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Sistema urinário (Cáp 27, 28 e 29 - Guyton)

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–
Sistema urinário
CAP 27 
**Creatinina não é reabsorvida (nada). Já a ureia, é 
metade reabsorvida e metade eliminada 
- Primeiro passo na formação de urina: filtração de 
grandes quantidades de líquidos através dos 
capilares glomerulares para dentro da cápsula de 
Bowman — quase 180 L ao dia → maior parte 
desse filtrado é reabsorvida, deixando apenas cerca 
de 1 L de líquido para excreção diária, embora a 
taxa de excreção renal de líquidos possa ser muito 
variável, dependendo da ingestão. 
- Composição do filtrado: “é pouco seletivo”, ou 
seja, filtra tudo com exceção de proteínas e células 
(principalmente hemácias) 
*Proteína não é filtrada por causa do seu tamanho, 
que não permite passar nas fenestras do capilar. E, 
também, pela repulsão que ocorre pela presença 
de proteoglicano na membrana basal 
- A FG é determinada pelo (1) balanço das forças 
hidrostáticas e coloidosmóticas, atuando através da 
membrana capilar; e (2) o coeficiente de filtração 
capilar (Kf ), o produto da permeabilidade e da 
área de superfície de filtração dos capilares 
Obs.: 
 
 
 
 
Pressão hidrostática: força a saída do liquido 
fazendo uma pressão na parede do vaso/estrutura 
*PH dentro do capilar formada por pressão 
arterial 
Pressão coloidosmótica: pressão exercida pela 
proteína que “puxa” o líquido para o lado que ela 
está 
 
 
*O FPR (fluxo plasmático renal) é igual ao fluxo 
renal × (1 − hematócrito). Observe que o FG é, em 
média, cerca de 20% do FPR, enquanto a 
velocidade de fluxo da urina é inferior a 1% do FG. 
Portanto, mais de 99% do líquido filtrado 
normalmente é reabsorvido. A fração de filtrado é 
FG/FPR 
- 3 Camadas do capilar glomerular: 
1. Endotélio do capilar 
2. Membrana basal 
3. Camada de células epiteliais (podócitos) 
FILTRABILIDADE DE SOLUTOS ESTÁ 
INVERSAMENTE RELACIONADA AO 
TAMANHO 
 
*Quanto maior a substância, menor a filtrabilidade 
Obs.: albumina é 100% reabsorvida, enquanto a 
creatinina é 100% excretada 
 
Moléculas grandes carregadas negativamente são 
menos filtradas que moléculas com carga positiva 
com igual dimensão molecular 
 
- Em certas doenças renais, as cargas negativas, na 
membrana basal, são perdidas -> algumas das 
proteínas, com baixo peso molecular, 
especialmente a albumina, são filtradas -> elas 
aparecem na urina, condição conhecida como 
proteinúria ou albuminúria 
DETERMINANTES DA TFG 
-> FG é determinada (1) pela soma das forças 
hidrostáticas e coloidosmóticas através da 
membrana glomerular que fornecem a pressão 
efetiva de filtração; e (2) pelo coeficiente 
glomerular Kf 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE 
 
 
 
 
 
 
Kf (coeficiente de filtração glomerular) 
 
- Kf aumentado = maior volume de filtração 
glomerular 
- Kf reduzido = menor volume de filtração 
glomerular 
-> Obstrução do trato urinário, pode aumentar a 
pressão na cápsula de Bowman causando redução 
grave da FG e, consequentemente, causa uma 
diminuição de Kf 
- À medida que o sangue passa da arteríola aferente 
ao longo dos capilares glomerulares para as 
arteríolas eferentes, a concentração de proteínas 
plasmáticas aumenta por cerca de 20%. Isso 
ocorre, pois com a saída do filtrado o plasma fica 
mais concentrado 
*Quanto mais água é filtrada, maior a pressão 
coloidosmótica 
 
 
 
 
 
 
*Aumentos na fração de filtração (taxa de filtração 
glomerular/fluxo plasmático renal) elevam a taxa 
com a qual a pressão coloidosmótica do plasma 
sobe ao longo dos capilares glomerulares; 
diminuições na fração de filtração têm o efeito 
oposto 
Obs.: quanto maior a fração de filtração, maior a 
pressão coloidosmótica glomerular 
- A pressão hidrostática glomerular é determinada 
por três variáveis, cada uma das quais sob controle 
fisiológico: 
1. Pressão arterial -> tende a elevar a pressão 
hidrostática glomerular e, portanto, aumentar a FG 
2. Resistência arteriolar aferente -> reduz a pressão 
hidrostática glomerular, devido a diminuição do 
fluxo sanguíneo renal, e diminui a FG 
3. Resistência arteriolar eferente -> tem efeito 
bifásico, de início, quando aumenta a resistência ao 
fluxo de saída dos capilares glomerulares, a FG se 
elevará discretamente. Porém, se persistir essa 
resistência, a uma diminuição do fluxo sanguíneo 
renal diminuindo a pressão hidrostática glomerular 
e diminuindo a FG 
FATORES QUE PODEM DIMINUIR A TAXA 
DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR (FG) 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Vasodilatação da arteríola aferente (menor 
resistência) -> aumento do fluxo -> maior filtração 
glomerular 
AUTOREGULAÇÃO DE FG E FLUXO 
SANGUÍNEO RENAL 
- A forte ativação dos nervos simpáticos renais 
pode produzir constrição das arteríolas renais e 
diminuir o fluxo sanguíneo renal e a FG. A 
estimulação simpática leve ou moderada tem 
pouca influência no fluxo sanguíneo renal e na FG 
 
 
 
 
 
-> Complexo justaglomerular consiste de células da 
mácula densa na parte inicial do túbulo distal e de 
células justaglomerulares nas paredes das arteríolas 
aferentes e eferentes. A mácula densa é um grupo 
de células especializadas nos túbulos distais em 
íntimo contato com as arteríolas aferentes e 
eferentes. As células da mácula densa contêm o 
aparelho de Golgi, organelas secretoras 
intracelulares, direcionadas para as arteríolas, 
sugerindo que essas células possam secretar 
substâncias direcionadas para as arteríolas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- As células da mácula densa detectam alterações 
do volume que chega ao túbulo distal por meio de 
sinais que não são completamente entendidos 
Muito importante: CLORETO DE SÓDIO 
(NaCl) é o regulador da filtração glomerular 
- A diminuição da concentração de cloreto de 
sódio na mácula densa causa dilatação das 
arteríolas aferentes e aumento da liberação de 
renina, que libera a angiotensina II, que contrai as 
arteríolas eferentes, o que eleva a pressão 
hidrostática glomerular e auxilia no retorno da FG 
ao normal 
Mecanismo de feedback da mácula densa para 
autorregulação da pressão hidrostática glomerular e 
da taxa de filtração glomerular (FG) durante a 
diminuição da pressão arterial renal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAP 28 
- Após o filtrado glomerular entrar nos túbulos 
renais, ele flui pelas porções sucessivas do túbulo — 
túbulo proximal, alça de Henle, túbulo distal, 
túbulo coletor e, finalmente, ducto coletor — antes 
de ser excretado como urina. Ao longo desse 
curso, algumas substâncias são seletivamente 
reabsorvidas dos túbulos de volta para o sangue 
enquanto outras são secretadas, do sangue para o 
lúmen tubular. Por fim, a urina total formada 
representa a soma de três processos renais básicos 
(filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção 
tubular) 
Excreção urinária = filtração glomerular -
reabsorção tubular + secreção tubular 
Obs.: o filtrado ao entrar no túbulo tem a mesma 
pressão do plasma (300 mosm/L), mas ao longo do 
processo vai sofrendo modificações que vão 
permitir a reabsorção/excreção de água 
A REABSORÇÃO TUBULAR É 
QUANTITATIVAMENTE GRANDE E 
ALTAMENTE SELETIVA 
- Diferentemente da filtração glomerular, que é 
relativamente não seletiva (isto é, praticamente 
todos os solutos do plasma são filtrados, exceto as 
proteínas plasmáticas ou substâncias ligadas a elas), 
a reabsorção tubular é muito seletiva 
 
 
- A taxa de filtração glomerular (TFG) é o volume 
de líquido que é filtrado para dentro da cápsula de 
Bowman 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Reabsorção de água e solutos filtrados, do lúmen 
tubular através das células epiteliais tubulares, 
interstício renal e de volta ao sangue. Os solutos 
são transportados através das células (via 
transcelular), por difusão passiva ou transporte 
ativo, ou entre as células (via paracelular), por 
difusão. A água é transportada através das células e 
entre as células tubulares por osmose. O transporte 
de água e solutos do líquido intersticial,para os 
capilares peritubulares, ocorre por ultrafiltração 
- Para que a substância seja reabsorvida, ela deve 
primeiro ser transportada (1) através das 
membranas epiteliais tubulares para o líquido 
intersticial renal e, posteriormente; (2) através da 
membrana dos capilares peritubulares, retornar ao 
sangue. A reabsorção de água e de solutos inclui 
uma série de etapas de transporte. A reabsorção, 
através do epitélio tubular, para o líquido 
intersticial, inclui transporte ativo ou passivo pelos 
mesmos mecanismos básicos, para o transporte 
através de outras membranas celulares do corpo. 
Por exemplo, água e solutos podem ser 
transportados, tanto através das membranas 
celulares (via transcelular) quanto através dos 
espaços juncionais entre as junções celulares (via 
paracelular). A seguir, após a absorção, através das 
células epiteliais tubulares, para o líquido 
intersticial, a água e os solutos são transportados 
pelo restante do caminho através das paredes dos 
capilares peritubulares, para o sangue, por 
ultrafiltração, que é mediada por forças 
hidrostáticas e coloidosmóticas. Os capilares 
peritubulares têm comportamento bem parecido 
com o das extremidades venosas da maioria dos 
outros capilares, pois neles existe força efetiva de 
reabsorção, que move o líquido e os solutos do 
interstício para o sangue 
Obs.: aumento da filtração, causa aumento da 
pressão coloidosmótica, que causa aumento da 
reabsorção 
TRANSPORTE ATIVO 
a. Solutos transportados através de células epiteliais 
ou entre células 
b. Transporte ativo primário (Na+ e K+) 
- Existe gradiente de concentração que favorece a 
difusão de sódio para dentro da célula, pois a 
concentração intracelular de sódio é baixa (12 
mEq/L) e a concentração de sódio do líquido 
tubular é elevada (140 mEq/L) 
- O sódio é transportado, através da membrana 
basolateral, contra o gradiente eletroquímico pela 
bomba sódio-potássio ATPase 
c. Transporte ativo secundário (contra-transporte) 
- Duas ou mais moléculas interagem com uma 
proteína transportadora. A energia liberada do 
transporte de uma molécula move outra substância 
contra seu gradiente eletroquímico 
Ex.: SGLT 
TRANSPORTE PASSIVO 
- Sódio, água e outras substâncias são reabsorvidos 
do líquido intersticial para os capilares 
peritubulares por ultrafiltração, processo passivo 
movido pelos gradientes de pressão hidrostática e 
coloidosmótica 
Obs.: do lúmen para célula epitelial é quase 
sempre transporte passivo 
TRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIO DE 
GLICOSE E AMINOÁCIDOS NO TÚBULO 
PROXIMAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- A proteína transportadora específica, na borda 
em escova, se combina com o íon sódio e uma 
molécula de aminoácido ou de glicose ao mesmo 
tempo. Após a entrada na célula, glicose e 
aminoácidos saem através das membranas 
basolaterais por difusão, movidos pelas 
concentrações elevadas de glicose e aminoácido na 
célula, facilitada por proteínas transportadoras 
específicas. 
*Cerca de 90% da glicose filtrada são reabsorvidos 
pelo SGLT2 na parte inicial do tubo coletor 
(segmento S1) e os 10% residuais são transportados 
pelo SGLT1 nos segmentos finais do túbulo 
coletor. 
Obs.: transporte iônico é por difusão 
TRANSPORTE MÁXIMO PARA 
SUBSTÂNCIAS REABSORVIDAS 
ATIVAMENTE 
- Para a maioria das substâncias reabsorvidas ou 
secretadas ativamente, existe limite para a 
intensidade com que o soluto pode ser 
transportado, frequentemente denominado 
transporte máximo. Relações entre a carga filtrada 
de glicose, a reabsorção de glicose pelos túbulos 
renais e a excreção de glicose na urina. O 
transporte máximo é a intensidade máxima com 
que a glicose pode ser reabsorvida dos túbulos. O 
limiar para glicose refere-se à carga filtrada de 
glicose, na qual a glicose começa a ser excretada na 
urina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-> Relações entre a carga filtrada de glicose, a 
reabsorção de glicose pelos túbulos renais e a 
excreção de glicose na urina. O transporte máximo 
é a intensidade máxima com que a glicose pode ser 
reabsorvida dos túbulos. O limiar para glicose 
refere-se à carga filtrada de glicose, na qual a 
glicose começa a ser excretada na urina 
Obs.: transporte máx. glicose = 375 mg/min 
A REABSORÇÃO PASSIVA DE ÁGUA POR 
OSMOSE ACOPLADA À REABSORÇÃO DE 
SÓDIO 
- Quando solutos são transportados para fora do 
túbulo por transporte ativo tanto primário quanto 
secundário, suas concentrações iônicas tendem a 
diminuir no túbulo, enquanto aumentam no 
interstício renal. Assim, quando esse meio fica 
mais hipotônico, pela retirada de soluto (íons), o 
solvente (água) vai para o meio hipertônico, onde 
tem mais solutos (íons) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Grande parte do fluxo osmótico de água nos 
túbulos proximais ocorre das chamadas junções 
oclusivas entre as células epiteliais, bem como 
através das próprias células. À medida que a água 
se desloca pelas junções ocludentes por osmose, 
ela também pode carregar, com ela, alguns dos 
solutos, processo denominado arrasto de solvente 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Nas porções mais distais do néfron, começando 
na alça de Henle e se estendendo ao longo do 
túbulo coletor, as junções ocludentes se tornam 
bem menos permeáveis à água e aos solutos, e as 
células epiteliais também têm área de superfície de 
membrana acentuadamente diminuída. 
REABSORÇÃO TUBULAR PROXIMAL 
- Normalmente cerca de 65% de carga filtrada de 
Na e água, porcentagem ligeiramente inferior de 
cloreto, além de, bicarbonato e potássio filtrados, e 
praticamente toda a glicose e aminoácidos filtrados, 
é reabsorvido antes da alça de Henle 
a. Têm uma alta capacidade de reabsorção poer 
mecanismos ativos e passivos 
b. Ocorre o co-transporte e o contra-transporte 
- Os túbulos proximais também secretam ácidos 
orgânicos, bases e íons hidrogênio para dentro do 
lúmen tubular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*O valor de 1,0 indica que a concentração da 
substância no líquido tubular é a mesma que a 
concentração no plasma. Valores abaixo de 1,0 
indicam que a substância é reabsorvida mais 
avidamente do que a água, enquanto valores acima 
de 1,0 indicam que a substância é reabsorvida em 
menor grau do que a água, ou que é secretada nos 
túbulos 
SECREÇÃO DE ÁCIDOS E BASES 
ORGÂNICAS 
a. O túbulo proximal também é local importante 
para secreção de ácidos e bases orgânicos, como 
sais biliares, oxalato, urato e catecolaminas. 
b. A secreção dessas substâncias no túbulo 
proximal, mais a filtração para o túbulo proximal, 
pelos capilares glomerulares, e a ausência quase 
total de reabsorção pelos túbulos, combinadas, 
contribuem para a rápida excreção dessas 
substâncias na urina 
TRANSPORTE DE SOLUTO E ÁGUA NA 
ALÇA DE HENLE 
-> Filtrado chega no túbulo isosmótico e quando 
vai para alça descendente perde água e vai ficando 
mais hiperosmotica, quando chega na alça 
ascendente a uma maior reabsorção iônico e o 
filtrado fica hiposmotica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Alça ascendente é praticamente impermeável à 
água, característica importante para a concentração 
da urina 
 
 
 
 
 
 
 
 
- O componente ascendente espesso da alça de 
Henle é o local de ação dos potentes diuréticos “de 
alça”, furosemida, ácido etacrínico e bumetanida, 
que inibem a ação do cotransportador de sódio, 
cloreto, potássio-> pessoas que fazem o uso 
continuo desses medicamentos podem sofrem 
muito com formigamento/câimbra, pela 
hipocalcemia causada 
MECANISMOS DE TRANSPORTE NA ALÇA 
ESPESSA DE HENLE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Mecanismos de transporte de sódio, cloreto e 
potássio na alça de Henle ascendente espessa. A 
bomba de sódio-potássio ATPase, na membrana 
basolateral celular, mantém a concentração 
intracelular de sódio baixa e o potencial elétrico 
negativo na célula. O cotransportador de sódio, 
cloreto,potássio na membrana luminal transporta 
esses três íons do lúmen tubular para as células, 
usando a energia potencial liberada por difusão de 
sódio a favor do gradiente eletroquímico para as 
células. O sódio também é transportado para 
dentro da célula tubular por contratransporte de 
sódio-hidrogênio. A carga positiva (+8 mV) do 
lúmen tubular em relação ao líquido intersticial 
força cátions, como Mg++ e Ca++, a se difundirem 
do lúmen para o líquido intersticial por meio da via 
paracelular 
TÚBULO DISTAL 
- A primeira porção do túbulo distal forma a 
mácula densa, um grupo de células epiteliais 
agrupadas compactamente, que é parte do 
complexo justaglomerular e fornece controle por 
feedback da FG 
 
 
 
 
 
 
 
- A porção seguinte do túbulo distal é muito 
contorcida e apresenta muitas das características de 
reabsorção do segmento espesso do componente 
ascendente da alça de Henle. Por essa razão, é 
chamada segmento de diluidor, porque também 
dilui o líquido tubular ao reabsorver diversos íons 
deixando a urina mais diluída 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- A reabsorção de água desse segmento tubular é 
controlada pela concentração do hormônio ADH 
- Túbulo distal final e túbulo coletor tem papel 
importante na regulação do mecanismo ácido-base 
*Secretam intensamente íons hidrogênio por 
mecanismo ativo hidrogênio ATPase. 
O mecanismo hidrogênio-potássio-ATPase na 
membrana luminal e secretam íons hidrogênio 
enquanto reabsorvem íons bicarbonato e potássio, 
em caso de acidose, por mecanismo de transporte 
ativo 
Os transportadores de hidrogênio-ATPase e 
hidrogênio-potássio ATPase estão localizados na 
membrana basolateral e reabsorvem íons 
hidrogênio, enquanto secretam íons bicarbonato e 
potássio em situações de alcalose, por mecanismo 
de transporte ativo 
 
RESUMO DAS CONCENTRAÇÕES DE 
DIFERENTES SOLUTOS NOS DIFERENTES 
SEGMENTOS TUBULARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- À medida que o filtrado se move ao longo do 
sistema tubular, a concentração cresce 
progressivamente até mais de 1,0, caso seja 
reabsorvida mais água do que soluto, ou caso tenha 
havido secreção efetiva do soluto para o líquido 
tubular 
REGULAÇÃO DA REABSORÇÃO TUBULAR 
-> Forças físicas do líquido capilar peritubular e 
intersticial renal 
- Forças hidrostáticas e coloidosmóticas controlam 
a reabsorção, ao longo dos capilares peritubulares, 
da mesma forma que essas forças físicas controlam 
a filtração nos capilares glomerulares. 
- Alterações da reabsorção capilar peritubular 
podem, por sua vez, influenciar as pressões 
hidrostáticas e coloidosmóticas do interstício renal 
e, em última análise, a reabsorção de água e de 
solutos pelos túbulos renais 
 
 
 
 
 
 
 
*A pressão efetiva de reabsorção é, normalmente, 
cerca de 10 mmHg, fazendo com que líquido e 
solutos sejam reabsorvidos para os capilares 
peritubulares à medida que são transportados 
através das células tubulares renais 
IMPORTANTE: pressão coloidosmotica e 
pressão hidrostática tem nos dois sentidos (capilar-
interstício e interstício-capilar), porém o resultado é 
favorável para ultrafiltração no sentido interstício 
para o capilar 
- Regulação das forças físicas capilares 
peritubulares 
a. A pressão hidrostática capilar peritubular é 
influenciada pela pressão arterial e resistência das 
arteríolas aferentes e eferentes 
b. Aumentos nessas pressões tendem a aumentar a 
pressão peritubular hidrostática e diminuição da 
taxa de reabsorção (ultrafiltração) 
c. Aumentos na resistência das arteríolas reduzem 
a pressão hidrostática e aumentam a taxa de 
reabsorção (ultrafiltração) 
Obs.: ultrafiltração tem relação com o sistema 
renina-angiotensina, pois a angiotensina II dilata a 
arteríola aferente e contrai a arteríola eferente, o 
que aumenta a pressão hidrostática e tem uma 
resposta bifásica, primeiro aumenta a filtração 
depois diminui 
IMPORTANTE 
 
 
 
 
 
*Quanto maior o Kf, maior o volume filtrado por 
uma menor pressão 
CONTROLE HORMONAL DA 
REABSORÇÃO TUBULAR 
a. A aldosterona aumenta a reabsorção de Na+ e 
estimula Secreção de K+ 
b. O local de ação está nas células principais do 
túbulo coletor cortical 
c. Os estímulos mais importantes para a 
aldosterona são produzidos pelo aumento dos 
Níveis de K+ e a angiotensina II 
ANGIOTENSINA II AUMENTA A 
REABSORÇÃO DE NA+ E ÁGUA 
1) Angiotensina II estimula a secreção de 
aldosterone 
2) Angiotensina II contrai as arteríolas eferentes 
3) A angiotensina II estimula diretamente a 
reabsorção de Na+ nos túbulos proximais, as alças 
de Henle, túbulos distais e nos túbulos coletores 
 
 
 
 
 
Efeitos diretos da angiotensina II (Ang II) de 
aumentar a reabsorção de sódio, pelo túbulo 
proximal. A Ang II estimula a troca sódio-
hidrogênio (TNH), pela membrana luminal e o 
transportador sódio potássio ATPase, bem como o 
cotransporte sódiobicarbonato, pela membrana 
basolateral. Esses mesmos efeitos da Ang II 
provavelmente ocorrem em diversas outras áreas 
do túbulo renal, incluindo a alça de Henle, o 
túbulo distal e coletor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mecanismo de ação da arginina vasopressina 
(AVP) nas células epiteliais do trecho final do 
túbulo distal, dos túbulos coletores e dos ductos 
coletores. A AVP se liga a seus receptores V2 que 
estão acoplados às proteínas G estimulantes (Gs ), 
que ativam a adenilatocinase (AC) e estimulam a 
formação do monofosfato de adenosina cíclico 
(AMPc). Este, por sua vez, ativa a proteinocinase A 
e a fosforilação de proteínas intracelulares, 
promovendo o movimento de moléculas de 
aquaporina 2 (AQP-2) para a face luminal da 
membrana celular. As moléculas de AQP-2 se 
fundem, formando canais para a água. Na fase 
basolateral da membrana celular, existem outras 
aquaporinas, AQP-3 e AQP-4, que permitem a 
saída da água da célula, embora pareça que essas 
aquaporinas não sejam reguladas pela AVP. 
QUANTIFICAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL 
- A depuração renal de uma substância é o volume 
de plasma que é completamente depurado da 
substância pelos rins por unidade de tempo 
- A depuração de insulina pode ser usada para 
estimar a FG 
*A inulina, molécula de polissacarídeo com peso 
molecular de cerca de 5.200. A inulina não é 
produzida pelo organismo e é encontrada nas 
raízes de certas plantas e deve ser administrada por 
via intravenosa ao paciente para a medida da FG 
 
 
 
 
 
 
 
 
- A creatinina é subproduto do metabolismo 
muscular, sendo quase totalmente depurada dos 
líquidos corporais por filtração glomerular. 
Portanto, a depuração de creatinina também pode 
ser usada para avaliar a FG. Uma vez que a medida 
da depuração de creatinina não requer infusão 
intravenosa no paciente, esse método é usado de 
modo mais amplo do que a depuração de inulina 
para estimar clinicamente a FG 
Obs. (!!IMPORTANTE!!): Clearence/depuração é 
a relação entre a concentração da substância no 
filtrado dividido pela concentração da substância 
no plasma 
CAP 29 
- ADH (vasopressina) controla a concentração de 
urina 
*Sem ADH se tem a urina um pouco mais diluída 
MECANISMOS RENAIS PARA EXCRETAR 
URINA DILUÍDA 
- Quando ocorre grande excesso de água no corpo, 
o rim é capaz de excretar o equivalente a 20 L/dia 
de urina diluída, com concentração tão baixa 
quanto 50 mOsm/L. 
- Rim deixa de reabsorver a maior parte da água do 
líquido tubular nas partes distais do néfron, 
incluindo o túbulo distal final e os ductos coletores. 
Obs. (!!IMPORTANTE!!): maior concentração do 
filtrado é no final da alça de Henle descendente, 
pois nessa área é retirado água 
PROCESSAMENTO DE ÁGUA AO LONGO 
DO NEFRON 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- - Para que ocorra reabsorção de água é necessário 
diferença de osmolaridade -> tem que estar em um 
meio hipotônico para ir por difusão para meio 
hipertônico- Mecanismo contracorrente: os capilares tem 
sentido de “trafego” contra a corrente do túbulo. A 
alça descendente é impermeável a íon e alça 
ascendente é impermeável a íons -> ou seja, alça 
descendente depende da alça ascendente, pois a 
alça ascendente ao “liberar” íons para o capilar, 
aumenta a osmolaridade e permite que a água seja 
reabsorvida da alça descendente pelo capilar 
Obs.: alça ascendente é conhecida como região 
diluidora, pois é impermeável a água e permite a 
saída de íons 
URINA DILUÍDA 
 
 
 
 
 
 
 
-> Formação de urina diluída quando os níveis do 
hormônio antidiurético (ADH) são muito baixos. 
Observe que o líquido tubular do ramo ascendente 
da alça de Henle fica muito diluído. Nos túbulos 
distais e nos túbulos coletores, o líquido tubular é 
ainda mais diluído pela reabsorção do cloreto de 
sódio e pela reabsorção de água quando os níveis 
do ADH estão muito baixos. Essa falha na 
reabsorção de água e a reabsorção continuada de 
solutos levam à produção de grande volume de 
urina diluída. 
- Urina diluída: pelo mecanismo de contracorrente, 
túbulos distais e coletores 
URINA CONCENTRADA 
- Requisitos para excretar urina concentrada 
a. Altos níveis de ADH 
b. Alta osmolaridade da medular renal 
 
 
 
 
Resumo das características tubulares - 
concentração de urina 
 
 
 
 
 
 
 
- Ramo ascendente: permeabilidade por 
mecanismo de Na, K e NaCl 
HEMODIÁLISE 
- Sangue do paciente entra na máquina de 
hemodiálise com uma alta osmolaridade e sai com 
uma osmolaridade menor. Isso ocorre através de 
um mecanismo de contracorrente, na qual o 
sangue corre para um sentido e a solução 
dialisadora, que é semelhante ao plasma, corre no 
sentido contrário. 
*As substâncias que estão concentradas no sangue 
do paciente, vão indo para a solução dialisadora, 
fazendo com que osmolaridade no sangue diminua 
e a osmolaridade na solução aumente 
-> Hemodiálise peritoneal: joga a solução no 
peritônio, a osmolaridade do sangue e do plasma 
se igualam, pois é um mecanismo de difusão. 
Então, solução dialisadora deve ser descartada e 
colocada uma nova 
URÉIA 
- A uréia contribui para a um Interstício medular 
renal hiperosmótico e formação de urina 
concentrada 
- Recirculação de ureia do ducto de coleta para a 
alça de Henle contribui para a medula renal 
hiperosmótica. Em geral, a taxa de excreção de 
ureia é determinada pela: 
1. A concentração de ureia no plasma 
2. A taxa de filtração glomerular 
- Alça descendente, parte da alça ascendente e 
ducto coletor são permeáveis a ureia 
*Ureia é reabsorvida no túbulo proximal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- A ureia se difunde para a parte delgada da alça de 
Henle, passa pelos túbulos distais e, por fim, 
retorna ao ducto coletor. A recirculação da ureia 
auxilia na retenção de ureia, no interstício medular, 
e contribui para a hiperosmolaridade da medula 
renal. As linhas contínuas escuras, desde o ramo 
ascendente espesso da alça até os ductos coletores 
medulares, indicam que esses segmentos não são 
muito permeáveis à ureia. Os transportadores de 
ureia UT-A1 e UT-A3 facilitam a difusão de ureia 
para fora dos ductos colectores medulares, 
enquanto os UT-A2 facilitam a difusão de ureia 
para dentro da alça de Henle descendente delgada. 
**Ou seja, ureia sai do ducto coletor e volta para 
parte da alça ascendente que é permeável a ureia -> 
mantem osmolaridade da urina 
- IMPORTANTE: estimulação da liberação de 
ADH é o sistema renina-angiotensina-aldosterona

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