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DIA 05 DE ABRIL DE 2021 
 
 
 TEORIA DAS LEIS POSITIVAS 
 
 
 
° Sem regramentos não existe sociedade 
° Para se ter uma sociedade é necessário ordem, e para manter a ordem são necessárias 
leis 
° A fonte de pensamento era de uma ´´sociedade ideal`` 
° Platão tinha uma ideia utópica sobre a sociedade 
° Sempre buscava ideias relacionadas ao ideal (ideias) 
° ´´DAI A CADA UM OQUE É SEU`` Dar uma indenizaçao coerente com o prejuizo 
cometido 
° O filósofo possuía o poder absoluto 
° De começo, Platão acreditava que a lei positiva não era ideal para se aplicar o direito 
 
 
 
° DIMITRI DIMOULIS- O Direito muda, e muito. 
 
 
 
° Platão questionava que, de que se a lei for escrita, ela pode não ser readequada. 
° Para ele o mundo dos homens está em movimento permanente, ao passo de que a lei é 
rigida 
° O melhor método de justiça é para ele aquele em que o jurista prevê a melhor sentença 
para o caso em específico, buscando o justo 
° Ainda assim, o filosofo não sendo imortal e nem onipresente, deve deixar para a polis, 
uma lei positiva (escrita) 
° Porém as leis não deveriam vir da vontade popular, sendo considerados os decretos e 
assembleias do povo como nulos e inválidos 
° O povo não poderia ter poder, porque a única pessoa que poderia mudar as leis seria o 
filosofo, que por não ser rei, tem a ocupação de legislador, pois toda lei que emana da 
opinião do filósofo seria justa, já que ele seria uma figura justa 
° Para Platão a lei não passava de uma cópia ruim de uma justiça perfeita 
 
 
 
 
 FILOSOFIA DE DIREITO DE ARISTOTELES 
 
° Foi aluno de Platão em Atenas 
° Participou da vida politica 
° Educador de Alexandre o Grande 
° Fundou a escola de Liceu 
° Foi se afastando das teorias de seu mestre ´´Sou amigo de Platão, mas mais na 
verdade`` repudiando o idealismo platônico 
° Para partir para a ideia da criação de normas, e de organização política, ele faz uma 
análise da própria sociedade, entendendo qual seria a melhor forma para governar essa 
sociedade 
DEFINIÇÃO DE DIREITO PARA ARISTOTELES 
 
° Platão não diferenciava direito de moral 
° Aristóteles parte para a análise da própria experiencia e da observação da sociedade na 
qual ele vivia 
° Aristóteles diz que encontramos a definição de direito através do objeto de justiça 
(distribuição), a justiça inclui todas as virtudes, é uma virtude universal 
° Para buscar a justiça é necessário dar a cada um oque é seu 
° Porém é necessário buscar ao ´´MEIO-TERMO``, não podendo exagerar nesta medida 
(nem muito, nem pouco) 
° Trabalha com Direito e Moral sendo pontos distintos 
° Por meio de duas situações ele buscava uma função de justiça 
° A primeira função é a busca do justo por meio da distribuição (Direito Público) 
° Posteriormente zela pela retidão das trocas, assim a função do juiz é calcular uma 
restituição igual ao dano que sofreu (Direito Privado) 
° Para Aristóteles, o justo é o equilíbrio entre os homens que residem na Pólis 
° Pois a Pólis era formada por homens livres, cada um disputando entre si honrarias e 
bens (Cargos públicos, opinião, etc…) 
° Para Aristóteles você pode dar justiça sem ser justo 
 
 DIA 12/04/2021 
 
FONTES DO DIREITO PARA ARISTOTELES 
 
° Para ele, não havia distinção do justo natural e as leis escritas pelo Estado 
 
° Porém as leis do Estado exprimem e complementam o direito natural 
 
° Analisemos inicialmente o primeiro momento da elaboração do direito: Fonte Material: é 
um momento intelectual, teórico, especulativo. O DIREITO PROCEDE DO ESTUDO DA 
NATUREZA. OS PRINCÍPIOS - aplicações Aristóteles, em sua obra “Política”, estabelece 
primeiro a tese fundamental de que o homem é um animal político, ou seja, feito para 
viver em polis, nem grandes demais como os impérios ou como nosso Estados Modernos, 
nem pequenas demais. 
 
° OS PRINCÍPIOS - aplicações Aristóteles, em sua obra “Política”, estabelece primeiro a 
tese fundamental de que o homem é um animal político, ou seja, feito para viver em polis, 
nem grandes demais como os impérios ou como nosso Estados Modernos, nem 
pequenas demais. 
 
° Assim como um navio não conseguiria cumprir a função para que foi feito se for pequeno 
demais para conter um número suficiente de passageiros, ou grande demais para entrar 
no porto, o mesmo pode ser dito da polis. 
 
° Essa conclusão advém da observação dos selvagens, os quais, vivendo mais ou menos 
isolados ou em pequenas aldeias, não têm o desenvolvimento cultural aparentemente 
postulado por uma natureza que conferiu ao homem, diferentemente dos animais, a 
linguagem e a inteligência, sem dúvida para que eles sejam cultos. Tampouco os vastos 
impérios parecem levar o homem ao florescimento, à felicidade. 
 
° O homem só é animal político em potencial, mas pode esforçar-se para sê-lo em ato. É 
no mesmo livro I da Política que é afirmado entre outras teses, a autoridade do pai para 
com os filhos e DO MARIDO SOBRE A ESPOSA, o caráter natural da servidão. 
 
° Aristóteles, partindo da conclusão dos fatos, chega a outra conclusão: Para que a 
produção necessária para a subsistência do grupo familiar não entrave seu 
desenvolvimento cultural, a experiência mostra que uma divisão de tarefas entre as dos 
senhores e as dos escravos é necessária. 
 
° Por outro lado, a natureza fez as raças desiguais, de modo tal que algumas parecem 
destinadas a fornecer a mão-de-obra. Disso, de forma alguma se conclui que todo tipo de 
escravidão seja justificado: existem servidões injustas fundadas exclusivamente na 
violência, e portanto contrária a natureza. 
 
° A conclusão mais importante de sua obra trata de direito Constitucional, onde Aristóteles 
utilizando o método da observação, entende que o regime mais apropriado para tornar os 
cidadãos felizes, sábios e cultos, é um meio entre aristocracia (controle da sociedade 
privativo de uma camada social) e democracia. É bom que cada cidadão participe da vida 
pública, mas uma distribuição condizente de honrarias e dos cargos públicos deverá levar 
em conta a riqueza, as capacidades e a idade. 
 
° A experiência prova, ademais, que é natural (ou seja, útil para o florescimento da 
natureza dos cidadãos) que os mesmos homens não permaneçam sempre no governo. 
 
° Aristóteles é o pai da doutrina do direito natural. Contudo, o direito natural defendido por 
ele é algo bem diferente do que a maioria dos nossos juristas contemporâneos imagina. 
 
° Realista e nem um pouco idealista, pratica um método de observação: à maneira de um 
botânico, colhe as experiências dos impérios e das polis de seu tempo. Prenuncia o 
direito comparado e a sociologia do direito. O Direito Natural é um método experimental. 
 
Teoria das Leis Positivas 
 
° Um contra-senso habitual é imaginar que o direito natural prega a desobediência as leis. 
Muito pelo contrário: com o mesmo espírito de Sócrates, Aristóteles é um firme defensor 
das leis positivas. Reconhece lucidamente sua necessidade. 
 
° DA NECESSIDADE DAS LEIS A Busca do justo pela observação da natureza, só chega 
a resultados incertos. JUSTO – pode-se praticar atos justos, sem necessariamente ser 
justo (devolução de dinheiro tão somente por medo da polícia). Também pode-se cometer 
atos injustos, por erro ou coação, sem ter o espírito de injustiça (a intenção fica no campo 
da moral). 
 
a) Método de Aristóteles é servo da observação: Ou seja, de uma observação, 
necessariamente incompleta, de uma experiência em constante mutação e que sempre 
pode se enriquecer de elementos novos. O direito é o objeto de uma investigação, de uma 
investigação jamais concluída, que se realiza pela dialética (arte de discutir) e com base em 
observações. O estudo jamais chega a outra coisa senão a resultados provisórios. 
 
b) Há uma razão mais profunda para que o direito natural jamais se amolde a regras fixas. 
É que o direito é adequação a circunstâncias moventes. O direito é por essência móvel. 
Ninguém proclamou mais resolutamente que Aristóteles essa verdade.Direito Natural: 
embora exista um justo natural, nem por isso todas as regras estão menos sujeitas a mudanças. 
° A observação da natureza é incapaz de nos conduzir a soluções concretas, seu estudo é 
apenas um primeiro momento da elaboração do direito; fornece-nos apenas quadros 
vagos, em linguagem aristotélica, proporciona-nos apenas uma matéria, que ainda resta 
informar. 
 
° Na Retórica, Aristóteles propõe dois motivos para confeccionar leis escritas, e para 
preferir suas soluções ao justo que não teria outra fonte senão a observação da natureza: 
 
 a) É bom que numa polis os mais cultos guiem os outros; 
 
b) É preciso desconfiar da imparcialidade dos juízes, cujo julgamento corre o risco de ver-se 
deformado pela simpatia ou pelo temor. 
 
Gênese da Regra de Direito 
 
 
 
 
DIA 19/04/2021 
 
 
GENESE DA REGRA DE DIREITO 
 
 
 
 
 
° Não saberíamos dizer com precisão quem deve ser o autor das leis. 
 
° A doutrina de Aristóteles é relativista: existem polis que o poder deveria estar nas mãos 
de uma oligarquia (predomínio de um grupo na regência dos negócios públicos), em 
outras, da democracia e, às vezes, até mesmo de um monarca. 
 
° O melhor regime costuma, em média, ser um regime misto; o que não simplifica as 
coisas, pois nele o poder está dividido. 
 
° Então detém o poder legislativo ou judiciário, aquele que numa polis, é, POR SUA 
PRÓPRIA SITUAÇÃO, responsável pelos assuntos públicos. É a natureza e não o voto da 
maioria que predomina nessa escolha. 
 
° O que se soma aos resultados do estudo do justo natural para formar direito positivo é 
em grande medida arbitrário, ou pelo menos, não é algo passível de justificação racional. 
Não se pode saber, de antemão, o conteúdo do justo legal, do justo positivo, ele depende 
da decisão voluntária do legislador. 
 
° Outro dos grandes princípios da doutrina é o de que legislação e jurisprudência são 
questões não de inteligência e de raciocínio discursivo, mas de PRUDÊNCIA. (esta é a 
virtude por excelência do legislador e do juiz que enunciam o direito, precisamente em 
causas particulares) 
 
° Por tudo isso o direito, no fim das contas, procede (deriva) ao mesmo tempo, da 
natureza e da convenção, já que o legislador trabalha sobre a base do justo natural ao 
qual acrescenta, contudo, algo de sua vontade própria, para fazer dele um justo completo. 
 
 
VALOR E AUTORIDADE DAS LEIS POSITIVAS 
 
 
° As leis escritas têm normalmente valor de justiça, pois repousam (pelo menos foi o que 
presumimos) sobre a ciência do justo natural, cujas conclusões exprimem. 
 
° No tocante aos adendos arbitrários do legislador, repousam sobre o poder regulamentar 
que também postulamos como pertencente a ele por natureza. 
 
° Portanto, o conjunto do direito é válido, em definitivo, a título de direito natural. Todos 
têm o dever de se inclinar perante o direito oriundo da natureza. 
 
° Neste sentido, extraímos duas conclusões , quanto a autoridade da lei e o limite ao 
poder das leis. 
 
° a. Só reconhecemos o valor das leis positivas ao supô-las estabelecidas no âmbito do 
justo natural; A LEI É A INTELIGÊNCIA SEM PAIXÃO Não teria porque o legislador que 
tivesse de redigir uma lei sobre os regimes matrimoniais não busca-se o regime mais 
conforme à natureza , o melhor, o mais adepto ao tempo e ao lugar. 
 
 b. Outra condição para respeitarmos o direito positivo é que ele emane da autoridade 
competente, naturalmente competente. Nada impede que, em determinada oportunidade, 
o costume, que emana do povo, ou a jurisprudência que emana dos sábios, prevaleça 
sobre a lei estatal. 
 
 
Teoria da Equidade: 
 
 
° A equidade , embora extrapole em certo sentido a justiça é, contudo, em primeiro lugar, 
uma super justiça, a plena realização do igual. A justiça estava inicialmente no princípio da 
lei. Mas, ao fim do processo da elaboração do direito, ela vem preenchendo a função de 
um “corretivo” da lei escrita. 
 
° Portanto, o juiz estará autorizado a tomar, por vezes, liberdades em relação ao texto de 
lei; a adaptá-lo às circunstâncias, a levar em conta condições próprias a cada causa em 
particular: POR EXEMPLO: em matéria penal, a idade do acusado, sua situação social, 
seu passado, suas intenções etc. 
 
° No fim das contas, é a equidade que tem a última palavra. Essa teoria parece-nos hoje 
escandalosa. Contudo é assim que as coisas acontecem na realidade: até sob o regime 
do positivismo jurídico, o juiz não cessa de eludir a lei, a pretexto de “interpretá-la”; e 
muitas leis caíram em desuso. 
 
° Aristóteles não se mostra propenso a comoverse com as desigualdades sociais. 
Acusam-no de ter aceitado – e justificado, qualificando-as de naturais – a escravidão, a 
preponderância dos ricos no governo da polis, etc. Concluiremos com três pensamentos: 
 
1. Essa crítica se aplica mais ao aristotelismo que ao próprio Aristóteles. Foram os 
interpretes que transformaram suas conclusões flexíveis, e totalmente provisórias, em 
regras de direito natural fixas. Pois, acima de tudo, suas conclusões não tinham a 
pretensão de ser definitivas: seu método consiste numa investigação, permanecendo 
aberta para outra coisa. 
 
2. É verdade que Aristóteles não tem senso de progresso, já que é pouco propenso às 
utopias; Aristóteles não é um profeta. Essa mente especulativa não visa transformar o 
mundo: visando apenas compreendê-lo e descrevêlo com veracidade. 
 
3. O espantoso é que suas análises, no que concerne ao conteúdo, a essência e às 
fontes do direito, continuam sendo uma assombrosa veracidade de três forma: 
 
 a) Pois é verdade, que nesta terra o direito é distinto da moral; 
 
b) Que não é, como Sonhava Platão, o Filósofo que faz o direito, mas, com base em 
alguns conhecimentos teóricos, o legislador, os operadores do direito e o juiz; 
 
c) Que não se deve esperar demais da teoria, da ciência do direito natural; e que 
tampouco é desejável, nem alias possível, atribuir às leis positivas uma autoridade 
absoluta. 
 
 
DIA 03/05/2021 
 
 
Fontes do Direito 
 
 
 
 
 
O termo é empregado metaforicamente, pois em sentido próprio – fonte – é a nascente de 
onde brota uma corrente de água. Nesta acepção, “fonte jurídica” seria a origem primária 
do direito. Trata-se da fonte real ou material do direito, ou seja, dos fatores reais que 
condicionaram o aparecimento da norma jurídica. Assim, quanto as fontes do direito, elas 
podem dividir-se em materiais e formais (teoria Egológica de Carlos Cóssio), diretas ou 
imediatas e indiretas ou mediatas, Washington de Barros Monteiro. 
 
a)Fonte Material do Direito – Também chamada de fonte real do direito, aponta para a 
origem do direito, aludindo aos fatores éticos, sociológicos, históricos, políticos, etc. 
 
b)Fonte Formal do Direito – da a forma ao direito, fazendo referência aos modos de 
manifestação das normas jurídicas. São os modos de manifestação do direito, sendo eles: 
Lei; Jurisprudência e Tratados Doutrinários. 
 
Fontes do Direito Estas, as fontes Formais, podem, por sua vez, ser: 
 
 b.1 Estatais – as quais subdivide-se em Legais (leis; decretos e regulamentos) e 
Jurisprudenciais (Sentenças; Súmulas; Precedentes Judiciais). 
 
 b.2 Não Estatais – Estas por sua vez, abrangem o direito consuetudinário (costume 
jurídico), o direito Científico (doutrina) e as convenções em geral e os negócios jurídicos. 
 
 
 
 
FONTES DO DIREITO: DIRETAS → LEIS E COSTUMES 
 
 INDIRETAS → DOUTRINA JURISPRUDENCIA 
 
 INTEGRAÇÃO → ANALOGIA; 
 PRINCIPIOS GERAIS DO DIREITO; 
 EQUIDADE 
 
 
 
LEI 
 
A exigência de maior certeza e segurança para as relações jurídicas vem provocando, 
hodiernamente, a supremacia da lei (norma escrita), sobre as demais fontes, sendo 
mesmo considerada a fonte primacial do direito. As principais características das leissão: 
 
Generalidade – dirige-se a todos os cidadãos indistintamente. 
 
Imperatividade – Impõe um dever, uma conduta. (Cogentes e Dispositivas) 
 
 Autorizamento – Autoriza e legitima o uso da faculdade de coagir. 
 
Permanência – A lei perdura até ser revogada por outra. Emanação de autoridade 
Competente – Autoridades estas delineadas pela Constituição Federal (Competências 
Legislativas). 
 
OBRIGATORIEDADE DAS LEIS 
 
Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece (art. 3º Lei de 
Introdução às normas do Direito Brasileiro). Como consequência desse dispositivo, 
não se faz necessário provar em juízo a existência da norma jurídica invocada, pois, 
parte-se do pressuposto de que o juiz conhece o direito. Contudo, esse princípio 
não se aplica ao direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário (art. 
376 CPC). 
 
HIERARQUIA DAS LEIS 
 
O sistema jurídico brasileiro é composto de um conjunto de normas jurídicas, as 
quais são constituídas de degraus hierarquizados, da seguinte maneira: 
 
 I - Constituição 
 
II – Emendas à Constituição; 
 
 III – Leis Complementares; 
 
IV - Leis Ordinárias; 
 
 V – Leis Delegadas; 
 
VI – Medidas Provisórias; 
 
 VII – Decretos Legislativos; 
 
VIII – Resoluções. 
 
 O estudo da hierarquia das Leis ganha relevo na hipótese de duas edições 
normativas tratarem da mesma matéria, sendo, assim, um critério para resolução da 
antinomia (Conflito entre duas leis). 
 
 
COSTUMES 
 
 
Sem que possamos precisar exatamente a origem em seus autores, o uso reiterado de 
uma conduta perfaz o costume. Forma-se ele paulatinamente, quase imperceptível. 
Chega, porém a determinado momento, em que aquela prática reiterada é tida por 
obrigatória. Brota o costume da própria sociedade, da repetição de usos de determinada 
parcela do corpo social. Quando o uso se torna obrigatório, converte-se em costume 
(VENOSA 2006, pag. 16). 
 
Para que um costume seja reconhecido, é necessário que: 
 
 a) seja contínuo, ou seja, de prática habitual; 
 
 b) a repetição deve ser constante e sem alteração; 
 
c) que seja obrigatório, isto é, que não seja facultativo, sujeito à vontade das partes. 
 
 
DOUTRINA 
 
 
A doutrina é o trabalho dos juristas, dos estudiosos do Direito dentro dos campos 
técnico, científico e filosófico. (VENOSA, 2006, pag. 19) A doutrina, portanto, do 
escrito ou manual mais singelo à da mais profunda monografia, traz sempre um 
novo sopro à aplicação do Direito. É a chamada autoridade moral da doutrina. 
Somente por intermédio da obra de estudiosos temos acesso a uma visão 
sistemática do direito. A simples leitura dos textos legais, por si só, parece um 
corpo sem alma, por vezes complexo e inatingível. (VENOSA, 2006, pag. 20) 
 
 
JURISPRUDÊNCIA 
 
 
Modernamente, é aplicado o nome jurisprudência ao conjunto de decisões dos 
tribunais, ou uma série de decisões similares sobre uma mesma matéria. Trata-se 
de substantivo coletivo. A jurisprudência nunca é constituída de único julgado, mas 
de uma pluralidade de decisões. Os julgados não tem força vinculante. Não pode 
ser considerada a Jurisprudência como uma fonte primária do Direito. (VENOSA, 
2006, pag. 21) 
 
 
INTEGRAÇÃO DE UMA NORMA JURÍDICA 
 
 
Mesmo não havendo previsão legal, o juiz não pode abster-se de julgar, segundo 
prescreve o artigo 140 do Código de Processo Civil. Desta feita, para resolver a 
questão posta sob sua apreciação, o Magistrado deve se valer de outros meios de 
integração da norma jurídica (art. 4º), que são: 
 
 a) Analogia; 
 
 b) Princípios gerais do direito 
 
c) Costumes 
 
 
O juiz não se exime de sentenciar ou despachar, alegando lacuna ou obscuridade 
da lei. 
 
 Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro. 
 
 Art. 4º. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os 
costumes e os princípios gerais de direito. 
 
 
ANALOGIA 
 
 
Trata-se de um processo de raciocínio lógico pelo qual o juiz estende em preceito 
legal a casos não diretamente compreendidos na descrição legal. O juiz pesquisa a 
vontade da lei, para transportá-la aos casos que a letra do texto não havia 
compreendido. (VENOSA, 2006, pag. 24) 
 
Consiste na aplicação, a um determinado caso, de uma norma que rege caso 
semelhante. 
 
 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
 
Nas palavras do célebre Clóvis Bevilacqua são os elementos fundamentais da 
cultura jurídica humana em nossos dias. 
 
Eles não estão estampados claramente em nenhuma legislação, mas isso não quer 
dizer que não existam. Alguns exemplos podem ser dispostos: 
 
a) ninguém pode transferir mais direitos do que tem; 
 
 b) ninguém deve ser condenado sem ser ouvido; 
 
c) ninguém pode invocar, em benefício próprio, a própria torpeza; etc. 
 
 
 
EQUIDADE 
 
Equidade é uma forma de manifestação de justiça que tem o condão de atenuar a 
rudeza de uma regra jurídica. Como informam Stolze Gagliano e Pamplona Filho, a 
equidade, na concepção aristotélica, é a “justiça do caso concreto” (2002;25) A 
equidade é não só o abrandamento do Direito e em sua interpretação, se bom que o 
legislador não pode olvidar seus princípios, em que a equidade necessariamente 
deve ser utilizada para que a lei surja no sentido da justiça. (VENOSA, 2006, pag. 26) 
 
 
________________________________________________________________________ 
 
 
DIA 10/05/2021 
 
 
PRINCÍPIOS DO DIREITO ROMANO 
 
Importante frisar que a ciência jurídica romana, quanto aos princípios, teve grande 
influência da doutrina de Aristóteles, doutrina esta que contribuiu em muito com o seu 
excepcional valor. Contudo, não se pode deixar de mencionar que os romanos foram 
influenciados por outras teorias, dentre elas o estoicismo (rigidez de princípios morais), 
bem como do Platonicismo, dentre outras. 
 
 
ESTOICISMO, E DIREITO ROMANO 
 
Sistema filosófico fundado por Zenão de Cicio (335-264 a.C.), filósofo grego que 
aconselha a indiferença e o desprezo pelos males físicos e morais. Rigidez de 
princípios morais. 
 
 
 
É mais uma doutrina moral que de política ou de direito. É muito exigente, pensada 
muito mais para o sábio recolhido espiritualmente do que para o mundo comum 
dos homens. O estoicismo teria, sobretudo, desviado os juristas romanos do direito 
natural; tê-los-ia convidado a prestar mais atenção ao texto positivo, histórico e, ao 
mesmo tempo, à razão subjetiva do homem (individualizado) e ao raciocínio 
dedutivo. 
 
 
 
Platonismo e o Direito Romano 
 
 
No direito romano, encontramos também vestígios da influência de Platão e do 
platonismo. Sobretudo a partir do século III d.C.. A influência de Platão prevalece sobre a 
de Aristóteles e dos estóicos. No fim do século III difunde-se o neoplatonismo, com 
Plotino, Porfírio, Jâmblico, Proclo, com quem, este último de modo particular, alguns 
Padres da igreja cristã (como santo Agostinho) aprenderam a filosofia. Espalharam um 
visão hierárquica do mundo, segundo o qual todo ele procede do UNO por graus 
descendentes, e – portanto – a idéia de um direito autoritário e em forma legislativa. Será 
o tempo das constituições imperiais sendo a única fonte do Direito. 
 
 
 
Aristotelismo e o Direito Romano 
 
 
Os juristas romanos conhecem e têm o cuidado de por em destaque a definição da justiça 
– de seu objeto específico – formulada por Aristóteles: a justiça é a virtude que tem por 
objeto próprio atribuir a cada um a parte que lhe corresponde (na polis). . . 3 - Aceitaram a 
doutrina de que o direito deriva da justiça; - Que a jurisprudência é a ciência do justo e do 
injusto e, mais precisamente, que o direito é aquilo que é justo. - Tiram particularmente 
proveito da distinção destes dois terrenos de exercício de direito: distribuição e troca. A 
fonte primeira do direito, de acordo com as descrições feitas pelos autores romanos, e 
apesar do que nos informam os manuais modernos, não é a lei, mas a natureza. 
 
 
 
A TEOLOGIA CRISTÃ E A FILOSOFIA DO DIREITO (Sec. V ao sec. XIII) 
 
A DOUTRINA DO DIREITO DE SANTO AGOSTINHO 
 
 
Santo Agostinho viveu no mundo romano, naatual Argélia. Nasce em Tagasta (359). O 
norte do continente africano era então um centro de romanidade. O Idealismo de Platão, 
seu senso das realidades invisíveis, encaminham-no para o cristianismo. É batizado em 
387, tem, então 28 anos. Dali em diante, abandonará a leitura dos autores profanos para 
meditar a Sagrada Escritura e esforça-se para viver como cristão. Inaugura-se ai um novo 
período de sua vida, a mais criativa. Com a Obra “Cidade de Deus”, Santo Agostinho 
entende que a própria cidade terrena tem sua razão de ser ; é obra da providência divina 
e cumpre certa função em nosso caminho para a salvação. Por isso o ESTADO, as LEIS, 
o DIREITO de nossas cidades humanas históricas – cujo valor é questionado e que é 
preciso confrontar com os da cidade celeste – serão tratados por Agostinho do ponto de 
vista de nossa salvação. HIJ - Prof. Marcelo Marció 09/05/2021 2 A justiça para Santo 
Agostinho, depois de convertido, é nada menos que Deus, é sinônimo de Deus. 
 
 
 
 
 
 
A AUTORIDADE DAS LEIS PROFANAS (I) 
 
 
A injustiça das leis profanas! 
 
 
A Cidade de Deus, está repleta de ataques contra o Estado. Para ele a ordem institucional 
romana legada pelo paganismo não é justa, e continuará sendo injusta enquanto não for 
remodelada a partir da fé cristã; propriamente falando, ela nem mesmo constituiria um 
direito. Santo Agostinho permanece fiel a doutrina tradicional da filosofia clássica, 
segundo a qual, o direito é o justo. 
 
 
 
Obediência das leis profanas! 
 
 
Em sua peregrinação terrestre o cristão deve usar o Estado profano e suas leis, e a eles 
obedecer. Ele sublinha esse dever de submissão às instituições aparentemente injustas. 
É o que vemos não só no tocante a propriedade privada, que Santo Agostinho faz questão 
de defender expressamente, muito embora estivesse longe de corresponder a seu ideal 
de justiça, mas também, por exemplo, à escravidão. Permanece fiel a tradição da Igreja, 
que nada fez para a abolição da escravidão. 
 
Contudo, ao contrário do que Aristóteles, não considera a escravidão como algo justo ou 
autenticamente natural. 
 
 ”É por isso que o apóstolo adverte os escravos que sejam submissos aos seus senhores 
e afeiçoados a eles [...] servindo-lhes não por temor da punição, mas por amor a seu 
dever, até que a iniquidade (crueldade, maldade, pecado) passe e toda dominação 
humana desapareça, quando Deus seja tudo em todos” . 
 
Há ainda outro texto de Santo Agostinho que legitima as casas de prostituição. 
 
 
Motivos de Obediência as leis profanas 
 
 
Para Santo Agostinho, abaixo da paz perfeita, que seria obra da justiça, existem pazes 
inferiores, mais ou menos injustas, tranquilidades provisórias, como a da cidade terrena. É 
esse o gênero de utilidade que se deve esperar das leis do Estado. E, embora seja inútil 
pretender construir a cidade terrena sobre o fundamento da justiça, ela pode ser edificada 
sobre esse interesse provisório do grupo, pela ordem, pela segurança. 
 
 O pensamento de Santo Agostinho, mais de que qualquer outro, está imbuído da ideia de 
onipotência e da onipresença divina: tudo o que acontece é obra de Deus e, de modo até 
misterioso, inclui-se na sua ordem. 
 
Eis o motivo por que, Santo Agostinho, depois de ter negado sua justiça, ensina 
firmemente o respeito as leis da cidade terrena. Ao menos uma parte da doutrina da 
Cidade de Deus viria a ter, a longo prazo, o destino de conduzir ao positivismo jurídico da 
época moderna, que finca, por meio dos escritos de Santo Agostinho, suas raízes no 
Cristianismo. 
 
 
 
 
O primado da Justiça Cristã (II) 
 
 
A obra se Santo Agostinho é testemunho, bem mais que de um verdadeiro apreço ao 
direito romano, é de uma conversão a uma outra espécie de direito, que ele encontrou 
com a Bíblia e na religião cristã. Na Bíblia, na experiência judaica, no próprio Evangelho, 
Agostinho descobre um novo tipo de justiça, ao qual somente se aplicam estritamente as 
palavras justiça e direito (diferente do direito romano). Dessa forma será legada para a 
Idade Media uma nova teoria do direito, de suas fontes, de suas fronteiras e de seu 
conteúdo. 
 
 
 
Fontes do Direito Cristão 
 
 
Existem, diz ele, três gêneros de leis pelas quais Deus nos faz conhecer sua justiça: 
a) lei de natureza; 
 
b) lei de Moisés e 
 
c) lei de Cristo. 
 
a) DIREITO NATURAL: Em suma, santo Agostinho só menciona a lei natural para 
enfatizar sua insuficiência. É o único guia de que dispõem e com que se contentam 
os pagãos. Quanto aos cristãos e mesmos aos judeus, é por outras vias que eles 
alcançam a justiça. 
 
 
b) LEI MOSAICA: Os judeus, porém, a consideram como: a Lei (em hebreu. Toráh) 
de Deus dada a Israel por intermédio de Moisés. Aproximadamente 1200 A.C. A lei 
de Moisés era constituída por proibições, ameaças e penalidades. Seu objetivo era 
reprimir os homens de crimes abertos. 
 
 
c) LEI DE CRISTO: É a lei dos cristãos. É a lei contida nos evangelhos, condensada 
nas regras áureas, a que se reduzem a lei e os profetas: - Amarás a Deus com toda 
a tua alma e a teu próximo como a ti mesmo; - Faz ao outro o que queres que te 
façam. 
 
 
Essa lei constitui para os cristãos o único guia no que concerne à justiça. Segundo 
a afirmação constante de santo Agostinho que, “o justo” continua sendo, em um 
bom latim clássico, praticamente sinônimo de direito. Será portanto a luz do 
Evangelho que se situará o autentico direito (jus). 
 
 
c) LEI DE CRISTO: Uma vez que a inteligência humana é corrompida demais para 
descobrir, por si mesma, o conteúdo do justo, o verdadeiro direito é a obediência a 
uma lei divina positiva; é a substituição do direito natural dos pagãos por um direito 
sacro. 
 
Fontes do Direito Cristão - Natureza e Conteúdo do Direito 
 
 
Tal conversão implica, por certo, alterações na estrutura do direito. Já havíamos 
observado em que medida o conceito da justiça (e, correlativamente, o de direito) variou 
de Platão para Aristóteles e ao direito romano. Segundo a Bíblia, ser justo é estar de 
acordo com a vontade divina, observar perfeitamente sua lei. A justiça é a retidão moral 
absoluta. Ela concerne, como em Platão, e mais ainda que em Platão, à própria 
interioridade do homem, e não apenas a relação entre cidadãos. “Amarás a Deus com 
todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as suas forças.” É isso que faz um 
homem justo. A justiça é a retidão moral absoluta. Em suas aplicações sociais, a justiça – 
longe de ser, como em Aristóteles, busca de uma igualdade rigorosa – é bem mais 
caridade, dom gratuito, generosidade. A justiça e o direito perderam todo aquele caráter 
objetivo e matemático que tinham com Aristóteles e até em Platão. 
 
 
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DIA 17/05/2021 
 
 
DOUTRINA DO DIREITO DE SÃO TOMÁS (Cap. III) 
 
São Tomás, antes de mais nada, foi um homem de estudos (nasceu 1225 e morreu 1274): 
é o patrono dos professores e dos estudantes. Um gênio imenso, espantoso por sua 
capacidade de trabalho, pelo vigor de sua memória, mas, sobretudo, pela sua 
honestidade. Ninguém, exceto seu mestre Aristóteles, teve tanto amor puro pela verdade, 
tamanho desdém ao brilho, à originalidade, tamanha ausência de escolhas 
preestabelecidas. 
 
O mundo jurista do século XIII, ainda permanecia dominado pelo agostinismo; o direito 
canônico reivindicava, pelo menos em princípio, uma competência universal; a ideia de 
que o único justo verdadeiro é aquele tirado do Evangelho continua triunfante. 
 
Contudo, essas ideias agostinianas tinham se tornado motivo de constrangimento e de 
má consciência, porque, na prática, o direito cristão, de origem puramente sacra, deixara 
de responder as necessidades sociais. 
 
Reconstituir uma doutrina do direito natural, superar o direito natural da Antiguidade 
greco-latina, por seu encontro e fusão com a tradição cristã, estes serão os dois pontos 
de estudo referente a São Tomás. 
 
 
 
 
A DOUTRINA DO DIREITO NATURAL 
 
 
A Gênese do Direito Natural Assim, adoutrina de Aristóteles da ordem natural é 
transplantada por São Tomás para a fé cristã. Toda regra, mesmo que natural, nem por 
isso deixará de proceder, nessa perspectiva, de Deus indiretamente. 
 
 
OS LIMITES DO DIREITO NATURAL E A TEORIA DA LEI POSITIVA 
 
 
São Tomás vai repetir, em certa medida, o ensinamento de Aristóteles quanto a: -
Necessidade das Leis; - Origem das Lei; - Continuidade do direito positivo humano 
relativamente ao direito natural. - Qualidade da Lei humana; - Autoridade da Lei. 
 
a. Sobre a necessidade das leis: As leis positivas humanas são necessárias, não 
apenas como remédio para os vícios do homem em estado de corrupção mas, em 
especial, pela própria natureza do homem que é um ser sociável e naturalmente 
destinado a ordem política; 
 
b. Sobre a origem da lei: Procederá da autoridade presente, por natureza, em todo 
grupo político humano. Conforme o regime político. Seu autor é um monarca, uma elite de 
ricos ou de sábios, o povo reunido, mas de preferência, a combinação dessas fontes, sua 
força repousa, na prática, na aceitação popular; 
 
c. Sobre a continuidade do direito positivo humano relativamente ao direito natural: 
O trabalho de legislação é um prolongamento do estudo do justo natural, e toda lei 
humana deriva da lei natural. Assim, o direito é, a um só tempo, fruto da razão e da 
vontade. - Da razão: na medida em que deriva da ciência da natureza; - Da vontade 
humana: na medida em que o poder legislativo lhe acrescentou fixidez, forma escrita 
rígida, precisão. Nosso direito é extremamente POSITIVO 
 
d. Sobre a qualidade das leis humanas: Deve ser não só justa, deve ser editada para o 
bem comum, tendo em vista o fim natural do povo para o qual é feita, e não a vantagem 
particular do legislador. Deve, ainda, estar adaptada as condições do tempo e do lugar, já 
que ela deve ser a expressão do justo natural mutável. 
 
 
e. Autoridade da Lei Humana Positiva: A lei humana, que tem suas raízes na natureza, 
deve, em princípio, ser seguida. Seus preceitos obrigam moralmente, pois, ele cria o 
justo, o justo tem pelo menos, em parte, a arbitrariedade do homem como fonte. Os 
limites do Direito Natural e a T. da Lei Positiva No entanto, a autoridade dessa lei humana 
positiva é sempre condicional; a lei só é lei, só merece esse nome, como ensina toda a 
tradição clássica, se cumprir sua função de expressão, de realização do justo; quando 
cessa de cumprir sua função, é preciso que as modifiquem. Não aprendemos nada de 
novo. Praticamente todas essa análises já foram realizadas em Aristóteles. Acima de tudo, 
a obra de São Tomás consistiu em devolver aos juristas o sentido da função legisladora. 
 
 
AS CONTRIBUIÇÕES DA FÉ CRISTÃ 
 
Desconsideradas foram, até agora, as fontes religiosas, embora elas ocupem o lugar mais 
importante nas exposições dialéticas da Suma Teológica. Elas sempre estiveram 
presentes na argumentação tomista, mas unicamente para confirmar as soluções de 
Aristóteles. A grande audácia da teologia de São Tomás é, sem por isso temer a fé, dizer 
sim a inteligência de Aristóteles e ao direito romano. São Tomás colocou em posição de 
destaque – e esta é sua marca pessoal – as fontes profanas da moral. Por outro lado, 
tratando especificamente do direito, São Tomás retornará às noções estritas de 
Aristóteles: A justiça em sentido específico é essa virtude que tem por domínio próprio a 
partilha entre o meu e o teu no interior de um grupo social. 
 
 
O DIREITO É O OBJETO DA JUSTIÇA 
 
AS APLICAÇÕES 
 
 
São Tomás, argumenta utilizando as mesmas razões que a filosofia pagã e, sobre essas 
questões, adota como autoridades principais Aristóteles e o Direito Romano. A principal 
contribuição para o direito medieval é sua cooperação para o renascimento das 
instituições antigas. Em direito público preparou o terreno para a reconquista da 
autonomia do Estado perante a Igreja, restaurando a teoria profana da sabedoria. O 
próprio São Tomás não ousou erguer-se contra o direito canônico de seu tempo, que 
submetia os reis ao papa. Será João de Paris, seu discípulo, sucessor e defensor de sua 
doutrina quem derrubará o poder direto, partindo de sua teologia. São Tomás ensina, 
também, que, em matéria temporal, é melhor obedecer ao Rei do que ao Papa. Em direito 
privado, faz campanha, com a ajuda da teoria Aristotélica e do direito romano, a favor do 
retorno ao dominium (da propriedade privada). Esse retorno às soluções antigas, que 
respondem as necessidades das cidades e dos Estados do Séc. XIII, é historicamente o 
essencial. Quando da elaboração da Suma, embora trate da propriedade, da usura, a 
verdadeira intenção de Tomás não é jurídica. É claro que a Suma não disse tudo. Na 
própria época de São Tomás as lutas doutrinárias continuavam. 
 
 
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HISTÓRIA DO DIREITO NO BRASIL 
 
 
CODIFICAÇÃO 
 
Antes de iniciarmos a história do direito no Brasil, necessário entender o processo de 
Codificação. Diante do pensamento jurídico moderno um código é uma lei, sendo, 
portanto, fonte do direito. No século passado, dizia-se que para configurar-se código devia 
obedecer a três ordens: sintético, científico e sistemático, fato este que não ocorria, por 
exemplo, nas Leis das XII Tábuas. Diferenças: a)O Código moderno abrange apenas um 
ramo do direito; b) é a disciplina fundamental desse ramo; c) é sistemática e científico. 
Sendo colônia de Portugal, a legislação brasileira sofreu forte influências das ordenanças 
lusas (fruto de compilações de leis), formando verdadeiros códigos chamados de 
Ordenações do Reino, dentre elas as Manuelinas. Quanto a divisão das Ordenações, 
têm-se as Afonsinas, as Manuelinas e as Filipinas. Originais são as Afonsinas, contudo as 
Manuelinas deram azo ao primeiro Código impresso que teve como foco a humanidade 
(cópia melhorada das Afonsinas) e as Filipinas cópia das Manuelinas. 
 
NACIONALIDADE BRASILEIRA: 
 
D João VI foi quem assentou as bases da nacionalidade, sendo três os elementos do 
Estado: a) Povo; b) Território e c) Soberania, sendo que faltava apenas esta para que o 
Brasil fosse independente. Dando-nos autonomia jurídica, deu-nos emancipação política. 
 
Reformas Joaninas 
 
 Duas grandes leis fomentaram a independência brasileira: 
 
a)A Carta Régia de 1808 abrindo os portos do Brasil ao comércio de nações amigas; 
 
b) Carta Constitucional de 1824: Assim, realizada a abertura dos portos e demais medidas 
que nos dera características de povo e território, o que ocorrera em 1808 por D João VI, 
só em 1821, mais precisamente em 7 de setembro, seu Filho D. Pedro I, declara a 
independência do Brasil. Diante deste fato, iniciam as leis Brasileiras, dentre elas a Carta 
Constitucional de 1824. 
 
LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL (CÓDIGO FRANCÊS DE 1808) 
 
 Declarada a independência do Brasil em 1822, ficaram vigorando no país, segundo 
determinação da lei de 20 de outubro de 1823: 
 
a) leis vigentes em Portugal até 25 de abril de 1821; 
 
 b) as promulgadas posteriormente a essa data, por D. Pedro de Alcântara, como regente 
do Reino Unido até 7 de setembro de 1821; 
 
c) e as promulgadas pelo imperador constitucional a partir de 7 de setembro de 1822. 
Possuindo o Brasil, nesse momento, leis variadas e disformes, em 1832 pensou-se em 
redigir, no Império, um Código Comercial, uma vez que, até então, utilizava-se da 
legislação internacional (Código Comercial Francês de 1808). 
 
Quanto a Codificação, como já manifestado, realizada a Constituição de 1824, segue-se 
com o Código Penal de 1830 e de Processo Penal de 1832. Contudo, um dos Códigos 
que mais influenciou a nação fora o Código Comercial de 1850, o quarto código do mundo 
e o primeiro da América, sendo regulado pelo Decreto 737 que serviu como Código de 
Processo (Comercial e Civil). Muito embora já na constituição de 1824 houve referência à 
confecção de um Código Civil, somente após a proclamação da República é que foi 
elaborado o projeto do Código Civil, o qualfoi aprovado em 1916, entrando em vigor em 
1º de janeiro de 1917. A própria constituição trouxe importantes inovações, em especial o 
reconhecimento da função social da propriedade. Assim, vários foram os projetos para 
alteração do Código Civil de 1916, podendo ser citados o projeto de 1963, e em especial 
o Projeto de Lei n. 634/75 que unificou o direito privado (civil e comercial). Este projeto, 
que tramitou no Congresso Nacional por quase trinta anos, consolidouse na Lei n.º 
10.406, de 10 de janeiro de 2002 (novo Código Civil) que entrou em vigor em 10 de 
janeiro de 2003, revogando, desta feita, o Código Civil anterior, datado de 1916 (Lei n. 
3.071/16). 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL (8) CONSTITUIÇÕES 
 
 
EVOLUÇÃO CONSTITUCIONAL NO BRASIL O Brasil, em sua história, já teve oito 
constituições: 
 
• 04 delas elaboradas de forma democrática (1891, 1934, 1946 e 1988) e 
 
 • 04 impostas de maneira autoritária (1824, 1937, 1967 e 1969). 
 
1ª Constituição (1.824) Proclamação da Independência – 07.09.1821 Constituição 
Política do Império do Brasil – 25.03.1824 Características: 
 
a)Outorgada pelo Chefe de Estado (Imperador Dom Pedro I); 
 
b)Forma Unitária de Estado; 
 
c) Monarquia Constitucional como Forma de Governo; 
 
d)Existência de quatro poderes (Moderador); 
 
e)Executivo chefiado pelo Imperador (legislativo já era bicameral); 
 
 
2ª Constituição (1.891) Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 1891 
– Eleição direta Presidente. Características: 
 
a) Forma Federativa de Estado; 
 
 b) Forma Republicana de Governo; 
 
c) Tripartição de Poderes; 
 
d) Executivo Exercido pelo Presidente da República. 
 
 
3ª Constituição (1.934) Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil – 
promulgada em 16.07.1934 – eleição direta Características: 
 
a) Manteve a Forma Federativa do Estado; 
 
 b) Manteve a Forma de Governo Republicano; 
 
c) Tornou-se intervencionista, no tocante a ordem econômica e social; 
 
d) Legislativo era Exercido pela Câmara dos Deputados, sendo o Senado apenas um 
colaborador; 
 
 e) Executivo Exercido pelo Presidente, excluindo o cargo de Vice-Presidente; 
 
f) O judiciário era Composto pela Justiça Federal, Militar e Eleitoral; 
 
 g) institui a Justiça do Trabalho; 
 
h) Extensão constitucional do Direito de Voto as Mulheres (1932); 
 
i) ampliação dos direitos e garantias individuais; 
 
 
4ª Constituição (1.937) Carta Constitucional em 10.11.1937 – A POLACA – forte 
influência da Constituição da Polônia. Características: 
 
 a) Manutenção da Federação como Forma de Estado, muito embora todo o poder político 
estivesse em mãos do governo central (presidente); 
 
b) Separação de Poderes somente formal, uma vez que o Legislativo e Judiciário foram 
extremamente reduzidos em suas funções; 
 
c) Direitos e Garantias individuais foram restringidos; 
 
 
5ª Constituição (1.946) Instalada a Assembleia Nacional Constituinte no dia 22.02.1946, 
logo após promulgou-se a Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 
18.09.1946(serviu-se das Constituições de 1891 e 1934 - eleição direta). Características: 
 
a) Recuperação da autonomia das entidades Federadas; 
 
b)Restauração do Sistema de tripartição dos poderes; 
 
c) Retorno do cargo de Vice Presidente; 
 
d) Retomada do Regime Democrático; 
 
 e) Emenda Parlamentar – A emenda Constitucional n. 4 de 4 de setembro de 1961 
introduziu o sistema de governo parlamentar no Brasil. Realizado um plebiscito posterior, 
o povo brasileiro, por ampla maioria, optou pelo retorno ao sistema presidencialista de 
governo. Assim, pela Emenda Constitucional n. 6 de janeiro de 1963 foi restabelecido o 
Sistema Presidencialista de Governo. 
 
 
6ª Constituição (1.967) Golpe Militar de 1964. Ato Institucional n. 1, mantendo a 
constituição de 1946, com diversas modificações. Características: 
 
 a) eleição indireta do Presidente da República; 
 
b) Pelo ato institucional n. 2 foram extintos os partidos políticos e excluídos da apreciação 
do judiciário os atos praticados com fundamento nos atos institucionais; 
 
c) após o AI 3, veio o AI 4 convocando o Congresso Nacional para discutir, votar e 
promulgar o projeto da Constituição de 1967, sendo esta sua origem, sendo que em 
24.1.1967 promulgou-se a nova Constituição – Constituição do Brasil. 
 
 
7ª Constituição (1.969) Ato Institucional n. 5 de dezembro de 1968, concentrando ainda 
mais poderes nas mãos do Presidente da República, consequente restrição dos direitos 
individuais e políticos. Junta Militar – 1969 – emenda n. 1 à Constituição de 1967, 
acrescentando a esta todos os atos institucionais baixados no regime militar. Diante das 
inúmeras modificações sofridas pela constituição, entende-se tratar de uma nova CF. 
 
Características : 
 
 a) estabelecia que continuava em vigor o AI 5 (restrição de direitos individuais e 
políticos); 
 
 b) admitia a existência de duas ordens (constitucional e Institucional, sendo a primeira 
subordinada a segunda); 
 
c) pela ordem institucional o Presidente poderia, como fez, fechar o Congresso Nacional, 
intervir em Estados e Municípios, suspender direitos, cassar mandato legislativos, 
confiscar bens e sustar garantias de funcionários, sobrepondo-se aos direitos 
nominalmente tutelados pela ordem constitucional. 
 
 
LUÇÃO CONSTITUCIONAL NO BRASIL Constituição (1.988) A Constituição Cidadã – 
Ulysses Guimarães – é um texto moderno, com inovações de relevante importância para 
o constitucionalismo brasileiro e até mundial. Constituição da República Federativa do 
Brasil de 05 de outubro e 1988 (eleição direta). 
 
Características: 
 
a) Forma de Estado Federativo; 
 
 b) Forma de Governo Republicano; 
 
c) Sistema de Governos Presidencialista; 
 
d) Regime Democrático de Governo; 
 
e)valorização dos direitos fundamentais da pessoa humana; 
 
 f) Municípios elevados a condição de entidades Federadas; 
 
g) Ampliação do Controle da Constitucionalidade das Leis; 
 
 
PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO 
 
 Faz parte da própria constituição. Na atual constituição o preâmbulo esclarece que: 
 
a) foi elaborada por representantes do povo brasileiro; 
 
 b) os representantes foram eleitos para compor uma Assembléia Nacional Constituinte 
(Poder Constituinte Originário); 
 
c) tem como finalidade a constituição de um Estado Democrático de Direito. 
 
 CONSTITUCIONALISMO BRASILEIRO E SEUS PRINCÍPIOS São Fundamentos da 
República Federativa do Brasil (art. 1º CF): 
 
a) Soberania – supremacia do Estado Brasileiro na ordem política interna e a 
independência na ordem política externa; 
 
b) Cidadania – titularidade de direitos políticos e civis. Alcança tanto o direito de votar e de 
ser votado como o efetivo exercício dos direitos previstos na Constituição (educação, 
saúde, trabalho, lazer, etc...); 
 
c) dignidade da pessoa humana – respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando 
condições dignas de existência para todos; 
 
art. 1º CF: 
 
d) valores sociais do trabalho e da livre iniciativa – considerados indispensáveis para o 
adequado desenvolvimento do Estado Brasileiro. Revelam o modo de produção capitalista 
vigente. Regime de harmonia entre capital e trabalho; 
 
 e) pluralismo político – livre formação de correntes políticas no País. Esse dispositivo 
veda a adoção de leis infraconstitucionais que estabeleçam um regime de partido único 
ou um sistema de bipartidarismo, ou que impeçam uma corrente política de se manifestar. 
 
 Parágrafo Único – Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de 
representantes eleitos pelo povo ou diretamente (art. 14, I, II, III da CF), nos termos desta 
Constituição. 
 
 Art. 2º CF: 
 
 São poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e 
o Judiciário. 
 
 
São Objetivos da República Federativa do Brasil(art. 3º CF): A atual carta brasileira 
foi a primeira a fixar objetivos para o Estado. São finalidades a serem alcançadas. 
Possuem inegável carga jurídica, sendo inconstitucional qualquer medida que 
venha a contrariá-los:a) construir uma sociedade livre, justa e solidária (princípios de liberdade, justiça e 
solidariedade); 
 
b) garantir o desenvolvimento nacional (não só econômico como social); 
 
c) erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais – 
Decorrência desse princípio é a vedação constitucional de salários mínimos regionais 
(Art. 7º, IV); 
 
d) promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e 
quaisquer outras formas de discriminação (preocupação com a igualdade e a eliminação 
de discriminações, informa diversos dispositivos constitucionais). 
a) independência nacional; 
 
 b) prevalência dos direitos humanos; 
 
c) autodeterminação dos povos; 
 
d) não-intervenção; 
 
e) igualdade entre os Estados; 
 
 f) defesa da paz; 
 
g) solução pacífica dos conflitos; 
 
 h) repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
 
i) cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; 
 
 j) concessão de asilo político. 
 
 
prevê os seguintes direitos fundamentais: . Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Art. 
5º) Proteção Negativa – um não fazer do Estado em prol do cidadão. Ex: liberdade de 
locomoção, inviolabilidade de domicílio e de correspondência. . Direitos Sociais (Art. 6º a 
11) Prestação Positiva – um fazer do Estado em prol dos menos favorecidos pela ordem 
social e econômica. 
 
 Ex: salário mínimo, aposentadoria, décimo terceiro, férias remuneradas. . Direitos 
da Nacionalidade (Art. 12 e 13) . Direitos Políticos (Art. 14 a 16) . Partidos Políticos 
(Art. 17)0 
 
 
a) Inalienabilidade – são intransferíveis, inegociáveis e inalienáveis; 
 
b) Imprescritíveis – não deixam de existir pela falta de uso; 
 
 c)Irrenunciáveis – nenhum ser humano pode abrir mão de seus direitos individuais. 
Pode até não usá-los; 
 
 
São assim considerados os expressamente previstos no caput do art. 5º da Constituição 
Federal. São cinco: 
 
a) VIDA; 
 
 b) LIBERDADE; 
 
c) IGUALDADE; 
 
d) SEGURANÇA; 
 
e) PROPRIEDADE. 
Art. 5º - “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade nos termos seguintes: (...)” 
 
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