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Ruptura Prematura das Membranas Ovulares (RPMO)

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Ruptura Prematura das Membranas Ovulares (RPMO)
Ruptura Prematura de Membranas
Ovulares:
É um evento prematuro em relação ao
parto, ou seja, pode acontecer em
gestações a termo ou pré-termo;
80% de forma espontânea;
Prematura: sem TP;
Precoce: início TP;
Oportuna: final da dilatação;
Independente da idade gestacional a bolsa
rota sempre indica internação;
Importância do líquido amniótico:
❖ Proteção contra traumas / choques
mecânicos;
❖ Ambiente estéril que impede
ascensão de infecções / bactérias
pelo trato vaginal ou que podem
chegar pelo córion;
❖ Quanto ao desenvolvimento do
feto, a integridade da cavidade
amniótica propicia uma tensão
correta sobre o tórax fetal, o que é
de extrema importância para a boa
formação dos pulmões fetais.
Tipos de ruptura:
❖ Rotura alta: palpa a membrana e o
líquido escorre (manobra de
rechaça fetal);
❖ Ruptura habitual das membranas:
líquido escorre.
Diagnóstico:
❖ Clínico: vê líquido amniótico
saindo;
❖ Laboratorial;
❖ USG: classificação do volume de
líquido amniótico de acordo com a
medida do diâmetro vertical do
maior bolsão livre;
❖ Acima de 8: polidramnia;
❖ Abaixo de 2: oligodramnia;
❖ Cristalização do líquido vaginal
visto em lâmina na microscopia
óptica (teste de Clements);
❖ Papel de nitrazina (pH):
❖ pH do líquido amniótico:
alcalino;
❖ pH da vagina é ácido;
❖ pH na RPMO: neutro.
❖ Testes: amnisure.
Tratamento da Ruptura Prematura
das Membranas:
Medidas gerais:
❖ Hospitalização;
❖ US;
❖ Cultura GBS;
❖ Monitoramento: infecções
(leucocitose com desvio), DPP,
parto;
❖ Se detectar: infecção, sofrimento
fetal, trabalho de parto ativo ->
parto + profilaxia GBS (sem cultura
ou cultura positiva);
❖ Se houver infecção: importante
tentar induzir parto vaginal (parto
cesáreo: risco de cicatriz
infectada);
❖ Se não houver infecções, DPP,
sofrimento fetal: a conduta
depende do tempo de gestação;
❖ < 24 semanas: tratamento
expectante (US seriada) +
monitoramento;
❖ 24 a 34 semanas: tratamento
expectante, monitoramento,
repouso no leito, corticoide (48h),
antibiótico profilático (7 dias),
neuroproteção com sulfato de
magnésio se estiver em trabalho
de parto, cultura GBS;
❖ > 34 semanas: induz o parto;
❖ Em bolsa rota fora de trabalho de
parto -> esquema profilático mais
longo;
❖ Em bolsa rota no trabalho de parto
continuar ampicilina IV até o
nascimento.
Resumindo:
Antibiótico profilático após a RPMO visa à
postergação do parto e à redução da
morbidade da morbidade neonatal;
❖ O retardo esperado no parto
fornece tempo suficiente para que
o corticoide exerça os seus efeitos;
❖ Se houver infecção confirmada:
fazer antibiótico para tratamento
(clindamicina e gentamicina) e
realizar parto.
Uso único curso de corticóide é
recomendado para gestantes com RPMO
entre 24 e 34 semanas com risco de parto
iminente;
Mulheres com RPMO antes de 32
semanas e risco de parto iminente são
candidatas ao tratamento com sulfato de
magnésio para a neuroproteção fetal.

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