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Período regencial

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Período Regencial (1831-1840)
Podemos ver pelas imagens que foi um período muito conturbado.
A consolidação do Império
Em 1835, como vimos, a Regência Trina foi substituída pela Regência Una, assumida pelo padre Diogo Antônio Feijó. Por todo o país estouravam rebeliões, que colocavam em risco a unidade do Império.
Os opositores de Feijó viam em suas concessões às províncias o motivo da desorganização e da anarquia que se propagavam no país. Sem apoio nem mesmo dos antigos aliados e enfermo, Feijó renunciou ao cargo em 19 de setembro de 1837, indicando para substituí-lo um de seus ministros, o político conservador Araújo Lima
No ano seguinte, Araújo Lima foi eleito regente e inaugurou o período denominado Regresso – uma política de fortalecimento do poder central, como nos tempos de d. Pedro I. Contava com o apoio de parte significativa a das elites, que nesse momento temia a eclosão de novos levantes populares, principalmente os de escravos.
O ministério conservador nomeado pelo regente restringiu os poderes das províncias. Entre outros atos, retirou as atribuições de polícia dos juízes de paz, transferindo-as para juízes municipais indicados pelo poder central, e retirou
O fim do 1º Reinado
1826 – Morre em Portugal D. João VI;
1828 – Independência da Província Cisplatina;
1829 – Falência do Banco do Brasil;
1830 – Assassinato do Jornalista Líbero Badaró;
1831 – Noite das Garrafadas (11 de março de 1831 e duraram até o dia 16). 
Podemos também creditar, entre outros fatores, a postura absolutista de D. Pedro I, sua preocupação com os problemas políticos de Portugal e em defender os interesses da filha o que desagradava diversos setores da sociedade brasileira como importantes fatores para o término do 1º Reinado. 
CONSTITUIÇÃO DE 1824
CAPITULO II.
Do Poder Executivo.
 Art. 104. O Imperador não poderá sahir do Imperio do Brazil, sem o consentimento da Assembléa Geral; e se o fizer, se entenderá, que abdicou a Corôa.
CAPITULO IV.
Da Successão do Imperio.
 Art. 116. O Senhor D. Pedro I, por Unanime Acclamação dos Povos, actual Imperador Constittucional, e Defensor Perpetuo, Imperará sempre no Brazil.
 Art. 117. Sua Descendencia legitima succederá no Throno, Segundo a ordem regular do primogenitura, e representação, preferindo sempre a linha anterior ás posteriores; na mesma linha, o gráo mais proximo ao mais remoto; no mesmo gráo, o sexo masculino ao feminino; no mesmo sexo, a pessoa mais velha á mais moça.
 Art. 118. Extinctas as linhas dos descendentes legitimos do Senhor D. Pedro I, ainda em vida do ultimo descendente, e durante o seu Imperio, escolherá a Assembléa Geral a nova Dynastia.
 Art. 119. Nenhum Estrangeiro poderá succeder na Corôa do Imperio do Brazil.
 Art. 120. O Casamento da Princeza Herdeira presumptiva da Corôa será feito a aprazimento do Imperador; não existindo Imperador ao tempo, em que se tratar deste Consorcio, não poderá elle effectuar-se, sem approvacão da Assembléa Geral. Seu Marido não terá parte no Governo, e sómente se chamará Imperador, depois que tiver da Imperatriz filho, ou filha.
CAPITULO V.
Da Regencia na menoridade, ou impedimento do Imperador.
 Art. 121. O Imperador é menor até á idade de dezoito annos completos.
 Art. 122. Durante a sua menoridade, o Imperio será governado por uma Regencia, a qual pertencerá na Parente mais chegado do Imperador, segundo a ordem da Successão, e que seja maior de vinte e cinco annos. (Vide Lei nº 16, de 1834)
 Art. 123. Se o Imperador não tiver Parente algum, que reuna estas qualidades, será o Imperio governado por uma Regencia permanente, nomeada pela Assembléa Geral, composta de tres Membros, dos quaes o mais velho em idade será o Presidente. (Vide Lei de 12.10.1832)
 Art. 124. Em quanto esta Rogencia se não eleger, governará o Imperio uma Regencia provisional, composta dos Ministros de Estado do Imperio, e da Justiça; e dos dous Conselheiros de Estado mais antigos em exercicio, presidida pela Imperatriz Viuva, e na sua falta, pelo mais antigo Conselheiro de Estado.
 Art. 125. No caso de fallecer a Imperatriz Imperante, será esta Regencia presidida por seu Marido.
 Art. 126. Se o Imperador por causa physica, ou moral, evidentemente reconhecida pela pluralidade de cada uma das Camaras da Assembléa, se impossibilitar para governar, em seu logar governará, como Regente o Principe Imperial, se for maior de dezoito annos.
 Art. 127. Tanto o Regente, como a Regencia prestará o Juramento mencionado no Art. 103, accrescentando a clausula de fidelidade na Imperador, e de lhe entregar o Governo, logo que elle chegue á maioridade, ou cessar o seu impedimento.
 Art. 128. Os Actos da Regencia, e do Regente serão expedidos em nome do Imperador pela formula seguinte - Manda a Regencia em nome do Imperador... - Manda o Principe Imperial Regente em nome do Imperador.
 Art. 129. Nem a Regencia, nem o Regente será responsavel.
 Art. 130. Durante a menoridade do Successor da Corôa, será seu Tutor, quem seu Pai lhe tiver nomeado em Testamento; na falta deste, a Imperatriz Mãi, em quanto não tornar a casar: faltando esta, a Assembléa Geral nomeará Tutor, com tanto que nunca poderá ser Tutor do Imperador menor aquelle, a quem possa tocar a successão da Corôa na sua falta.
O Período Regencial
Que mensagem essas duas ilustrações querem nos passar?
Primeiras consequências
“(...) o soberano fazia as vezes de eixo do Estado. O pessoal político girava em redor dele, atraídos uns pelo seu magnetismo, afastados outros pelo seu caráter desigual, sem se agruparem em bandos disciplinados. A tendência comum era democrática, portanto antiautocrática, mas simpatias e antipatias visavam diretamente o monarca e os princípios mais se regulavam pelos sentimentos assim manifestados.”
LIMA, Oliveira. O Movimento da Independência – O Império Brasileiro (1821-1889); São Paulo, Ed. Melhoramentos, 2a ed.
É claro que o Sete de Abril, a abdicação do monarca e a instalação da Regência modificariam sensivelmente esse panorama. O triunfo das ideias liberais, o fim do absolutismo voluntarioso de D. Pedro I e o recuo amedrontado de seus áulicos fizeram surgir um nítido movimento de ideias em torno de reformas políticas e institucionais que se tornaram inevitáveis.
Divisões históricas do período.
A principal medida tomada por essa Regência foi convocar os demais parlamentares para que elegessem, em Assembleia Geral, a Regência Trina Permanente. Apesar de manter as estruturas políticas do Império autoritário, a Regência Provisória tinha um caráter liberal e antiabsolutista. Era o início do chamado avanço liberal, que durou até 1837, quando os grupos políticos das províncias alcançaram um maior grau de autonomia. Entre outras medidas tomadas pela Regência Provisória destacam-se:
- Reintegração do Ministério dos Brasileiros, demitido por D. Pedro I em abril de 1831;
- Promulgação de uma lei restringindo as atribuições do Poder Moderador, que temporariamente seria exercido pelos regentes, vetando-lhes o direito de dissolver a Câmara dos Deputados, decretar a suspensão das garantias constitucionais e conceder títulos de nobreza e condecorações;
- Anistia aos presos políticos para abafar a agitação política;
- Proibição dos ajuntamentos noturnos em praça pública, tornando inafiançáveis os crimes em que ocorresse prisão em flagrante.
Nesse momento, a rivalidade entre brasileiros e portugueses se aprofundava. No final de abril as manifestações antilusitanas se acirraram. Aos gritos, portugueses eram perseguidos e tinham suas casas de comércio invadidas e saqueadas. Os que ocupavam cargos públicos eram depostos. Em várias ocasiões pediu-se a expulsão de portugueses, especialmente daqueles, que detinham o monopólio do comércio e, por conta disso, eram o alvo preferido da população. 
Agora, vamos detalhar cada um dos períodos das regências. 
A Regência Trina Provisória
Como no dia da abdicação de D. Pedro o Parlamento brasileiro encontrava-se em férias, não havia no Rio de Janeiro número suficiente de deputados e senadores que pudesseeleger os três regentes. Os poucos parlamentares que se encontravam na cidade elegeram, em caráter de emergência, uma Regência Trina Provisória. Essa regência, que governou o país por aproximadamente três meses A pressa em se eleger a Regência deveu-se ao temor do acirramento da agitação popular, que a própria camada dominante havia estimulado para atingir seus objetivos - a abdicação de D. Pedro I.
A Regência Trina Permanente
Instalada a Assembleia Geral, foi eleita em 17 de junho de 1831 a Regência Trina Permanente, que ficou composta pelos deputados José da Costa Carvalho, político do sul do país, João Bráulio Muniz, do norte, e novamente pelo brigadeiro Francisco de Lima e Silva. Tal composição representava, por um lado, uma tentativa de equilíbrio entre as forças do norte e do sul do país; por outro lado, a permanência do brigadeiro Francisco de Lima e Silva era a garantia do controle da situação e da manutenção da ordem pública.
Característica importante dessa Regência era sua composição por deputados, diferentemente da anterior, formada por senadores. A Câmara dos Deputados simbolizava a defesa da liberdade e era representativa dos interesses do grupo dos moderados. A Câmara tornou-se um centro de pressão em favor das mudanças constitucionais, em contraste com o Senado, que simbolizava a oposição às reformas e era considerado pelos moderados um "ninho de restauradores".
Foi determinado o que a regência não poderia fazer: declarar guerra, conceder títulos de nobreza, vetar leis e dissolver a Câmara. Isso significava que, pela primeira vez, o Brasil teria uma Assembleia Legislativa com poder decisório, algo próximo do que ocorria no sistema parlamentar.
A situação dos “Partidos Políticos”
Nesse momento, a situação política se polarizou: de um lado estavam os restauradores ou caramurus, centralistas, que pretendiam trazer de volta d. Pedro I; de outro, os liberais radicais, conhecidos como exaltados ou jurujubas, que pretendiam acabar com o Poder Moderador, o Senado Vitalício e o Conselho de Estado, instrumentos próximos aos ideais absolutistas. Defendiam ainda maior autonomia para as províncias e, alguns, até mesmo o federalismo e a República.
Entre os dois lados, havia os moderados ou chimangos, grupo bastante diversificado, que tinha como objetivo manter a integridade do território e a ordem interna. Então à frente do governo, os moderados consideravam a abdicação uma vitória da união do povo e das tropas, no sentido de consolidar a real independência do país. Todavia, era um período tenso.
Decisões da Regência!
O Ministro da Justiça, Padre Diogo Antônio Feijó, reorganizou as forças militares com a intenção de conter os inúmeros levantes de tropas e as manifestações populares que explodiam por todo canto, principalmente no Rio de Janeiro. Em 18 de agosto de 1831, criou a Guarda Nacional, uma das mais importantes instituições do Império.
Considere os fragmentos abaixo.
“Lei de 18 de Agosto de 1831”
"Cria as Guardas Nacionais e extingue os corpos de milícias, guardas municipais e ordenanças. [...]”
Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei_sn/1824-1899/lei-37497-18-agosto-1831-56430 publicacaooriginal-88297-pl.html (texto adaptado)
“De tão conservadora, e atuante, ela criou uma tradição, estendendo a sua atuação até a Primeira República, sobretudo nas áreas rurais do país.”
SCHWARCZ, Lilia e STARLING, Heloisa. Brasil: uma biografia. São Paulo: Cia Das Letras, 2015, p. 248.
Assinale a alternativa que situa CORRETAMENTE a criação da Guarda Nacional e as razões de sua permanência até a Primeira República.
a) Em meio às disputas entre Moderados, Exaltados e Restauradores no Rio de Janeiro pelo governo central da Regência, e da ocorrência de revoltas nas províncias, a Guarda Nacional foi constituída pelas elites locais como força repressiva confiável, tornando-se uma das bases do poder local até a chamada República Oligárquica.
b) Para garantir a ordem e conter as revoltas dos Restauradores partidários do retorno de D. Pedro I, a Guarda Nacional foi constituída para enfrentar as Guardas Municipais formadas por portugueses aliados aos proprietários rurais, o que garantiu um instrumento de repressão eficiente até a Primeira República.
c) Com o objetivo de substituir as Ordenanças de origem portuguesa, responsáveis pela guarda pessoal do imperador, a Guarda Nacional foi criada de acordo com o modelo francês das milícias de cidadãos, e eram forças responsáveis por proteger pessoalmente os regentes e, posteriormente, os presidentes da República.
d) De acordo com os interesses dos Moderados, Exaltados e Restauradores, aliados durante todo o Período Regencial para garantir a unidade territorial do país, a Guarda Nacional foi criada para apoiar o Exército na tarefa de garantir a segurança das fronteiras, o que explica a sua atuação durante a República da Espada.
A Câmara logo firmou posição ao aprovar, em 14 de junho, lei que tirava dos regentes as atribuições do Poder Moderador. Por essa lei, os regentes ficavam impedidos de dissolver a Câmara dos Deputados, de conceder títulos de nobreza, de decretar a suspensão das garantias constitucionais e de negociar tratados com potências estrangeiras, como, por exemplo, os tratados referentes ao tráfico negreiro intercontinental.
Figura de destaque nessa Regência foi o padre Diogo Antônio Feijó, nomeado ministro da Justiça, cargo que assumiu sob a condição de que lhe garantissem grande autonomia de ação. Feijó teve carta branca para castigar os desordeiros e os delinquentes, o direito de exonerar e responsabilizar os funcionários públicos negligentes ou prevaricadores e a possibilidade de manter um jornal sob sua responsabilidade direta.
Feijó teve atuação enérgica na repressão às agitações populares e aos levantes militares que ocorreram na capital e em diversos pontos do país nesse período. Para garantir a integridade territorial e a defesa da ordem pública, criou, em 18 de agosto de 1831, o Corpo de Guardas Municipais Permanentes no Rio de Janeiro e a Guarda Nacional na corte e em todas as províncias. Órgãos subordinados ao Ministério da Justiça, se constituíram na principal força armada do Império.
Em novembro de 1832, foi finalizado o Código de Processo Criminal, que estabeleceu novas regras para o exercício da justiça. Em umas das medidas, o juiz de paz (cargo criado em 1827 e que eram eleitos pelos cidadãos ativos) concentrava a autoridade de justiça e de polícia. No entanto, a partir da reforma de 1841, boa parte das suas atribuições foi transferida para os chefes de polícia e seus delegados, que adquiriram o direito de investigar, expedir mandatos de prisão, estipular fianças e até julgar casos menores como as infrações às posturas municipais. 
O fortalecimento do poder dos juízes de paz, entretanto, desagradou a vários setores da sociedade. Criticavam a atribuição de tanto poder a homens nem sempre instruídos e quase sempre sujeitos aos interesses dos grandes proprietários de escravos e terras que os elegiam.
Para o escritor Raimundo Faoro, "resultava a nova lei na entrega aos senhores rurais de um poderoso instrumento de impunidade criminal, a cuja sombra renascem os bandos armados, restaurando o caudilhismo territorial".
Em 1834, um Ato Adicional à Constituição de 1824 aumentou a autonomia das províncias ao transformar os conselhos gerais de província em assembleias legislativas provinciais. Com isso, cada província passava a ter o poder de criar leis específicas desde que não ferissem a Constituição, o que satisfazia os liberais. 
O Ato Adicional também transformou o Rio de Janeiro em município neutro, capital do Império. Além disso, estabeleceu a Regência Una, instituindo um só regente, que deveria ser escolhido por meio de eleição, medida que agradava aos moderados.
A consolidação do Império
Em 1835, como vimos, a Regência Trina foi substituída pela Regência Una, assumida pelo padre Diogo Antônio Feijó. Por todo o país estouravam rebeliões, que colocavam em risco a unidade do Império.
Os opositoresde Feijó viam em suas concessões às províncias o motivo da desorganização e da anarquia que se propagavam no país. Sem apoio nem mesmo dos antigos aliados e enfermo, Feijó renunciou ao cargo em 19 de setembro de 1837, indicando para substituí-lo um de seus ministros, o político conservador Araújo Lima
No ano seguinte, Araújo Lima foi eleito regente e inaugurou o período denominado Regresso – uma política de fortalecimento do poder central, como nos tempos de d. Pedro I. Contava com o apoio de parte significativa a das elites, que nesse momento temia a eclosão de novos levantes populares, principalmente os de escravos.
O ministério conservador nomeado pelo regente restringiu os poderes das províncias. Entre outros atos, retirou as atribuições de polícia dos juízes de paz, transferindo-as para juízes municipais indicados pelo poder central, e retirou das Assembleias provinciais o direito de nomear magistrados e superiores da Guarda Nacional. Essas decisões foram resumidas, em 1840, na Lei Interpretativa do Ato Adicional de 1834, que na prática anulava os efeitos do próprio Ato Adicional. A elite política do Império estava convencida, nessa altura, de que: 
“era preciso parar o carro da revolução”.
O Regresso
Durante a regência de Araújo Lima, diversas medidas foram adotadas para devolver ao governo central o controle de todo o aparelho administrativo e judiciário. Uma dessas medidas foi a Lei de Interpretação do Ato Adicional, de 1840, que restringiu os poderes das Assembleias Provinciais.
A ela se seguiram o restabelecimento do Conselho de Estado e a reforma do Código do Processo Criminal, que limitou a autoridade dos juízes de paz e fortaleceu a dos juízes municipais, subordinados ao poder Judiciário central. Tais medidas − assim como o período em que foram tomadas − ficaram conhecidas como Regresso.
Golpe da Maioridade
No início de 1840, além das rebeliões que continuavam ocorrendo em várias províncias na capital do país, os embates entre regressistas e progressistas se intensificavam. Os progressistas − que passaram a ser chamados de Partido Liberal − começaram a exigir a antecipação da maioridade do Príncipe Pedro de Alcântara que, de acordo com a Constituição, só poderia assumir o trono em 1844. Segundo os liberais, essa seria a única forma de fazer o país voltar à normalidade e garantir a unidade do império.
Os regressistas − reunidos agora no Partido Conservador − opunham-se à medida, pois temiam ser afastados do poder com a antecipação da maioridade. Para eles, a solução para a crise estava na maior concentração de poderes nas mãos do governo regencial.
Depois de muitos debates, no dia 23 de julho de 1840, a Câmara e o Senado aprovaram o projeto liberal, concedendo a maioridade a dom Pedro de Alcântara, então com 14 anos de idade, e declarando-o imperador do Brasil, com o título de dom Pedro II. O episódio ficaria conhecido como Golpe da Maioridade. No dia seguinte, o soberano organizou seu ministério, composto de representantes do Partido Liberal. Era o início de um reinado que iria se estender pelos 49 anos seguintes.

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