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REGÊNCIAS NOMINAL E VERBAL EMPREGO DO ACENTO INDICATIVO

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Aula 11
Português p/ SME-Itaboraí (Professor
Docente I - Superior) Com Videoaulas -
Pós-Edital
Autor:
Décio Terror Filho
05 de Abril de 2020
14752659727 - ramaira jacira fagundes ramos
 
 
 
 
1 
 
REGÊNCIAS: NOMINAL E VERBAL. EMPREGO DO ACENTO INDICATIVO 
DA CRASE. 
Sumário 
1 – Regência nominal ......................................................................................................................................... 2 
2 – Regência de verbos importantes .................................................................................................................. 3 
3 – Regência com pronomes relativos .............................................................................................................. 32 
4 – Crase .......................................................................................................................................................... 48 
5 – Crase Facultativa ........................................................................................................................................ 55 
6 – O que devo tomar nota como mais importante? ........................................................................................ 80 
7 – Lista de questões de revisão ...................................................................................................................... 81 
8 – Gabarito .................................................................................................................................................. 106 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Décio Terror Filho
Aula 11
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2 
 
Olá! 
Espero que seu estudo esteja rendendo bastante e que vocês continuem muito motivados!!!! 
Vimos na aula de sintaxe da oração que regência é o mesmo que transitividade, lembra?!!! 
Nesta aula, trabalharemos a regência (transitividade) e a crase. 
1 – REGÊNCIA NOMINAL 
Comecemos pela Regência Nominal. 
Substantivos, adjetivos e advérbios podem, por regência nominal, exigir complementação precedida 
de preposição. Esse termo preposicionado ocupa a função sintática de complemento nominal. 
Veja alguns: 
acostumado a, com curioso de 
afável com, para desgostoso com, de 
afeiçoado a, por desprezo a, de, por 
aflito com, por devoção a, por, para, com 
alheio a, de devoto a, de 
ambicioso de dúvida em, sobre, acerca de 
amizade a, por, com empenho de, em, por 
amor a, por falta a, com, para 
ansioso de, para, por imbuído de, em 
apaixonado de, por imune a, de 
apto a, para inclinação a, para, por 
atencioso com, para incompatível com 
aversão a, por junto a, de 
ávido de, por preferível a 
conforme a propenso a, para 
constante de, em próximo a, de 
constituído com, de, por respeito a, com, de, por, para 
contemporâneo a, de situado a, em, entre 
contente com, de, em, por último a, de, em 
cruel com, para único a, em, entre, sobre 
 Agora os verbos... 
 
Décio Terror Filho
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3 
 
2 – REGÊNCIA DE VERBOS IMPORTANTES 
Agradar: transitivo direto, com o sentido de “fazer agrado”, “fazer carinho”. 
Ela agradou o filho. 
Transitivo indireto, com a preposição a, com o sentido de “ser agradável”. 
O assunto não agradou ao homem. 
Ajudar, satisfazer, presidir, preceder: transitivos diretos ou indiretos, com a preposição a. 
Satisfiz as exigências. ou Satisfiz às exigências. 
Amar, estimar, abençoar, louvar, parabenizar, detestar, odiar, adorar, visitar: transitivos diretos. 
Estimo o colega. Adoro meu filho. 
Aspirar: 
Transitivo direto quando significa “sorver”, “inspirar”, “levar o ar aos pulmões”: 
 Aspiramos o ar frio da manhã. 
Transitivo indireto, com a preposição a, quando significa “desejar”, “almejar”: 
Ele aspira ao cargo. 
Assistir: 
É transitivo direto no sentido de “dar assistência”, “amparar”. 
O médico assistiu o paciente. 
Mas também é aceito como transitivo indireto, com a preposição a, neste mesmo sentido: O 
médico assistiu ao paciente. 
Transitivo indireto, com a preposição a, com o sentido de “ver”, “presenciar”. 
Meu filho assistiu ao jogo. 
Transitivo indireto, com a preposição a, com o sentido de “caber”, “competir”. 
Esse direito assiste ao réu. 
Intransitivo, com a preposição em, com o sentido de “morar”. 
Décio Terror Filho
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==14829c==
 
 
 
 
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Seu tio assistia em um sítio. (o termo grifado é o adjunto adverbial de lugar) 
Neste sentido, admite o advérbio “onde”: Este é o local onde assisto (onde moro). 
Avisar, informar, prevenir, certificar, cientificar: 
São normalmente transitivos diretos e indiretos, admitindo duas construções. 
Avisei o gerente do problema. 
Avisei-o do problema. 
Avisei ao gerente o problema. 
Avisei-lhe o problema. 
Avisei o gerente de que havia um problema. 
Avisei ao gerente que havia um problema. 
Cuidado! Veja que tanto o objeto direto quanto o indireto podem ser expressos também por pronomes 
oblíquos átonos ou orações subordinadas substantivas. 
Atender: 
Transitivo direto, podendo ser também transitivo indireto no sentido de dar atenção a, receber alguém, 
seguir, acatar: 
Não costuma atender os meus conselhos. 
O ministro atendeu os funcionários que o aguardavam. 
Não atendeu à observação que lhe fizeram. 
Transitivo indireto no sentido de responder, prestar auxílio a: 
Os bombeiros atenderam a muitos chamados. 
O médico atendeu aos afogados na praia. 
Chegar: 
Intransitivo, no sentido de movimento a um destino, exigindo a preposição “a”. Com ideia de movimento de 
um lugar origem, usa-se a preposição “de”. Deve-se evitar a preposição “em”, muito usada na linguagem 
coloquial, mas não é admitida na norma culta. 
Cheguei a Fortaleza. Cheguei de Fortaleza. 
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Esse verbo admite o advérbio “aonde” ou a locução “para onde”, não admitindo apenas “onde”. 
Obs.: Os termos sublinhados são adjuntos adverbiais de lugar. 
Transitivo indireto, quando transmite valor de limite: 
Seu estudo chegou ao extremo do entendimento. 
Chamar: 
Transitivo direto com o sentido de “convocar”. 
Chamei-o aqui. 
Transitivo direto ou indireto, indiferentemente, com o sentido de “qualificar”, “apelidar”; nesse caso, terá 
um predicativo do objeto (direto ou indireto), introduzido ou não pela preposição de. 
 Chamei-o louco. Chamei-o de louco. 
 Chamei-lhe louco. Chamei-lhe de louco. 
A palavra louco, nos dois primeiros exemplos, é predicativo do objeto direto; nos dois últimos, predicativo 
do objeto indireto. 
Custar: 
Intransitivo, quando indica preço, valor. 
Os óculos custaram oitocentos reais. 
Obs.: adjunto adverbial de preço ou valor: oitocentos reais. 
Transitivo indireto, com a preposição a, significando “ser custoso”, “ser difícil”; com esse sentido, 
normalmente estará seguido de um infinitivo: 
Custou ao aluno entender a explicação do professor. 
Obs: A expressão “entender a explicação do professor” é sujeito oracional e “ao aluno” é o objeto indireto. 
(Isso custou ao aluno) 
Esquecer, lembrar, recordar: 
Transitivos diretos, sem os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, nos, vos): 
Ele esqueceu o livro. Lembrou a situação. Recordou o fato. 
 
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Transitivos indiretos com pronomes oblíquos átonos, exigindo preposição de. 
Ele se esqueceu do livro. Lembrou-se da situação. Recordou-se do fato. 
No sentido figurado, há ainda a possibilidade de o sujeito do verbo "esquecer" não ser uma pessoa, 
mas uma coisa: 
Esqueceram-me as palavras de elogio. 
Esqueceu-se verificar o número da placa. 
Essa mesma regência vale para "lembrar", isto é, há na língua o registro de frases como "Não me 
lembrou esperá-la", em que "lembrar" significa "vir à lembrança". O sujeito de "lembrou" é "esperá-la", ou 
seja, esse fato (o ato de esperá-la) não me veio à lembrança. 
Os verbos Lembrar e recordar também podem ser transitivos diretos e indiretos: 
Lembrei ao aluno o dia do teste. 
Implicar: 
Transitivo direto quando significa “pressupor”, “acarretar”. 
Seu estudo implicará aprovação. 
Transitivo direto e indireto, com a preposição em, quando significa “envolver”. 
Implicaram o servidor no processo. 
Transitivo indireto, com a preposição com, quando significa “demonstrar antipatia”, “perturbar”. 
Sempre implicava com o vizinho. 
Morar, residir, situar-se, estabelecer-se: 
Pedem adjuntos adverbiais com a preposição em, e não a: 
Morava na Rua Onofre da Silva. 
Cabe aqui observar que o vocábulo “onde” não pode receber preposição com este verbo. A estrutura 
“aonde moro” está errada gramaticalmente, o correto é: onde moro. 
Namorar: transitivo direto: 
Ela namorou aquele artista. 
 
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7 
 
Obedecer e desobedecer: transitivos indiretos, com a preposição a. 
Obedeço ao comando. Não desobedeçamos à lei. 
Pedir, implorar, suplicar: transitivos diretos e indiretos, com a preposição a (mais raramente, para): 
 Pediu ao dirigente uma solução. 
Só admitem a preposição para quando existe a palavra licença (ou sinônimos), clara ou oculta. 
 Ele pediu para sair. (ou seja: pediu licença para) 
Perdoar e pagar: 
Transitivos diretos, se o complemento é coisa. 
Perdoei o equívoco. Paguei o apartamento 
Transitivos indiretos, com a preposição a, se o complemento é pessoa. 
Perdoei ao amigo. Paguei ao empregado. 
Pode aparecer os dois complementos, sendo o verbo transitivo direto e indireto: 
O Brasil pagou a dívida ao FMI. 
O FMI perdoará a dívida aos países pobres. 
 Note que, se no último exemplo retirássemos a preposição “a” e inseríssemos a preposição de, o 
verbo passa a ser apenas transitivo direto e o termo preposicionado passa a ser o adjunto adnominal que 
caracteriza o núcleo deste termo. Veja: 
O FMI perdoará a dívida dos países pobres. 
 VTD + OD 
Preferir: 
Transitivo direto: Prefiro biscoitos. 
Transitivo direto e indireto, com a preposição a: Prefiro vinho a leite. 
Cuidado, pois o verbo “preferir” não aceita palavras ou expressões de intensidade, nem do que ou 
que. Assim, está errada a construção como “Prefiro mais vinho do que leite”. 
Presidir: transitivo direto ou indireto: 
O chefe presidiu a cerimônia. O chefe presidiu à cerimônia. 
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Proceder: 
Intransitivo, com o sentido de “agir”: 
Ele procedeu bem. 
Intransitivo, com o sentido de “justificar-se”: 
Isso não procede. 
Intransitivo, com o sentido de “vir”, “originar-se”; pede a preposição de. 
A balsa procedia de Belém. 
Neste sentido, admite o advérbio “donde” ou a locução “de onde”: 
Venho de onde ficou minha infância. (=donde) 
Transitivo indireto, com a preposição a, com o sentido de “realizar”, “dar andamento”: 
Ele procedeu ao inquérito. 
Querer: 
Transitivo direto, significando “desejar, ter intenção de, ordenar, fazer o favor de": 
Ele quer a verdade. 
Transitivo indireto, significando “gostar, ter afeição a alguém ou a alguma coisa". É normal o advérbio “bem” 
ficar subentendido ou explícito. Assim, é exigida a preposição a: 
 A mãe quer muito ao filho. (...quer bem ao filho) 
Referir-se: 
Transitivo indireto, com a preposição a: 
O palestrante referiu-se ao problema. 
Transitivo direto, no sentido narrar, contar: 
Ele referiu o ocorrido. 
Responder: 
Transitivo direto, em relação à própria resposta dada. 
Responderam que estavam bem. 
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Transitivo indireto, em relação à coisa ou pessoa que recebe a resposta. 
Respondi ao telegrama. 
Às vezes, aparece como transitivo direto e indireto: 
Respondemos aos parentes que iríamos. 
Simpatizar e antipatizar: transitivo indireto, regendo preposição com sem pronome oblíquo: 
Simpatizo com Madalena. 
A construção “Simpatizo-me com Madalena” está errada”, pois não pode haver pronome oblíquo 
átono. 
Visar: 
Transitivo direto quando significa “pôr o visto”, “rubricar”: 
Ela visou as folhas. 
Transitivo direto quando significa “mirar”: 
Visavam um ponto na parede. 
Transitivo indireto, com a preposição a, quando significa “pretender”, “almejar”: 
Visava à felicidade de todos. 
Aqui não é aceito o pronome "lhe" como complemento, empregando-se, assim, as formas "a ele" e 
"a ela". 
Algumas gramáticas aceitam a regência deste verbo na acepção de “pretender, almejar” como verbo 
transitivo direto, quando logo após houver um verbo no infinitivo. “O programa visa facilitar o acesso ao 
ensino gratuito.” 
 
 
 
 
 
 
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Observações importantes: 
a) Alguns verbos transitivos indiretos, mesmo pedindo a preposição a, não admitem o pronome lhe como 
objeto. Veja alguns importantes. 
Assistiu ao filme. Assistiu-lhe. (errado) Assistiu a ele. (certo) 
Aspiro à promoção. Aspiro-lhe. (errado) Aspiro a ela. (certo) 
Visava ao concurso. Visava-lhe. (errado) Visava a ele. (certo) 
Aludi ao preconceito. Aludi-lhe. (errado) Aludi a ele. (certo) 
Anuiu ao pedido. Anuiu-lhe. (errado) Anuiu a ele. (certo) 
Procedeu ao inquérito. Procedeu-lhe. (errado) Procedeu a ele. (certo) 
Presidimos à reunião. Presidimos-lhe. (errado) Presidimos a ela. (certo) 
b) Quando o complemento verbal é o mesmo para dois ou mais verbos, estes devem possuir a mesma 
regência verbal. Assim, construções como “Fui e voltei de Salvador” transmite erro gramatical. A regência do 
verbo “Fui” exige a preposição “a”, e a do verbo “voltei” exige preposição “de”. Portanto, deveremos corrigir 
para: 
“Fui a Salvador e voltei de lá” 
Veja outros casos: 
Gostei e comprei o carro. Gostei do carro e o comprei. 
Conheci e não simpatizei com Carlos. Conheci Carlos e não simpatizei com ele. 
 
Construção viciosa Construção gramaticalmente correta 
 
 
 
 
 
 
 
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1. (IADES / CAU - AC Analista de Fiscalização (Arquiteto e Urbanista) 2019) 
 
Na oração “Seu projeto também não possui esquinas”, a forma verbal é 
A) transitiva direta. 
B) intransitiva. 
C) transitiva indireta. 
D) de ligação. 
E) transitiva direta e indireta. 
Comentário: O verbo “possui” é transitivo direto e “esquinas” é objeto direto. Assim, a alternativa (A) é a 
correta. 
Gabarito: A 
2. (IADES / SEASTER- PA Técnico de Enfermagem 2019) 
Casa de passagem estadual atende imigrantes com cidadania 
Em busca de melhoria de vida, o português Avelino Guedes Santos desembarcou no Brasil em 2012. 
No entanto, ao chegar a São Paulo, as coisas não saíram como ele imaginava. Seus documentos foram 
extraviados e o tão sonhado trabalho como eletricista, profissão que exercia em Portugal, não apareceu. Seu 
Avelino foi, então, ao Distrito Federal na tentativa de resolver o problema com os documentos e alcançar 
seus objetivos, mas sua situação só se agravava e ele não tinha como retornar ao seu país nem tinha parentes 
no Brasil. 
Após passar por vários estados, o português se estabeleceu por dois anos na Paraíba, em uma 
comunidade religiosa, e depois decidiu vir para Belém, onde encontrou a Casa de Passagem Domingos Zaluth, 
que está vinculada à Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster). “Passei 
por muitos estados antes de chegar aqui, mas fui acolhido nessa casa muito bem, não me falta nada. Tenho 
acesso a alimentação, assistência, médico. Já passei por outros locais de acolhimento que não tinham nada 
disso”, conta. Hoje, Seu Avelino espera regressar a Portugal e conta com a ajuda da Seaster para conseguir 
os documentos necessários. 
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12 
 
GARRIDO, Silvio. Disponível em: <http://agenciapara.com.br/>. Acesso em: 3 jul. 2018, com adaptações. 
No que se refere às regras de regência nominal e verbal, e considerando-se a coesão e a coerência da 
informação, é correto substituir 
a) “Em busca de melhoria” por Em busca por melhoria. 
b) “ao chegar a São Paulo” por Ao chegar em São Paulo. 
c) “na tentativa de resolver” por na tentativa em resolver. 
d) “passar por vários estados” por passar sobre vários estados. 
e) “vir para Belém” por vir em Belém. 
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois “busca” pode reger a preposição “de” ou “por”. 
 A alternativa (B) está errada, pois o verbo “chegar” rege a preposição “a”, e não “em”. Assim, não 
cabe a substituição proposta. 
 A alternativa (C) está errada, pois “tentativa” rege a preposição “de”, e não “em”. 
 A alternativa (D) está errada, pois “passar” rege a preposição “por”. Já a preposição “sobre” 
transmitiria sentido de “acima de”, o que não está de acordo com o contexto. 
 A alternativa (E) está errada, pois o verbo “vir” rege a preposição “a” ou “para”, e não “em”. Assim, 
não cabe a substituição proposta. 
Gabarito: A 
3. (INAZ do Pará / CORE-PE Assistente Jurídico 2019) 
Na oração “Vídeos e jogos permitem interações com as palavras de forma divertida” o verbo é: 
A) Transitivo direto. 
B) Transitivo indireto. 
C) Bitransitivo. 
D) Pronominal. 
E) Intransitivo. 
Comentário: O verbo “permitem” é transitivo direto, e o objeto direto é o termo “interações”. A expressão 
“com as palavras” é o complemento nominal e “de forma divertida” é o adjunto adverbial de modo. 
 Portanto, a alternativa (A) é a correta. 
Gabarito: A 
 
 
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4. (INAZ do Pará / CORE-SP Assistente Administrativo 2019) 
Sabe-se que, na língua portuguesa, um mesmo verbo pode assumir diferentes regimes quanto a sua 
transitividade, dependendo do contexto em que se encontra. Em “Você já pegou a estrada à noite?”, O verbo 
é: 
A) De ligação. 
B) Intransitivo. 
C) Transitivo direto. 
D) Transitivo indireto. 
E) Transitivo direto e indireto. 
Comentário: O verbo “pegou” é transitivo direto, e o objeto direto é o termo “a estrada”. A expressão “à 
noite” é um adjunto adverbial de tempo. 
 Portanto, a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
5. (VUNESP / ISS Guarulhos – Inspetor Fiscal 2019) 
Em “Cleo, porém, se mantinha ingênua, centrada nas suas obrigações...” (2º parágrafo), o trecho destacado 
pode ser corretamente substituído, conforme as regras de regência da norma-padrão da língua, por 
(A) dedicada das. 
(B) absorta sob as. 
(C) aplicada com as. 
(D) empenhada nas. 
(E) comprometida das. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “dedicada” rege a preposição “a”, e não “de”. 
 A alternativa (B) está errada, pois “aborto” normalmente rege a preposição “em”, e não “sob”. 
Normalmente, ela admite as preposições nocionais “ante”, “diante de”. 
 A alternativa (C) está errada, pois “aplicada” rege a preposição “a” ou “em”, e não “com”. 
 A alternativa (D) é a correta, pois “empenhada” realmente rege a preposição “em”. 
 A alternativa (E) está errada, pois “comprometida” rege a preposição “com”, e não “de”. 
Gabarito: D 
 
 
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6. (VUNESP / ISS Guarulhos – Inspetor Fiscal 2019) 
A expressão verbal que apresenta, conforme a norma-padrão da língua, a mesma regência da destacada em 
“O título [...] remete a Roma, Cidade Aberta, filme-símbolo do neorrealismo italiano...” (1º parágrafo) e que, 
por essa razão, pode substituí-la sem que se realize qualquer outra alteração no trecho é 
(A) se refere. 
(B) se evoca. 
(C) retoma. 
(D) recupera. 
(E) ecoa. 
Comentário: O verbo “remete” rege a preposição “a”. Como “Roma” não admite artigo “a”, não há crase. 
 Assim, devemos trocar o verbo transitivo indireto “remete” pelo verbo pronominal também transitivo 
indireto “se refere”, tendo em vista que ele também rege a preposição “a”. 
 Portanto, a alternativa (A) é a correta. 
 A alternativa (B) está errada, pois “evocar” rege a preposição “de”, e não “a”. 
 As alternativas (C), (D) e (E) estão erradas, pois os verbos “retomar”, “recuperar” e “ecoar” são 
transitivos diretos e não admitem preposição. 
Gabarito: A 
7. (VUNESP / Prefeitura de Itapevi - SP Auditor-Fiscal Tributário 2019) 
Considere o trecho: O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver 
uma conclusão. Sobre qualquer coisa. 
Respeitando-se as regras de regência nominal e preservando-se o sentido original, o vocábulo destacado 
pode ser substituído por 
a) De acordo com 
b) De encontro a 
c) Acima de 
d) Em virtude de 
e) A respeito de 
Comentário: Entendemos do texto que o substantivo “conclusão” é seguido da preposição nocional “sobre”, 
a qual transmite valor de assunto, por isso pode ser substituída por “a respeito de” e a alternativa (E) é a 
correta. 
Gabarito: E 
 
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8. (VUNESP / MP-SP Analista Técnico Científico 2019) 
Muitas das vezes, os investidores vão à procura de opiniões que corroborem ___ sua, quando o que deviam 
era procurar, sobretudo, opiniões contrárias. Quando encontram opiniões que divergem ___ sua, os 
investidores tendem a descredibilizá-las ou a lê-las na diagonal, processo exatamente oposto ___ que ocorre 
quando descobrem opiniões coincidentes ___ deles, que leem com muita atenção, veneração, quase que 
procurando um reforço positivo que lhes dê o empurrão que faltava para validar a sua posição. 
(www.jornaldenegocios.pt. Adaptado) 
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente, 
com: 
(A) na ... à ... à ... às 
(B) com a ... da ... a ... à 
(C) na ... com a ... o ... das 
(D) a ... da ... ao ... com as 
(E) com a ... com a ... com o ... com as 
Comentário: Como sabemos que o verbo “corroborar” é transitivo direto (umacoisa corrobora outra), a 
primeira lacuna deve ser preenchida com o artigo “a”. Assim, eliminamos as alternativas (A), (B), (C) e (E), 
restando a (D) como a correta. 
 O verbo “divergir” é transitivo indireto e rege a preposição “de”; o adjetivo “oposto” rege a 
preposição “a”; o adjetivo “coincidentes” rege a preposição “com”. 
 Veja o texto abaixo já com as correções: 
Muitas das vezes, os investidores vão à procura de opiniões que corroborem a sua, quando o que deviam era 
procurar, sobretudo, opiniões contrárias. Quando encontram opiniões que divergem da sua, os investidores 
tendem a descredibilizá-las ou a lê-las na diagonal, processo exatamente oposto ao que ocorre quando 
descobrem opiniões coincidentes com as deles, que leem com muita atenção, veneração, quase que 
procurando um reforço positivo que lhes dê o empurrão que faltava para validar a sua posição. 
(www.jornaldenegocios.pt. Adaptado) 
Gabarito: D 
9. (VUNESP / Câmara Municipal de Sertãozinho Escriturário 2019) 
Assinale a alternativa em que a regência das palavras está de acordo com a norma-padrão da língua 
portuguesa. 
(A) A técnica de fabricação é muito favorável com o meio ambiente exigindo muito menos água do que o 
cultivo de algodão. 
(B) Atividades diárias, como lavar roupas, contribuem significativamente para a poluição que asfixia nossos 
oceanos. 
(C) Os resíduos produzidos se caracterizam pela sua elevada toxicidade, implicando pela elevação dos riscos 
associados à sua destinação final. 
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(D) As preocupações em obedecer das exigências legais da qualidade do efluente ou resíduo industrial 
produzido foram superadas por novas metas de qualidade. 
(E) As empresas precisam ser responsáveis com o ciclo de vida completo de seus produtos, incluindo a coleta 
e a reutilização. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o adjetivo “favorável” rege a preposição “a”, e não “com”. 
Veja a correção: 
A técnica de fabricação é muito favorável ao meio ambiente exigindo muito menos água do que o cultivo de 
algodão. 
 A alternativa (B) é a correta. Note que o verbo “contribuem” rege a preposição “para” neste contexto: 
Atividades diárias, como lavar roupas, contribuem significativamente para a poluição que asfixia nossos 
oceanos. 
 A alternativa (C) está errada, pois o verbo “implicando” é transitivo direto e não admite a preposição 
“por”. Veja a correção: 
Os resíduos produzidos se caracterizam pela sua elevada toxicidade, implicando a elevação dos riscos 
associados à sua destinação final. 
 A alternativa (D) está errada, pois o verbo “obedecer” é transitivo indireto e rege a preposição “a”, e 
não “de”. Veja a correção: 
As preocupações em obedecer às exigências legais da qualidade do efluente ou resíduo industrial produzido 
foram superadas por novas metas de qualidade. 
 A alternativa (E) está errada, pois, neste caso, o adjetivo “responsáveis” rege a preposição “por”, e 
não “com”. Veja a correção: 
As empresas precisam ser responsáveis pelo ciclo de vida completo de seus produtos, incluindo a coleta e a 
reutilização. 
Gabarito: B 
10. (INAZ do Pará / FunGota de Araraquara-SP Advogado 2018) 
Em “[...] a terapia genética está em condições de cumprir suas promessas e dar o salto à prática clínica”, no 
que se refere à transitividade verbal pode-se dizer que: 
A) O verbo dar é transitivo indireto, por isso não exige apenas um complemento com preposição. 
B) O verbo dar é bitransitivo, por isso exige dois complementos: um direto e outro indireto regido por 
preposição. 
C) O verbo dar é transitivo direto, por isso é regido por um complemento sem preposição. 
D) O verbo dar é transitivo indireto, por isso é regido por um complemento sem preposição. 
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Comentário: No contexto acima, o verbo “dar” é transitivo direto e indireto, exigindo dois complementos: o 
objeto direto “o salto” e objeto indireto “à prática”. Assim, entende-se que este verbo é bitransitivo e a 
alternativa (B) é a correta. 
Gabarito: B 
11. (INAZ do Pará / CREFITO-16ª Região (MA) Advogado 2018) 
O verbo destacado no período a seguir: “Recentemente, em um evento empresarial, tive o privilégio de 
entrevistar o filósofo Mário Sérgio Cortella”, classifica-se como: 
A) Verbo de ligação. 
B) Verbo transitivo direto. 
C) Verbo intransitivo. 
D) Verbo transitivo indireto. 
E) Verbo bitransitivo. 
Comentário: O verbo “tive” é transitivo direto, e o objeto direto é o termo “o privilégio”. 
 Portanto, a alternativa (B) é a correta. 
Gabarito: B 
12. (INAZ do Pará / CORE-MS Assistente Jurídico 2018) 
Assinale a alternativa cuja justificativa está correta quanto à transitividade verbal. 
A) O artigo científico facilitou a comunicação – Verbo transitivo direto. 
B) Acelerou a evolução do conhecimento – Verbo bitransitivo. 
C) A situação é preocupante – Verbo intransitivo. 
D) Exortou a comunidade científica a orientar – Verbo transitivo indireto. 
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o verbo “facilitou” é transitivo direto, e o objeto direto é o 
termo “a comunicação”. 
 A alternativa (B) está errada, pois o verbo “acelerou” é transitivo direto, o termo “a evolução” é 
objeto direto e “do conhecimento” é adjunto adnominal. 
 A alternativa (C) está errada, pois o verbo “é” é de ligação e o termo “preocupante” é o predicativo 
do sujeito. 
 A alternativa (D) está errada, pois o verbo “exortou” é transitivo direto e indireto, o termo “a 
comunidade científica” é o objeto direto e o termo “a orientar” é uma oração subordinada substantiva 
objetiva indireta. 
Gabarito: A 
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13. (VUNESP / Polícia Civil SP Escrivão de Polícia – 2018) 
Assinale a alternativa que reescreve a passagem – Os mais novos têm escolhido o isolamento do espaço 
privado em detrimento do uso do espaço público... – de acordo com a norma-padrão de regência e do 
emprego do sinal indicativo de crase. 
a) Os mais novos vêm preferindo ao isolamento do espaço privado a usar o espaço público... 
b) Os mais novos dão preferência no isolamento do espaço privado do que a usar o espaço público... 
c) Os mais novos preferem o isolamento do espaço privado à usar o espaço público... 
d) Os mais novos têm preferido o isolamento do espaço privado a usar o espaço público... 
e) Os mais novos têm preferência pelo isolamento do espaço privado à usar o espaço público... 
Comentário: Para começar, o verbo “preferir” é transitivo direto e indireto – “eu prefiro isto àquilo” em 
que “isto” é objeto direto “àquilo” é o objeto indireto. Então, observe que o termo “o isolamento” é objeto 
direto da oração contida no enunciado e “a usar o espaço público” é o objeto indireto. Na verdade, é a oração 
subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo. Assim, o correto é “os mais novos preferem 
o isolamento do espaço privado a usar o espaço público” (Lembre-se de que não ocorre crase diante de 
verbo). 
 Assim, a alternativa (A) está errada, pois há dois objetos indiretos “ao isolamento” e “a usar o espaço 
público”, sendo que o verbo “preferir” admite um objeto direto e um objeto indireto. 
 A alternativa (B) está errada, pois o substantivo “preferência” admite apenas um complemento 
nominal. Assim, o ideal é: Os mais novos dão preferência ao isolamento do espaço privado”. 
 A alternativa (C) está errada, pois não cabe crase diante de verbo. 
 A alternativa (D) é acorreta, pois a regência do verbo preferir foi empregada corretamente. Observe 
que “o isolamento” é o objeto direto e “a usar o espaço público” é o objeto indireto (oração subordinada 
substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo). 
 A alternativa (E) está errada, pois não cabe crase diante de verbo. 
Gabarito: D 
14. (VUNESP / Câmara de Indaiatuba SP Controlador Interno – 2018) 
A alternativa redigida segundo a norma-padrão de regência e de emprego do sinal indicativo de crase é: 
a) Os pilares das democracias são o respeito à lei e a obediência às instituições. 
b) Os cidadãos obrigam-se à seguir a princípios moral e legalmente instituídos. 
c) Predomina entre as pessoas a suposição que a lei deve ser aplicada à todos os cidadãos. 
d) Alguns ainda têm pretensão à posar de herói, opondo-se à padrões estabelecidos. 
e) Há normas que poucos obedecem, mesmo estando sujeitos à sanções severas. 
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Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois os substantivos “respeito” e “obediência” regem a 
preposição “a” e os substantivos “lei” e “instituições” admitem os artigos “a” e “as”, respectivamente. 
 As alternativas (B) e (D) estão erradas, pois não cabe crase diante de verbo. Além disso, o substantivo 
“padrões” é masculino e não pode ser precedido do artigo “a”. Por isso não cabe crase. 
 A alternativa (C) está errada, pois não cabe crase diante de pronome indefinido masculino plural 
“todos”. 
A alternativa (E) está errada, pois o adjetivo “sujeitos” rege a preposição “a”, mas o substantivo 
feminino plural “sanções” não está precedido do artigo “as”. 
Gabarito: A 
15. (VUNESP / Prefeitura Sertãozinho-SP Almoxarife – 2018) 
A expressão destacada em – ... passar muito tempo usando redes sociais pode levar à depressão. – está 
corretamente substituída, com o sentido preservado e conforme as regras de regência da norma-padrão, 
por 
(A) resultar na. 
(B) decorrer da. 
(C) provocar da. 
(D) originar na. 
(E) reverter da. 
Comentário: O verbo “levar” é transitivo indireto e rege a preposição “a”. Vale notar que tal verbo nos indica 
uma relação de causa, por meio do sujeito oracional “passar muito tempo usando redes sociais”, e 
consequência, por meio do objeto indireto “depressão”. 
 A alternativa (A) é a correta, pois uma coisa resulta na outra. Assim, o verbo “resultar” é transitivo 
indireto e rege a preposição “em”. Note que se preserva a relação de causa e consequência. 
 A alternativa (B) está errada, pois, apesar de a regência estar correta, este verbo transmite 
consequência e causa, respectivamente. Veja que, com esse verbo, o objeto indireto “da depressão” seria a 
causa. Assim, o sentido muda. 
 As alternativas (C), (D) e (E) estão erradas, pois os verbos “provocar”, “originar” (no sentido de causa 
e consequência, respectivamente) e “reverter” são transitivos diretos e não regem a preposição “de”. 
Gabarito: A 
 
 
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16. (VUNESP / PM-SP Soldado – 2018) 
Fragmento do texto: Interrogado se ele se arrepende por ter criado a fonte da distração que hoje tanto 
critica, responde: “Nenhum arrependimento. Sempre que se tenta progredir, haverá consequências 
inesperadas. Você tem que ter humildade e ter muita atenção no que acontece depois, para fazer mudanças 
conforme for apropriado”. 
A palavra “Interrogado”, destacada ao início do último parágrafo, pode ser substituída, no que se refere à 
norma-padrão, por 
(A) Ao questionarem-nos. 
(B) Ao questionarem-o. 
(C) Ao perguntarem-lhes. 
(D) Ao os perguntarem. 
(E) Ao lhe perguntarem. 
Comentário: O particípio "Interrogado" encontra-se no seguinte trecho: 
Interrogado se ele se arrepende por ter criado a fonte da distração que hoje tanto critica... 
 Assim, entendemos que a oração "se ele se arrepende" é subordinada substantiva objetiva direta. 
Para substituirmos "Interrogado", devemos levar em conta que já há objeto direto. Como os verbos 
"questionar" e "perguntar" são transitivos diretos e indiretos e se já há objeto direto, só cabe a alternativa 
em que haja o pronome "lhe", como ocorre na alternativa (E), pois tal pronome ocupa a função de objeto 
indireto e se refere ao criador do botão ‘curtir’ do Facebook. 
Gabarito: E 
17. (VUNESP / ARSESP Especialista em Regulação – 2018) 
Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente, conforme a norma-
padrão. 
(A) Atribui-se à timidez uma certa dificuldade em fazer amizades. 
(B) Para os tímidos, pedir aumento assemelha-se à alguma tortura. 
(C) Muita gente relaciona timidez à uma certa atitude arrogante. 
(D) Normalmente, não se associa ousadia à pessoas tímidas. 
(E) Vincula-se erroneamente aos tímidos à falta de coragem. 
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o verbo “atribui” é transitivo direto e indireto, o pronome 
“se” é apassivador, “uma certa timidez” é o sujeito paciente e “à timidez” é o objeto indireto, iniciado pela 
preposição “a” e o substantivo “timidez” é precedido do artigo “a”. Por isso, houve crase. 
 A alternativa (B) está errada, pois não cabe crase diante do pronome indefinido “alguma”. 
 A alternativa (C) está errada, pois não cabe crase diante do artigo indefinido “uma”. 
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 A alternativa (D) está errada, pois o verbo “associa” rege a preposição “a”, mas o substantivo feminino 
plural “pessoas” não está precedido do artigo “as”. 
 A alternativa (E) está errada, pois o verbo “vincula” é transitivo direto e indireto, o pronome “se” é 
apassivador e o sujeito paciente é “a falta de coragem”, o qual não pode ser precedido de preposição “a” e 
não cabe crase. 
Gabarito: A 
18. (VUNESP / Polícia Civil BA Investigador – 2018) 
Na passagem do segundo parágrafo “Virginia Eubanks afirma que já acreditou na inovação digital.”, a forma 
verbal acreditou estará corretamente substituída, sem que se alterem o sentido e o restante da estrutura da 
frase, por: 
(A) atribuiu crédito 
(B) depositou confiança 
(C) demonstrou-se entusiasta 
(D) permaneceu convencida 
(E) manteve-se irresoluta 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois, apesar de manter em linhas gerais o mesmo sentido, o verbo 
“atribuiu” rege a preposição “a”, e não “em”. 
 A alternativa (B) é a correta, pois “depositou confiança” tem o mesmo sentido de “acreditou”. Além 
disso, o verbo “depositou” rege a preposição “em”. 
 A alternativa (C) está errada, pois “entusiasta” é aquela pessoa que se anima demais, fica 
entusiasmada com algo, sentido pouco diferente de “acreditou”. Além disso, tal adjetivo rege a preposição 
“com”, e não “em”. 
 A alternativa (D) está errada, pois, apesar de manter em linhas gerais o mesmo sentido, o adjetivo 
“convencida” rege a preposição “de”, e não “em”. 
 A alternativa (E) está errada, pois “irresoluta” é aquela pessoa que está em dúvida, sentido bem 
diferente de “acreditou”. 
Gabarito: B 
19. (VUNESP / C.M. Indaiatuba-SP Auxiliar Administrativo – 2018) 
Mesmo com solavancos, a cada década o Brasil melhora um pouco nos principais termômetros que medem 
o patamar de desenvolvimento. Mas em um indicador específico o país patina de modo tão surpreendente 
e vergonhoso que ganhou destaque em um recente relatório do Fundo de População da ONU: a alta 
ocorrência de gravidez na adolescência. A cada cinco mulheres que ______ no Brasil, uma não é adulta. A 
gravidez nessa etapa da vida custa caro ao país – em decorrência_____ fato de grande parte dessas mães 
________ fora da escola e do mercado de trabalho e de os bebês nascerem privados ______ estímulos certos. 
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Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e 
respectivamente, as lacunas do texto. 
(A) engravidam ... do ... estar ... de 
(B) engravida ... o ... estarem ... com 
(C) engravidam ... o ... estarem ... de 
(D) engravida ... do ... estar ... sob 
(E) engravidam ... o ... estar ... aos 
Comentário: Na primeira lacuna, o pronome relativo “que” ocupa a função de sujeito e retoma a expressão 
plural “cinco mulheres”. Assim, o verbo “engravidam” deve estar flexionado no plural e eliminamos as 
alternativas (B) e (D). 
 Na segunda lacuna, o substantivo “decorrência” rege a preposição “de”, por isso eliminamos também 
as alternativas (C) e (E), restando a alternativa (A) como a correta. 
Gabarito: A 
20. (VUNESP / Prefeitura de Garça SP Professor – 2018) 
Assinale a alternativa correta quanto à regência, de acordo com a norma-padrão. 
(A) Quando se trata de escrita em contexto de letramento, pretende-se levar a criança aos usos sociais da 
linguagem. 
(B) Tradicionalmente, a alfabetização visava no foco, apenas naquilo que a criança deveria aprender. 
(C) Pierre Bourdieu defende de que a linguagem tem sido usada como instrumento de poder na sociedade. 
(D) A criança está apta em usar a tecnologia da escrita quando ela descobre para que esta serve. 
(E) As camadas populares devem se conscientizar que a linguagem é um instrumento fundamental de 
poder. 
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o verbo “trata” rege a preposição “de” e o verbo “levar” é 
transitivo direto e indireto e rege a preposição “a”. 
 A alternativa (B) está errada, pois o verbo “visar”, no sentido de almejar, ter por objetivo, é transitivo 
indireto e rege a preposição “a”, não “em”. Veja a correção: 
Tradicionalmente, a alfabetização visava ao foco, apenas àquilo que a criança deveria aprender. Veja a 
correção: 
 A alternativa (C) está errada, pois o verbo “defende” é transitivo direto e não rege a preposição “de”. 
Veja a correção: 
Pierre Bourdieu defende que a linguagem tem sido usada como instrumento de poder na sociedade. 
 A alternativa (D) está errada, pois “apta” rege a preposição “a”, e não “em”. Veja a correção: 
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A criança está apta a usar a tecnologia da escrita quando ela descobre para que esta serve. 
 A alternativa (E) está errada, pois o verbo “conscientizar”, neste contexto, rege a preposição “de”. 
Veja a correção: 
As camadas populares devem se conscientizar de que a linguagem é um instrumento fundamental de poder. 
Gabarito: A 
21. (VUNESP / SAEMAS SP Escriturário – 2018) 
“Buscar um melhor ordenamento do ambiente urbano primando pela qualidade de vida da população é 
trabalhar por uma cidade sustentável.” 
A forma verbal destacada na frase do texto – é – pode ser corretamente substituída, sem prejuízo do sentido 
e de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, por: 
(A) iguala-se de 
(B) equipara-se à 
(C) identifica-se de 
(D) equivale à 
(E) corresponde a 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “iguala-se” rege a preposição “a”, e não “de”. 
 A alternativa (B) está errada, pois “equipara-se” rege a preposição “a”, mas não cabe crase diante de 
verbo. 
 A alternativa (C) está errada, pois “identifica-se” rege a preposição “com”, e não “de”. 
 A alternativa (D) está errada, pois “equivale” rege a preposição “a”, mas não cabe crase diante de 
verbo. 
 A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “corresponde” rege a preposição “a” e o verbo “trabalhar” 
não admite ser precedido de artigo “a”. Assim, ocorre somente a preposição “a”. 
Gabarito: E 
22. (VUNESP / SAEMAS SP Escriturário – 2018) 
A preposição de, em destaque, foi acrescida respeitando-se a regência padrão da língua portuguesa na 
seguinte passagem do texto: 
(A) ... nos fizeram de entender a qualidade de vida como um acúmulo de posses materiais... 
(B) ... uma existência laboral feita de horários impossíveis e de salários miseráveis. 
(C) ... Power não está nos incentivando a abraçar de uma vida ociosa, mas a buscar novas formas... 
(D) ... as máquinas ocupem boa parte dos trabalhos de que agora os humanos desempenham. 
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(E) ... aquelas das quais a inteligência artificial não se pode de encarregar. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois, como vemos na aula de oração subordinada substantiva 
objetiva direta, o verbo causativo “fizeram” é seguido da oração subordinada substantiva objetiva direta 
reduzida de infinitivo “entender a qualidade de vida como um acúmulo de posses materiais”. O termo “nos” 
é o chamado sujeito causativo, pois acumula a função de objeto direto do verbo “fizeram” e de sujeito do 
verbo “entender”. 
 A alternativa (B) é a correta, pois “feita” rege a preposição “de”, por isso os termos coordenados “de 
horários impossíveis” e “de salários miseráveis” estão precedidos de tal preposição. 
 A alternativa (C) está errada, pois o verbo “abraçar” é transitivo direto e não admite a preposição 
“de”. 
 A alternativa (D) está errada, pois, na oração subordinada adjetiva restritiva “que agora os humanos 
desempenham”, o verbo “desempenham” é transitivo direto e o pronome relativo “que” ocupa a função de 
objeto direto, por isso não deve receber a preposição “de”. 
 A alternativa (E) está errada, pois a locução verbal “pode encarregar” não admite entre seus verbos 
o emprego de preposição. 
Gabarito: B 
23. (VUNESP / Prefeitura Sertãozinho SP Assistente Social – 2018) 
As previsões alusivas ____ aumento da depressão são alarmantes. 
Os sentimentos de tédio ou de tristeza são inadequadamente convertidos _____ estados depressivos. 
Qualquer situação que possa ser um obstáculo ____ felicidade é considerada doença. 
Para que haja coerência com as ideias do texto e com a regência nominal estabelecida pela norma-padrão, 
as lacunas das frases devem ser preenchidas, respectivamente, por: 
(A) ao … com … na 
(B) ao … em … à 
(C) do … com … na 
(D) com o … em … para 
(E) com o … para … à 
Comentário: Na primeira lacuna, o adjetivo “alusivas” rege a preposição “a”, por isso eliminamos as 
alternativas (C), (D) e (E). 
 Na segunda lacuna, o adjetivo “convertidos” rege a preposição “em”, por isso eliminamos também a 
alternativas (A), restando a (B) como a correta. 
 Na terceira lacuna, o substantivo “obstáculo” rege a preposição “a” e o substantivo feminino 
“felicidade” é precedido do artigo “a”. Assim, cabe crase. 
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Gabarito: B 
24. (VUNESP / C.M. Dois Córregos Diretor Contábil – 2018) 
No passado, a mão de obra oriunda do campo era absorvida _______ indústria. Em um passado mais recente, 
o setor de serviços encarregou-se _____ ocupar boa parte dos trabalhadores que perderam espaço na 
indústria, que tem investido sistematicamente ______ automatização e outras tecnologias. Atualmente, 
dispersos _______ diferentes campos de atuação, o desafio dos trabalhadores consiste ______ se adaptar à 
era da internet e da informática. 
Considerando as regras de regênciaverbal e nominal, conforme a norma-padrão da língua, as lacunas do 
texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com 
(A) na … de … de … com … de 
(B) pela … de … em … por … em 
(C) pela … a … de … por … com 
(D) da … de … em … com … em 
(E) com a … por … em … de … por 
Comentário: Na primeira lacuna, a locução verbal da voz passiva “era absorvida” rege a preposição “por” se 
entendermos “pela indústria” como agente da passiva. Porém, também cabe a contração “na” se 
entendermos tal termo como adjunto adverbial de lugar. Dessa forma, eliminamos as alternativas (D) e (E). 
 Na segunda lacuna, “encarregou-se” rege a preposição “de”. Assim, eliminamos a alternativa (C). 
 Na terceira lacuna, a locução verbal “tem investido” rege a preposição “em”. Dessa forma, já sabemos 
que a alternativa (B) é a correta. 
 Confirmamos tal alternativa como correta, porque “dispersos” admite a preposição “por” e “consiste” 
rege a preposição “em”. 
Gabarito: B 
25. (IBADE / Prefeitura de João Pessoa - PB - Agente de Controle Urbano – 2018) 
De acordo com a norma culta, o verbo destacado no trecho: “até mesmo para colocar em prática aquilo que 
ACREDITAMOS”, aceita outra regência; portanto, também estaria correto: 
A) de que acreditamos. 
B) com que acreditamos. 
C) a que acreditamos. 
D) em que acreditamos. 
E) pelo qual acreditamos. 
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26 
 
Comentário: O verbo "acreditar" pode ser transitivo direto ou transitivo indireto. No texto original, o autor 
utilizou o verbo "acreditamos" como transitivo direto e a alternativa (D) está correta, justamente porque, 
quando esse verbo é transitivo indireto, exige a preposição "em". 
Gabarito: D 
26. (FCC / DPE AM Técnico Administrativo – 2018) 
Vieram depois disso relatividade, mecânica quântica, modelo padrão etc. 
A forma verbal empregada nessa frase é intransitiva, assim como a destacada em: 
a) Marcus du Sautoy conta essas histórias em The Great Unknown (O Grande Desconhecido). 
b) Analogamente, ele mostra como o princípio da incerteza, a extensão do cosmo e a provável inexistência 
do tempo também limitam a possibilidade de conhecimento. 
c) Ao final, Du Sautoy retorna à sua especialidade e mergulha nas implicações dos teoremas da 
incompletude de Gödel [...] 
d) Auguste Comte afirmou, em 1835, que nunca surgiria um meio para estudarmos a composição química 
das estrelas. 
e) Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar. 
Comentário: Na alternativa (A), o verbo “conta” é transitivo direto e “essas histórias” é o objeto direto. 
 Na alternativa (B), o verbo “mostra” é transitivo direto e “como o princípio da incerteza, a extensão 
do cosmo e a provável inexistência do tempo também limitam a possibilidade de conhecimento” é uma 
oração subordinada substantiva objetiva direta. Note que ela faz parte daquela peculiaridade de construção, 
como afirmamos na aula de período composto. Veja que “como” é um advérbio de modo. 
 Na alternativa (C), o verbo “retorna”, neste contexto, é transitivo indireto e “à sua especialidade” é o 
objeto indireto. 
 A alternativa (D) é a que devemos marcar, pois “surgiria” é verbo intransitivo, “nunca” é adjunto 
adverbial temporal, “um meio” é o sujeito. 
 Na alternativa (E), o verbo “Sabemos” é transitivo direto e “que nós somos feitos de poeira estelar” é 
uma oração subordinada substantiva objetiva direta. Note que “até” é uma palavra denotativa de inclusão, 
como “inclusive”. 
Gabarito: D 
27. (Cesgranrio / Banco do Brasil Escriturário 2018) 
A regência do verbo destacado está de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em: 
(A) Para ganhar espaço no mercado imobiliário, os bancos costumam a ampliar prazos e limites e baratear 
o financiamento da casa própria. 
(B) O planejamento econômico é fundamental para o sucesso de um empreendimento familiar, o que 
envolve ao ato de pesquisar as melhores oportunidades disponíveis. 
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27 
 
(C) Antes de se comprometer com a aquisição de um imóvel acima de sua renda, recomenda-se ao 
comprador que pesquise melhores condições de mercado. 
(D) A inadimplência ocorre quando o cidadão não acata às cláusulas que determinam os prazos dos 
empréstimos bancários. 
(E) Grande parte das pessoas que se candidatam a empréstimos bancários aspiram a construção da casa 
própria. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a locução verbal modal “costumam ampliar” não admite a 
presença de preposição entre os verbos. Veja a correção: 
Para ganhar espaço no mercado imobiliário, os bancos costumam ampliar prazos e limites e baratear o 
financiamento da casa própria. 
 A alternativa (B) está errada, pois o verbo “envolve” é transitivo direto e indireto, seu sujeito é o 
pronome relativo “que”, o objeto direto é “as melhores oportunidades disponíveis” e o objeto indireto deve 
ser precedido da preposição “em”, e não “a”. Veja a correção: 
O planejamento econômico é fundamental para o sucesso de um empreendimento familiar, o que envolve 
no ato de pesquisar as melhores oportunidades disponíveis. 
 A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “recomenda” é transitivo direto e indireto, o pronome “se” 
é apassivador, o termo preposicionado “ao comprador” é o objeto indireto e a oração “que pesquise 
melhores condições de mercado” é subordinada substantiva subjetiva e tem valor paciente. 
Antes de se comprometer com a aquisição de um imóvel acima de sua renda, recomenda-se ao comprador 
que pesquise melhores condições de mercado. 
 A alternativa (D) está errada, pois o verbo “acata” é transitivo direto e não admite presença da 
preposição “a”. Veja a correção: 
A inadimplência ocorre quando o cidadão não acata as cláusulas que determinam os prazos dos empréstimos 
bancários. 
 A alternativa (E) está errada, pois o verbo “aspiram”, no sentido de desejar, almejar, é transitivo 
indireto e rege a preposição “a”. Como o substantivo “construção” é precedido do artigo “a”, deve haver 
crase. Veja a correção: 
Grande parte das pessoas que se candidatam a empréstimos bancários aspiram à construção da casa 
própria. 
Gabarito: C 
 
 
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28 
 
28. (IBADE / Prefeitura de João Pessoa - PB - Agente de Controle Urbano – 2018) 
De acordo com a norma culta, o verbo destacado no trecho: “até mesmo para colocar em prática aquilo que 
ACREDITAMOS”, aceita outra regência; portanto, também estaria correto: 
A) de que acreditamos. 
B) com que acreditamos. 
C) a que acreditamos. 
D) em que acreditamos. 
E) pelo qual acreditamos. 
Comentário: O verbo "acreditar" pode ser transitivo direto ou transitivo indireto. No texto original, o autor 
utilizou o verbo "acreditamos" como transitivo direto e a alternativa (D) está correta, justamente porque, 
quando esse verbo é transitivo indireto, exige a preposição "em". 
Gabarito: D 
29. (AOCP / PM-TO Aspirante da Polícia Militar – 2018) 
Considerando as relações estabelecidas entre termos regentes e termos regidos, assinale a alternativa 
correta. 
a) Em “[...] a primeira, por via de regra, gera-se e cresce graças ao ensino”, o termo “ensino”, por se tratar 
de um adjunto de “graças”, poderia ser omitido da oração sem prejuízo sintático a ela. 
b) Em “[...] ainda que tentemos adestrá-la jogando-a dez mil vezes no ar[...]”, o termo destacado exerce 
função de objeto indireto. 
c) No trecho, “[...] nem qualquer coisa que por natureza se comporte de certa maneira a comportar-sede 
outra.”, os verbos em destaque, por serem pronominais, exigem complemento preposicionado. 
d) Em “Por outro lado, de todas as coisas que nos vêm por natureza [...]”, a expressão em destaque poderia 
ser regida pela preposição ‘de’, sem gerar alterações sintáticas ou semânticas. 
e) No período “Esse é o propósito de todo legislador [...]”, o termo em destaque é um objeto indireto regido 
pela preposição ‘de’. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “ao ensino” não pode ser omitido na locução adverbial de 
causa “graças ao ensino”. Note que “graças” rege a preposição “a”. 
 A alternativa (B) está errada, pois o pronome átono “a” ocupa a função de objeto direto, e não 
indireto. 
 A alternativa (C) é a correta. Note que realmente há pronomes junto aos verbos “comporte” e 
“comportar”. Neste contexto, tais verbos regem a preposição “de”, que iniciam os termos “de certa maneira” 
e “de outra”. 
 A alternativa (D) está errada, pois “por natureza” é o adjunto adverbial de modo (Como as coisas nos 
vêm? Por natureza!). Com a substituição pela preposição “de”, passamos a ter um valor de origem. Assim, 
muda-se o sentido. 
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29 
 
 A alternativa (E) está errada, pois “de todo legislador” é o complemento nominal de “propósito”, e 
não objeto indireto. 
Gabarito: C 
30. (AOCP / PM-TO Soldado da Polícia Militar – 2018) 
Assinale a alternativa em que a Regência Verbal exija um complemento preposicionado, no contexto 
apresentado pelo Texto II. 
a) “[…] enfatiza a natureza crucial, de vida e de morte, da guerra.”. 
b) “A guerra é a empresa essencial do estado [...], o caminho para a sobrevivência ou a extinção.”. 
c) “Embora não mencione novamente a importância da retidão para as tropas[...]”. 
d) “A própria sobrevivência do estado depende da compreensão dos princípios da guerra [...]”. 
e) “Este capítulo é o primeiro substancial sobre táticas [...]”. 
Comentário: A alternativa (D) é a correta, pois o verbo “depende” é transitivo indireto e o objeto indireto é 
“da compreensão dos princípios da guerra”, isto é, termo preposicionado. 
 Já as demais alternativas apresentam os verbos “enfatiza”, “mencione”, os quais são transitivos 
diretos, e “é”, o qual é de ligação. Tais verbos não exigem preposição. 
Gabarito: D 
31. (INSTITUTO AOCP / TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Analista Judiciário 2018) 
Julgue a afirmativa como CORRETA (C) ou ERRADA (E) 
Em “Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade 
de que os projetos fiquem incompletos [...]”, todos os elementos em destaque são exigidos pela regência da 
palavra “consciência”. 
Comentário: A afirmativa está errada, pois o substantivo “consciência” é seguido do complemento nominal 
composto “de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade”. Assim, a preposição “de” 
que inicia os termos “do tempo” e “de que” não foram exigidos por “consciência”, mas por “brevidade” e 
“possibilidade”, respectivamente. 
Gabarito: E 
32. (INSTITUTO AOCP / TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Analista Judiciário - Área Judiciária – 2018) 
Julgue a afirmativa como CORRETA (C) ou ERRADA (E) 
Em “[...] ‘Vejo uma viagem no seu futuro’ [...]”, o verbo “ver” apresenta a mesma regência e transitividade 
que na frase “Aquele senhor não vê mais”. 
Comentário: Na primeira oração, verbo “vejo” é transitivo direto e “uma viagem” é o objeto direto. Já, na 
segunda oração, o verbo “vê” é intransitivo e “mais” é apenas um adjunto adverbial de tempo. 
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30 
 
 Portanto, a regência desse verbo nesses dois contextos é diferente. 
Gabarito: E 
33. (IBADE / Prefeitura de João Pessoa - PB - Agente de Controle Urbano – 2018) 
De acordo com a norma culta, o verbo destacado no trecho: “até mesmo para colocar em prática aquilo que 
ACREDITAMOS”, aceita outra regência; portanto, também estaria correto: 
A) de que acreditamos. 
B) com que acreditamos. 
C) a que acreditamos. 
D) em que acreditamos. 
E) pelo qual acreditamos. 
Comentário: O verbo "acreditar" pode ser transitivo direto ou transitivo indireto. No texto original, o autor 
utilizou o verbo "acreditamos" como transitivo direto e a alternativa (D) está correta, justamente porque, 
quando esse verbo é transitivo indireto, exige a preposição "em". 
Gabarito: D 
34. (IBGP / PBH Ativos S.A. Técnico Administrativo 2018) 
Fragmento de texto: Abandonado, o prédio, propriedade da União, foi ocupado por um grupo não 
identificado em agosto de 2015 e esvaziado, no dia seguinte, pela Polícia Militar. Hoje, segue com as portas 
fechadas e deve ser destinado à Marinha, que assumirá o ônus da recuperação e manutenção das 
instalações. 
“Hoje, segue com as portas fechadas e deve ser destinado à Marinha [...]” 
Assinale a alternativa em que a alteração da estrutura em destaque acarretou um ERRO semântico e de 
regência. 
A) “Hoje, segue com as portas fechadas e deve se reservar à Marinha [...]” 
B) “Hoje, segue com as portas fechadas e deve se designar a Marinha [...]” 
C) “Hoje, segue com as portas fechadas e deve ser gerido na Marinha [...]” 
D) “Hoje, segue com as portas fechadas e deve ser dirigido pela Marinha [...]” 
Comentário: Na frase “Hoje, segue com as portas fechadas e deve ser destinado à Marinha, que 
assumirá o ônus da recuperação e manutenção das instalações.”, entendemos que a Marinha é a 
responsável por assumir o ônus da recuperação e manutenção das instalações do prédio. 
 Como a questão pede o erro, por haver mudança de sentido e de regência, notamos que a alternativa 
(C) é a que devemos marcar, pois o termo “na Marinha” designa o local e não o agente da ação de gerir. 
Dessa forma, o verbo gerir deveria ser seguido da preposição “por”, para que entendêssemos que é 
o órgão da Marinha que ficaria responsável pela administração do prédio, não sendo apenas um local, um 
ponto físico, no qual ficam as pessoas responsáveis pelo gerenciamento. 
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31 
 
Com isso, as demais alternativas estão corretas quanto ao sentido e à regência dos verbos. 
Gabarito: C 
35. (Instituto Mais / Câmara Municipal de Sumaré SP Relações Públicas 2018) 
Assinale a oração correta quanto à regência nominal. 
(A) Todos estavam desejosos para a aprovação no concurso. 
(B) Ferdinando está grato a tanto carinho e dedicação. 
(C) Fumar é muito prejudicial para a saúde. 
(D) Este filme é impróprio para menores de 18 anos. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o adjetivo “desejosos” rege a preposição “de”. Logo, o correto 
é: 
Todos estavam desejosos da aprovação no concurso. 
 A alternativa (B) está errada, pois o adjetivo “grato” rege a preposição “por”. Logo, o correto é: 
Ferdinando está grato por tanto carinho e dedicação. 
A alternativa (C) está errada, pois o adjetivo “prejudicial” rege a preposição “a”. Logo, o correto é: 
Fumar é muito prejudicial à saúde. 
A alternativa (D) é a correta, pois o adjetivo “impróprio” rege a preposição “para”. 
Gabarito: D 
36. (Instituto Mais / Câmara Municipal de Rio Claro SP Engenheiro Eletricista 2018) 
De acordo com a gramática normativa da língua portuguesa e a regência verbal, analise as frases abaixo. 
O rapaz foi ______ cinema. 
Prefiro Chico Buarque ________ Caetano Veloso. 
Quase me esqueci _______ compromisso que assumi com você. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas. 
(A) ao / a / do 
(B) no / que / do 
(C) no / aoinvés / o 
(D) ao / que / do 
Comentário: A primeira lacuna deve ser preenchida por “ao”, pois o verbo “foi” rege a preposição “a” e o 
substantivo “cinema” é antecedido pelo artigo “o”. Assim, eliminamos as alternativas (B) e (C). 
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 A segunda lacuna deve ser preenchida pela preposição “a”, pois o verbo “preferir” é transitivo direto 
e indireto. Assim, o termo “Caetano Veloso” é o objeto indireto e deve ser precedido da preposição “a”, por 
isso já sabemos que a alternativa (A) é a correta. 
 A terceira lacuna deve ser preenchida por “do” (preposição “de” + artigo “o”), pois o verbo 
pronominal “me esqueci” rege a preposição “de” e o substantivo “compromisso” admite artigo “o”. 
 Agora observe as frases com as lacunas preenchidas. 
O rapaz foi ao cinema. 
Prefiro Chico Buarque a Caetano Veloso. 
Quase me esqueci do compromisso que assumi com você. 
Gabarito: A 
3 – REGÊNCIA COM PRONOMES RELATIVOS 
Como visto na aula de sintaxe do período composto por subordinação adjetiva, o pronome relativo é 
uma palavra que inicia as orações subordinadas adjetivas e pode ser antecedido de preposição. Isso depende 
do verbo da oração adjetiva e da função sintática do pronome relativo. Por isso é importante visualizarmos 
quais são os pronomes relativos mais empregados. 
que: retoma coisa ou pessoa 
o/a qual: retoma coisa ou pessoa 
quem: retoma pessoa 
cujo: relação de posse 
onde: retoma lugar 
quando: retoma tempo 
Os pronomes relativos e suas funções sintáticas. 
 
Sujeito: 
O homem, que é um ser racional, aprende com seus erros. 
 oração subordinada adjetiva 
 
 
oração principal 
 
Sempre se deve partir do verbo para entender a função sintática dos termos. Assim, há o verbo de 
ligação “é”, o predicativo “um ser racional”; logo, falta o sujeito, que é o pronome relativo “que”. Onde se lê 
“que”, entende-se “homem”, então se pode ter a seguinte estrutura: 
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O homem é um ser social. 
Como se pode substituir “que” por “o qual” e suas variações, dependendo da palavra que foi 
retomada, teremos: 
O homem, o qual é um ser racional, aprende com seus erros. 
Abaixo serão listadas outras funções do pronome relativo e suas possibilidades de substituição: 
Objeto direto: 
Esta é a casa que amamos. 
 a qual amamos. 
 OD VTD 
Objeto indireto: 
Esta é a casa de que gostamos. 
 (de + a qual) 
 da qual gostamos. 
 OI VTI 
 
 
Objeto indireto: 
Esta é a casa a que nos referimos. 
 (a + a qual) 
 à qual nos referimos. 
 OI VTI 
Complemento nominal: 
Esta é a casa a que fizemos referência. 
 (a + a qual) 
 à qual fizemos referência. 
 CN VTD + OD 
Na função de adjunto adverbial, o pronome relativo “que” deve ser preposicionado tendo em vista 
transmitir os seus valores circunstanciais, normalmente os de tempo e lugar. Quando transmite valor de 
lugar, pode também ser substituído pelo pronome relativo “onde”. 
A preposição “em” é de rigor quando o verbo intransitivo transmite processo estático (Estar em 
algum lugar, nascer em algum lugar). Porém, se transmitir lugar de destino, regerá preposição “a” (vai a 
algum lugar, vai para algum lugar); se transmitir lugar de origem, regerá a preposição “de” (vir de algum 
lugar). Pode ainda, na ideia de desenvolvimento do deslocamento, ser regido pela preposição “por” (passar 
por algum lugar). 
 
 
Veja: 
Adjunto adverbial de lugar (estático: com preposição “em”): 
Esta é a casa onde moramos. 
em que moramos. 
 (em + a qual) 
na qual moramos. 
 Adj Adv. lugar VI 
Adjunto adverbial de lugar (destino: com preposição “a”): 
Esta é a casa aonde chegamos. 
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 a que chegamos. 
 (a + a qual) 
 à qual chegamos. 
 Adj Adv. lugar VI 
Adjunto adverbial de lugar (destino: com preposição “para”): 
Esta é a casa para onde vamos. 
--------------- 
 (para + a qual) 
 para a qual vamos. 
 Adj Adv. lugar VI 
Observação: Não se usa pronome relativo “que” antecedido de preposição com duas ou mais sílabas. 
Deve-se transformá-lo em “o qual” e suas variações. 
Assim, temos “mediante o qual”, “perante o qual”, “segundo o qual”, “conforme o qual”, “sobre o 
qual”, “para o qual” etc. 
Adjunto adverbial de lugar (origem: com preposição “de”): 
Esta é a casa de onde viemos. (ou donde) 
 de que viemos 
 (de + a qual) 
 da qual viemos. 
 Adj Adv. lugar VI 
Observação: Soa mais agradável a construção “da qual”, mas “de que” também está correta. 
Adjunto adverbial de lugar (desenvolvimento do trajeto: com preposição “por”): 
Esta é a casa por onde passamos. 
 por que passamos 
 (por + a qual) 
 pela qual passamos. 
 Adj Adv. lugar VI 
Perceba que o pronome relativo “onde” deve ser usado unicamente como adjunto adverbial de lugar. 
Evite construções viciosas como: 
Vivemos uma época onde o consumismo fala mais alto. (errado) 
Neste caso, o pronome relativo está retomando o substantivo “época”, com valor de tempo. Assim, 
é conveniente ser substituído por “quando”, “em que” ou “na qual”. 
Vivemos uma época quando o consumismo fala mais alto. 
Vivemos uma época em que o consumismo fala mais alto. 
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35 
 
Vivemos uma época na qual o consumismo fala mais alto. 
 O pronome relativo cujo transmite valor de posse e tem característica bem peculiar. Entendamos o 
seu uso culto da seguinte forma: 
 
substantivo ___ cujo substantivo 
 
 
substantivo ___ cujo substantivo 
 
 
substantivo ___ cujo substantivo 
 
 
 
substantivo ___ cujo substantivo 
 
Veja a aplicação disso a seguir: 
 
de 
1. Posiciona-se entre substantivos, fazendo 
subentender a preposição “de” (valor de posse). 
de 
2. Ao se ler “cujo”, entende-se “de” + substantivo 
anterior. 
 
sujeito, OD, OI, CN, adj adv 
de 
3. O pronome “cujo” + o substantivo posterior formam 
um termo da oração. Se forem objeto indireto, 
complemento nominal ou adjunto adverbial, serão 
preposicionados. 
 
de 
núcleo 
4. O substantivo posterior é o núcleo do termo, e o 
pronome relativo “cujo” é o adjunto adnominal, por isso 
se flexiona de acordo com o núcleo. 
sujeito, OD, OI, CN, adj adv 
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Importante: não se pode inserir artigo ou pronome após o pronome relativo “cujo” e suas variações. É vício 
de linguagem construções do tipo: 
“A casa cujo o teto caiu foi reformada.” (errado) 
“A casa cujo teto caiu foi reformada.” (certo) 
 “A empresa cujos aqueles funcionáriosreuniram-se ontem deflagrará a greve.” (errado) 
“A empresa cujos funcionários reuniram-se ontem deflagrará a greve.” (certo) 
Antes de passarmos para as questões de prova, é importante observarmos a diferença entre a 
regência da oração subordinada substantiva e da oração subordinada adjetiva. Assim, vamos à regência nas 
orações adjetivas. 
 
 
 
 
 
 
 
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37 
 
Verifique se as frases estão corretas. 
a) As pessoas a quais sempre obedeci são extremamente falsas. 
b) A mala cujo a chave perdi está no guarda-volumes. 
c) O caso o qual estamos estudando ocorreu em São Paulo. 
d) A empresa cujos os funcionários conversei ontem deflagrarão a greve. 
e) Os funcionários da empresa de quem se falou ontem deflagrarão a greve. 
f) Os funcionários da empresa com o qual conversei ontem deflagrarão a greve. 
g) Vivemos uma época muito difícil, onde a violência impera. 
h) A cidade onde nasci fica no Vale do Paraíba. 
i) A casa em que cheguei era magnífica. 
j) O jogo ao qual assisti foi disputadíssimo. 
k) A vendedora que discuti foi muito mal-educada. 
l) Os relatórios do caso que aspiro desapareceu da pasta. 
m) Renato encontrou as irmãs de quem confiamos. 
n) A pessoa a quem eles dedicaram a vitória também foram vencedores. 
o) A empresa perante cujo gerente testemunhei faliu. 
p) A causa pela qual luto é nobilíssima. 
q) O poeta sobre cujos livros conversamos ontem está em Londrina. 
r) Os livros a cujas páginas me referi esclarecem complexos tópicos. 
s) O bairro por onde caminhei não proporciona segurança. 
t) O bairro aonde moro não proporciona segurança. 
 
 
 
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Observou? Agora, veja as frases já corrigidas. 
a) As pessoas às quais sempre obedeci são extremamente falsas. 
b) A mala cuja chave perdi está no guarda-volumes. 
c) O caso o qual estamos estudando ocorreu em São Paulo. 
d) A empresa com cujos funcionários conversei ontem deflagrará a greve. 
e) Os funcionários da empresa de quem se falou ontem deflagrarão a greve. 
f) Os funcionários da empresa com os quais conversei ontem deflagrarão a greve. 
g) Vivemos uma época muito difícil, em que a violência impera. 
h) A cidade onde nasci fica no Vale do Paraíba. 
i) A casa a que cheguei era magnífica. 
j) O jogo ao qual assisti foi disputadíssimo. 
k) A vendedora com quem discuti foi muito mal-educada. 
l) Os relatórios do caso a que aspiro desapareceram da pasta. 
m) Renato encontrou as irmãs em quem confiamos. 
n) A pessoa a quem eles dedicaram a vitória também foi vencedora. 
o) A empresa perante cujo gerente testemunhei faliu. 
p) A causa pela qual luto é nobilíssima. 
q) O poeta sobre cujos livros conversamos ontem está em Londrina. 
r) Os livros a cujas páginas me referi esclarecem complexos tópicos. 
s) O bairro por onde caminhei não proporciona segurança. 
t) O bairro onde moro não proporciona segurança. 
 
Bom, agora vamos comparar as orações substantivas com as adjetivas. Verifique que, quando há 
preposição antecedendo oração adjetiva, é um verbo ou um nome posterior que a exige. Quando há 
preposição antes da oração substantiva, é o verbo ou nome anterior que a exige. 
Décio Terror Filho
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Sublinhe a oração subordinada e diga se é substantiva ou adjetiva. 
a) Importante é aquilo de que não se pode fugir. 
b) É importante que você busque seus objetivos. 
c) Urge que o Brasil distribua melhor a renda. 
d) Convém que ele venha. 
e) A mim convém aquilo de que gostas. 
f) Consideraram que o trabalho foi ruim. 
g) Consideraram o trabalho que teve maior nota. 
h) Eles necessitaram de que nós os ajudássemos. 
i) Eles necessitaram da ajuda à qual nos referimos. 
j) Eles tiveram necessidade de que os ajudassem. 
k) Eles tiveram necessidades as quais nunca tivemos. 
l) A verdade é que precisamos muito de estudo. 
m) Verdade é aquilo de que o Brasil sempre necessitou na política. 
 
Agora veja as respostas. 
a) Importante é aquilo de que não se pode fugir. 
 (oração subordinada adjetiva – “de que” é objeto indireto) 
b) É importante que você busque seus objetivos. 
 (oração subordinada substantiva subjetiva) 
c) Urge que o Brasil distribua melhor a renda. 
 (oração subordinada substantiva subjetiva) 
d) Convém que ele venha. 
 (oração subordinada substantiva subjetiva) 
e) A mim convém aquilo de que gostas. 
 (oração subordinada adjetiva – “de que” é objeto indireto) 
f) Consideraram que o trabalho foi ruim. 
 (oração subordinada substantiva objetiva direta) 
Décio Terror Filho
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g) Consideraram o trabalho que teve maior nota. 
 (oração subordinada adjetiva – “que” é sujeito) 
h) Eles necessitaram de que nós os ajudássemos. 
 (oração subordinada substantiva objetiva indireta) 
i) Eles necessitaram da ajuda à qual nos referimos. 
 (oração subordinada adjetiva – “à qual” é objeto indireto) 
j) Eles tiveram necessidade de que os ajudassem. 
 (oração subordinada substantiva completiva nominal) 
k) Eles tiveram necessidades as quais nunca tivemos. 
 (oração subordinada adjetiva – “as quais” é objeto direto) 
l) A verdade é que precisamos muito de estudo. 
 (oração subordinada substantiva predicativa) 
m) Verdade é aquilo de que o Brasil sempre necessitou na política. 
 (oração subordinada adjetiva – “de que” é objeto indireto) 
Partamos, agora, para as questões! 
 
 
 
37. (VUNESP / Câmara Municipal de Serrana Analista legislativo 2019) 
Com a substituição do verbo destacado na frase “ ... são as novas ideias que vêm assegurando o brutal 
aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.”, a redação atende a norma-padrão de 
regência verbal em: 
(A) ... assegurando o brutal aumento de produtividade à que percebemos nos últimos 200 anos. 
(B) ... assegurando o brutal aumento de produtividade que constatamos nos últimos 200 anos. 
(C) ... assegurando o brutal aumento de produtividade de que verificamos nos últimos 200 anos. 
(D) ... assegurando o brutal aumento de produtividade em que presenciamos nos últimos 200 anos. 
(E) ... assegurando o brutal aumento de produtividade com que acompanhamos nos últimos 200 anos. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “percebemos” é transitivo direto e não rege 
preposição “a”. Assim, deve ser excluído o vocábulo “à”. 
Décio Terror Filho
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 A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “constatamos” é transitivo direto e o pronome relativo 
“que” é o objeto direto, por isso não está

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