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FICHAMENTO Introdução Crítica ao Direito Penal Brasileiro, NILO

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1 
FICHAMENTO: INTRODUÇÃO CRÍTICA AO DIREITO PENAL BRASILEIRO' DE 
NILO BATISTA 
NOME: YURI JEAN RANGEL 
4° PERÍODO 
DIREITO PENAL II 
 
 Direito Penal e Sociedade 
 O direito penal é legislado para desempenhar funções específicas dentro e para uma 
sociedade organizada de uma determinada maneira. Seu caráter de finalidade indica a 
existência de um direito de realizar algo. É organizado pelo Estado para fins de realização 
prática, e tem a missão política de garantir as condições de vida da sociedade e de combate ao 
crime. e são registrados. Sua função é conservadora ou controlada socialmente e, sob certas 
condições, a lei também pode desempenhar a função de educação e transformação. A 
sociedade tira suas leis de suas necessidades básicas e se permite ser limitada por elas, das 
quais deriva a possibilidade de estabilidade e sobrevivência. A finalidade do Estado é a base 
para a compreensão da finalidade do direito penal. 
 Direito Penal e Sistema Penal 
O direito penal é um conjunto de normas jurídicas que prescreve crimes e impõe 
sanções, e disciplina a incidência e eficácia de tais normas, a estrutura geral dos crimes e a 
aplicação e execução das sanções prescritas. 
 A efetivação do direito penal se dá por grupos de instituições policiais, judiciárias e 
prisionais de acordo com as normas legais pertinentes, denominado sistema penal, sua efetiva 
atuação contraria a afirmação da afirmação como sistema que garante uma ordem social justa, 
ou seja, apresenta-se como um sistema igualitário, com função seletiva, ou justo e repressivo, 
ou comprometido com a proteção da dignidade humana, quando na verdade é estigmatizante. 
 Criminologia 
 O conceito de criminologia é dividido, para alguns autores o processo de criação do 
crime e normas sociais associadas ao desvio, enquanto para outros é um corpo de 
conhecimento, cientificamente ou não, cujo objetivo é examinar sinta-se à vontade para 
explicar crimes e infratores, questionando utilidade. 
 O bloqueio do trabalho criminológico por parte de alguns juristas tem a ver com uma 
ideia jurídica que literalmente cria dois mundos epistemologicamente incomunicáveis, quando 
 2 
de fato, existem e deveriam ser como fato e valor, e o saber criminológico e o saber jurídico 
penal estão inter-relacionados e perpetuamente comunicados. 
A criminologia crítica não vê o código penal como inquestionável e investiga como, por 
que e para quem foi criado, interessando-se pelo desvio, ou seja, tornar invisível a Aparência, 
para que possa ser entendido como a capacidade de interpretar a realidade. 
 Política Criminal 
 A reforma do crime e as mudanças penitenciárias se enquadram na política criminal. 
As categorias de políticas de segurança pública também se enquadram nessa. Barata acredita 
que uma política criminal deve ser orientada por quatro objetivos: construir um sistema de 
sociedade focada na construção de mudanças e instituições igualitárias; proteger e instituições 
da pressão; e construção de recursos econômicos. Para ele, esses são indícios de que a política 
criminal deve ser fixada. Indicações são a contratação o mais possível do sistema punitivo - 
que reincorpore os condenados à sociedade e combate a penas privadas de liberdade 
adicionais - e a construção de uma construção ideológica e cultural para sustentar ideias 
alternativas sobre o crime e a conduta criminosa. 
 Direito Penal ou Direito Criminal 
Os atos contrários à norma são chamados de atos ilícitos e estão sujeitos a sanções. Se 
as circunstâncias forem particularmente graves, são chamados de punições. Os atos ilícitos 
praticados são chamados de crimes. Portanto, a punição tem uma relação lógica. . 
 O nome direito penal ou direito penal é dado pelas seguintes variáveis: a influência da 
escolha do legislador, o paradigma teórico e, principalmente, a capacidade de compreender 
algo. Assim, a formulação do direito penal prevalece porque a punição é condição para a 
existência lícita de um crime, e porque as medidas de segurança constituem juridicamente 
sanções de natureza retributiva, há uma matriz criminal indiscutível. 
As três acepções da expressão direito penal 
O significado de direito penal é: direito penal objetivo (jus penal) - a norma jurídica que 
estabelece um crime e regula seu funcionamento por meio de uma combinação de penas - 
direito penal subjetivo (jus puniendi) - a capacidade de emitir, aplicar e executar sentenças 
para que o Estado tem direito - —Direito penal é o estudo do direito penal. 
 3 
 Direito penal como direito público 
O direito penal é público interno porque suas normas contêm objetivos presumidos em 
que predominam os interesses sociais e gerais para garantir os interesses fundamentais de 
todas as sociedades, e porque só pode ser imposto pelo Estado. 
 A crítica da distinção não histórica entre direito público e direito privado, a crítica do 
Estado como abstração não histórica e a crítica do positivismo penal são os pontos de vista 
básicos do direito penal como direito público interno. Segundo Marilena Chauí, o positivismo 
jurídico vê o direito como um fato, enquanto o naturalismo jurídico o vê como uma ideia. 
 Princípios básicos do direito penal 
Os princípios do direito penal estipulam a derivação e influência relevantes na situação 
jurídica, e é a plataforma mais baixa para a elaboração do direito penal de um país 
democrático de direito. Estes são mantidos juntos por suas propriedades axiomáticas 
(hipóteses) e pela amplitude de suas extensões lógicas. 
 Para Nilo, existem cinco princípios básicos do direito penal: o princípio da 
legalidade, o princípio da intervenção mínima, o princípio da humanidade, o princípio do 
dano e o princípio da negligência. 
 O Princípio da Legalidade 
Com o advento da revolução burguesa, esse princípio garante o indivíduo diante do 
poder do Estado e delimita esse poder como espaço exclusivo da coação criminosa. É a base 
estrutural do próprio Estado de Direito, garantindo a possibilidade de conhecimento a priori 
de crimes e penas, garantindo que os cidadãos não estejam sujeitos a coerção criminal que não 
seja a lei, e proibindo retrospectivas legais. Dano ao réu, sua função principal é constitutiva, 
pois constitui a pena legal, ou seja, estabelece a lei - a positividade do crime, que acompanha 
a criação do crime, e a função de garantia, que exclui a pena ilegal. 
 Isso pode ser dividido em quatro funções: proibir o direito penal de prejudicar 
retroativamente os interesses do acusado; proibir a criação costumeira de crimes e penas, que 
são permitidas apenas quando permitidas por lei nos termos da Constituição; proibir o uso de 
analogias para criar crimes, provar ou agravar punições e proibir condenações vagas, pois vão 
além da violação do princípio da legalidade e violam diversos direitos humanos fundamentais. 
 Muitas vezes há formas de violar o princípio da legitimidade por meio de acusações 
vagas e indeterminadas: ocultar o cerne do tipo (verbos que denotam comportamento, no 
crime doloso), usar elementos de tipo sem precisão semântica e abrir e explicar o tipo. No 
 4 
ordenamento jurídico brasileiro, consta na Constituição, Direitos e Garantias Fundamentais e 
no artigo 1º do Código Penal. 
 O Princípio da intervenção mínima 
Surgiu também quando a burguesia se insurgiu contra o sistema penal autocrático, mas 
não foi expressamente estipulado na Constituição ou no Código Penal. 
 Caracteriza-se pela incompletude (escolha obrigatória do bem jurídico a ser ofendido 
ou da forma de crime a proteger) e pela subsidiariedade (a autonomia do direito penal, quanto 
à sua natureza constitutiva ou sancionatória, que só deve manifestar-se se qualquer outra 
prova inválida). 
Para auxiliar no questionamento da autonomia do direito penal, entendido como 
constitutivo no Brasil, os principais argumentos da corrente constitutiva são: a originalidadedo processo penal, a coexistência de conceitos jurídicos de diferentes conteúdos e a existência 
de um sujeito que abrange apenas o direito penal. Para Beccari, a proibição da indiferença não 
é prevenir crimes, mas criar novos. Tobias Barreto acredita que se o Estado pode garantir a 
proteção por meio de outros instrumentos legais, não deve recorrer ao direito penal. 
 O Princípio da Lesividade 
Trata da externalidade e heterogeneidade (ou bilateralidade) do direito no campo penal. 
O comportamento do sujeito penal deve estar relacionado aos signos e interesses jurídicos de 
outros sujeitos, de modo que o direito penal só pode garantir a ordem externa pacífica da 
sociedade. 
 No plano político, isso viola dispositivos legais inspirados na teoria da segurança 
nacional. O princípio da nocividade tem quatro funções: proíbe a incriminação de atitudes 
internas (desde que atitudes internas não estejam claramente vinculadas a comportamentos 
externos) e proíbe a denúncia de comportamentos que não ultrapassem o escopo do autor (os 
prestadores ficam impunes). atos de preparação para crimes não obrigatórios e 
automutilação), proíbe colocar estados ou condições simples de ser (o homem reage ao que 
faz, não a quem ele é.), e proíbe não afetar qualquer criminalização do desvio de bens 
jurídicos (direito à diferença, relacionado a diversas classificações de bens jurídicos). 
Ressalte-se que os bens jurídicos são o resultado da criação política de crimes por meio 
da punição de determinadas condutas e, no direito penal, cumprem cinco funções: axiologia, 
classificação sistemática, interpretação bíblica, dogma e crítica. 
 5 
 Princípio da Humanidade 
Pressupõe a racionalidade e a proporcionalidade da punição e está vinculada a processos 
históricos anteriores. Nossa Constituição reconhece isso explicitamente. Nesse sentido, a 
punição deve ser proporcional ao crime e benéfica à sociedade, não podendo o réu ser 
ignorado como ser humano. Ele interferiu na execução, aplicação e execução de sentenças. 
 A racionalidade da punição significa que ela tem um sentido compatível com o ser 
humano e seus desejos mutáveis, pois se a punição termina em simples retribuição, ela 
transforma sua forma em seu propósito ao invés de se distinguir da vingança. 
O Princípio da culpabilidade 
Deve ser entendido como uma negação de qualquer responsabilidade por resultados ou 
responsabilidade objetiva, e também exige que nenhuma penalidade seja imposta a menos que 
as ações do sujeito sejam repreendidas. 
 A reprovação é entendida como central para a ideia de culpa, que começa como 
fundamento e limite da punição. Impõe a subjetividade da responsabilidade penal sem 
presunção de culpa. 
 Há também a personalidade da responsabilidade penal, da qual decorrem duas 
consequências: a não superação (impede que a pena ultrapasse o infrator e os participantes do 
crime) e a individualização (exigindo que a pena leve em consideração a pessoa específica 
visada) é intencional, e a responsabilidade criminal é sempre pessoal). 
Um Direito Penal Subjetivo 
O direito penal subjetivo é geralmente aceito pelos autores brasileiros, e se caracteriza 
pelo poder das ações do Estado de formular sanções de infrações penais e da natureza penal 
correspondente, de implementar essas mesmas sanções na forma prescrita em lei, para 
executá-las. Sua construção pode ser pensada através do contrato social e do direito natural. 
 A subjetividade é distinta do dever de persecução penal da responsabilidade do 
Estado como agente histórico de poderes punitivos legítimos. Para Kelsen, a direito é 
tecnicamente inútil e politicamente perigosa. 
 A Missão do Direito Penal 
 Isso difere da finalidade da punição na medida em que considera a interface 
punição/sociedade e auxilia o crime anterior ao crime, incluindo função, utilidade e dignidade. 
 Entre os escritores brasileiros, é geralmente aceito que a missão do direito penal é 
defender (importantes) bens jurídicos e, assim, defender bens jurídicos como forma de 
 6 
proteção da sociedade, é, em última análise, concebido como combater o crime, defender os 
valores sociais ou fortalecer a sociedade consciência desses valores. 
 Para Nilo, a missão é proteger interesses legítimos por meio da execução, aplicação e 
execução de sentenças. Para Sandoval, as penas de prisão têm uma função não declarada em 
três níveis: psicossocial, socioeconômico e político. 
A Ciência do direto penal 
 Visa um sistema jurídico penal positivo, cuja finalidade é permitir a aplicação de uma 
solução semelhante e justa do direito penal, ou seja, aplicar o direito de forma segura e 
computável, estabelecer limites e definir conceitos. 
 O direito dogmático consiste nas seguintes etapas: divisão dos campos jurídicos, 
análise e ordenação, simplificação e classificação. Essas etapas devem ser superadas de 
acordo com as seguintes leis ou princípios: leis que proíbem a negação e leis que proíbem a 
contradição. 
 Sua função ideológica mais importante é garantir a possibilidade de estabelecer 
relações sociais harmoniosas. A construção do conhecimento dogmático deve ser combinada 
com dados reais. 
 A criminologia requer estar perto da vida, aceitar sua influência e agir sobre ela, e 
prestar atenção à configuração da condição humana global contra a qual ela se dirige.

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