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Disciplina de TEMAS TRANSVERSAIS E ATUALIDADES Professor: Vinicius Maia Cardoso OBJETIVOS Contextualizar a sociedade enquanto organização plural e multicultural. Compreender e a importância das etnias para a formação cultural do Brasil. Estudar as cidades como importantes para habitação e qualidade de vida. Analisar as relações internacionais, parcerias, comércio e suas políticas, como estratégias mundiais. Demonstrar conhecimento das políticas públicas que encaminham o Brasil para o desenvolvimento econômico sustentável. EMENTA DA DISCIPLINA •Sociedade enquanto uma organização plural, diversificada e multicultural. • Cultura de paz e caminhos para uma sociedade mais justa. • Diversidade étnico-racial na construção social e política da sociedade brasileira. • Diversidade de gênero e respeito às diferenças enquanto pessoas integrantes da sociedade brasileira.Importância do negro e do índio na formação da cultura e da sociedade brasileira. • Análise da violência contra a mulher.Meios de combate a essa forma de violência. • Importância dos direitos humanos e de uma educação no campo da cidadania, democracia e ética. Importância da relação entre cultura e arte. • Processos de migração para as cidades, vistas enquanto um direito de todos para a qualidade de vida. • Importância da política internacional enquanto campo de acontecimentos e processos políticos para além das fronteiras dos Estados nacionais, levando-se em conta a ordem mundial estabelecida e a correlação de forças entre países e potências mundiais. • Importância das relações internacionais para a paz mundial, relações comerciais, culturais e políticas. • Formação geral do Estado, sociedade e trabalho no Brasil. • A globalização e a sociedade. • Políticas públicas de educação ambiental, sociedade de consumo, acessibilidade e inclusão social para pessoas com alguma deficiência, políticas públicas para a criança, os adolescentes e os idosos. • Políticas públicas e direitos sociais dos brasileiros para a promoção da saúde, prevenção de doenças, segurança alimentar e nutricional como direito de todos. • Práticas alimentares promotoras da saúde, que respeitem a diversidade cultural de forma ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentável. ITENS DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO SÓCIODIVERSIDADE E MULTICULTURALISMO. SOCIEDADE E VIOLÊNCIA. A CONSTRUÇÃO DE UMA CULTURA DE PAZ. RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS NO BRASIL. HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA. COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E FORMAÇÃO CIDADÃ E FUNDAMENTOS DA ÉTICA. CULTURA E ARTE. CIDADES, HABITAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA. ESTADO, SOCIEDADE E TRABALHO. GLOBALIZAÇÃO E A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA. POLÍTICA INTERNACIONAL E MIGRAÇÃO. POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL X SOCIEDADE DE CONSUMO. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE. ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO SOCIAL – PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A CRIANÇA. PROMOÇÃO DA SAÚDE. SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL. PREVENÇÃO DE DOENÇAS. POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O ADOLESCENTE E O IDOSO. CULTURA E ARTE Alguns conceitos... A CULTURA é o termo central do humanismo, incapaz de definição clara como um conceito objetivo, mensurável, e compreensível apenas através da prática. (COSGROVE, 1983). No entanto, é sempre uma representação coletiva, não importa se é imaterial ou material. Representa as emoções de um povo, a forma em que se organizam e vivem, a forma em que se vestem e como fazem seus rituais. Cosgrove (1983) explica que a “cultura” serve para unir os aspectos fundamentais do ser social: trabalho e consciência, sendo a consciência pautada nas ideias, valores, crenças e ordens morais, nas quais os seres humanos se tornaram cientes de si mesmos como sujeitos capazes de transcender à grosseira materialidade da natureza (como “cultura de classes”, “contracultura”). Para Geertz (1989) a CULTURA é um sistema de significados que cria algum tipo de identidade compartilhada (...), uma espécie de código que orienta as práticas sociais de pessoas pertencentes a vários grupos e categorias sociais dentro de uma sociedade. Existem várias formas de culturas. 1) Cultura de Massa: não está ligada a nenhum grupo específico, pois é transmitida de maneira industrializada para um público generalizado, de diferentes camadas socioeconômicas, pelos meios de comunicação em massa. Surge daí a indústria cultural. 2) Cultura Erudita: é a cultura que se adquire de maneira organizada, como nas escolas e nos livros, ou pela aceitação de instituições como o Estado, a Igreja, ou ainda por meio de jornais, revistas, televisão, rádio, cinema etc. 3) Cultura Popular: trata-se da cultura mais simples, que se adquire com a experiência do contato entre pessoas; é a chamada cultura espontânea, mais próxima do senso comum; transmitida em geral oralmente, registra as tradições e os costumes de um determinado grupo social. Da mesma maneira que a cultura erudita, a cultura popular formas artísticas expressivas e significantes. (OLIVEIRA, 2003) Lévy (1999) apresenta o conceito de cibercultura a partir do crescimento do ciberespaço11, por se tratar de um novo meio de comunicação que surge da interconexão de computadores Segundo ele, “a cibercultura expressa o surgimento de um novo universal, diferente das formas que vieram antes dele no sentido de que ele se constrói sobre a indeterminação de um sentido global qualquer” (LÉVY, 1999, p. 15). Trata-se de um “novo dilúvio”, provocado pelos avanços tecnológicos das telecomunicações, em especial, o advento da internet. Na contra mão da homogeneidade cultural, aparece a diversidade cultural que se apresenta como possibilidades das diferenças e pluralidade em cada lugar do planeta. O patrimônio material protegido pelo Iphan é composto por um conjunto de bens culturais classificados segundo sua natureza, conforme os quatro Livros do Tombo: arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas. A Constituição Federal de 1988, em seus artigos 215 e 216, ampliou a noção de patrimônio cultural ao reconhecer a existência de bens culturais de natureza material e imaterial e, também, ao estabelecer outras formas de preservação – como o Registro e o Inventário – além do Tombamento, instituído pelo Decreto-Lei nº. 25, de 30 de novembro de 1937, que é adequado, principalmente, à proteção de edificações, paisagens e conjuntos históricos urbanos. Página - IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/608 http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Constituicao_Federal_art_215.pdf http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Constituicao_Federal_art_216.pdf http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Decreto_Lei_n_25_de_30_de_novembro_de_1937_pdf.pdf http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/276 Os bens tombados de natureza material podem ser imóveis como os cidades históricas, sítios arqueológicos e paisagísticos e bens individuais; ou móveis, como coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos. Página - IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/276 Os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas). A Constituição Federal de 1988, em seus artigos 215 e 216, ampliou a noção de patrimônio cultural ao reconhecer a existência de bens culturais de natureza material e imaterial. Nesses artigos da Constituição, reconhece-se a inclusão, no patrimônio a ser preservado pelo Estado em parceria com a sociedade, dos bens culturais que sejam referências dos diferentes gruposformadores da sociedade brasileira. O patrimônio imaterial é transmitido de geração a geração, constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana. Página - IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Constituicao_Federal_art_215.pdf http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Constituicao_Federal_art_216.pdf http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/276 Minas Gerais possui a maior quantidade de patrimônio culturais protegidos no Brasil. Conjuntos paisagísticos e núcleos históricos de cidades como o Serro, Ouro Preto, Mariana e Sabará estão entre os primeiros tombados pelo então Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico (Sphan), na década de 1930. Daqui saíram tradições seculares também registradas como patrimônios imateriais brasileiros, como o Modo Artesanal de se Fazer o Queijo. Não por menos, o estado tornou-se também pioneiro no país em ações que têm por objetivo a proteção do rico patrimônio cultural presente no território. Aqui neste conteúdo especial, nós, do Lei.A, trazemos uma delas, considerada a mais importante pelos resultados apresentados. Trata-se do ICMS Patrimônio Cultural. De 1997 até 2016, o Governo de Minas Gerais repassou, por meio do ICMS Patrimônio Cultural, mais de R$ 784 milhões aos municípios participantes do programa. Desde 1996, foram instalados 727 Conselhos Municipais do Patrimônio Cultural no Estado e 665 municípios aprovaram legislação e criaram o Fundo de Preservação do Patrimônio Cultural. O número de bens protegidos na esfera municipal também é destaque, atingindo aproximadamente 4,2 mil bens protegidos. Já as ações de Educação Patrimonial foram implementadas em quase 600 cidades mineiras. Todas essas são medidas que valem pontos para composição da tabela de avaliação feita pelos técnicos do Iepha-MG. Divulgada a pontuação definitiva do ICMS Patrimônio Cultural (cimvalpi.mg.gov.br) https://cimvalpi.mg.gov.br/noticias/item/74-divulgada-a-pontuacao-definitiva-do-icms-patrimonio-cultural Um dos novos critérios diferenciados para a distribuição do ICMS, inserido dentro da Lei Robin Hood, acabou por revolucionar as políticas públicas municipais no que tange ao Meio Ambiente Cultural. Trata-se da Lei Estadual nº 12.428/1996, pela qual parte do ICMS arrecadado (1% sobre os 25%) é distribuído aos municípios que investem na proteção dos seus patrimônios culturais. De acordo com a lei, o critério “patrimônio cultural”, denominado ICMS Patrimônio Cultural, é formado por um índice calculado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), somando-se as notas dos seguintes atributos: 1. Cidade ou distrito com seu núcleo histórico urbano tombado no nível estadual ou federal 2. Somatório dos conjuntos urbanos ou paisagísticos, localizados em zonas urbanas ou rurais, tombados no nível estadual ou federal 3. Bens imóveis tombados isoladamente no nível estadual ou federal, incluídos seus respectivos acervos de bens móveis, quando houver 4. Bens móveis tombados isoladamente no nível estadual ou federal 5. Cidade ou distrito com seu núcleo histórico urbano tombado no nível municipal 6. Somatório dos conjuntos urbanos ou paisagísticos, localizados em zonas urbanas ou rurais, tombados no nível municipal 7. Bens imóveis tombados isoladamente no nível municipal, incluídos seus respectivos acervos de bens móveis, quando houver 8. Bens móveis tombados isoladamente no nível municipal 9. Registro de bens imateriais em nível federal, estadual e municipal 10. Educação patrimonial municipal 11. Inventário de Proteção do Patrimônio Cultural elaborado pelo Município 12. Criação do Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural 13. Existência de planejamento e de política municipal de proteção do patrimônio cultural e outras ações A ARTE Releitura feita pela artista cubana Harmonia Rosales da obra ‘A criação de Adão’, de 1508. ARTE é a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular esse interesse de consciência em um ou mais espectadores, e cada obra de arte possui um significado único e diferente. A ARTE se manifesta tanto individualmente como coletivamente e se apoia em um determinado espaço e um determinado tempo marcado pela história. Arte de rua retratando o coronavírus Em nossa apostila encontramos vários exemplos de movimentos e estilos artísticos Para além do conteúdo... VÍDEOS Arte Comtemporânea https://youtu.be/S3jRywWQJH8 A relação da História e Arte https://youtu.be/jaK0P4SwPv4 E muito mais sobre outros assuntos no meu site (copie e cole em seu navegador) maia-vinicius7.wixsite.com/atualidades/simposio-tematico-01 https://youtu.be/S3jRywWQJH8 https://youtu.be/jaK0P4SwPv4 UMA BOA NOITE A TODAS E TODOS MUITO GRATO PELA PARTICIPAÇÃO! Prof. Vinicius Maia UNIVERSO - EAD
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