Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Anestes ia obt ida por meio da absorção de um pr incíp io at ivo (anestés ico ina la- tór io) pe la v ia respi ratór ia , at ing indo a corrente c ircu latór ia e o SNC, produ- z indo anestes ia gera l . Fármaco fornec ido por meio de apare lho de anestes ia ina la- tór ia , todos promovem a vapor ização do anestés ico e fornecer por meio de c i r- cu i to , misturado com O2, chegando pelo tubo orotraquea l até os pu lmões e che- gar no SNC. Também estamos fa lando de anestes ia gera l . Anestes ia Gera l Ina latór ia : vou saber quanto de anestés ico devo admin istra r pe los p lanos e estág ios de guedel , pe la anál i se dos ref lexos protetores e dos parâmetros f is io lóg icos . Na veter inár ia o anestés ico ina latór io são l íqu idos , com a l to poder de vo lat i l ização, que se misturam com o O2, va i chegar nos pu l - mões e ser absorv idos . o Termo ut i l izado para des ignar uma cond ição trans i tór ia (depressão do SNC reversíve l ) e reversíve l do s is- tema nervoso induz ida por agentes ina latór ios , que são l íqu idos e vão se vo lat i l i zação e chegar até os pu lmões at ingem a corrente sanguínea e chega no SNC, em que ocorrem s imu ltanea- mente : ▪ I nconsc iênc ia (h ipnose , depressão acentuada do SNC) , Re laxamento neuromuscu lar , Ana lges ia e Preser- vação dos ref lexos autônomos e ausênc ia de ref lexos protetores Evolução da Anestes ia Ina latór ia : o Começaram com a exper iências com anestes ias ina latatór ios : ▪ 1840 : N2O, a inda ut i l i zado na medi - c ina humana e na veter inár ia em exper imentação, po is tem outros fármacos que conferem ma is segu- rança e fac i l idade de ap l icação e custo não tão e levado . O óx ido n i - t roso vem em forma de gás , então precisa de c i l indro ou em tubu lação e é caro, e part icu lar idades que fa- rão que opte por outros anestés i - cos mais seguros . ▪ 1846 - 1847: éter c lorofórmio, não são ma is cons iderados como anes- tés icos ina latór ios , por causa dos seus efe i tos adversos e por não promoverem esses s ina is de um pa- c iente em anestes ia gera l . ▪ 1 933/5: C ic lopropano que fo i um dos precursores do ha lotano . Tr i - c loroet i leno ▪ 1 956: Ha lotano, marcou a nova era da anestes ia ina latór ia , po is a part i r da descoberta de le outros agentes foram desenvolv idos e permanece- rem até os d ias de hoje Etapas da anestes ia : o Ava l iação pré-anestés ica e preparo do paciente . : ava l iar o pac iente para ver se está apto para fazer essa c irurgia ou esta- b i l izar o paciente . o MPA: ap l icar a med icação pré -anestés ica , ana lges ia , tranqu i l ização, fac i l i tar a manipu- lação, tr icotomia . o Indução anestés ica : canu la o paciente e ap l ica o fármaco para induz ir a dormir , anestes iar . o Manutenção anestés ica : anestés icos para manter a anestes ia . o Recuperação: o Manejo da dor pós-operatór ia : medica- ções de pós-operatór io , com intu i to de um retorno anestés ico tranqu i lo , sem estresse . Ana lges ia e ant i - inf lamatór io . Anestesiologia Anestesiologia ▪ 1 968/7 1 : Enrof luorano . I sof luorano . Que são muito semelhantes ▪ 1 994/5: Sevof luorano e desf luorano . ▪ Ut i l izamos : ha lotano (em a lguns lo- ca is ) , i sof luorano e sevof luorano (que é mais acessíve l que o desf lu- orano, que é o melhor de todos) . Na prát ica , ma is o isof luorano . Vantagens e Desvantagens : o Maior contro le do p lano anestés ico : porque a e l im inação é prat icamente pela v ia resp iratór ia , quase não ex is- t indo metabo l ização, dependendo fár- maco que está ut i l izando . Então su- perf ic ia l i za muito ráp ido . Se aprofun- dou demais posso d iminu i r o anesté- s ico, então e le começa a acordar . Contro le dos estág ios e p lanos de guedel . o Veloc idade de recuperação anesté- s ica : superf ic i l iza fac i lmente o paci - ente . Dependendo do fármaco . o Metabo l ização : os agentes prat ica- mente não precisam de metabol iza- ção, se torna seguro para pac ientes de a l to r isco . o Admin istração de ox igên io : re lat iva desvantagem. Po is precisa de uma fonte de ox igên io para consegu ir ad- min istrar o anestés ico no paciente . Não admin istra soz inha , somente com O2 . Todas as vezes que faço aneste- s ia gera l va i haver a lgum t ip de de- pressão do s istema respi ratór io , e de- pendendo pode promover uma h ipó- x ia no pac iente, sendo interessante melhorar a saturação de O2 por meio de mascara ou intubar pe lo c ircu i to de anestes ia . Na IV , não preciso , mas é aconse lháve l o Apare lhagem e prof iss iona l (p lanos anestés icos ) : precisa de equ ipamento de anestes ia ina latór ia , que gera cus- tos , dependendo do poder aqu is i t ivo .Prof iss iona l que cons i ga ma- n ipu lar o equ ipamento de anestes ia para tornar a c irurg ia segura . A anes- tes ia ina latór ia é segura , po is conse- gue superf ic ia l izar rápido, porém tam- bém aprofunda mui to rap idamente . Tendo um inconven iente grande que é ter apne ia ou depressão respiratór ia e v ir a ób i to . Se o prof iss iona l não for tre inado a desvantagem é grande . I ndução e recuperação ráp idas Odor agradável : não tenham odor pun- gente, va i ser importante na indução da anestes ia por máscara , sendo impor- tante ser agradável para o pac iente ace i tar chei rar . Ausênc ia de efe i tos rena is e hepát icos Depressão card iovascu lar mín ima Não sens ib i l i zar o miocárd io : pe la ação de cateco laminas Não ser inf lamáve l Biotransformação mín ima ou ausente Estab i l idade química Admin istração fác i l Baixo custo Existe um que tenha todas as qua l ida- des? Não ex iste . Ex iste o agente anes- tés icos com menores ações no pac iente e tem pac iente que é suscept íve l a cada fármaco . Tendo anestés ico que supr ime mais s is tema card iovascu lar , não po- dendo ut i l izar para pac iente ASA 3 e ASA 4, optando para ut i l ização em pa- c iente híg idos . Não está tota lmente e luc idado, podendo haver outros mecan ismos . Potencia l izam as s inapses in ib i tór ias no SNC o Nos receptores GABA: NT Gaba se l i - gando em receptor GABA no axôn io nos neurôn ios , levando a abertura de cana is de c loro, havendo h iperpolar i - zação do neurôn io o Neurotransmissor g l i c ina : também é um NT in ib i tór io , que est imu la s inap- ses in ib i tór ias , d iminu indo a depolar i - zação de neurôn ios no SNC, levando a depressão de le . I n ibem s inapses exc i tatór ias o NMDA e AMPA Cana is de Na+ e K+: a condutância des- ses íons d iminu i , promovendo a d iminu i- ção do aporte de íons , pe la d iminu ição da ação da bomba de sód io e potáss io . Levando a h iperpolar ização do neurôn io , po is se o sód io não entra para dentro do neurôn io não ocorre a despolar ização e não va i passar Potencia l de ação . O anestés ico é misturado no O2, vola t iza , passa pelos c ircu itos de anestes ia ina la tór ia tubo orotraquea l traque ia a lvéo los que pos- suem vár ios cap i la res , o anestés ico se d i funde pe la membrana a lveo lares e chega nos cap i la res a lveo lares , passando do estado gasoso para os cap i la res na forma l íqu ida , se d i lu indo no sangue e chegando no SNC, onde depr ime o SNC . Potência O anestés ico ina latór io não tem dose como nos anestés icos IV . Fa lamos de um fármaco que é l iqu ido e va i se vo lat i l i zar então fa lamos em porcentagem, da quant idade em porcentagem que a gente vapor iza no apare lho de aneste s ia , por meio da CAM CAM = Concentração A lveolarMín ima (%) : Concentração do anestés ico capaz de abol i r movimentos em resposta a um est ímulo do loroso a 50% dos ind ivíduos . Quant idade de anestés ico ina latór io que va i in ib i r a resposta de est ímulos do lo- rosos a 50% dos ind ivíduos que vou anestes iar . Para est ipu lar a quant idade encontrou -se um va lor mín imo que fo i denominado 1 CAM (uma porcentagem X para cada es- pécie) . 6 ind ivíduos ( 100%): do lado esquerdo tem 50% da amostra , que quando usa 1 CAM (quant idade X de anestés ico ina la- tór io que já fo i est ipu lado na l i teratura , para cada espécie) e tem um est ímu lo do loroso (c irurg ia ) , i rão dormir . E 50 % com 1 CAM vão sent i r dor , não estando em anestes ia gera l , por responder um est ímulo do loroso . A CAM va i depender do est ímulo do loroso e de outros fato- res . Se uso apenas 1 CAM a probab i l idade de não anestes iar é grande, de 50%. Em pac ientes híg idos a probab i l idade de e le está nos 50% que sente dor é grande, enquanto que o paciente deb i l i tado é o contrár io , a probab i l i dade de não sent i r é ma ior . Em est ímulos pouco do lorosos 1 CAM pode ser ef ic iente, enquanto que usar ana lgés icos vão d iminu i r a CAM. Quanto ma ior a CAM, maior a quant idade anestés ica , maior serão os efe i tos ad- versos . Observamos o estág io e p lano de Guedel . Exper imento que se est ipu la uma mesma c irurg ia de est ímulo do loso brando para uma determinada espécie e determinado fármaco . Anestes ia todos com a mesma quant idade de anestés ico e faz o mesmo est ímulo do loroso e pela porcentagem determinamos a CAM. A dose terapêu- t ica efet iva anestes ia 50% dos pac ien- tes , mas depende do p lano anestés ico, depende do paciente e do proced imento c irúrg ico . Prec isando ava l i ar de uma ma- neira ind iv idua l pe lo p lanos e estág ios de Guedel . No vapor izador tem o vo lume por cento de um fármaco . Anestes ia c i rúrg ica requer mais de uma CAM 1 CAM (anestes ia leve) : orqu iectomia , pr inc ipa lmente se usar b loqueios anesté- s icos loca is . 1 ,5 CAM (moderada anestes ia c i rúrg ica) : va i anestes iar os 50% muito provavel- mente . OSH, Mastectomia entre 1 ,5 e 2 , dependendo do paciente e do p lano anestés ico e pré medicação . Se usar uma infusão cont í - nua de ana lgés ico então a CAM d iminu i bastante . 2 CAM (anestes ia profunda) : preciso en- quadrar no p lano de guedel , para ver se deixo nessa CAM, pois posso depr imir demais o s istema card iorrespi ratór io . C i- rurg ia ortopéd ica que tem muita man i- pu lação . Se não usar uma MPA forte , um b loqueio anestés ico loca l , ana lgés icos potentes , tere i que usar 2 CAMs , au- mentando os r iscos de efe i tos adversos . Prostatectomia , to racotomia . Cada an ima l e para cada fármaco tem uma CAM d i ferente . Se usar Isof lurano no CAM, 1 CAM será 1 ,4 1%. No vapor iza- dor ca l ibrado, que tem medição de vo- lume por cento (mais seguro po is con- s igo ter uma noção de quantas CAM ad- min istro no pac iente) , par a fazer uma CAM tem que co locar ma is ou menos entre o 1 e o 2 . A CAM está re lac ionada a potência anes- tés ica , po is quanto menor a CAM admi- n istrada no paciente mais potente e le é, po is prec isa mandar menos anestés ico para abol i r a dor em 50% da minha po- pu lação . cão gato cava lo Ha lotano 0,87% 0,82% 0,88% I sof luorano 1 ,4 1% 1 ,6 1% 1 ,3 1% Sevof luorano 2,36% 2,58% 2,3 1% Desf luorano 7,20% 9 ,79% - O ha lotano é o mais potente, pois quanto me- nos a CAM, ma is potente ele é, pois necess i to de uma quant idade menor de anestés ico para abo l i r a dor . Ha lotano > Isof lurano > Sevof lu- rano Fatores que d iminuem a CAM o Hipotermia : d iminu i metabo ls imo o Hipotensão o Prenhez: fêmeas prenhez são ma is suscept íve is , e depr imem o SNC muito mais fác i l o Hipóx ia o I dade avançada : pac iente ger iátr ico , depr ime mais fác i l . o Alt i tude: po is a pressão atmosfér ica em loca is mais a l tos é menor , de modo que o fármaco va i vo lat i l izar muito mais . o Depressores do SNC: MPA com agen- tes tranqu i l izantes muito potentes , precisa de menor CAM pois potenc i- a l izam os efe i tos anestés icos da anes- tes ia ina latór ia . Se faço uma acepro- maz ima d iminuo mais a CAM do que se eu não usar Fatores que aumentam a CAM o Hipertermia : aumenta o metabol ismo o Fármacos est imu lantes : o pac iente d i - car exci tado , por haver est imu lação do SNC, então para depr imir prec isa de mais fármaco o Hipertensão : perda de anestés ico grande Coeficiente de solubilidade sangue - gás Estr i tamente re lac ionada ao tempo de indução e o tempo de recuperação após des l igar o apare lho de anestes ia . Esse coef ic iente mostra a fac i l idade que o fármaco tem de se d i lu i r no sangue e de se misturar nos compart imentos de forma igua l . O fármaco só va i consegu ir at ing ir o SNC quando houver um equ i l í - br io entre a quant idade do agente em forma de gás no a lvéo lo (um compart i - mento) e a quant idade no sangue (outro compart imento) . Quando isso acontecer tem uma quant idade idea l chegando no SNC e começar a ag ir . Então quanto mais ráp ido o anestés ico consegu ir at in- g ir esse equ i l íbr io , mais ráp ido va i pro- mover a anestes ia . Cada anestés ico tem um coef ic iente, e quanto maior for o co- ef ic iente mais demorado va i ser o equ i- l íbr io entre os do is compart imentos . Po is se e le t iver um coef ic iente a l to s ign i f ica que e le é muito so lúve l , então ca i na corrente sanguínea e é absorv ido mu ito fác i l , por ser mu ito so lúve l , demorando para at ing ir o equ i l íbr io . Os fármacos de coef ic iente ba ixo , s ign i f ica que a so lub i - l idade em sangue é ba ixo, e cons igo at in - g ir o equ i l íbr io ma is rap idamente, conse- gu indo at ing i r o SNC . quant idade de anestés ico d isso lv ido nos dois meios quando e les estão em equ i l í - br io . Coef . a l to : indução, recuperação e regu- lação lentas . Coef . ba ixo: indução, recuperação e re- gu lação rápidas . Pressão de vapor I nd ica a capacidade de vo lat i l ização de um anestés ico . Fc i l idade que o anesté- s ico tem de v irar gás . De maneira gera l , tem uma pessão de vapor a l ta , po is con- seguem se vo lat i l i zar rap idamente por uma ag i tação, que va i depender de a lgumas propr iedade, sendo a tempera- tura uma de las , a temperatura que pre- c isa at ing ir para vo la t i l izar . Por isso, que tem o ponto de ebu l ição, que é a tem- peratura idea l para que anestés ico v i re gás . Quanto ma ior = maior capacidade de va- por ização . Quanto ma is ba ixo o ponto de ebu l ição de um anestés ico ina latór io , maior a fa - c i l idade com que e le se vapor iza e maior a pressão de vapor . O ha lotano é mais potente . Na temperatura am- biente (20º C) a pressão de vapor para que os fármacos se vola t i l izarem es tá descr i ta . O ponto de ebul ição do óx ido n itroso é mui to ba ixo, en- tão é comercia l i zado de gás em ci l indros , po is na nossa temperatura já at ingiu há mui to tempo o tempo de ebu l ição . O desf lurano aberto vo la- t i l i za fac i lmente, po is o ponto de ebu l ição é pra- t icamente o de temperatura ambiente . A con- centração máx ima é a quant idade máx ima que aque le anestés ico consegue v irar um gás, eva- porar , naquela pressão atmosfér ica X . Ou seja , a l t i tudes d i ferentes terão vola t izações d i feren- tes, po is aumenta a concentraçãomáx ima que consegue vola t i l izar daque le anestés ico . Sendo diferente ao nível do mar do p ico do monte Everest . Pego a pressão de vapor do fármaco, d iv ide pe la pressão atmosfér ica e mul t ip l ico por 100, tendo a concentração máx ima . De maneira gera l a pressão a tmosfér ica ao níve l do mar é de 760 mmHg, se pego o isof lurano e d iv ido sua pressão por esse va lor , teremos 3, 16 , que mul- t ip l icado por 100, dá 31 ,6%. Pelo tempo de recuperação e indução (menor para maior) : Desf luorano > óx ido n i troso > se- vof lurano > isof lurano > ha lotano . O ha lotano é mui to solúvel e se d i funde mais , demorando mais para at ingir o equ i l íbr io . O tempo de el iminação também é maior . O sevo induz mais ráp ido que iso l f lurano . Anestés icos mais ut i l i zados na Rot ina Ve- ter inár ia : ha lotano, isof lurano e sevof lu- rano F icam em v idro âmbar , po is ox idam na luz ambiente . Halotano Solub i l idade sanguínea intermediár ia , po- tência e levada , po is tem CAM ba ixa . Odor doce . Não inf lamáve l , não i rr i tante . Decompos ição ox idat iva (ox idação na luz muito e levada) : conservante t imol , ún ico agente ina latór io com conservante , po is é muito instáve l . Sens ib i l i zação do coração com as cate- co laminas , com s i tuação arr i tmogênc ias . Brad icard ia (depr ime o barorref lexo) . Os barorreceptores estão no arco aórt ico e no se io carot ídeo . Quando passa uma pressão mu ito ba ixa nesses loca is , os ba- rorreceptores detectam e des l igam o parass impát ico para aumentar a FC, para aumentar o DC, acontece vasoconstr i - ção . Então quando admin istro esse fár- maco, causa vasod i la tação e brad icard ia , d iminu indo a PA, e não há o mecan ismo compensatór io de taqu icard ia para man- ter o DC . Então depr ime PA e FC, tendo que tomar cu idado com pacientes deb i - l i tados . Depressão respi ratór ia dose -depen- dente : acontece com todos Ácido tr i f luoroacét ico – ma ior metabó- l i to (e l im inado na ur ina) , cu idado com pa- c ientes nefropatas . Hipertermia Mal igna (humanos e suínos) : o Ha lotano pode causar de manei ra rá- p ida o aumento da temperatura corpora l desencadeada por uma contração mus- cu lar mu ito exacerbada . Re latada pr inc i - pa lmente em humanos e em suínos . Você está anestes iando e sobe e não para de sub ir a temperatura . Os pac ien- tes tem uma cond ição genét ica pred is - ponente, chama-se de miopat ia farmaco- genét ica , pred ispos ição para desenvol - ver h ipertemia mal igna . O fármaco que mais acontece i sso é Ha lotano . Prof já v iu acontecer com isso, mas é raro . Su- ínos tem uma pred ispos ição muito a l ta para desenvolver . o Relatada também no equ ino e no ca- n ino . o Miopat ia farmacogenét ica . o Aumento ráp ido e i r reversíve l (a par- t i r do momento que a temperatura f ica muito a l ta , d i f i c i lmente va i rever- ter . Consegue reverter esses pac i - ente quando d iagnost icamos no in íc io , sem usar co lhão aquec ido nem luva quente e a temperatura começa a su- b ir . Devo l impar o c i rcu i to e resfr iar o pac iente) da temperatura corpórea . o O tratamento é com dantro lene que é um re laxante muscu lar , que age nos receptores de r ianod ina , que são res- ponsáveis pe la entrada de cá lc io nas f ibras muscu lares . Muito d i f íc i l de en- contrar e mesmo apl icando a chance de ób i to é muito a l ta . o Aumento de temperatura , verme lh i - dão e r ig idez muscu lar . Isofluorano Mais ut i l izadas na veter inár ia por causa do custo . Odor pungente, i rr i tante de v ias aéreas , mas não é uma irr i tação que c l in ica- mente precisamos nos preocupar . Tem depressão de pressão (dose de- pendente) , mas mantem o déb ito cardí - aco, v isto que não depr ime barorref lexo . Então quando d iminu i a pressão, a com- pensação s impát ica ocorre, e o an ima l tende a aumentar a FC para manter o débito cardíaco ( igua l a FC X VS – quan- t idade de sangue ejetado) Ação arr i tmogên ica ins ign i f icante , po is não sens ib i l i za o miocárd io à ação de cateco laminas , sendo cons iderado muito seguro em card iopatas , po is causa vaso- d i la tação das coronár ias , aumentando a ox igenação do miocárd io , tornando a anestes ia segura para esses pac ientes Não sens ib i l iza o miocárd io às cateco la- minas Depressão card iovascu lar dose -depen- dente Aparentemente ma is h ipotensor que o ha lotano , mas não depr ime barorref lexo, então tem um mecan ismo compensató- r io Atua lmente: destaque para proteção mi- ocárd ica Biotransformação desprezíve l Sevofluorano Mais caro Odor agradável , não pungente, d iscreta i rr i tação de v ias aéreas Solub i l idade l ip íd ica ba ixa (coef ic iente de so lub i l idade sangue-gás ba ixo) : an ima l entra em plano anestés ico mu ito rápido e o paciente acorda ma is rápido tam- bém, sendo um anestés ico mu ito seguro . Como tem odor agradáve l , sendo de es- co lha para indução na máscara . Cu idado para não superf ic ia l izar dema is e o pac i- ente acordar no meio da anestes ia , co- mum em aves , po is e las tem um meta- bo l ismo muito ace lerado, então não con- segue estab i l idade de p lano anestés ico . Estab i l idade hemodinâmica , bom re laxa- mento muscu lar : bastante seguro em pac ientes ASA 3 e ASA 4 (deb i l i tados) , gestantes , po is também tem e l iminaç ão ráp ida I ndução e recuperação ráp idas Efe i tos hemodinâmicos semelhantes ao Isof luorano . Atuação dos agentes inalatórios Quanto maior a CAM maior va i ser a queda da PA. O ha lotano mantêm a pressão (PAM) ma is e levada . Parâmetros pu lmonares o Depressão resp iratór ia : d iminu ição da frequência e ampl i tude (quant idade de expansão pu lmonar , d iminu i o vo lume corrente, que é quant idade de ar que entra e sa i , po is d iminu i a ampl i tude) o Dose-dependente o Ordem de depressão : Ha lotano < Iso- f luorano = Sevof luorano < desf luo- rano . o I r r i tação das v ias aéreas (odor pun- gente) : I sof luorano e desf luorano . Muscu latura o Miorre laxamento (ha lotano menos miorre laxante) . o Potencia l iza b loqueadores neuromus- cu lares , então tenho que d iminu ir a dose o Hipertermia Ma l igna (pr inc ipa lmente Ha lotano , pr inc ipa lmente em suínos) . Biotransformação dos Agentes Ina lató- r ios o Halotano: mais prejud ic ia l para o f í - gado e rena l , pe la d iminu ição de f luxo sanguíneo, ▪ decrésc imo no f luxo sanguíneo he- pát ico ▪ d iminu i entre 30-40% do f luxo san- guíneo rena l , d iminu i a taxa de f i l - t ração g lomeru lar , d iminu indo a produção e ur ina , devendo tomar cu idado com a admin istração des- ses fármacos em hepatopatas e ne- fropatas o I sof luorano: d iscreta d iminu ição dos f luxos sanguíneos hepát ico e rena l , então pode usar em nefropatas e he- patopatas , lembrando que o efe i to é dose depente, então se fazer uma anestes ia ba lanceada cons igo d iminu ir a CAM e consequentemente a anes- tes ia f ica segura . o Sevof luorano : ▪ semelhante ao isof luorano , d iminu i - ção d iscreta de f luxo sanguíneo ▪ instáve l em contato com a ca l so- dada (composto A) . Está re lac io- nado à formação de composto A, que é formado quando entra em contato a longo prazo com a ca l sodada (ut i l izada no apare lho de anestes ia ina latór ia para absorver o CO2, que é e l im inada pe la resp ira- ção) . Então se for uma c irurg ia muito pro longada esse composto f ica preso no c i rcu i to de anestes ia e o pac iente começa ina lar esse composto, que acaba chegandona corrente sanguínea e é nefrotóx ico . Vou me preocupar em c irurg ias muito longas , que posso trocar a ca l sodada durante o proced imento e l impar o c ircu i to , tomando cu idado para o pac iente não acordar . Pela formação de metabó l i tos : Ha lotano > sevo- f lurano > isof lurano > desf luorano . Maior par te não é biotransformada e apenas e l im inada pela resp iração, sendo mui to segura . Óxido nitroso (N 2O) Não ut i l iza na prát ica , não func iona muito bem quanto no humano, que de- pr ime mais o SNC, enquanto que os nos- sos não depr ime tão bem. É um gás anestés ico e ót imo ana lgés ico (d i ferente dos outros anestés icos ina la- tór ios , que apenas depr imem a percep- ção da dor no SNC, não sendo tota l - mente e luc idados os mecan ismos d isso, só sabe que as v ias ascendentes de dor não chegam no SNC, mas o pac iente não deve f icar sem ana lgés ico, se não teho que aumentar muito a CAM), v indo em um c i l indro . Não é ut i l i zado iso ladamente : nunca , sempre mistura com oxigên io . Máximo de 75% da mistura (a l tamente permeável = h ipóx ia ) . Po is rouba o lugar do ox igên io no sangue fac i lemente, sendo muito so lúve l e se d i funde fac i l - mente nos tec idos , podendo causar h i - póx ia . Para anestes iar também precisa misturar outro agente ina latór io , sendo ut i l izado mais i sof lurano e sevof lurano . Efeitos fisiológicos Enrof lurano é muito parecido com isof lurano, mas tem mui tos efei tos adversos, não sendo usado nunca . De uma maneira gera l , aumenta a P IC . O sevo tem estudos que mostram que d iminu i f luxo sanguíneo cerebra l , d iminu indo a pressão cra- n iana . O óx ido n i troso ele aumenta a exc i tação do SNC, é um gás h i lar iante po is e le interage no s is tema l ímbico, então o pac iente pode voca l i - zar , então nunca ut i l i zar sanguíneo . Riscos a exposição aos anestésicos inalatórios Vazamento do anestés ico para o ambi - ente e as pessoas f icam ina lando . De ma- neira gera l , destroem a camada de ozô- n io Aborto e Teratogen ic idade : o Controversos (estudo fe i to de ma- neira errada ) : em prof iss iona is que traba lham em centro c irúrg ico . Preco- n iza a não entrada de pacientes grá- v idas o centro c i rúrg ico e se entrar usar máscaras que cons igam absorver antes de ser ina lados , por precaução . Fatores a serem respeitados: o Cuff inf lado : manter o p lano anesté- s ico dos pac ientes e perde menos fár- maco para o amb iente . Em aves o ane l traquea l é completo então não usa cuff , po is a probab i l idade de romper a traqueia é grande, então uso o tubo maior possíve l . o Ev itar uso de máscaras para aneste- s ia : como manutenção anestés ica , po is perde muito para o ambiente . o Sistemas ant ipo luentes : excesso de gases e levam para o ambiente, mas de qua lquer mane ira po lu i o meio am- b iente, destru indo camada de ozôn io .
Compartilhar