas fantasias (CASTAN; JUNGES; CUNEGATTO, 2015, p. 79).
De acordo com Giaxa et al. (2019) geralmente, os Enfermeiros ou Unidades Pediátricas das instituições hospitalares dispõem de um espaço onde as crianças podem se reunir para realizar atividades lúdicas. Esse espaço deve ser desprovido de estímulos estressantes e estar preparado para evocar comportamentos lúdicos, além de implicar na possibilidade de que a criança, dependendo de suas limitações, possa escolher em que quer passar seu tempo.
Os pacientes pediátricos e seus pais são muitas vezes confrontados com a necessidade de esperar por eventos como admissão, exame, exames de sangue ou outros procedimentos diagnósticos ou terapêuticos, resultados, recuperações, etc., para que tenham a oportunidade de serem ativos e interagirem por meio de atividades lúdicas e até educativas. As atividades específicas que podem ser desenvolvidas nesta área são de natureza muito diversa: jogos de tabuleiro, desenho e pintura, teatro, leitura, música, poesia, artesanato, festas e comemorações de aniversário, entre outras (GIAXA et al., 2019). 
3.1 MODALIDADES DAS ATIVIDADES LÚDICAS E CARACTERÍSTICAS DOS BRINQUEDOS PARA O CONTEXTO HOSPITALAR
Atualmente, vários brinquedos e materiais são utilizados para ajudar a criança a lidar com diversos eventos, como a hospitalização. Alguns deles são videogames, jogos de tabuleiro, pintura, massinha, bonecos, atividades lúdicas e recreativas, música, conforme mencionado na seção anterior, bem como as possíveis combinações entre eles (GRIGOLATTO et al., 2016). 
Ainda de acordo com Grogolatto et al. (2016) para uma adequada seleção do material lúdico a ser incluído no contexto hospitalar, deve-se oferecer uma variedade suficiente de tipos de brinquedos para cobrir toda uma série de necessidades da criança hospitalizada. Em outras palavras, o material lúdico deve ser adaptado às preferências das crianças, às idades evolutivas dos usuários, aos objetivos psicopedagógicos que se pretende alcançar, às condições ambientais, entre outros.
Segundo Mendes e Gomides (2020) os brinquedos ideais, no caso da criança hospitalizada, devem ser de tamanho médio, cores vivas, duráveis ​​e com função, ou seja, podem estimular a mente da criança doente, mas não sobrecarregá-lo. Os materiais lúdicos e os brinquedos devem ser selecionados, levando em consideração a idade e as necessidades especiais da criança internada, devem acomodar as incapacidades que o paciente apresenta naquele momento e devem satisfazer suas necessidades lúdicas.
Em todo o caso, é necessário que a atividade recreativa tenha também uma finalidade educativa. As crianças precisam da companhia de outras crianças, mas também precisam da companhia de adultos que saibam tratá-las, dirigir suas brincadeiras e utilizar adequadamente o material lúdico. Pais e profissionais de saúde podem participar de sessões de jogos, desde que sua ação se limite a facilitar as interações entre as crianças, a livre expressão de seus sentimentos e o uso flexível de materiais (RODRIGUES, 2013).
Em suma, a técnica lúdica é um meio muito útil para familiarizar a criança com experiências ameaçadoras que podem ocorrer no ambiente hospitalar, para adquirir controle, autonomia e certo grau de domínio. O importante é promover a atividade lúdica no hospital e, nesse sentido, o brinquedo torna-se um ponto de referência que estimula o brincar, tornando-se um elemento que favorece as relações da criança com pais e irmãos, bem como com outros estranhos que passam a fazer parte da vida da criança durante o período de internação. Esta seção pode ser concluída afirmando que o estímulo da atividade lúdica por meio de brinquedos, sem dúvida, estará contribuindo para a melhora do estado de saúde das crianças hospitalizadas (MENDES; GOMIDES, 2020).
Ao escolher brinquedos para uso hospitalar, é importante levar em consideração uma série de características básicas, como padrões de segurança e limpeza, tamanho e variedade de brinquedos. Em relação às normas de segurança, deve-se destacar a importância de evitar brinquedos que possam constituir risco para a criança, com áreas cortantes ou que sejam feitos com materiais ou tintas tóxicas. Com crianças pequenas, brinquedos com peças pequenas também podem ser perigosos (GRIGOLATTO et al., 2016).
A limpeza e/ou higiene são consideradas importantes para evitar possíveis infecções. Para a higienização dos brinquedos é necessário levar em consideração uma série de regras básicas, como: trocar frequentemente o tipo de desinfetante, conhecer o material que vai ser limpar e/ou desinfetar para selecionar o produto que melhor o desinfeta, determinar o método de higienização mais adequado; e cumprir as recomendações estabelecidas pelos fabricantes de detergentes e desinfetantes. A higiene nos materiais é tão importante quanto à higiene nos móveis e outros elementos da sala onde as crianças brincam (CARICCHIO, 2017).
Ainda para Caricchio (2017) em relação ao tamanho dos brinquedos, é preciso levar em conta o local onde serão utilizados. Brinquedos excessivamente grandes são muitas vezes difíceis de colocar nos espaços disponíveis e difíceis de manipular pela criança doente. Quando há amplo espaço para brincar, brinquedos grandes podem ser incluídos, porém, para crianças que passam muitas horas na cama, brinquedos mais manejáveis ​​são melhores.
A variedade de brinquedos favorece a estimulação e o desenvolvimento da criança em todas as áreas. Nesse sentido, é aconselhável ter brinquedos de diferentes materiais, com diferentes formas, tamanhos, utilidades, etc., para estimular os sentidos da criança e realizar atividades que potencializem diferentes áreas do seu desenvolvimento (MENDES; GOMIDES, 2020).
3.1.1 A enfermagem como agente do cuidado na promoção de atividades lúdicas
É importante que haja uma pessoa ou grupo de pessoas encarregadas de organizar e supervisionar o jogo no hospital. Em alguns hospitais, os responsáveis ​​pelas brincadeiras das crianças são professores, voluntários ou pessoal de saúde. Os professores geralmente organizam as tarefas de casa para as crianças que estão hospitalizadas, para que a hospitalização não prejudique o acompanhamento de seus estudos, podem organizaratividades lúdicas adaptadas a cada etapa do desenvolvimento evolutivo dos pacientes e incorporá-las nas atividades escolares (FONTANA, 2012). 
Por outro lado, os voluntários podem se tornar importantes companheiros de brincadeira para a criança hospitalizada, motivando, orientando e apoiando a atividade lúdica. Prova disso é o estudo de Falbo et al. (2012) que mostra importantes efeitos positivos da ação voluntária no bem-estar das crianças. Foi observada melhora no humor das crianças e elas se envolveram ativamente no jogo. 
Falbo et al. (2012) observaram-se também que as crianças preferiram brincar com voluntários que já conheciam o que destaca a importância de figuras estáveis ​​que interagem com a criança durante a hospitalização. A equipe de enfermagem passa muito tempo com as crianças e muitas vezes utilizam jogos para se comunicar com as mesmas. Seu papel profissional os torna figuras adequadas para o uso do jogo na preparação das crianças. 
Fontana (2012) relatou que experiências em outros países falam da existência da figura do especialista em jogos, profissional totalmente integrado à equipe do hospital, com formação específica voltada para o uso do jogo e para o aprendizado de novas técnicas para o desenvolvimento das habilidades da criança. O papel primordial do especialista em brincadeiras hospitalares é atender às necessidades emocionais e de desenvolvimento da criança hospitalizada por meio do uso de brincadeiras e outras formas de interação para que a hospitalização possa ser uma experiência de aprendizado e brincadeira.
4 Intervenções para promover a adaptação à hospitalização para crianças
Os cuidados de enfermagem, que promovem a adaptação das crianças em hospitalização, concentram-se no fortalecimento do mecanismo e no aumento de um senso de segurança. Com isso em mente, a intervenção mencionada no artigo foi agrupada em estratégias de comunicação. Atividades de recreação e relaxamento; promoção da esperança e estratégia de negociação (MENDONÇA, 2015).
Os principais temas são os seguintes, refletindo a interação entre enfermeiros e crianças. Recursos para criar um encontro positivo que depende da especialidade, conhecimento, experiência e papel dos pais dos enfermeiros. Os enfermeiros se adaptam às necessidades de cada criança, ajustam o meio ambiente por meio de jogos, etc., falam sobre interesse, usam o humor para distrair as crianças e incentivar as crianças a participar, fazendo com que não seja ignorado (BAZZAN ET AL. 2020).
Nesse sentido, destaca-se a importância da comunicação com a criança, pois é direito da criança ser informada sobre sua condição, cabendo à família e enfermeiros adequar a informação ao seu nível de maturidade, e é por meio da comunicação e do brincar que a criança se sente mais no controle da situação. Faz-se então necessário aumentar as formas de comunicação com a criança, por meio de brincadeiras, leitura, demonstração e explicação de procedimentos (SILVA; FRIZZO; LOBATO, 2018, p. 84). 
Silva, Frizzo e Lobato (2018) relataram que é importante nutrir relacionamentos familiares, levando em consideração a importância das famílias em hospitalização usando a estratégia de comunicação. Por exemplo, as crianças reconhecem que a nutrição apropriada é importante para o tratamento bem-sucedido. Quando se torna difícil comer, a família faz uma estratégia como comprar compras e trazer suas refeições favoritas de casa.
A educação em saúde é uma intervenção que promove a adaptação de crianças/jovens e a conexão com os trabalhadores médicos, e as crianças que entendem como o tratamento funciona à medida que a doença progride pode lidar com as adversidades e os efeitos colaterais. Portanto, deve ser estruturado. A interação entre pais e filhos deve ser guiada por confiança, segurança, respeito e diálogo (NUNES, 2014).
Em relação ao mecanismo, o jovem que foi estudado enfatizou a importância de desenvolver atividades de lazer, como ouvir música, conversar com outros jovens e pensar positivamente. Estratégias farmacológicas e crianças identificaram outras estratégias para ajudá-las, incluindo a participação em recreação, massagem e problemas divulgados (NUNES, 2014).
Depois de tomar medidas para reduzir os efeitos colaterais e a dor, as crianças podem lidar facilmente com o tratamento, reduzindo ameaças e desconforto no tratamento. Atividades lúdicas são consideradas uma estratégia que se concentra em jogar, ler, desenhar e desenhar (BAZZAN et al. 2020).
 Além disso, trazer seus próprios jogos e brinquedos ajudará o ambiente hospitalar semelhante à sua casa, o que ajuda você a minimizar os brinquedos chatos. Eles também afirmaram que o acesso à Internet melhorou o contato com pessoas fora do hospital e do mundo. Além disso, foram mencionadas técnicas como relaxamento, técnicas de distração e acupuntura (FONTANA, 2012).
Para continuar a cura da cura e encontrar apoio religioso, as crianças disseram que valiam o processo de tratamento, esperando que pudessem curá-las. Manter a esperança é uma estratégia importante para lidar com as adversidades. No entanto, o fracasso de recorrência ou tratamento é reconhecido como medo. As crianças estão procurando maneiras de melhorar sua esperança de minimizar o medo da falha do tratamento. Portanto, a religião é uma importante fonte de apoio para fortalecer a esperança (FONTANA, 2012).
De acordo com Gomez e outros. (2013) sobre a aplicação da estratégia adaptativa, verifica-se que o uso do kit de adaptação é eficaz na redução da ansiedade das crianças, acalma suas ações e melhora sua cooperação no tratamento. É mencionado. Além disso, a terapia afiliada a animais pode beneficiar crianças e jovens no hospital, promovendo a adaptação aos ambientes hospitalares.
Esse tratamento pode aliviar a dor e a ansiedade e melhorar a socialização e a qualidade de vida. Os cães são um dos animais mais populares usados ​​pelos enfermeiros. Essa terapia também pode ser usada como cuidados de enfermagem para as crianças se adaptarem a situações estressadas, aprimoram a mobilidade e a atividade muscular e promovem a cooperação de crianças em tratamento. Observe que as crianças geralmente são desagradáveis, mais relaxadas e seguras. O ambiente hospitalar é uma fonte de alegria e prazer para eles (Gomes et al. 2013).
A importância das estratégias pelo grupo de tratamento também é enfatizada. Você pode desempenhar um papel importante não apenas na escuta, mas também em reconhecer outros jovens em situações semelhantes. Os grupos podem ser um espaço importante para o desenvolvimento de estratégias adaptativas, e a intervenção do cuidador precisa ser capaz de lidar com crianças e famílias com negociações e estratégias de adaptação (SOUZA et al. 2022).
Portanto, os pais precisam adotar uma estratégia não farmacológica eficaz para que as crianças possam gerenciar sua ansiedade usando métodos como imagens de relaxamento e indução como; ouvir música; atividade de videogame; assistir; atividade de brinquedos; e uso de massagem (SOUZA et al. 2022).
4.1 INTERVENÇÕES PARA PROMOVER A ADAPTAÇÃO À HOSPITALIZAÇÃO VOLTADAS PARA A FAMÍLIA
Em relação aos cuidados de enfermagem para apoiar a adaptação dos pais no hospital, é importante que os enfermeiros intervejam para apoiar o desenvolvimento de sistemas de apoio, pois os efeitos adversos do processo de recuperação podem ser minimizados. A família sente que é apoiada não apenas por sua família, amigos, médicos especialistas, mas também pela família de outras crianças no mesmo lugar (GOMES et al. 2013).
Quando eles compartilham o mesmo espaço, a experiência e as emoções relacionadas aos processos de saúde e doença das crianças podem se apoiar e se recuperar. A importância de construir um sistema de apoio com um especialista médico para famílias não pode ser negada, pois ajuda os membros da família a lidar com a doença das crianças e se adaptarem à doença infantil e reduzir os sintomas e a ansiedade do estresse (FARIA et al., 2015).
Ainda para Faria et al. (2015) a comunicação eficaz entre os profissionais de saúde ea família pode reduzir a ansiedade sentida perante a doença e a hospitalização, pelo que a equipa de enfermagem visa promover a adaptação familiar, contribuindo para a sua saúde e qualidade de vida.
Para Moreira, Martins e Castro (2012), existem três categorias principais em cuidados de enfermagem neste campo. A partir da educação, o autor se concentra nas habilidades de criação de crianças em cuidados infantis e na importância de ensinar conhecimento útil. Do ponto de vista dos regulamentos emocionais, eles enfatizam que se concentram no auto-cuidado emocional e incluem intervenções como atividades que promovem relaxamento e distração. Conte a seus pais sobre estratégias para lidar com ansiedade e estresse e incentive expressões emocionais adaptativas. Finalmente, o apoio social e estrutural se concentra na identificação de recursos de apoio social relacionados à hospitalização e considerações reais.
Por outro lado, este estudo reduz a ansiedade e o estresse dos pais quando criança para melhorar a capacidade de participar dos cuidados infantis dos pais, receber informações e participar de cuidados infantis para participar de decisões compartilhadas. Isso mostra que é eficaz para melhorar a ansiedade. Ao considerar o uso de uma escala de adaptação hospitalar, avaliar a eficácia do mecanismo de negociação da enfermeira leva à conclusão de que isso leva a uma medida de apoio mais realista (MOREIRA; MARTINS; CASTRO, 2012).
4.1.1 Atuação da enfermagem na promoção da ludicidade no ambiente hospitalar 
A maioria dos profissionais de enfermagem tem pouco conhecimento sobre o assunto, déficit que os auxiliares de enfermagem também apresentam. Apesar de desconhecerem o termo ludicidade, identificaram a importância do brincar para os bebês e seus pais, pois reduz o impacto causado pela hospitalização ao minimizar a ansiedade tanto em seus pais e mães quanto na criança (a) hospitalizada (PEREIRA; ROLIM, 2022). 
Na enfermagem, como em qualquer outra disciplina, a falta de conhecimento relacionado à ludoterapia não permite que os profissionais desenvolvam estratégias para implementá-la no ambiente hospitalar. Portanto, os benefícios que a ludoterapia oferece à população, principalmente a pediátrica, são desperdiçados. A escassez de pessoal de enfermagem é um dos obstáculos mais relevantes para o atendimento integral e a realização de atividades lúdicas, juntamente com a assistência de enfermagem ao paciente (BARBOSA et al., 2019).
Ainda para Barbosa et al. (2019) é importante que a equipe seja formalmente treinada no desenvolvimento de habilidades de empatia e como estabelecê-la por meio de brincadeiras com a criança. Porque a ludoterapia é útil para o manejo adequado de situações estressantes na criança e em sua família e, portanto, facilita o trabalho da enfermagem. 
Quando a equipe de enfermagem realiza adequadamente a intervenção do paciente com o auxílio da ludicidade, a tarefa fica mais leve e torna-se benéfica para sua saúde mental. Ou seja, a enfermeira (a) expressa sua criatividade, rompe com a rotina diária, gera sentimentos emocionais, projeta alegria e gosta mais de seu trabalho. A terapia permite que quem está presente, incluindo funcionários, usuários e familiares, canalize a ansiedade e o estresse, pois o jogo é complementado pelo riso e contribui para o bem-estar de todos (SILVA; PIOVESAN, 2018). 
Portanto, segundo Melo et al. (2020) as atividades lúdicas contribuem para o enriquecimento da enfermagem como disciplina e profissão. Infere-se que é viável a incorporação da ludoterapia no processo de cuidado de enfermagem, desde que haja capacitação da equipe, desde que os recursos estejam disponíveis. A tarefa não se encerra com a criação do Manual de Enfermagem para Intervenção Terapêutica com estratégias lúdicas no Ambiente Hospitalar, voltado para a população pediátrica e seu grupo familiar, mas deve-se trabalhar para expô-lo, distribuí-lo e implementá-lo nos diferentes hospitais do País, onde os menores são tratados como especialidade.
5 CONsiderações finais
A importância das atividades lúdicas no ambiente hospitalar fica clara tanto pela bibliografia, onde são relatadas suas múltiplas aplicações, quanto pelos resultados obtidos. Existem diversos jogos e brinquedos que podem ser utilizados durante a internação hospitalar, muitos deles são úteis para ajudar a criança a se expressar e desenvolver recursos que lhe permitam lidar efetivamente com a hospitalização e seus efeitos.
As atividades recreativas devem ser consideradas um requisito essencial do atendimento pediátrico. Constituem uma das principais necessidades da criança hospitalizada e, portanto, uma das principais áreas do cuidado de enfermagem. Por meio da ludicidade, o enfermeiro pode alcançar grandes benefícios na saúde da criança, portanto, essas atividades devem ser inseridas na prática assistencial como outra parte fundamental do cuidado. 
Isso pode ser feito de forma sistemática e planejada, integrando o diagnóstico de Déficit de Recreação ao plano de cuidados. Só assim podem ser alcançadas grandes melhorias na assistência pediátrica da enfermagem, alcançando a otimização do atendimento à população infantil. A integração deste tipo de atividades requer, no entanto, o pleno envolvimento da equipe de enfermagem. O planejamento e execução dessas atividades para satisfazer o diagnóstico de enfermagem Déficit de atividades lúdicas demandam grande quantidade de recursos materiais, pessoais e de tempo. 
No entanto, considera-se possível a introdução progressiva e indireta da recreação nos cuidados pediátricos e confia-se na viabilidade de atender a esse tipo de necessidade infantil. Ainda há um longo caminho a percorrer nesta área, muitas resistências à sua inclusão na prática clínica. Mas isso não significa que a integração das atividades lúdicas não seja viável ao longo do tempo se houver comprometimento por parte dos profissionais e se a saúde e o bem-estar das crianças forem mantidos como objetivo principal de seu trabalho.
É plausível que seja feitas novas pesquisas não se restringindo apenas a este estudo, com mais informações que venham contribuir tanto para acadêmicos quanto para profissionais da área da saúde em geral sobre o conhecimento e importância adas atividades lúdicas no ambiente hospitalar pediátrico. 
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