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Anestesia inalatória Anestesiologia Veterinária

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Anestes ia obt ida por meio da absorção 
de um pr incíp io at ivo (anestés ico ina la-
tór io) pe la v ia respi ratór ia , at ing indo a 
corrente c ircu latór ia e o SNC, produ-
z indo anestes ia gera l . Fármaco fornec ido 
por meio de apare lho de anestes ia ina la-
tór ia , todos promovem a vapor ização do 
anestés ico e fornecer por meio de c i r-
cu i to , misturado com O2, chegando pelo 
tubo orotraquea l até os pu lmões e che-
gar no SNC. Também estamos fa lando 
de anestes ia gera l . 
 Anestes ia Gera l Ina latór ia : vou saber 
quanto de anestés ico devo admin istra r 
pe los p lanos e estág ios de guedel , pe la 
anál i se dos ref lexos protetores e dos 
parâmetros f is io lóg icos . Na veter inár ia o 
anestés ico ina latór io são l íqu idos , com 
a l to poder de vo lat i l ização, que se 
misturam com o O2, va i chegar nos pu l -
mões e ser absorv idos . 
o Termo ut i l izado para des ignar uma 
cond ição trans i tór ia (depressão do 
SNC reversíve l ) e reversíve l do s is-
tema nervoso induz ida por agentes 
ina latór ios , que são l íqu idos e vão se 
vo lat i l i zação e chegar até os pu lmões 
at ingem a corrente sanguínea e chega 
no SNC, em que ocorrem s imu ltanea-
mente : 
▪ I nconsc iênc ia (h ipnose , depressão 
acentuada do SNC) , Re laxamento 
neuromuscu lar , Ana lges ia e Preser-
vação dos ref lexos autônomos e 
ausênc ia de ref lexos protetores 
 Evolução da Anestes ia Ina latór ia : 
o Começaram com a exper iências com 
anestes ias ina latatór ios : 
▪ 1840 : N2O, a inda ut i l i zado na medi -
c ina humana e na veter inár ia em 
exper imentação, po is tem outros 
fármacos que conferem ma is segu-
rança e fac i l idade de ap l icação e 
custo não tão e levado . O óx ido n i -
t roso vem em forma de gás , então 
precisa de c i l indro ou em tubu lação 
e é caro, e part icu lar idades que fa-
rão que opte por outros anestés i -
cos mais seguros . 
▪ 1846 - 1847: éter c lorofórmio, não 
são ma is cons iderados como anes-
tés icos ina latór ios , por causa dos 
seus efe i tos adversos e por não 
promoverem esses s ina is de um pa-
c iente em anestes ia gera l . 
▪ 1 933/5: C ic lopropano que fo i um 
dos precursores do ha lotano . Tr i -
c loroet i leno 
▪ 1 956: Ha lotano, marcou a nova era 
da anestes ia ina latór ia , po is a part i r 
da descoberta de le outros agentes 
foram desenvolv idos e permanece-
rem até os d ias de hoje 
Etapas da anestes ia :
o Ava l iação pré-anestés ica e preparo do 
paciente . : ava l iar o pac iente para ver se 
está apto para fazer essa c irurgia ou esta-
b i l izar o paciente . 
o MPA: ap l icar a med icação pré -anestés ica , 
ana lges ia , tranqu i l ização, fac i l i tar a manipu-
lação, tr icotomia . 
o Indução anestés ica : canu la o paciente e 
ap l ica o fármaco para induz ir a dormir , 
anestes iar . 
o Manutenção anestés ica : anestés icos para 
manter a anestes ia . 
o Recuperação: 
o Manejo da dor pós-operatór ia : medica-
ções de pós-operatór io , com intu i to de um 
retorno anestés ico tranqu i lo , sem estresse . 
Ana lges ia e ant i - inf lamatór io . 
 
 Anestesiologia 
 
 
 
 Anestesiologia 
 
▪ 1 968/7 1 : Enrof luorano . I sof luorano . 
Que são muito semelhantes 
▪ 1 994/5: Sevof luorano e desf luorano . 
▪ Ut i l izamos : ha lotano (em a lguns lo-
ca is ) , i sof luorano e sevof luorano 
(que é mais acessíve l que o desf lu-
orano, que é o melhor de todos) . 
Na prát ica , ma is o isof luorano . 
 
 Vantagens e Desvantagens : 
o Maior contro le do p lano anestés ico : 
porque a e l im inação é prat icamente 
pela v ia resp iratór ia , quase não ex is-
t indo metabo l ização, dependendo fár-
maco que está ut i l izando . Então su-
perf ic ia l i za muito ráp ido . Se aprofun-
dou demais posso d iminu i r o anesté-
s ico, então e le começa a acordar . 
Contro le dos estág ios e p lanos de 
guedel . 
o Veloc idade de recuperação anesté-
s ica : superf ic i l iza fac i lmente o paci -
ente . Dependendo do fármaco . 
o Metabo l ização : os agentes prat ica-
mente não precisam de metabol iza-
ção, se torna seguro para pac ientes 
de a l to r isco . 
o Admin istração de ox igên io : re lat iva 
desvantagem. Po is precisa de uma 
fonte de ox igên io para consegu ir ad-
min istrar o anestés ico no paciente . 
Não admin istra soz inha , somente com 
O2 . Todas as vezes que faço aneste-
s ia gera l va i haver a lgum t ip de de-
pressão do s istema respi ratór io , e de-
pendendo pode promover uma h ipó-
x ia no pac iente, sendo interessante 
melhorar a saturação de O2 por meio 
de mascara ou intubar pe lo c ircu i to de 
anestes ia . Na IV , não preciso , mas é 
aconse lháve l 
o Apare lhagem e prof iss iona l (p lanos 
anestés icos ) : precisa de equ ipamento 
de anestes ia ina latór ia , que gera cus-
tos , dependendo do poder 
aqu is i t ivo .Prof iss iona l que cons i ga ma-
n ipu lar o equ ipamento de anestes ia 
para tornar a c irurg ia segura . A anes-
tes ia ina latór ia é segura , po is conse-
gue superf ic ia l izar rápido, porém tam-
bém aprofunda mui to rap idamente . 
Tendo um inconven iente grande que 
é ter apne ia ou depressão respiratór ia 
e v ir a ób i to . Se o prof iss iona l não for 
tre inado a desvantagem é grande . 
 
 I ndução e recuperação ráp idas 
 Odor agradável : não tenham odor pun-
gente, va i ser importante na indução da 
anestes ia por máscara , sendo impor-
tante ser agradável para o pac iente 
ace i tar chei rar . 
 Ausênc ia de efe i tos rena is e hepát icos 
 Depressão card iovascu lar mín ima 
 Não sens ib i l i zar o miocárd io : pe la ação 
de cateco laminas 
 Não ser inf lamáve l 
 Biotransformação mín ima ou ausente 
 Estab i l idade química 
 Admin istração fác i l 
 Baixo custo 
 Existe um que tenha todas as qua l ida-
des? Não ex iste . Ex iste o agente anes-
tés icos com menores ações no pac iente 
e tem pac iente que é suscept íve l a cada 
fármaco . Tendo anestés ico que supr ime 
mais s is tema card iovascu lar , não po-
dendo ut i l izar para pac iente ASA 3 e 
ASA 4, optando para ut i l ização em pa-
c iente híg idos . 
 Não está tota lmente e luc idado, podendo 
haver outros mecan ismos . 
 Potencia l izam as s inapses in ib i tór ias no 
SNC 
o Nos receptores GABA: NT Gaba se l i -
gando em receptor GABA no axôn io 
nos neurôn ios , levando a abertura de 
cana is de c loro, havendo h iperpolar i -
zação do neurôn io 
o Neurotransmissor g l i c ina : também é 
um NT in ib i tór io , que est imu la s inap-
ses in ib i tór ias , d iminu indo a depolar i -
zação de neurôn ios no SNC, levando 
a depressão de le . 
 I n ibem s inapses exc i tatór ias 
o NMDA e AMPA 
 Cana is de Na+ e K+: a condutância des-
ses íons d iminu i , promovendo a d iminu i-
ção do aporte de íons , pe la d iminu ição 
da ação da bomba de sód io e potáss io . 
Levando a h iperpolar ização do neurôn io , 
po is se o sód io não entra para dentro 
do neurôn io não ocorre a despolar ização 
e não va i passar Potencia l de ação . 
 
 
O anestés ico é misturado no O2, vola t iza , 
passa pelos c ircu itos de anestes ia ina la tór ia  
tubo orotraquea l  traque ia a lvéo los que pos-
suem vár ios cap i la res , o anestés ico se d i funde 
pe la membrana a lveo lares e chega nos cap i la res 
a lveo lares , passando do estado gasoso para os 
cap i la res na forma l íqu ida , se d i lu indo no sangue e 
chegando no SNC, onde depr ime o SNC . 
 
 
 
Potência 
 O anestés ico ina latór io não tem dose 
como nos anestés icos IV . Fa lamos de um 
fármaco que é l iqu ido e va i se vo lat i l i zar 
então fa lamos em porcentagem, da 
quant idade em porcentagem que a 
gente vapor iza no apare lho de aneste s ia , 
por meio da CAM 
 CAM = Concentração A lveolarMín ima 
(%) : Concentração do anestés ico capaz 
de abol i r movimentos em resposta a um 
est ímulo do loroso a 50% dos ind ivíduos . 
Quant idade de anestés ico ina latór io que 
va i in ib i r a resposta de est ímulos do lo-
rosos a 50% dos ind ivíduos que vou 
anestes iar . 
 Para est ipu lar a quant idade encontrou -se 
um va lor mín imo que fo i denominado 1 
CAM (uma porcentagem X para cada es-
pécie) . 
 6 ind ivíduos ( 100%): do lado esquerdo 
tem 50% da amostra , que quando usa 1 
CAM (quant idade X de anestés ico ina la-
tór io que já fo i est ipu lado na l i teratura , 
para cada espécie) e tem um est ímu lo 
do loroso (c irurg ia ) , i rão dormir . E 50 % 
com 1 CAM vão sent i r dor , não estando 
em anestes ia gera l , por responder um 
est ímulo do loroso . A CAM va i depender 
do est ímulo do loroso e de outros fato-
res . Se uso apenas 1 CAM a probab i l idade 
de não anestes iar é grande, de 50%. Em 
pac ientes híg idos a probab i l idade de e le 
está nos 50% que sente dor é grande, 
enquanto que o paciente deb i l i tado é o 
contrár io , a probab i l i dade de não sent i r 
é ma ior . Em est ímulos pouco do lorosos 
1 CAM pode ser ef ic iente, enquanto que 
usar ana lgés icos vão d iminu i r a CAM. 
Quanto ma ior a CAM, maior a quant idade 
anestés ica , maior serão os efe i tos ad-
versos . Observamos o estág io e p lano 
de Guedel . 
 Exper imento que se est ipu la uma mesma 
c irurg ia de est ímulo do loso brando para 
uma determinada espécie e determinado 
fármaco . Anestes ia todos com a mesma 
quant idade de anestés ico e faz o mesmo 
est ímulo do loroso e pela porcentagem 
determinamos a CAM. A dose terapêu-
t ica efet iva anestes ia 50% dos pac ien-
tes , mas depende do p lano anestés ico, 
depende do paciente e do proced imento 
c irúrg ico . Prec isando ava l i ar de uma ma-
neira ind iv idua l pe lo p lanos e estág ios de 
Guedel . No vapor izador tem o vo lume 
por cento de um fármaco . 
 
 Anestes ia c i rúrg ica requer mais de uma 
CAM 
 1 CAM (anestes ia leve) : orqu iectomia , 
pr inc ipa lmente se usar b loqueios anesté-
s icos loca is . 
 1 ,5 CAM (moderada anestes ia c i rúrg ica) : 
va i anestes iar os 50% muito provavel-
mente . OSH, 
 Mastectomia entre 1 ,5 e 2 , dependendo 
do paciente e do p lano anestés ico e pré 
medicação . Se usar uma infusão cont í -
nua de ana lgés ico então a CAM d iminu i 
bastante . 
 2 CAM (anestes ia profunda) : preciso en-
quadrar no p lano de guedel , para ver se 
deixo nessa CAM, pois posso depr imir 
demais o s istema card iorrespi ratór io . C i-
rurg ia ortopéd ica que tem muita man i-
pu lação . Se não usar uma MPA forte , um 
b loqueio anestés ico loca l , ana lgés icos 
potentes , tere i que usar 2 CAMs , au-
mentando os r iscos de efe i tos adversos . 
Prostatectomia , to racotomia . 
 Cada an ima l e para cada fármaco tem 
uma CAM d i ferente . Se usar Isof lurano 
no CAM, 1 CAM será 1 ,4 1%. No vapor iza-
dor ca l ibrado, que tem medição de vo-
lume por cento (mais seguro po is con-
s igo ter uma noção de quantas CAM ad-
min istro no pac iente) , par a fazer uma 
CAM tem que co locar ma is ou menos 
entre o 1 e o 2 . 
 A CAM está re lac ionada a potência anes-
tés ica , po is quanto menor a CAM admi-
n istrada no paciente mais potente e le é, 
po is prec isa mandar menos anestés ico 
para abol i r a dor em 50% da minha po-
pu lação . 
 cão gato cava lo 
Ha lotano 0,87% 0,82% 0,88% 
I sof luorano 1 ,4 1% 1 ,6 1% 1 ,3 1% 
Sevof luorano 2,36% 2,58% 2,3 1% 
Desf luorano 7,20% 9 ,79% - 
O ha lotano é o mais potente, pois quanto me-
nos a CAM, ma is potente ele é, pois necess i to 
de uma quant idade menor de anestés ico para 
abo l i r a dor . Ha lotano > Isof lurano > Sevof lu-
rano 
 
 Fatores que d iminuem a CAM 
o Hipotermia : d iminu i metabo ls imo 
o Hipotensão 
o Prenhez: fêmeas prenhez são ma is 
suscept íve is , e depr imem o SNC 
muito mais fác i l 
o Hipóx ia 
o I dade avançada : pac iente ger iátr ico , 
depr ime mais fác i l . 
o Alt i tude: po is a pressão atmosfér ica 
em loca is mais a l tos é menor , de 
modo que o fármaco va i vo lat i l izar 
muito mais . 
o Depressores do SNC: MPA com agen-
tes tranqu i l izantes muito potentes , 
precisa de menor CAM pois potenc i-
a l izam os efe i tos anestés icos da anes-
tes ia ina latór ia . Se faço uma acepro-
maz ima d iminuo mais a CAM do que 
se eu não usar 
 Fatores que aumentam a CAM 
o Hipertermia : aumenta o metabol ismo 
o Fármacos est imu lantes : o pac iente d i -
car exci tado , por haver est imu lação 
do SNC, então para depr imir prec isa 
de mais fármaco 
o Hipertensão : perda de anestés ico 
grande 
Coeficiente de solubilidade sangue -
gás 
 Estr i tamente re lac ionada ao tempo de 
indução e o tempo de recuperação após 
des l igar o apare lho de anestes ia . Esse 
coef ic iente mostra a fac i l idade que o 
fármaco tem de se d i lu i r no sangue e de 
se misturar nos compart imentos de 
forma igua l . O fármaco só va i consegu ir 
at ing ir o SNC quando houver um equ i l í -
br io entre a quant idade do agente em 
forma de gás no a lvéo lo (um compart i -
mento) e a quant idade no sangue (outro 
compart imento) . Quando isso acontecer 
tem uma quant idade idea l chegando no 
SNC e começar a ag ir . Então quanto 
mais ráp ido o anestés ico consegu ir at in-
g ir esse equ i l íbr io , mais ráp ido va i pro-
mover a anestes ia . Cada anestés ico tem 
um coef ic iente, e quanto maior for o co-
ef ic iente mais demorado va i ser o equ i-
l íbr io entre os do is compart imentos . Po is 
se e le t iver um coef ic iente a l to s ign i f ica 
que e le é muito so lúve l , então ca i na 
corrente sanguínea e é absorv ido mu ito 
fác i l , por ser mu ito so lúve l , demorando 
para at ing ir o equ i l íbr io . Os fármacos de 
coef ic iente ba ixo , s ign i f ica que a so lub i -
l idade em sangue é ba ixo, e cons igo at in -
g ir o equ i l íbr io ma is rap idamente, conse-
gu indo at ing i r o SNC . 
 quant idade de anestés ico d isso lv ido nos 
dois meios quando e les estão em equ i l í -
br io . 
 Coef . a l to : indução, recuperação e regu-
lação lentas . 
 Coef . ba ixo: indução, recuperação e re-
gu lação rápidas . 
Pressão de vapor 
 I nd ica a capacidade de vo lat i l ização de 
um anestés ico . Fc i l idade que o anesté-
s ico tem de v irar gás . De maneira gera l , 
tem uma pessão de vapor a l ta , po is con-
seguem se vo lat i l i zar rap idamente por 
uma ag i tação, que va i depender de 
a lgumas propr iedade, sendo a tempera-
tura uma de las , a temperatura que pre-
c isa at ing ir para vo la t i l izar . Por isso, que 
tem o ponto de ebu l ição, que é a tem-
peratura idea l para que anestés ico v i re 
gás . 
 Quanto ma ior = maior capacidade de va-
por ização . 
 Quanto ma is ba ixo o ponto de ebu l ição 
de um anestés ico ina latór io , maior a fa -
c i l idade com que e le se vapor iza e maior 
a pressão de vapor . 
O ha lotano é mais potente . Na temperatura am-
biente (20º C) a pressão de vapor para que os 
fármacos se vola t i l izarem es tá descr i ta . O ponto 
de ebul ição do óx ido n itroso é mui to ba ixo, en-
tão é comercia l i zado de gás em ci l indros , po is 
na nossa temperatura já at ingiu há mui to tempo 
o tempo de ebu l ição . O desf lurano aberto vo la-
t i l i za fac i lmente, po is o ponto de ebu l ição é pra-
t icamente o de temperatura ambiente . A con-
centração máx ima é a quant idade máx ima que 
aque le anestés ico consegue v irar um gás, eva-
porar , naquela pressão atmosfér ica X . Ou seja , 
a l t i tudes d i ferentes terão vola t izações d i feren-
tes, po is aumenta a concentraçãomáx ima que 
consegue vola t i l izar daque le anestés ico . Sendo 
diferente ao nível do mar do p ico do monte 
Everest . Pego a pressão de vapor do fármaco, 
d iv ide pe la pressão atmosfér ica e mul t ip l ico por 
100, tendo a concentração máx ima . De maneira 
gera l a pressão a tmosfér ica ao níve l do mar é 
de 760 mmHg, se pego o isof lurano e d iv ido sua 
pressão por esse va lor , teremos 3, 16 , que mul-
t ip l icado por 100, dá 31 ,6%. 
 
Pelo tempo de recuperação e indução (menor 
para maior) : Desf luorano > óx ido n i troso > se-
vof lurano > isof lurano > ha lotano . O ha lotano é 
mui to solúvel e se d i funde mais , demorando 
mais para at ingir o equ i l íbr io . O tempo de 
el iminação também é maior . O sevo induz mais 
ráp ido que iso l f lurano . 
 
 Anestés icos mais ut i l i zados na Rot ina Ve-
ter inár ia : ha lotano, isof lurano e sevof lu-
rano F icam em v idro âmbar , po is ox idam 
na luz ambiente . 
Halotano 
 Solub i l idade sanguínea intermediár ia , po-
tência e levada , po is tem CAM ba ixa . 
 Odor doce . Não inf lamáve l , não i rr i tante . 
 Decompos ição ox idat iva (ox idação na luz 
muito e levada) : conservante t imol , ún ico 
agente ina latór io com conservante , po is 
é muito instáve l . 
 Sens ib i l i zação do coração com as cate-
co laminas , com s i tuação arr i tmogênc ias . 
 Brad icard ia (depr ime o barorref lexo) . Os 
barorreceptores estão no arco aórt ico e 
no se io carot ídeo . Quando passa uma 
pressão mu ito ba ixa nesses loca is , os ba-
rorreceptores detectam e des l igam o 
parass impát ico para aumentar a FC, para 
aumentar o DC, acontece vasoconstr i -
ção . Então quando admin istro esse fár-
maco, causa vasod i la tação e brad icard ia , 
d iminu indo a PA, e não há o mecan ismo 
compensatór io de taqu icard ia para man-
ter o DC . Então depr ime PA e FC, tendo 
que tomar cu idado com pacientes deb i -
l i tados . 
 Depressão respi ratór ia dose -depen-
dente : acontece com todos 
 Ácido tr i f luoroacét ico – ma ior metabó-
l i to (e l im inado na ur ina) , cu idado com pa-
c ientes nefropatas . 
 Hipertermia Mal igna (humanos e suínos) : 
o Ha lotano pode causar de manei ra rá-
p ida o aumento da temperatura corpora l 
desencadeada por uma contração mus-
cu lar mu ito exacerbada . Re latada pr inc i -
pa lmente em humanos e em suínos . 
Você está anestes iando e sobe e não 
para de sub ir a temperatura . Os pac ien-
tes tem uma cond ição genét ica pred is -
ponente, chama-se de miopat ia farmaco-
genét ica , pred ispos ição para desenvol -
ver h ipertemia mal igna . O fármaco que 
mais acontece i sso é Ha lotano . Prof já 
v iu acontecer com isso, mas é raro . Su-
ínos tem uma pred ispos ição muito a l ta 
para desenvolver . 
o Relatada também no equ ino e no ca-
n ino . 
o Miopat ia farmacogenét ica . 
o Aumento ráp ido e i r reversíve l (a par-
t i r do momento que a temperatura 
f ica muito a l ta , d i f i c i lmente va i rever-
ter . Consegue reverter esses pac i -
ente quando d iagnost icamos no in íc io , 
sem usar co lhão aquec ido nem luva 
quente e a temperatura começa a su-
b ir . Devo l impar o c i rcu i to e resfr iar o 
pac iente) da temperatura corpórea . 
o O tratamento é com dantro lene que é 
um re laxante muscu lar , que age nos 
receptores de r ianod ina , que são res-
ponsáveis pe la entrada de cá lc io nas 
f ibras muscu lares . Muito d i f íc i l de en-
contrar e mesmo apl icando a chance 
de ób i to é muito a l ta . 
o Aumento de temperatura , verme lh i -
dão e r ig idez muscu lar . 
Isofluorano 
 Mais ut i l izadas na veter inár ia por causa 
do custo . 
 Odor pungente, i rr i tante de v ias aéreas , 
mas não é uma irr i tação que c l in ica-
mente precisamos nos preocupar . 
 Tem depressão de pressão (dose de-
pendente) , mas mantem o déb ito cardí -
aco, v isto que não depr ime barorref lexo . 
Então quando d iminu i a pressão, a com-
pensação s impát ica ocorre, e o an ima l 
tende a aumentar a FC para manter o 
débito cardíaco ( igua l a FC X VS – quan-
t idade de sangue ejetado) 
 Ação arr i tmogên ica ins ign i f icante , po is 
não sens ib i l i za o miocárd io à ação de 
cateco laminas , sendo cons iderado muito 
seguro em card iopatas , po is causa vaso-
d i la tação das coronár ias , aumentando a 
ox igenação do miocárd io , tornando a 
anestes ia segura para esses pac ientes 
 Não sens ib i l iza o miocárd io às cateco la-
minas 
 Depressão card iovascu lar dose -depen-
dente 
 Aparentemente ma is h ipotensor que o 
ha lotano , mas não depr ime barorref lexo, 
então tem um mecan ismo compensató-
r io 
 Atua lmente: destaque para proteção mi-
ocárd ica 
 Biotransformação desprezíve l 
Sevofluorano 
 Mais caro 
 Odor agradável , não pungente, d iscreta 
i rr i tação de v ias aéreas 
 Solub i l idade l ip íd ica ba ixa (coef ic iente de 
so lub i l idade sangue-gás ba ixo) : an ima l 
entra em plano anestés ico mu ito rápido 
e o paciente acorda ma is rápido tam-
bém, sendo um anestés ico mu ito seguro . 
Como tem odor agradáve l , sendo de es-
co lha para indução na máscara . Cu idado 
para não superf ic ia l izar dema is e o pac i-
ente acordar no meio da anestes ia , co-
mum em aves , po is e las tem um meta-
bo l ismo muito ace lerado, então não con-
segue estab i l idade de p lano anestés ico . 
 Estab i l idade hemodinâmica , bom re laxa-
mento muscu lar : bastante seguro em 
pac ientes ASA 3 e ASA 4 (deb i l i tados) , 
gestantes , po is também tem e l iminaç ão 
ráp ida 
 I ndução e recuperação ráp idas 
 Efe i tos hemodinâmicos semelhantes ao 
Isof luorano . 
Atuação dos agentes inalatórios 
Quanto maior a CAM maior va i ser a queda da 
PA. O ha lotano mantêm a pressão (PAM) ma is 
e levada . 
 
 
 
 Parâmetros pu lmonares 
o Depressão resp iratór ia : d iminu ição da 
frequência e ampl i tude (quant idade de 
expansão pu lmonar , d iminu i o vo lume 
corrente, que é quant idade de ar que 
entra e sa i , po is d iminu i a ampl i tude) 
o Dose-dependente 
o Ordem de depressão : Ha lotano < Iso-
f luorano = Sevof luorano < desf luo-
rano . 
o I r r i tação das v ias aéreas (odor pun-
gente) : I sof luorano e desf luorano . 
 Muscu latura 
o Miorre laxamento (ha lotano menos 
miorre laxante) . 
o Potencia l iza b loqueadores neuromus-
cu lares , então tenho que d iminu ir a 
dose 
o Hipertermia Ma l igna (pr inc ipa lmente 
Ha lotano , pr inc ipa lmente em suínos) . 
 Biotransformação dos Agentes Ina lató-
r ios 
o Halotano: mais prejud ic ia l para o f í -
gado e rena l , pe la d iminu ição de f luxo 
sanguíneo, 
▪ decrésc imo no f luxo sanguíneo he-
pát ico 
▪ d iminu i entre 30-40% do f luxo san-
guíneo rena l , d iminu i a taxa de f i l -
t ração g lomeru lar , d iminu indo a 
produção e ur ina , devendo tomar 
cu idado com a admin istração des-
ses fármacos em hepatopatas e ne-
fropatas 
o I sof luorano: d iscreta d iminu ição dos 
f luxos sanguíneos hepát ico e rena l , 
então pode usar em nefropatas e he-
patopatas , lembrando que o efe i to é 
dose depente, então se fazer uma 
anestes ia ba lanceada cons igo d iminu ir 
a CAM e consequentemente a anes-
tes ia f ica segura . 
o Sevof luorano : 
▪ semelhante ao isof luorano , d iminu i -
ção d iscreta de f luxo sanguíneo 
▪ instáve l em contato com a ca l so-
dada (composto A) . Está re lac io-
nado à formação de composto A, 
que é formado quando entra em 
contato a longo prazo com a ca l 
sodada (ut i l izada no apare lho de 
anestes ia ina latór ia para absorver o 
CO2, que é e l im inada pe la resp ira-
ção) . Então se for uma c irurg ia 
muito pro longada esse composto 
f ica preso no c i rcu i to de anestes ia 
e o pac iente começa ina lar esse 
composto, que acaba chegandona 
corrente sanguínea e é nefrotóx ico . 
Vou me preocupar em c irurg ias 
muito longas , que posso trocar a ca l 
sodada durante o proced imento e 
l impar o c ircu i to , tomando cu idado 
para o pac iente não acordar . 
 
Pela formação de metabó l i tos : Ha lotano > sevo-
f lurano > isof lurano > desf luorano . Maior par te 
não é biotransformada e apenas e l im inada pela 
resp iração, sendo mui to segura . 
Óxido nitroso (N 2O) 
 Não ut i l iza na prát ica , não func iona 
muito bem quanto no humano, que de-
pr ime mais o SNC, enquanto que os nos-
sos não depr ime tão bem. 
 É um gás anestés ico e ót imo ana lgés ico 
(d i ferente dos outros anestés icos ina la-
tór ios , que apenas depr imem a percep-
ção da dor no SNC, não sendo tota l -
mente e luc idados os mecan ismos d isso, 
só sabe que as v ias ascendentes de dor 
não chegam no SNC, mas o pac iente não 
deve f icar sem ana lgés ico, se não teho 
que aumentar muito a CAM), v indo em 
um c i l indro . 
 Não é ut i l i zado iso ladamente : nunca , 
sempre mistura com oxigên io . 
 Máximo de 75% da mistura (a l tamente 
permeável = h ipóx ia ) . Po is rouba o lugar 
do ox igên io no sangue fac i lemente, 
sendo muito so lúve l e se d i funde fac i l -
mente nos tec idos , podendo causar h i -
póx ia . 
 Para anestes iar também precisa misturar 
outro agente ina latór io , sendo ut i l izado 
mais i sof lurano e sevof lurano . 
Efeitos fisiológicos 
Enrof lurano é muito parecido com isof lurano, 
mas tem mui tos efei tos adversos, não sendo 
usado nunca . 
De uma maneira gera l , aumenta a P IC . O sevo 
tem estudos que mostram que d iminu i f luxo 
sanguíneo cerebra l , d iminu indo a pressão cra-
n iana . 
O óx ido n i troso ele aumenta a exc i tação do 
SNC, é um gás h i lar iante po is e le interage no 
s is tema l ímbico, então o pac iente pode voca l i -
zar , então nunca ut i l i zar sanguíneo .
 
Riscos a exposição aos anestésicos 
inalatórios 
 Vazamento do anestés ico para o ambi -
ente e as pessoas f icam ina lando . De ma-
neira gera l , destroem a camada de ozô-
n io 
 Aborto e Teratogen ic idade : 
o Controversos (estudo fe i to de ma-
neira errada ) : em prof iss iona is que 
traba lham em centro c irúrg ico . Preco-
n iza a não entrada de pacientes grá-
v idas o centro c i rúrg ico e se entrar 
usar máscaras que cons igam absorver 
antes de ser ina lados , por precaução . 
 Fatores a serem respeitados: 
o Cuff inf lado : manter o p lano anesté-
s ico dos pac ientes e perde menos fár-
maco para o amb iente . Em aves o ane l 
traquea l é completo então não usa 
cuff , po is a probab i l idade de romper a 
traqueia é grande, então uso o tubo 
maior possíve l . 
o Ev itar uso de máscaras para aneste-
s ia : como manutenção anestés ica , 
po is perde muito para o ambiente . 
o Sistemas ant ipo luentes : excesso de 
gases e levam para o ambiente, mas 
de qua lquer mane ira po lu i o meio am-
b iente, destru indo camada de ozôn io .

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