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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA ____ VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO - SP 
 
 
 
 
CHICO, brasileiro, casado, autônomo, portador do RG nº XXXX e inscrito no CPF nº XXXX, residente e domiciliado na Rua XXXX, Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP: XXX e e-mail: XXX, por intermédio de suas advogadas devidamente constituídas, conforme procuração anexa, com endereço profissional para receber intimações na Rua XXXX, São Paulo/SP – CEP: XXXX e endereço eletrônico XXXX, vem a presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 841, §1º da CLT, propor: 
 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
 
em face de SILVA S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XXX, com endereço na Rua XXX, São Paulo/SP – CEP: XXX, na pessoa de seus representantes legais, pelos motivos e fatos que passa a expor. 
I – PRELIMINARMENTE 
A) DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA 
 
Esclarece o Reclamante que é pessoa pobre na acepção jurídica da palavra, não estando em condições de arcar com as despesas processuais, sem sacrifício do sustento próprio e de seus familiares, motivo pelo qual requer a concessão dos benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, nos termos do inciso LXXIV, artigo 5º da CF/88 c/c artigo 4º da Lei nº 1060/50, com redação que lhe deu a Lei n° 7.510/86 c/c artigo 790, parágrafo 3° da CLT. 
 
O Reclamante exerceu como última função na Reclamada o cargo em Manutenção à rede elétrica, sendo o seu último salário o valor de R$ XXX e atualmente, encontra-se desempregado. 
 
Pelos motivos expostos, já autorizaria o deferimento do pedido de gratuidade de justiça, eis que não possui meios de arcar com às custa e despesas processuais sem o prejuízo de seu sustento. 
 
 	Portanto, vem requerer o deferimento do benefício da justiça gratuita. 
 
B) DA LIQUIDAÇÃO DOS PEDIDOS 
 
O artigo 840, 1º da CLT determina que na reclamação trabalhista o seu pedido deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor. 
 
Porém, a lei não se refere expressamente a necessidade de liquidação dos valores iniciais, mas unicamente a indicação de seu valor, conforme precedente destacado a seguir: 
 
MANDADO DE SEGURANÇA. EMENDA À PETIÇÃO 
INICIAL. LEI 13.467. PEDIDO LÍQUIDO. IMPOSIÇÃO DE LIQUIDAÇÃO DA INICIAL DA AÇÃO TRABALHISTA ILEGAL E OBSTACULIZADORA DO DIREITO FUNDAMENTAL DE ACESSO À JUSTIÇA. SEGURANÇA CONCEDIDA PARA CASSAR A EXIGÊNCIA. 
Tradicionalmente o art. 840 da CLT exige, da inicial da ação trabalhista, uma breve narrativa dos fatos, o pedido, o valor da causa, data e assinatura. A nova redação da lei 13467/17, denominada "reforma trabalhista" em nada altera a situação, considerando repetir o que está exposto no art. 291 do CPC quanto à necessidade de se atribuir valor à causa e não liquidar o pedido. A imposição de exigência de liquidação do pedido, no ajuizamento, quando o advogado e a parte não têm a dimensão concreta da violação do direito, apenas em tese, extrapola o razoável, causando embaraços indevidos ao exercício do direito humano de acesso à Justiça e exigindo do trabalhador, no processo especializado para tutela de seus direitos, mais formalidades do que as existentes no processo comum. (...). Segurança concedida. 
(TRT da 4ª Região, 1ª Seção de Dissídios Individuais, 0022366-07.2017.5.04.0000 MS, em 28/02/2018, Marcelo Jose Ferlin D'Ambroso). 
 
Desta feita, a exigência de valor certo e determinado não significa propriamente a sua liquidação. Importante lembrar, que a liquidação, conforme doutrina processualista, se trata de fase específica para simplesmente apurar os valores devidos em processo de conhecimento finalizado. 
 
 Logo, não há espaço para liquidação previamente à fase de conhecimento, o que conduziria à preclusão prematura dos critérios de apuração do seu valor, especialmente quando para os cálculos se exige acesso a fatos e documentos que se encontram em posse da reclamada. 
 
III – DOS FATOS 
 
Discorrer os fatos
IV – DO DIREITO 
A) DO VINCULO EMPREGATÍCIO 
Vale ressaltar que o autor do processo em epígrafe, prestava serviços para a empresa Reclamada inicialmente de forma verbal e posteriormente de forma expressa. 
Chico prestava serviços de manutenção em rede elétrica de alta tensão de segunda-feira à sábado, das 10:00h às 18:00h; sob a orientação e supervisão direta de um gerente da empresa, sem horário de intervalo para repouso e alimentação.
 Destaque-se que o Reclamante jamais teve sua CTPS assinada pela Reclamada.
Não obstante, o art. 3º da CLT, o legislador elucida o conceito de empregado e estabelece os requisitos necessários para que um indivíduo seja reconhecido como empregado:
“Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”.
Diante disto, se faz necessário que todos os requisitos trazidos sejam preenchidos cumulativamente. Com base em todos os fatos narrados, é evidente que os requisitos necessários foram devidamente preenchidos em todo período em que o reclamante prestava serviços a empresa reclamada. 
Dessa forma, requer que seja reconhecido o vínculo empregatício, para que a Reclamada proceda à anotação da CTPS do Reclamante, objetivando à os efeitos legais o pagamento em face de todas as verbas que são de direito, advindas da rescisão do contrato de trabalho sem justa causa, bem como a liberação das guias de seguro desemprego ou pagamento de indenização correspondente.
 
B) DA JORNADA DE TRABALHO – HORAS EXTRAS E INTERVALO INTRAJORNADA
Vale ressaltar Excelência, que desde a sua admissão o Reclamante veio prestando serviços em horários extremamente grandes, ficando também inteiramente a disposição da empresa Reclamada, considerando os fatos narrados é inegável que Chico exorbitante e sem pausa de intervalo para seu horário de almoço e descanso.
É importante frisarmos, que prestação de serviços pelo empregado ficando a inteiramente à disposição do empregador após a cessão de sua jornada normal de trabalho, ocorrerá trabalho extraordinário, sendo nececessário o mesmo ser remunerado com o adicional de no mínimo 50% superior ao da hora normal.
Durante todo seu período de prestações de serviços a Reclamada, devido ao excesso de trabalho e por ordem da Reclamada, o Reclamante não pôde gozar da sua hora les 0 minutos) do intervalo intrajornada para descanso e refeição (art. 71, caput, da CLT), tendo sido tal intervalo suprimido, mesmo que parcialmente, pela Reclamada, gozando de poucos minutos para refeição e descanso. A concessão de intervalo intrajornada vem satisfazer norma de ordem pública, afeta à preservação da saúde e segurança do trabalhador (art. 71, caput c/c o art. 383, ambos da CLT). Em razão do seu caráter cogente, o direito ao gozo do intervalo intrajornada não é sequer renunciável pelo trabalhador. A experiência histórica demonstra que o exercício ininterrupto do trabalho por longos períodos aumenta o risco de acidentes de 
 Por fim, o Reclamante faz jus ao recebimento do adicional de horas extras com seus devidos reflexos legais, ou seja, o reflexo em repousos semanais remunerados, férias acrescidas de 1/3, décimo terceiro salário e FGTS com multa de 40%.
B) FÉRIAS EM DOBRO 
 
 	 	 	Pois bem, Excelência, conforme já apresentado nos fatos e conforme documentação anexa, a Autora gozou de férias durante o período de 05/07/2021 a 03/08/2021, sendo que a mesma só foi notificada das férias no primeiro dia de seu gozo, ou seja, 05/07/2021, sendo totalmente contra o exposto no artigo 135 da CLT, in verbis: 
 
“Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo.” 
 
 Ademais, apenas ao amor ao debate, mesmo que as Reclamadas tentem ludibriar o Vosso entendimento, alegando que as Medidas Provisórias impostas por conta do Covid-19, no qual previa que o aviso das férias poderia ocorrer em até 48 (quarenta e oito) horas antes do funcionário gozar das férias, não deverá prosperar, pois a Autora foi informada apenas na data, ou seja,05/07/2021, pois não conseguia logar sua máquina. 
 
 Diante disso, resta claro o dever de indenizar o pagamento em dobro das férias, conforme prevê o artigo 137 da CLT e a súmula 450 do TST, in verbis: 
 
“Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.” 
“Súmula nº 450 do TST 
FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO FORA DO PRAZO. DOBRA DEVIDA. ARTS. 137 E 145 DA CLT. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 386 da SBDI-1) – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014 
É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.” 
 
 Diante de todo o acima exposto, a Reclamada deverá indenizar a Autora no importe de R$ 5.249,86 (cinco mil e duzentos e quarenta e nove reais e oitenta e seis centavos), a titula de férias + 1/3 pagas em dobro, conforme fundamentação supra. 
 
C) DO ACIDENTE DE TRABALHO POR DESLOCAMENTO 
 
 Ocorre que, nos termos da Lei 8.213/91, que dispões sobre os planos de Benefícios da Previdência Social, em seus artigos 20 e 118, prevê a estabilidade para os trabalhadores em funções da gravidade de acidente de trabalhos, in verbis: 
 
“Art. 20 - Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas: 
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; 
 
Art.118 - O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.” (grifos nossos) 
 Ademais, a Lei nº 6.367/76, em seu art. 2º, tratou de conceituar didaticamente o que se enquadra como acidente de trabalho, in verbis: 
Art. 2º Acidente do trabalho é aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou perda, ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. 
 
Assim, 	considerando 	que a contaminação ocorreu nas pendências da Reclamada, uma vez que além da Sra. Camila, que infelizmente veio a falecer por conta da doença, fora a Autora, outros funcionários que trabalhavam juntos testaram positivo, o nexo causal fica perfeitamente configurado, afinal, tratava-se de atividades habituais inerentes à função exercida na empresa. 
 
Ademais, pacificando qualquer controvérsia sobre o tema, complementando as determinações das leis supramencionadas, temos a Súmula 378 do Tribunal Superior do Trabalho, in verbis: 
Súmula nº 378 do TST 
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. 
ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991. (inserido item III) – Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado. (ex-OJ nº 105 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997) 
II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a conseqüente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego. (primeira parte - ex-OJ nº 230 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001); 
III - O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no art. 118 da Lei nº 8.213/91. 
 
 	 	 	Assim, o empregado que, afastado de suas funções por mais de 15 
(quinze) dias decorrentes de acidente de trabalho, faz jus à ESTABILIDADE PROVISÓRIA prevista no art. 118 da Lei 8.213/91, pelo prazo mínimo de 12 meses. 
 
ACIDENTE DE TRABALHO. DANOS MORAL E MATERIAL. CULPA DO EMPREGADOR. CONFIGURAÇÃO. É dever do empregador zelar pela higidez física de seus empregados, fornecendo meio ambiente de trabalho seguro para o desenvolvimento das atividades laborais, sob pena de arcar com o pagamento dos danos advindos de acidente de trabalho sofrido pelo trabalhador. ESTABILIDADE ACIDENTÁRIA. INDENIZAÇÃO SUBSTITUTIVA. NÃO CABIMENTO. Não comprovados os requisitos previstos no art. 118 da Lei nº 8.213/91, o trabalhador não faz jus à estabilidade acidentária, de que trata o preceito legal. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NÃO CABIMENTO. Ausente a assistência sindical, indevida a verba de honorários advocatícios - Súmulas 219 e 329 do C. TST. (TRT-15, AP 001316329.2015.5.15.0018, Rel. LUIZ ANTONIO LAZARIM, 9ª Câmara, Publicado em: 16/05/2019). 
 
 Diante de todo o acima exposto, das documentações acostados nos autos e as provas testemunhais, resta comprovado que a Reclamante faz jus ao benefício da estabilidade provisória no prazo mínimo de 12 (doze) meses decorrente do acidente de trabalho, ou seja, da data da dispensa XXXX até XXXX, requerendo assim o pagamento de indenização substitutiva na forma da lei mais os reflexos como 13º salário, férias + 1/3, FGTS + 40%, no importe de R$ XXXX, uma vez que a Reclamada não realizou o pagamento da indenização da estabilidade ao demitir a Autora. 
 
D) DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT 
 
 Prescreve o artigo 477, §6º da CLT que na extinção do contrato deverá o empregador a proceder à anotação na CTPS, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo estabelecido no referido artigo. 
 
 Nesse diapasão, tendo em vista que até o momento a Reclamada não efetuou corretamente os valores rescisórios aqui pleiteados, deverá a mesma ser condenada ao pagamento da multa do artigo 477, § 8º, da CLT. 
 
 Portanto, requer a condenação da reclamada no pagamento de 1 salário do obreiro na possibilidade de ausência de pagamento das verbas rescisórias e da comunicação do fim do vínculo do obreiro aos órgãos competentes. 
DO INTERVALO INTRAJORNADA
 Como dito alhures, durante o contrato de trabalho não era concedido o intervalo para descanso mínimo de 1 (uma) hora, tendo em vista a jornada de trabalho superior a 6 (seis) horas.
O reclamante era pressionado a se alimentar rapidamente e voltar ao trabalho, sem descanso, habitualmente escutando frases como “.... Quer horário de almoço trabalhe em escritório ...”, entre outras.
Assim, o reclamante faz jus ao intervalo intrajornada, nos termos do caput e parágrafo 4º do art. 71 da CLT, do período suprimido correspondente a 1(uma) hora diária com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
 
V) DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS 
 
 	 	 	Requer a condenação das Reclamadas ao pagamento de honorários advocatícios de sucumbência, no importe de 15% (quinze por cento), sobre o que resultar da condenação em sede de liquidação de sentença, conforme prevê o artigo 791-A da CLT. 
 
“Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.” 
 
 A valorização da atuação profissional do advogado não pode constranger o exercício do direito regular de ação pelo trabalhador, logo, se faz correto o pedido de condenação da reclamada ao pagamento de honorários advocatícios de sucumbência, no importe de 15%, sobre o que resultar da condenação em sede de liquidação de sentença, sem hipótese de sucumbência parcial. 
 
VI - DOS PEDIDOS 
 
 Por todo o exposto, a Reclamante formula os seguintes pedidos, pedindo sua procedência, cujos valores deverão ser apurados em regularliquidação de sentença: 
 
a) A concessão do benefício da gratuidade de justiça, nos termos do artigo 790, §3º da CLT; 
b) Reconhecimento da responsabilidade subsidiária das 
Reclamadas; 
c) Requer a condenação das Reclamadas para que seja reconhecido o desvio de função par aa retificação na CTPS e o pagamento da diferença das verbas salariais, utilizando por estimativa o importe de R$ 10.000,00 
(dez mil reais); 
d) Requer o pagamento das Férias em dobro no importe de R$ 5.249,86 (cinco mil e duzentos e quarenta e nove reais e oitenta e seis centavos); 
e) A condenação da reclamada no pagamento de multa do artigo 477 da CLT, no importe de R$ 1.968,70 (um mil novecentos e sessenta e oito reais e setenta centavos); 
f) Requer a condenação da Reclamada ao pagamento da indenização substitutiva pela estabilidade provisória + reflexos pelo período de 12 meses (09/08/2021 até 09/08/2022), no importe de R$ 30.428,23 (trinta mil e quatrocentos e vinte e oito reais e vinte e três centavos); 
g) Requer a condenação da reclamada no pagamento de honorários sucumbenciais no importe de 15% sobre o que resultar a condenação em sede de liquidação, nos termos do artigo 791- A da CLT, descartada a sucumbência parcial e compensação; 
h) Os recolhimentos fiscais e previdenciários a cargo da Reclamada, por todo o período do vínculo declarado, para que a Autora não tenha problemas para se aposentar futuramente. 
 
Ademais, requer também a atualização das verbas deferidas, com 
a aplicação do índice de correção IPCA-E, bem como a incidência de juros de mora e correção monetária na forma da lei. 
 
 Requer-se a apuração dos valores efetivos e atualizados dos pedidos formulados com base na remuneração global da Reclamante, em regular liquidação de sentença. 
 
 Requer ainda notificação das Reclamadas para que, querendo, apresente defesa no momento oportuno sob pena de incorrer em revelia, confissão ficta e seus efeitos jurídicos. 
 
 Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito, especialmente a prova documental carreada nos autos e testemunhal, sem prejuízo de outras que se fizerem necessárias durante a instrução processual. 
 
 Por fim, requer que todas as publicações, citações e/ou intimações sejam expedidas, única e exclusivamente, em nome de GABRIELA CRISTINA FORTUNATO, OAB/SP 452.691, CPF: 419.164.978-70 e, PRISCILA DE OLIVEIRA LEITE NASCIMENTO, OAB/SP 451.786, CPF: 307.476.658-18, ambas com endereço profissional para receber intimações na Rua Urbano, nº 381, pato. 108, Aclimação, Cão Paulo/SP – CEP: 01529-010 e endereço eletrônico fortunatoeleite.adv@gmail.com, sob pena de nulidade processual. 
 
 Dá-se a ação presente o valor de R$ 54.793,81 (cinquenta e quatro mil e setecentos e noventa e três reais e oitenta e um centavos). 
 
 	 	 	Termos em que, 
 	 	 	Pede deferimento, 
 	 	 	São Paulo, 05 de outubro de 2021. 
 
 
Gabriela Cristina Fortunato 	 	 	Priscila de O. Leite Nascimento OAB/SP 452.691 	 	 	 	 	OAB/SP 451.786

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