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ABERTURA 4 - Coração e Fadiga de atleta

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PROBLEMA 4 – Coração e Fadiga de atleta 
 
OBJETIVOS: 
1) Descrever o sistema circulatório. 
2) Descrever o músculo cardíaco, enfatizando o débito cardíaco e a pressão arterial 
(em repouso e em atividade). 
3) Descrever o papel dos micronutrientes enfatizando as vitaminas (B1, B2, B3 e 
B5) e minerais (Ca, P, Mg, Zn, Se), vitaminas Lipossolúveis (Antioxidante 
Vitamina E); Caracterizar as deficiências de: Escorbuto, Beriberi, Pelagra, 
Anemia Perniciosa. 
4) Correlacionar a prática de exercício e a liberação de endorfina e os malefícios 
do sedentarismo. 
 
RESOLUÇÃO: 
1) Descrever o sistema circulatório. 
- Transporta líquido para todo o corpo. 
- Formado por: coração, vasos sanguíneos e vasos linfáticos. 
- Coração + vasos sanguíneos = rede de transporte de sangue (Coração bombeia o sangue 
ao longo dos vasos sanguíneos) 
- Sangue: conduz nutrientes, oxigênio e resíduos que entram e saem das células. 
 
Circuitos vasculares 
- Coração: 2 bombas musculares 
- Circulação pulmonar e sistêmica 
- Circulação pulmonar: Início no ventrículo direito, passa pelos pulmões e chega ao 
átrio esquerdo. 
▪ VD impulsiona o sangue pobre em O2 (que retorna da circulação sistêmica para 
os pulmões por meio das artérias pulmonares) 
▪ CO2 é trocado por O2 nos capilares pulmonares 
▪ Sangue rico em O2 é reconduzido pelas veias pulmonares ao AE. 
 
 
 
 
- Circulação sistêmica: VE ao AE 
▪ O VE impulsiona o sangue rico em O2 (que chega ao coração, proveniente da 
circulação pulmonar, por meio das artérias sistêmicas [aorta e seus ramos] 
▪ Troca de O2 e nutrientes por CO2 no restante dos capilares do corpo 
▪ Sangue pobre em O2 retorna ao AD através das veias sistêmicas (tributárias das 
veias cavas superior e inferior) 
 
 
 
 
Vasos sanguíneos 
Sistema Arterial (rico em oxigênio e pobre em dióxido de carbono): 
Constitui um conjunto de vasos que partindo do coração, vão se ramificando, cada ramo 
em menor calibre, até atingirem os capilares. 
Sistema Venoso (pobre em oxigênio e rico em dióxido de carbono): 
Formam um conjunto de vasos que partindo dos tecidos, vão se formando em ramos de 
maior calibre até atingirem o coração. 
- 3 tipos de vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares. 
▪ Artéria: O sangue sai do coração sob alta pressão e é distribuído para o corpo por 
um sistema ramificado de artérias com paredes espessas. 
- Arteríolas: vasos de distribuição final --) Levam sangue oxigenado para os 
capilares. 
▪ Capilares: Formam o leito capilar --) Troca de O2, nutrientes, resíduos e outras 
substâncias com o líquido extracelular. 
▪ Vênulas: O sangue do leito capilar entra em vênulas de paredes finas, semelhantes 
a capilares largos. As vênulas drenam para pequenas veias que se abrem em veias 
maiores. 
- Veias: As veias maiores, que são as veias cavas superior e inferior, reconduzem 
o sangue pouco oxigenado para o coração. 
 
Ciclo Cardíaco 
- Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um batimento cardíaco. 
No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem, enquanto os dois ventrículos relaxam 
e vice-versa. O termo sístole designa a fase de contração; a fase de relaxamento é 
designada como diástole. 
 
 
- Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), forçando o 
sangue para os ventrículos. Uma vez preenchidos, os dois ventrículos contraem-se (sístole 
ventricular) e forçam o sangue para fora do coração. 
https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/mari.bmp?x73193
 
- Para que o coração seja eficiente na sua ação de bombeamento, é necessário mais que a 
contração rítmica de suas fibras musculares. 
- A direção do fluxo sanguíneo deve ser orientada e controlada, o que é obtido por quatro 
valvas já citadas anteriormente: duas localizadas entre o átrio e o ventrículo – 
atrioventriculares (valva tricúspide e bicúspide**); e duas localizadas entre os ventrículos 
e as grandes artérias que transportam sangue para fora do coração – semilunares (valva 
pulmonar e aórtica). 
 
 
- Complemento: As valvas e válvulas são para impedir este comportamento anormal do 
sangue, para impedir que ocorra o refluxo elas fecham após a passagem do sangue. 
Sístole é a contração do músculo cardíaco, temos a sístole atrial que impulsiona sangue 
para os ventrículos. Assim as valvas atrioventriculares estão abertas à passagem de sangue 
e a pulmonar e a aórtica estão fechadas. Na sístole ventricular as valvas atrioventriculares 
estão fechadas e as semilunares abertas a passagem de sangue. 
Diástole é o relaxamento do músculo cardíaco, é quando os ventrículos se enchem de 
sangue, neste momento as valvas atrioventriculares estão abertas e as semilunares estão 
fechadas. 
 
 
 
 
 
2) Descrever o músculo cardíaco, enfatizando o débito cardíaco e a 
pressão arterial (em repouso e em atividade). 
- Mecanismos especiais no coração promovem a sucessão contínua de contrações 
cardíacas, chamadas ritmo cardíaco, transmitindo potenciais de ação pelo músculo 
cardíaco, causando os batimentos rítmicos do coração. 
 
Fisiologia do coração 
- O coração é composto por três tipos principais de músculo: o músculo atrial, o 
músculo ventricular e as fibras especializadas excitatórias e condutoras. 
- Os tipos atrial e ventricular de músculo contraem-se quase como os músculos 
esqueléticos, mas com duração muito maior da contração. 
- As fibras excitatórias e de condução no entanto só se contraem fracamente por 
conterem poucas fibras contráteis, mas apresentam descargas elétricas rítmicas 
automáticas, na forma de potenciais de ação, ou fazem a condução desses potenciais de 
ação pelo coração, representando sistema excitatório que controla os batimentos 
rítmicos. 
 
Débito cardíaco 
- Expressa o volume de sangue bombeado pelo coração durante o período de 1 min. 
- O valor máximo reflete a capacidade funcional do sistema cardiovascular. 
- O débito cardíaco depende da FC (Frequência cardíaca) e VS (Volume sistólico – 
volume ejetado com cada contração). 
- DC = FC x VS 
- Maneiras de determinação: 
1) Direto de Fick 
- Duas variáveis para a dinâmica cardiovascular: 
1 – Diferença média entre o conteúdo de O2 no sangue arterial e venoso misto 
(Diferença a – VO2) 
2 – Consumo de oxigênio durante 1 min (VO2) 
- Utilização da Equação de Fick: expressa as correlações entre DC, consumo de O2 e a 
diferença de volume de O2. 
DC (ml/min) = VO2 (ml/min) / Diferença a – VO2 (ml/ 100 ml de sangue) x 100 
- Princípio simples porém metodologia complexa. 
 
 /;.2) Com diluição do indicador 
- Punções venosas e arteriais com uma agulha, porém não requer cateterismo. 
- Corante (verde de indocianina) injetado em uma veia calibrosa. 
- A curva de concentração pode ser medida no sangue pela absorção da luz 
- Corante permanece na corrente sanguínea ligado às proteínas plasmáticas e às 
hemácias. = Mistura-se no sangue --) Circuito sistêmico 
- Definição da concentração média --) curva de diluição-concentração obtida por 
amostragem repetitiva 
- Cálculo baseado na diluição de um volume conhecido de corante em um volume 
desconhecido de sangue 
- DC = Volume do corante injetado / Concentração média do corante no sangue para 
duração da curva X Duração da curva 
 
3) Com reinalação de CO2. 
- Introdução de valores relativos ao CO2 para os valores de O2 na Equação de Fick. 
- Espirometria = revela também a produção de CO2 no método com reinalação. 
- Análise do CO2 feita a cada incursão respiratória. 
- DC (ml/min) = VCO2 / Diferença v – a CO2 x 100 
 
Débito cardíaco em repouso 
- Fatores que exercem influência: Condições emocionais que alteram o comando 
central. 
- Indivíduos não treinados: Frequência cardíaca típica de 70 bpm permite manter 
habitualmente o débito cardíaco de 5L. / Diferença entre sexos = relaciona-se ao 
tamanho corporal 
- Atletas de endurance:Coloca o coração sob maior influência de acetilcolina --) Torna 
a frequência cardíaca mais fraca/ 50 bpm em repouso 
 
Débito cardíaco durante atividade física 
- Aumenta diretamente com a intensidade da atividade física. 
- O DC sobre gradualmente até atingir um platô quando o fluxo sanguíneo consegue 
atender às demandas metabólicas do exercício. 
- Homens sedentários em idade universitária: O DC durante o exercício físico máximo 
aumentava 4 vezes acima do nível de repouso, passando de 20 para 22L/min. = FC: 195 
bpm 
 
Pressão arterial 
- Cada contração do VE impulsiona sangue para a aorta. 
- Os vasos periféricos não permitem o “escoamento” do sangue para o sistema arterial 
com a mesma rapidez com que é ejetado pelo coração. 
- Assim, a aorta distensível “armazena” parte do sangue, o que gera pressão em todo o 
sistema arterial, dando origem a uma onda de pressão que se desloca da aorta até os 
ramos mais afastados da árvore arterial. 
- O “pulso” característico nas artérias superficiais ocorre em virtude do estiramento e 
subsequente recuo da parede arterial durante um ciclo cardíaco. 
- A resposta da pressão arterial à atividade física varia com a modalidade (Steady rate, 
resistência, atividade com membros superiores, recuperação) 
- Pressão arterial: Reflete os efeitos combinados do fluxo sanguíneo arterial a cada 
minuto e da resistência a esse fluxo na árvore vascular periférica. 
- PA = DC x Resistência periférica total 
- Pressão arterial sistólica: Em repouso – 120mmHg durante a sístole/ Proporciona 
uma estimativa do trabalho do coração e da força que o sangue exerce contra as paredes 
arteriais durante a sístole ventricular. / Durante a fase de relaxamento, quando a valva 
aórtica se fecha, o recuo elástico natural do sistema arterial mantém a pressão contínua. 
--) Proporciona fluxo constante de sangue para a periferia até a próxima onda de sangue. 
- Pressão arterial diastólica: Cai para 60 a 80 mmHg/ Indica a resistência periférica, 
ou a facilidade com que o sangue flui das arteríolas para dentro dos capilares. / Alta 
resistência periférica = a pressão nas artérias após a sístole não se dissipa rapidamente. / 
Continua elevada durante a grande parte do ciclo cardíaco. 
- Pressão arterial média: Ligeiramente mais baixa que a média aritmética das pressões 
sistólica e diastólica, pois o coração permanece em diástole por mais tempo que em 
sístole./ Em média, 93 mmHg em repouso./ Força média exercida pelo sangue contra as 
paredes arteriais durante o ciclo cardíaco. 
 
 
 
 
3) Descrever o papel dos micronutrientes enfatizando as vitaminas (B1, 
B2, B3 e B5) e minerais (Ca, P, Mg, Zn, Se), vitaminas Lipossolúveis 
(Antioxidante Vitamina E); Caracterizar as deficiências de: Escorbuto, 
Beriberi, Pelagra, Anemia Perniciosa. 
 
Vitaminas 
- 13 vitaminas 
- Definição das COTAS DIETÉTICAS RECOMENDADAS (CDR) 
- Classificação: Lipossolúveis (A, D, E e K) / Hidrossolúveis (C e Complexo B 
 
Papel das vitaminas 
- Funcionam como elos essenciais e reguladores nas reações metabólicas que liberam 
energia do alimento 
- Controlam a síntese tecidual e protegem a integridade da membrana plasmática das 
células 
- Participam repetidamente das reações metabólicas sem sofrer degradação 
- As necessidades de vitamina dos indivíduos fisicamente não ultrapassam as de seus 
congêneres sedentários. 
 
Hidrossolúveis: Atuam essencialmente como coenzimas 
B1: facilita a conversão do piruvato em acetil-CoA na degradação dos carboidratos 
Niacina (B3) e B2: Regulam o metabolismo energético das mitocôndrias 
B6 e B12: Catalisam a síntese das proteínas 
Ácido pantogênico (B5): Faz parte da coenzima A (CoA), participa da degradação 
aeróbica dos macronutrientes representados por carboidratos, gorduras e proteínas. 
C: Atua como cofator nas reações enzimáticas, removendo radicais livres em processos 
antioxidativos e como componente nas reações de hidroxilação que proporcionam 
estabilidade nos tecidos conjuntivos e possibilitam a cicatrização de feridas. 
 
Lipossolúveis: 
- Se dissolvem e permanecem nos tecidos adiposos, eliminando a necessidade de ingeri-
las diariamente. 
- Fígado: armazena A, D e K 
- Tecidos adiposos: E (distribuído) 
 
 
 
Doenças: 
Pelagra: Falta de B7 (H) 
Escorbuto: Falta de C 
Beriberi: Falta de B1 
Anemia Pernisciosa: Falta de B12 
 
 
Vitamina Antioxidante E 
- A maior parte do oxigênio consumido no interior das mitocôndrias durante o 
metabolismo energético combina-se com hidrogênio para formar água. 
- De 2% a 5% --) Formam-se RADICAIS LIVRES (oxigênio reativo e nitrogênio – 
superóxido, peróxido, hidroxila e óxido nítrico. --) Em razão do “vazamento” de 
elétrons ao longo da Cadeia de Transporte de Elétrons. 
- Também são produzidos por calor externo e por radiação ionizante e são conduzidos 
na fumaça do cigarro, em poluentes ambientais e até mesmo em medicações. 
- Radicais livres interagem com outros compostos para formar novas moléculas de 
radicais livres --) Novas moléculas que lesionam com frequência os componentes 
celulares, como o DNA e as membranas celulares ricas em lipídios. 
- Células contam com mecanismos enzimáticos e não enzimáticos que trabalham em 
conjunto para neutralizar imediatamente a lesão oxidativa resultante de mutágenos 
químicos e enzimáticos. 
- Os antioxidantes retiram os radicais de oxigênio ou os erradicam quimicamente pela 
redução dos compostos oxidados. 
- A vitamina E é um conjunto de tocoferois, sendo o mais importante como 
agente antioxidante, o alfa-tocoferol. A vitamina E é solúvel em gordura (lipossolúvel), 
portanto, atua protegendo as membranas celulares (formadas por lipídios) da ação dos 
radicais livres. Também protege as lipoproteínas de baixa densidade (LDL) que atuam 
no transporte do colesterol. 
- Ela pode ser encontrada em óleos vegetais e derivados, folhas verdes, oleagionosas 
(castanha do pará, avelã, amêndoa, nozes) e sementes, cereais integrais e vegetais 
folhosos: espinafre, agrião, rúcula, entre outros. 
 
Minerais 
 
Papel dos minerais 
1) Proporcionam estrutura aos ossos e dentes em formação 
2) Ajudam a manter as funções corporais normais (ex: ritmo cardíaco, contratilidade 
muscular, condutividade mineral, equilíbrio ácidobásico). 
3) Regulam o metabolismo ao se tornarem componentes das enzimas e dos hormônios 
que modulam a atividade celular. 
- Ativam reações que liberam energia durante o catabolismo dos carboidratos, das 
gorduras e das proteínas. / Biossíntese de nutrientes – glicogênio a partir da glicose, 
triacilglicerol a partir dos ácidos graxos e do glicerol, e proteínas a partir dos 
aminoácidos. / Importantes componentes dos hormônios. 
 
Principais minerais 
Cálcio 
O cálcio é o mineral mais abundante no corpo, sendo encontrado principalmente nos 
ossos e nos dentes. Além da formação do esqueleto, ele também participa de 
processos como a contração muscular, a liberação de hormônios e a coagulação do 
sangue. 
Ferro 
A principal função do ferro no organismo é participar do transporte de oxigênio no 
sangue e da respiração celular, sendo por isso que sua deficiência pode causar anemia. 
Magnésio 
O magnésio participa de processos como síntese de lipídios e das proténas, produção de 
vitamina D, produção de hormônios e manutenção da pressão arterial. Além da 
estabilização da molécula de ATP. 
Fósforo 
O fósforo é encontrado principalmente no ossos, juntamente com o cálcio, mas também 
participa de funções como fornecer anergia ao corpo através do ATP, fazer parte da 
membrana celular e do DNA. 
Potássio 
O potássio desempenha diversas funções no organismo, como participar da transmissão 
de impulsos nervosos, da contração muscular, controlar a pressão arterial, produzir 
proteínas e glicogênio e gerar energia. 
 
 
Sódio 
O sódio ajuda a controlar a pressão sanguínea, regular os níveis de líquidos no corpo e 
participa da transmissãode impulsos nervosos e da contração muscular. 
Iodo 
A principal função do iodo no organismo é participar da formação dos hormônios da 
tireoide, além de prevenir problemas como câncer, diabetes, infertilidade e aumento da 
pressão arterial. 
Zinco 
O zinco estimula o crescimento e desenvolvimento das crianças, fortalece o sistema 
imunológico, mantém o bom funcionamento da tireoide, previne diabetes por melhorar 
a ação da insulina e tem ação antioxidante. 
Selênio 
O selênio tem um grande poder antioxidante e previne doenças como câncer, Alzheimer 
e doenças cardiovasculares, melhora o funcionamento da tireoide e ajuda na perda de 
peso. 
 
4) Correlacionar a prática de exercício e a liberação de endorfina e os 
malefícios do sedentarismo. 
- ENDORFINA é uma substância natural (neuro-hormónio) produzida pelo cérebro 
(glândula hipófise). Sua denominação se origina das palavras endo (interno) e morfina 
(analgésico). 
- A endorfina tem uma potente ação analgésica e ao ser liberada estimula a sensação de 
bem-estar, conforto, melhor estado de humor e alegria. 
- O processo de produção e liberação da Endorfina pela glândula hipófise acontece 
durante e depois de uma atividade física. 
- Assim sendo, a liberação de endorfina que gera a sensação de bem estar, provoca esse 
estado de plenitude que experimenta o praticante regular de atividade física. 
- Mas esta liberação de endorfina depende das características da atividade física que 
estamos praticando. Entretanto, como se trata de um mecanismo provocado pela 
adaptação do corpo ao exercício, ela vai sendo liberada gradualmente desde o início da 
atividade. 
- Em determinado momento, porém, essa produção de endorfina atinge um limiar de 
produção que a torna perceptível e surge a sensação de bem-estar que persiste mesmo 
depois de terminado o exercício. 
- Algumas pesquisas afirmam que os efeitos da endorfina são sentidos até uma ou duas 
horas após a sua liberação. Outros estudos observaram aumento das dosagens desse 
hormônio até 72 horas após o exercício. 
- A intensidade e a duração do exercício parecem ser responsáveis pela concentração de 
endorfina no sangue. Após exercícios de intensidade leve a moderada (menor que 60% 
do VO2 max) não foi verificado aumento da taxa de endorfina no sangue. 
- Um estudo comparativo entre um exercício aeróbio (com cargas crescentes de 
intensidade) e outro anaeróbio (com duração máxima de 1 minuto) encontrou 
concentrações plasmáticas aumentadas de endorfina de forma muito semelhante. No 
exercício aeróbio esse nível alto de endorfina foi encontrado após ter sido alcançado o 
limiar anaeróbio (cerca de 75% do VO2 max). Observou-se também relação direta entre 
as concentrações de endorfina e outros hormônios relacionados à atividade física como 
o ACTH e adrenalina. 
- Não existe um tempo de exercício pré-determinado a partir do qual a endorfina 
começa a ser liberada mais intensamente. Estudos demonstraram que tanto exercícios 
aeróbios quanto anaeróbios podem provocar um aumento de sua concentração. 
- Estudos recentes apontam que a endorfina pode ter um efeito sobre áreas cerebrais 
responsáveis pela modulação da dor. Por essa razão, diversos recursos utilizados nos 
tratamentos e reabilitação de dores e lesões realizados pela fisioterapia, um exemplo a 
TENS (Eletro Estimulação Neural Transcultânea), se baseiam na liberação de endorfina 
para a promoção de analgesia (melhora da dor). --) Provavelmente parte da capacidade 
da acupuntura em aliviar a dor seja devida ao estímulo da liberação de endorfinas. Uma 
vez estimulados pelas agulhas nos terminais nervosos ("pontos") é gerado um impulso 
para aumentar a liberação de neurotransmissores no complexo supressor de dor, ou seja, 
é produzido o efeito analgésico na região cerebral. Além disso, ocorre liberação de 
endorfina no local inflamado. 
 
Malefícios do sedentarismo 
- Hipotrofia celular --) Disfunção de diversas atividades metabólicas 
- Relação envelhecimento e sedentarismo = necessidade do treinamento físico = retardo 
na diminuição da taxa de atividade metabólica 
- O sedentarismo pode resultar em diversas consequências para a saúde, por exemplo: 
1. Falta de força muscular por não estimular todos os músculos; 
2. Dor nas articulações devido ao excesso de peso; 
3. Acúmulo de gordura abdominal e no interior das artérias; 
4. Aumento excessivo do peso e até mesmo obesidade; 
5. Aumento do colesterol e triglicerídios; 
6. Doenças cardiovasculares, como Infarto ou AVC; 
7. Aumento do risco de Diabetes tipo 2 devido a resistência à insulina; 
8. Roncos durante o sono e Apneia do sono porque o ar pode passar com 
dificuldade pelas vias aéreas.

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