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Leishmaniose: Causas, Sintomas e Tratamento

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Leishmaniose
8º Farmácia
Dalila, Débora, Karolayne, Luciana e Tatiana. 
Doença
	As lesishmanioses são doenças infecciosas, porém, não contagiosas, causadas por parasitas do gênero Leishmania que afetam o homem e os animais. 
	Esses parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos.
	Dentro desse gênero, são mais de 20 espécies de protozoários que causam a doença humana. Dentre elas podemos destacar:
L. Braziliensis
L. Guyanensis
L. Lainsoni;
L. Shawi;
L. naifi;
L. amazonensis.
No Brasil é considerada uma doença endêmica, e está presente em todos os estados, porém é mais predominante no norte.
Possui um amplo aspecto de manifestações clínicas, variando de acordo com a espécie envolvida.
Tipos de leishmaniose
Tegumentar
Visceral
Manifestações clínicas
Leishmaniose tegumentar
		Podem variar desde infecções assintomáticas, lesões cutâneas simples, úlceras mucocutâneas até a forma difusa. Sintomas que podem levar de 2 a 3 semanas após a infecção para aparecer.
		Frequentemente aparece nas regiões mais expostas como: rosto, braço, mãos e pés, e frequentemente são formadas no local da picada, mas pode ocorrer nas regiões próximas (lesões satélites).
		Essas lesões se curam sozinhas, ficando somente as cicatrizes, porém o paciente ainda se apresenta infectado pelo parasita, e a mesma pode voltar a se formar novamente em uma forma mais agressiva.
Manifestações clínicas
Leishmaniose visceral
		Ocorre alterações no sistema macrofágico das vísceras causando esplenomegalia e alterações da medula óssea; anemia; imunodepressão;
		Sintomas como febre, diarréias, vômitos, hemorragias, bronquite, emagrecimento;
		Ocorre um aumento bem característico do fígado e baço;
		Esses sintomas podem levar em média 3 meses para se manifestarem.
		Pode levar a morte.
		
Hospedeiros
Intermediário - invertebrado
	Mosquitos de várias espécies do gênero Lutzomyia. 
	Exemplo: mosquito-palha, birugui.
Definitivo - vertebrado	
	Mamíferos, roedores, gambá, tatu..
	Seres humanos ( hospedeiros acidentais).
Forma de transmissão
Picada do mosquito contaminado com promastigotas metacíclicas.
 
Formas evolutivas/morfologia
Amastigota 
Formas evolutivas/morfologia
Promastigota
Ciclo de vida da Leishmania
1. A leishmaniose é transmitida pela picada de flebotomíneas infectadas. Ao se alimentarem de sangue, as flebotomíneas injetam promastigotas metacíclicos (o estágio infeccioso) de sua probóscide.
2. Os promastigotas são fagocitados pelos macrófagos e outras células mononucleares fagocíticas.
3. Nessas células, os promastigotas se transformam em amastigotas (o estágio tecidual).
4. Os amastigotas se multiplicam por divisão simples e infectam outras células fagocíticas mononucleares.
5–6. Ao se alimentarem do sangue de um hospedeiro infectado, as flebotomíneas são infectadas pela ingestão de macrófagos infectados por amastigotas.
7. No intestino médio das flebotomíneas, os amastigotas se transformam em promastigotas.
8. Aí, se multiplicam, se desenvolvem e migram para a probóscide.
Diagnóstico
Microscopia óptica de amostras de tecido submetidas a coloração de Wright-Giemsa ou Giemsa, impressão tecidual (Esfregaço por aposição, imprints) ou aspirados
Títulos de anticorpos para leishmaniose visceral, mas não para leishmaniose cutânea ou de mucosa.
Cultura (meios especiais necessários)
Ensaios baseados na reação em cadeia da polimerase
Normalmente, é difícil encontrar ou isolar em culturas os parasitas das amostras das biopsias das lesões mucosas.
Pode-se diferenciar os organismos que causam leishmaniose cutânea simples daqueles capazes de provocar leishmaniose mucocutânea com base na área geográfica da aquisição, sondas específicas de DNA ou análise da cultura dos parasitas.
Diagnóstico
Testes sorológicos podem ajudar a diagnosticar leishmaniose visceral; títulos altos de anticorpos contra um antígeno recombinante leishmanial (rk39) estão presentes em pacientes imunocompetentes com leishmaniose visceral. Contudo os autoanticorpos podem estar ausentes nos pacientes com aids ou doenças com comprometimento imunitário. Testes sorológicos para anticorpos leishmanicidas não são úteis para o diagnóstico de leishmaniose cutânea.
Ensaios baseados na reação em cadeia da polimerase (PCR) de aspirados da medula óssea, baço ou linfonodos em pacientes com leishmaniose visceral, ou por biópsia, aspirados, ou imprint das bordas de uma lesão cutânea ajudam a diagnosticar leishmaniose.
O teste cutâneo da leishmanina que detecta uma resposta de hipersensibilidade tardia aos antígenos leishmanianos não está disponível nos EUA. É tipicamente positivo nos pacientes com leishmaniose cutânea e mucosa, mas negativo naqueles com leishmaniose visceral ativa.
Tratamento
O tratamento farmacológico depende da síndrome clínica e de outros fatores
Para infecção cutânea, tratamento tópico, injeção de estibogliconato de sódio ou paromomicina tópica fora dos EUA ou termoterapia ou crioterapia
Para o tratamento sistêmico da leishmaniose cutânea, visceral ou de mucosa, anfotericina lipossomal IV ou miltefosina por via oral
Alternativamente, desoxicolato de anfotericina B, compostos antimônicos IV ou antimoniais pentavalentes (estibogliconato de sódio, antimoniato de meglumina) IV ou IM se é provável que espécies infectantes de Leishmania são suscetíveis
O tratamento da leishmaniose é complicado. A abordagem terapêutica depende de:
Síndrome clínica
Leishmania spp infectante
Região geográfica da aquisição
Probabilidade da susceptibilidade do organismo a fármacos leishmanicidas
Estado imunitário do hospedeiro.
Tratamento
Leishmaniose visceral
O tratamento farmacológico depende da síndrome clínica e de outros fatores
Para infecção cutânea, tratamento tópico, injeção de estibogliconato de sódio ou paromomicina tópica fora dos EUA ou termoterapia ou crioterapia
Para o tratamento sistêmico da leishmaniose cutânea, visceral ou de mucosa, anfotericina lipossomal IV ou miltefosina por via oral
Alternativamente, desoxicolato de anfotericina B, compostos antimônicos IV ou antimoniais pentavalentes (estibogliconato de sódio, antimoniato de meglumina) IV ou IM se é provável que espécies infectantes de Leishmania são suscetíveis
O tratamento da leishmaniose é complicado. A abordagem terapêutica depende de:
Síndrome clínica
Leishmania spp infectante
Região geográfica da aquisição
Probabilidade da susceptibilidade do organismo a fármacos leishmanicidas
Estado imunitário do hospedeiro.
Tratamento
Leishmaniose tegumentar
As lesões da leishmaniose tegumentar normalmente cicatrizam sem necessidade de tratamento. Porém, no caso das feridas que aumentam de tamanho, são muito grandes, se multiplicam ou localizadas no rosto, mãos e articulações, pode ser recomendado fazer o tratamento com remédios, como cremes e injeções, orientados pelos dermatologista. 
Os remédios de primeira escolha no tratamento das leishmanioses são os antimoniais pentavalentes que, no Brasil, é representado pelo Antimoniato de N-metilglucamina ou Glucantime, feito em doses diárias, intramusculares ou venosas, por 20 a 30 dias. 
Prevenção
Para evitar a transmissão da leishmaniose é importante se investir em atitudes individuais e coletivas como:
Usar repelentes quando se estiver em ambientes onde o mosquito-palha é encontrado, e evitar exposição nos horários de maior intensidade de mosquitos;
Usar mosquiteiros de malha fina, bem como colocar telas em portas e janelas;
Manter terrenos e quintais próximos limpos, removendo entulhos e sujeiras, e podando árvores, para diminuir a umidade que facilita a procriação do mosquito e moscas;
Evitar lixos orgânicos no solo, para não atrair animais, como ratos, que podem conter a doença;
Manter animais domésticos fora de casa durante a noite,de modo a diminuir a atração dos mosquitos e moscas para este ambiente;
Evitar construir casas com distância menor que 4000 ou 500 metros da mata.
Referências:
MARTINS, G. A. S.; LIMA, M. D. Leishmaniose: do diagnóstico ao tratamento. Centro científico conhecer. Tocantins: 2013. 
Google imagens.
 Aronson N, Herwaldt, et al: Diagnosis and treatment of leishmaniasis: Clinical Practice Guidelines by the Infectious Diseases Society of America (IDSA) and the American Society of Tropical Medicine and Hygiene (ASTMH). Clin Infect Dis 63 (12):e202-e264, 2016. doi: 10.1093/cid/ciw670.
CDC: Resources for Health Professionals: Treatment.

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