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A1 Teorias da Comunicação

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Trabalho A1
Atividade Individual Avaliativa
 Teorias da Comunicação 
Professora: Diana Cristina Damasceno
Karen Santos Vieira - 20212101128
 Outubro, 2021
Umberto Eco, ao abordar no capítulo “O paradigma do tribunal: apocalípticos e integrados, trata do embate existente entre a MCR (Mass Communication Research) e a Escola de Frankfurt sobre o denominado paradigma do tribunal.
Eco explica em seu trabalho que essas vertentes eram contraditórias. Enquanto para a posição apocalíptica possuía um cunho autoritário em relação à cultura de massa, os considerados integrados defendiam a democratização da cultura para a massa. Assim, a produção intelectual elaborada pelos dois lados assemelhasse a advogados defendendo seus clientes em um tribunal, surgindo nesse ponto a analogia anteriormente citada acerca do tribunal.
Os dois lados apresentam diversos argumentos acerca das teorias propostas, sendo um verdadeiro embate de ideia e opiniões acerca da cultura da massa e da filosofia das duas escolas em análise.
Do lado dos apocalípticos, Eco classifica seus argumentos como as quinze peças de acusação, destacando que a sustentação dos argumentos apresentados está no reacionarismo político e na inadimplência cultural que a sociedade assistia.
Já os integrados apresentaram em sua tese cerca de nove argumentos, expressando seus argumentos com o intuito de legitimar a produção dos mídia, através de novos modos de falar e um novo conjunto de novas linguagens.
Esse julgamento realizado com base nos argumentos dessas duas escolas acerca de determinado fato social direciona para o final da discussão, em que o reducionismo faz a delimitação de que é mais importante a posição de advogado ou acusador do que a prática radical do pensamento
Eco ainda faz uma crítica aos dois lados, ao estabelecer que o grande erro de apocalípticos e integrados é atravessar uma discussão dessa plenitude com o enfoque em definir a Indústria Cultural como apenas boa em si ou radicalmente má, destacando que isso criou uma falsa questão de moralidade.
Portanto, conclui-se que Umberto Eco analisa as duas escolas como se fizessem uma análise do vazio em relação à Industria Cultural, fazendo com que outros estudiosos passassem a estudar a questão da Indústria Cultural em outras fontes de dados.